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  • Depois do terremoto que matou mais de 200 mil pessoas, em janeiro, o Haiti começa a fase de reconstrução, com ajuda brasileira. Em fevereiro, foi firmado pelos governos do Brasil e do país centro-americano, em Porto Príncipe, memorando de cooperação para a reconstrução e o fortalecimento do sistema de educação superior haitiano.

    O documento deixa claro que a educação é um direito fundamental e que a universalização do ensino superior é uma das bases para impulsionar o desenvolvimento. Está prevista a cooperação acadêmica nas modalidades de graduação, graduação-sanduíche — parte do curso é concluída em outro país por meio de convênios entre instituições de educação superior —, pós-graduação plena e pós-graduação-sanduíche.

    Ainda de acordo com o memorando, haverá oferta de bolsas de mestrado e doutorado do programa PEC-PG para estudantes haitianos no Brasil e cursos de português em universidades brasileiras, com a concessão de recursos de custeio. Também serão estabelecidos programas acadêmicos de curta duração para que professores e pesquisadores brasileiros possam ministrar cursos e seminários no Haiti.

    De acordo com o memorando, a execução da parte brasileira do acordo caberá à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), à Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação e ao Ministério das Relações Exteriores.

    Assessoria de Imprensa da Capes
  • Um país pobre, castigado por anos de revoltas internas e pela fome. Este é o Haiti, país do Caribe considerado o mais pobre das Américas e que importa grande parte dos alimentos que consome. Para ajudar a melhorar o quadro de insegurança alimentar e reforçar o programa local de merenda escolar, uma equipe do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) parte neste sábado, 30, para a capital daquele país, Porto Príncipe, em missão de cooperação técnica.


    Segundo Cássia Buani, técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), o primeiro passo da missão do FNDE será analisar como funciona o programa haitiano de cantinas escolares. “Vamos destrinchar o programa, desde a liberação dos recursos até a hora em que as crianças recebem a merenda, e identificar quais ações do programa brasileiro podem ser inseridas para fortalecê-lo”, afirma. “Também escolheremos uma escola em Porto Príncipe para implantar um projeto-piloto que, depois, poderá ser replicado para todo o país.”


    A missão também vai tentar identificar produtores locais, para incentivar o uso de produtos da agricultura familiar na merenda. Com isso, além de melhorar a alimentação das crianças, é possível reforçar a economia local. Haverá, ainda, capacitação de merendeiras, professores e gestores, além da aquisição de utensílios para a cozinha da escola-piloto.


    Cooperação – Considerado programa exemplar de alimentação escolar pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), o Pnae presta cooperação técnica a outros dez países: Bolívia, Colômbia, El Salvador, Guatemala, Guiné Bissau, Nicarágua, São Tomé e Príncipe, Timor Leste, Cabo Verde e Suriname.


    No Brasil, o programa atende 42 milhões de alunos da educação básica, com recursos federais que somam mais de R$ 2 bilhões em 2009.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

  • Uma missão boliviana desembarca em Brasília neste domingo, dia 31, para conhecer o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). A Bolívia é o 11º país a contar com a cooperação técnica do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para implementar a merenda nas escolas públicas.


    Na segunda-feira, 1º de junho, os bolivianos visitarão, à tarde, duas escolas públicas no Plano Piloto de Brasília para verificar como funciona o programa na base. No dia seguinte, estarão no município goiano de Formosa para conhecer o projeto Educando com a Horta Escolar, desenvolvido nas escolas da rede oficial.


    Haiti, Colômbia, El Salvador, Guatemala, Guiné-Bissau, Nicarágua, São Tomé e Príncipe, Timor Leste, Cabo Verde e Suriname são países que já firmaram acordo de cooperação com o FNDE.


    Em outubro de 2005, o Brasil celebrou acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), em Roma, para ajudar países com dificuldades na implantação de programas de alimentação escolar e oferecer capacitação técnica. O programa brasileiro é considerado modelo pela comunidade internacional.


    A cooperação ocorre por meio de visitas de delegações estrangeiras a escolas brasileiras que tenham alguma semelhança com as do país visitante. Na quarta-feira, 3 de junho, por exemplo, a missão boliviana conhecerá escolas indígenas nos municípios de Amambaí e Aquidauana, em Mato Grosso do Sul, estado fronteiriço.


    Na segunda etapa da cooperação, técnicos do FNDE visitam o país para identificar os hábitos alimentares da população, a economia e a produção agrícola. Os técnicos locais são treinados até conseguir desenvolver o programa e combater a deficiência alimentar, principal preocupação da FAO.

    Lucy Cardoso

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