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  • A série Os Campeões de Olímpia, que reencena a preparação dos atletas para os Jogos Olímpicos da Grécia Antiga, será exibida pela TV Escola do Ministério da Educação. Nesta quarta-feira, 15, às 20h, vai ao ar o primeiro episódio, A Seleção dos Atletas.

    No documentário, atletas de hoje, oriundos de diversos países da Europa, mostram como as olimpíadas eram realizadas em Olímpia, Grécia, há 2.400 anos. Os métodos de treinamento, o plano alimentar, as vestimentas e as competições foram recriadas para transportar o espectador ao passado.

    Historiadores, treinadores e arqueólogos apresentam diferenças entre os jogos antigos e os modernos — as provas disputadas, as características físicas dos competidores e a forma como a arte divulgava os ideais olímpicos.

    Os Jogos Olímpicos da Antiguidade, além de uma celebração atlética, homenageavam Zeus, divindade máxima dos gregos. Realizados a cada quatro anos, recebiam, de toda Grécia, homens adultos e jovens, que se enfrentavam em competições como lutas, corridas, equitação e outras. Com forte senso marcial, os jogos gregos simulavam as habilidades dos soldados em tempos de guerra. Os vencedores recebiam honras em toda Grécia.

    A série Os campeões de Olímpia pode ser usada em atividades interdisciplinares de educação física, história e artes. A página da TV Escola na internet oferece conteúdo voltado para os professores e pode ser usado no ensino médio e fundamental.

    Diego Rocha
  • Aplicativo ajuda estudantes de Rondônia a aprender história dentro e fora de sala de aula (Arte: ACS/MEC)Para chamar a atenção dos alunos e auxiliar no aprendizado em sala de aula, o professor de história Jadiael Rodrigues da Silva, do município de Candeias de Jamari (RO), resolveu usar a tecnologia. Ele criou um aplicativo de celular que ajuda a reforçar os conteúdos trabalhados em sala de aula, por meio de textos e atividades extras. Embora ainda esteja em fase de testes, a novidade já tem surtido efeito, segundo o professor.

    Jadiael dá aula para os estudantes do ensino médio noturno da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Carlos Drummond de Andrade, na região metropolitana de Porto Velho. O professor explica que os estudantes podem acessar pelo celular o plano de curso bimestral, as competências e habilidades esperadas e as formas de avaliação. Quase metade dos seus 240 alunos já baixaram o aplicativo, disponível na plataforma Android.

    A ferramenta, segundo Jadiael, ainda facilita na hora de contextualizar conteúdos e mobilizar para as discussões em sala de aula. “Como essas tecnologias já estão incorporadas no cotidiano dos alunos, decidi criar um aplicativo voltado para a minha disciplina, para que eu pudesse interagir com meus alunos e buscar um atrativo para que eles gostassem e passassem a ter mais interesse pela história”, conta.

    O professor, que leciona para os três anos do ensino médio, começou a testar o aplicativo há três meses. Apesar do pouco tempo, ele observa que os estudantes já demonstram maior interesse, especialmente os que viam a disciplina de história como algo ultrapassado.

    Além disso, Jadiael garante que a possibilidade de interação é um diferencial. “O aplicativo se tornou uma extensão da sala de aula. O aluno pode interagir também com os colegas e comigo dentro do aplicativo”.  

    Pela ferramenta, é possível gerar gráficos, relatórios, simulados e avaliar cada estudante por meio das tarefas disponíveis. O aplicativo envia os resultados para o professor, que pode gerar informações e relatórios por aluno e por turmas e saber como estão respondendo à disciplina.

    Para o segundo semestre, Jadiael planeja utilizar a plataforma também no reforço dos estudos para a próxima edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), para os alunos do terceiro ano. A intenção é que os estudantes já possam se preparar para as provas e se acostumar com o formato do exame.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Ana Vitória acredita que a história é necessária para que os cidadãos compreendam o próprio presente (foto: Mariana Leal/MEC)Comemorado há apenas seis anos, o Dia do Historiador é, para os profissionais formados na disciplina, temporalmente recente. A data, cravada em 19 de agosto, foi escolhida em homenagem à data de nascimento do diplomata e escritor Joaquim Nabuco [1849-1910]. Junto às celebrações, historiadores lembram a importância da profissão e da necessidade de valorização do trabalho na área.

    Há uma década dedicando-se à disciplina, a doutoranda Ana Vitória Sampaio, 28 anos, acredita que a história é necessária para que os cidadãos compreendam o próprio presente. “Gosto muito de pensar no conceito de consciência histórica, que todo ser humano tem. Nenhuma pessoa, independentemente da cultura, etnia ou origem, é desprovida dessa consciência”, afirma. “É a capacidade de nos localizarmos no tempo e no espaço, de fazer planos para o futuro.”

    A vontade de ensinar motivou a historiadora Maria Beatriz Gonçalves, 26 anos, a se graduar em história. Professora da rede estadual do Espírito Santo, ela conta que sua principal inspiração é a curiosidade dos alunos. “Tento dar espaço para exercitar a curiosidade dos estudantes; não gosto de engessar a matéria, ou seguir apenas um livro didático”, diz. “Quero dar alternativas, dentro dos limites da escola.”

    De acordo com a professora, história não vive só de passado, o aluno tem de estudar o que aconteceu para entender o que acontece hoje à volta dele. “Muitas expressões, teorias, crendices são reflexo do que ocorreu antes de chegarmos aonde estamos.”

    Para Ana Vitória, há espaço para historiadores fora da sala de aula. “A principal dificuldade é que a profissão não é regulamentada. Conquistando esse direito, poderemos ter salários melhores, a atividade torna-se mais atrativa”, destaca. “Isso também aumentaria o campo de atuação: não só na educação básica e superior, também teríamos vagas em museus, em órgãos do Legislativo e do Judiciário. Todos esses lugares têm áreas onde um historiador pode atuar.”

    Assessoria de Comunicação Social

  • Resgatar e registrar as memórias do Brasil. Esse é o motivo principal que leva o Ministério da Educação e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) a lançar, nesta quarta-feira, 29, os editais de chamada pública para pesquisa e elaboração das obras Memórias Brasileiras – Biografias e Memórias Brasileiras – Conflitos Sociais. Para as duas chamadas, podem submeter propostas pesquisadores de instituições de educação superior e institutos de pesquisa brasileiros, públicos e particulares, que tenham programas de pós-graduação stricto sensu recomendados pela Capes.

    As inscrições para as duas chamadas estão abertas até 28 de outubro próximo. O resultado final será divulgado a partir de janeiro de 2016.

    A primeira chamada pública tem como objetivo promover e fomentar a realização de pesquisas científicas que resultem em biografias, individuais ou coletivas, ou trajetórias de vida de pessoas ou grupos significativos para a compreensão da história do Brasil republicano. Não serão aceitas propostas de biografias individuais de pessoas vivas. Serão contempladas todas as áreas do conhecimento.

    As propostas devem ser apresentadas em duas modalidades — projetos de até R$ 100 mil, na faixa 1, e de até R$ 200 mil, na faixa 2. Estão previstas, para as duas faixas, bolsas nas modalidades de iniciação científica, mestrado e pós-doutorado, além de recursos de custeio e capital para aquisição de material bibliográfico.

    Conflitos — A segunda chamada visa a promover e estimular a realização de pesquisas científicas que resultem na publicação de livros a serem usados na educação básica. As obras devem enfocar processos e episódios (revoltas, insurreições, rebeliões populares, lutas armadas, manifestações populares entre outros) que, ao longo da história brasileira do período republicano, tenham sido significativos para o entendimento da construção do Estado e da sociedade brasileira e para a valorização de episódios pouco estudados da história do país.

    O valor total do financiamento do projeto é de até R$ 300 mil em recursos de custeio, capital, para aquisição de material bibliográfico e pagamento de bolsas. O repasse será feito em duas parcelas anuais.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes




  • O interesse de professores da rede pública de educação básica de Alta Floresta, Mato Grosso, pelo curso de especialização em história da África e cultura afro-brasileira levou a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) a abrir um subpolo da instituição naquele município. Alta Floresta fica no norte do estado, a 800 quilômetros de Cuiabá, onde a universidade tem a sede.

    Com oferta de 450 vagas, a especialização estava prevista para os 18 polos da instituição distribuídos no estado, mas a manifestação dos educadores de Alta Floresta sensibilizou a universidade, segundo a coordenadora do curso, Maria Lúcia Muller. A preparação de professores atende determinação da Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que incluiu o tema no currículo da educação básica.

    Em julho, os professores de Mato Grosso interessados no curso devem preencher um cadastro e responder questionário sobre a importância da formação para a carreira. De acordo com o calendário, a seleção será feita de agosto a outubro e as matrículas, em 21 de novembro. O início das aulas está previsto para 1º de dezembro.

    De acordo com Maria Lúcia, a distribuição das vagas nos polos e no subpolo de Alta Floresta será feita a partir do interesse demonstrado pelos educadores na etapa do cadastro. Os professores têm prioridade na especialização, mas profissionais de outras carreiras, como advogados e policiais que trabalham com o tema também podem concorrer às vagas.

    Desde 2009, 25 instituições de educação superior públicas recebem recursos do Ministério da Educação para qualificar professores em história da África e cultura afro-brasileira. Os cursos se dividem nas modalidades extensão (60 a 96 horas), aperfeiçoamento (180 a 200 horas) e especialização (mais de 360 horas). As universidades federais de São Carlos (UFSCar) e do Rio Grande do Sul (UFRGS) produzem o material didático de apoio a professores e estudantes.

    Modalidades— O curso da UFMT terá 18 meses de duração — de dezembro deste ano a julho de 2011 — e prevê quatro encontros presenciais obrigatórios, com duração de um dia, que devem atender a pelo menos três finalidades: tirar dúvidas dos professores, definir o tema da monografia e elaborar as provas de avaliação. A maior parte do curso ocorrerá na modalidade a distância, com apoio de tutores presenciais nos polos e no subpolo de Alta Floresta, que dispõem de biblioteca e computadores.

    Da escola na qual trabalha ou de casa, o professor deve consultar a internet todos os dias para verificar as tarefas e participar das atividades coletivas, como produção de textos. Dedicação de dez horas semanais ao curso, participação nas tarefas dos grupos, conversa com os tutores são iniciativas fundamentais para o sucesso do aprendizado, recomenda Maria Lúcia.

    Ionice Lorenzoni
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