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  • A cantora Heloísa Helena vai fazer apresentação em 14 de maio para um público composto por pessoas com deficiência visual. (Foto: Paulo Rodrigues)Rio de Janeiro — A cantora Heloísa Helena, considerada revelação da música popular brasileira, fará uma apresentação para pessoas cegas e de baixa visão em 14 de maio, às 15h30, no Teatro Benjamin Constant, do Instituto Benjamin Constant (IBC), na Urca, Zona Sul carioca. Recomendada por Roberto Menescal e Luiz Melodia, ícones da MPB, a cantora, que tem timbre de voz peculiar, vai interpretar músicas próprias e de compositores famosos. O repertório integra seu disco mais recente, Alma Carioca (Guitarra Brasileira).

    O espetáculo será produzido e dirigido pelo jornalista Valente Neto. Durante uma hora e meia de show, a artista dividirá o palco com Eduardo Villar (guitarra e voz), Hudson Almado (contrabaixo), Felipe Tauí (percussão), Marcos Bonfim (saxofone) e Paulo César (bateria).

    Nascida no Rio, Heloísa Helena vem de família tijucana extremamente musical. Tem tias pianistas e, nas décadas de 50 e 60, o pai, semanalmente, promovia rodas de samba com grandes compositores. Ainda adolescente, ela estreou no Festival de Música do Colégio Marista São José. Bacharelada em museologia, é também empresária.

    O destino aproximou Heloísa Helena de Luiz Melodia, homenageado em seu disco de estréia, Acreditar, e de Roberto Menescal, que fez os arranjos de Alma Carioca. Seu talento é reconhecido pelo crítico Ricardo Cravo Albin em citação no Dicionário da Música Popular Brasileira.

    Assessoria de Imprensa do Instituto Benjamin Constant
  • Uma comitiva do Ministério da Educação fez sua primeira visita oficial ao Instituto Benjamin Constant (IBC), que trata da política educacional para pessoas com deficiência visual, e ao Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), no Rio de Janeiro. O objetivo é ouvir as demandas e cumprir a determinação de levar o MEC para os municípios. Uma das novidades apresentadas é que todos os estudantes cegos das escolas públicas do país terão acesso ao mesmo material didático que os demais estudantes que utilizam a versão braile já neste ano letivo.

    “Dentro da perspectiva de ‘menos Brasília e mais Brasil’, precisamos ajudar os municípios, que é onde os nossos cidadãos estão”, destaca o secretário de Modalidades Especializadas de Educação, Bernardo Goytacazes.

    Ele observou a capacidade que ambas as instituições têm de produção de cursos e materiais que serão levados aos municípios para acesso de toda a população. “O MEC está aberto para promover cidadania, equidade e respeito, principalmente nas comunidades de pessoas com deficiência.”

    O IBC está validando os livros didáticos produzidos em braile tinta. Esses livros serão entregues no início do ano letivo dentro do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD).

    De acordo com o secretário, a produção dos livros e outras ações em andamento, como a expansão dos cursos de libras oferecidos pelo Instituto Ines, não terão impacto no orçamento deste ano. Isso porque serão realizados cursos nas modalidades de ensino a distância (EaD), utilizando a estrutura e capilaridade de que os institutos federais já dispõem. A intenção é que, após as adequações necessárias que serão verificadas ao longo de 2019, o orçamento do ano que vem seja adequado para essas ações, de forma a potencializá-las.

     “A demanda dos surdos não se dá só na escola, mas também nos postos de saúde, prefeituras, nos fóruns. Pretendemos disseminar o ensino de libras para que cada vez mais os surdos possam ter dignidade e equidade no seu tratamento em todas as esferas do poder público. Inclusão de forma ampla e irrestrita”, detalha o secretário.

    A agenda segue até esta sexta-feira, 1º de fevereiro, com visitas à TV Escola e à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e ao Museu Nacional do Rio de Janeiro.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Rio de Janeiro — O Instituto Benjamin Constant (IBC), vinculado ao Ministério da Educação, promoverá em e 2 de julho, no Rio, a 3ª Jornada de Baixa Visão. O encontro reunirá mais de 200 pessoas entre professores, estudantes das áreas de educação e saúde e oftalmologistas.

    Organizada pela Coordenação de Baixa Visão do Departamento de Estudos e Pesquisas Médicas e de Reabilitação do IBC, a jornada abrirá debates sobre procedimentos e recursos específicos que permitam relativa melhora nas atividades escolares e no cotidiano de pessoas com deficiência visual. Médicos e professores do Rio e de São Paulo abordarão temas como educação infantil e a baixa visão; o papel do oftalmologista na inclusão da criança em idade escolar com baixa visão; auxílios ópticos; causas mais frequentes da baixa visão infantil; a informática e a baixa visão, entre outros.

    No dia 2, haverá mesa-redonda sobre arte e deficiência visual, com discussão sobre as técnicas teatrais que beneficiam a reabilitação de cegos e sobre a importância da cerâmica como veículo de expressão e objeto de inclusão.

    Durante o encontro, será lançado o livro Baixa Visão e Cegueira; os Caminhos para a Reabilitação, Educação e Inclusão, de autoria dos especialistas Marcos Wilson Sampaio, Maria Aparecida Onuki Haddad, Helder Alves da Costa Filho e Mara Olimpia de Campos Siaulys. Os participantes da jornada visitarão a sala de maquetes e monumentos históricos do Rio de Janeiro e a oficina de cerâmica do IBC.

    A ficha de inscrição e mais informações estão na página eletrônica do instituto.

    Assessoria de Imprensa do IBC
  • As diretoras do Colégio Pedro II, Vera Maria Rodrigues, do Ines, Solange Rocha, e do IBC, Maria Odete Santos Duarte, discutem com o ministro a questão da inclusão. (Foto: Wanderley Pessoa)Ampliação da oferta de inclusão dos alunos do Instituto Benjamin Constant (IBC) e do Instituto Nacional de Surdos (Ines) no Colégio Pedro II. Este foi o resultado do encontro desta terça-feira, 5, do ministro da Educação, Fernando Haddad, com as diretoras do Ines, Solange Rocha, do IBC, Maria Odete Santos Duarte, e do Colégio Pedro II, Vera Maria Rodrigues, e que esclarece rumores recentes de que os institutos corriam o risco de fechamento.

    Haddad esclareceu que pretende oferecer aos estudantes dessas escolas vagas em turmas da educação básica do Pedro II. As vagas serão abertas no contraturno. Segundo o ministro, a política de inclusão do governo federal, em vigor desde 2008, é de ampliar as oportunidades educacionais das pessoas com deficiência. “Todo estudante com deficiência tem direito à dupla matrícula, mas a escolha é dele e de sua família”, disse.

    As entidades vão apresentar ao MEC, este ano, um plano de trabalho para início de execução em 2012. De acordo com o ministro, o Colégio Pedro II pode, por exemplo, receber estudantes egressos do ensino fundamental do Ines e do IBC para cursarem o ensino médio.

    Ao mesmo tempo, os dois institutos podem oferecer graduandos de cursos de licenciatura para trabalhar com a língua brasileira de sinais (libras) e com braile no Pedro II. Esses graduandos, segundo Haddad, receberão do MEC bolsas de iniciação científica para desenvolver essas atividades.

    Entidades federais de excelência, na avaliação de Haddad, as três escolas vão interagir em parceria para ampliar a oferta de educação inclusiva. O Colégio Pedro II tem hoje cerca de 13 mil alunos, o IBC, 300, e o Ines, 480. Na reunião desta terça-feira foi celebrado um acordo para induzir a dupla matrícula.

    Segundo a diretora do Colégio Pedro II, Vera Maria Rodrigues, a escola já tem matrícula de alunos com deficiência, oferece educação profissional e em 2012 vai abrir turmas de educação infantil. Agora, vai atender o desafio proposto pelo Ministério da Educação de ampliar a oferta de vagas para alunos do Ines e do IBC.

    Para Maria Odete Duarte, diretora do IBC, a parceria possibilitará à escola apresentar aos pais dos alunos a opção de matrícula no Colégio Pedro II, que é uma instituição de reconhecido valor.

    Desde a criação do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), em 2007, as escolas com matrículas de estudantes com deficiência registradas no censo escolar recebem o dobro do valor por aluno ao ano. Essa decisão, pactuada com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Unidime), permite que o aluno estude em classe regular em um turno e em classe especial em outro.

    Evolução– A política de inclusão promovida pelo MEC apresenta resultados em diversos campos. A evolução dos investimentos na educação especial entre 2003 e 2010 foi de R$ 43 milhões para R$ 317 milhões. A formação de professores que atuam na educação especial passou de 33.691 educadores, em 2000, para 68.117, em 2010, um aumento de 102,3%. As matrículas em classes regulares de escolas públicas também cresceram, segundo o censo escolar. Em 2000, eram 81.695 estudantes; em 2010, 484.332, o que representa um crescimento de 493%.

    Outros números mostram como o MEC investiu para equipar as escolas públicas com recursos multifuncionais. De 2005 a 2010, o ministério implementou, em parceria com estados e municípios, 24.301 salas de recursos multifuncionais, em 83% dos municípios e em 42% das escolas públicas.

    Ionice Lorenzoni

    Confira a nota conjunta assinada pelo MEC, IBC, Ines e Colégio Pedro II.


  • O Ministério da Educação liberou na última quinta-feira, 25, R$ 229,74 milhões em recursos financeiros às instituições federais de educação vinculadas à pasta. A verba será aplicada na manutenção, custeio e pagamento de assistência estudantil, entre outros.

    A maior parte dos valores, R$ 169,19 milhões, será repassada às universidades federais, incluindo recursos para hospitais universitários. Já a rede federal de educação profissional, científica e tecnológica receberá R$ 59,54 milhões. O restante, R$ 1,01 milhão, foi destinado ao Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), ao Instituto Benjamin Constant (IBC) e à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

    Desde o início do ano, o MEC repassou R$ 2,75 bilhões para as instituições federais vinculadas à pasta, incluindo o que foi destinado ao pagamento de despesas das universidades e institutos federais, do Instituto Nacional de Surdos, do Instituto Benjamin Constant e da Fundação Joaquim Nabuco.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação liberou mais de R$ 277 milhões às instituições federais de ensino nesta terça-feira, 16. Do total de recursos, as universidades federais receberam R$ 185 milhões, valor que inclui repasses para hospitais universitários.

    Já a rede federal de educação profissional, científica e tecnológica recebeu R$ 90 milhões. Outros R$ 2 milhões foram encaminhados ao Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), ao Instituto Benjamin Constant (IBC) e à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

    Somente neste mês, o MEC repassou R$ 731 milhões às instituições federais. No total, a nova gestão já liberou mais de R$ 2,8 bilhões para a rede federal de ensino em todo o país.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Instituições federais vinculadas ao Ministério da Educação receberam R$ 345,71 milhões nesta quinta-feira, 3. O MEC destinou a verba para manutenção, custeio e pagamento de assistência estudantil. A maior parte dos recursos, R$ 254,79 milhões, é voltada às universidades federais, incluindo hospitais universitários.

    No caso da rede federal de educação profissional, científica e tecnológica, o repasse foi de R$ 88,65 milhões. “Estes recursos vão garantir que a rede federal mantenha seu bom funcionamento e a regularidade das aulas e demais atividades desenvolvidas. O dinheiro também servirá ao pagamento de bolsas de assistência estudantil”, disse a subsecretária de Planejamento e Orçamento do MEC, Iara Ferreira Pinheiro.

    O restante da verba, que equivale a R$ 2,27 milhões, foi repassado ao Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), ao Instituto Benjamin Constant (IBC) – ambos com sede no Rio de Janeiro – e à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), sediada em Pernambuco.

    Desde o início do ano, o MEC já repassou R$ 4,4 bilhões para as instituições federais vinculadas à pasta, incluindo o que foi destinado ao pagamento de despesas das universidades e institutos federais, do Ines, do IBC e da Fundaj.

    Assessoria de Comunicação Social 


  • O Ministério da Educação liberou na sexta-feira, 12, R$ 276,8 milhões às instituições federais vinculadas à pasta. Os recursos serão aplicados na manutenção, custeio e pagamento de assistência estudantil e outros.

    A maior parte dos valores, R$ 197,18 milhões, será repassada às universidades federais, incluindo repasses para hospitais universitários. Já a rede federal de educação profissional, científica e tecnológica receberá R$ 77,16 milhões. O restante, R$ 2,46 milhões, foi enviado ao Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), ao Instituto Benjamin Constant (IBC) e à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

    Desde o início do ano, o MEC repassou R$ 2,549 bilhões para as instituições federais vinculadas à pasta, incluindo o que foi destinado ao pagamento de despesas das universidades e institutos federais, do Ines, do IBC e da Fundaj.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Uma parceria firmada nesta quarta-feira, 8, entre o Instituto Benjamim Constant (IBC) e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), ambos vinculados ao Ministério da Educação, permitirá que médicos voltem a fazer residência no Instituto e a retomada de consultas ambulatoriais e de cirurgias como transplante de córnea, catarata e glaucoma. O IBC está localizado no Rio de Janeiro e é considerado centro de referência nacional na área da deficiência visual.

    A expectativa do diretor-geral do IBC, João Ricardo Melo Figueiredo, é que a retomada dos serviços para a população e para a formação de médicos aumente significativamente os números de atendimentos que eram realizados anteriormente à paralisação do fornecimento de residência. De acordo com ele, eram feitas cerca de 80 mil consultas ambulatoriais e 120 mil cirurgias por ano. “Essa é uma oportunidade para retomarmos e incrementarmos esses serviços. O IBC é uma instituição que tem 164 anos, que já teve programa de residência médica reconhecido e que formou médicos que atuam em todo o Brasil”, frisou João Ricardo.

    O presidente da Ebserh, Kleber Morais, também comemorou a parceria e destacou que a cooperação entre os dois órgãos resgata um instituto secular que tem uma importância muito grande para a oftalmologia do Rio de Janeiro e para todo o Brasil. Ele ressalta que haverá incremento de pessoas trabalhando e de recursos para ter novos equipamentos.

    Para o ministro da Educação, Rossieli Soares, essa parceria irá valorizar o Instituto Benjamim Constant, que é uma instituição centenária importante para o Brasil, especialmente em relação ao atendimento de pessoas com deficiência. “O IBC exerce um importante papel tanto para educação básica quanto na de jovens. É também uma das mais importantes instituições quando se trata de oftalmologia. Essa parceria irá permitir a reabertura do centro cirúrgico, que irá atender pessoas do Brasil inteiro”, destacou Rossieli.

    Assessoria de Comunicação Social


  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, assinou nesta terça-feira, 3, em Brasília, o novo regimento interno do Instituto Benjamin Constant (IBC), órgão vinculado ao MEC e centro de referência nacional na área da deficiência visual. O documento amplia as competências do IBC, que passa a ter condições de ofertar ensino médio profissionalizante para alunos com a deficiência da visão e a atuar na formação continuada em nível de pós-graduação, mestrado e doutorado.

    “Sabemos que o poder público atua, mas muitas vezes carece de profissionais especializados e com a preparação adequada para atender à população com deficiência visual em todo país”, destacou Mendonça Filho. “Durante a nossa gestão no MEC, o IBC teve o respaldo e o apoio fundamental para que pudesse avançar na sua pauta e, ao mesmo tempo, ampliamos o leque para a formação de profissionais que atuam na área”.

    Os cursos serão ofertados e gerenciados em todo o país pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia vinculada ao MEC e que desempenha papel fundamental na expansão e consolidação da pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) em todo o país.

    Para o diretor-geral do IBC, João Ricardo Melo, a mudança no regimento vai formalizar as ações experimentais que já ocorriam na formação de professores. A expectativa é expandir essa experiência para todo o país. “Isso vai garantir que a gente continue atuando de forma mais efetiva na formação de profissionais na área de educação em âmbito nacional, que nós já fazemos, mas fazíamos sem a titulação de especialistas de mestres e doutores”, explicou. “Com esse ato, vamos ter condições de atuar de forma efetiva no âmbito da pesquisa e da pós-graduação.”

    O MEC tem trabalhado para que a inclusão de pessoas com deficiência visual seja prioridade. Por meio da Diretoria de Políticas de Educação Especial da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), a pasta desenvolve uma série de programas para atender às pessoas cegas ou com baixa visão. O projeto Livro Acessível, por exemplo, oferece livros didáticos e paradidáticos em braille a alunos cegos e com deficiência visual matriculados na educação básica. 

    IBC – Atualmente, o IBC é mais do que uma escola que atende crianças e adolescentes cegos, surdocegos, com baixa visão e deficiência múltipla. É também um centro de referência, em nível nacional, para questões da deficiência visual, capacitando profissionais e assessorando instituições públicas e privadas nessa área, além de reabilitar pessoas que perderam ou estão em processo de perda da visão.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação liberou na última segunda-feira, 15, R$ 190,45 milhões em recursos financeiros às instituições federais de ensino vinculadas à pasta. Os valores serão aplicados na manutenção, custeio e pagamento de assistência estudantil, entre outros.

    “Essa liberação reafirma nosso compromisso para o bom funcionamento das instituições federais vinculadas à pasta, e, ao mesmo tempo, garantindo os recursos necessários para manter os compromissos relativos ao custeio e investimento dessas instituições”, destacou o ministro da Educação, Mendonça Filho.

    A maior parte dos recursos, R$ 137,47 milhões, será repassada às universidades federais, incluindo hospitais universitários. Já a rede federal de educação profissional, científica e tecnológica receberá R$ 52,24 milhões. O restante, R$ 729 mil, foi repassado ao Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), ao Instituto Benjamin Constant (IBC) e à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

    Essa é a primeira grande liberação de recursos financeiros efetuada em 2018. Em 2017, o MEC repassou R$ 7,91 bilhões para as instituições federais vinculadas à pasta, incluindo o que foi destinado ao pagamento de despesas das universidades e institutos federais, do Ines, do IBC Benjamin Constant e da Fundaj.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Rio de Janeiro, 28/2/2019 – O Ministério da Educação esteve presente, nesta quinta-feira, 28, no Instituto Benjamin Constant (IBC) e no Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), com a visita do secretário de Modalidades Especializadas de Educação, Bernardo Goytacazes de Araújo. O intuito das reuniões foi a continuidade das tratativas para parcerias entre a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculada ao MEC, e as universidades federais do Rio de Janeiro para a revitalização do hospital oftálmico do IBC e ampliações das ações do instituto direcionado ao ensino de libras.

    A primeira visita ocorreu no IBC, órgão vinculado ao MEC e centro de referência nacional na área da deficiência visual. Atualmente, é mais do que uma escola que atende crianças e adolescentes cegos, surdocegos, com baixa visão e deficiência múltipla; é também um centro de capacitação para profissionais da área.

    Segundo Bernardo Araújo, um dos principais objetivos é revitalizar o hospital oftálmico do IBC. “A Semesp [Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação] se fez presente no IBC e no Ines. Na parte da manhã, fui ao IBC para levar todas as tratativas feitas junto com a Ebserh, para reativar o hospital oftálmico do IBC, que está parado ou trabalhando com uma dificuldade muito grande devido à falta de profissionais”, explicou o secretário. “Estamos com um novo grupo de ação para poder não só resgatar o hospital, como ampliá-lo. Tudo para que possamos aumentar a capacidade operacional, estabelecer metas e colocar o hospital como referência oftálmica na região do Rio de Janeiro”, destacou.

    A Ebserh já vem estudando o melhor mecanismo para a viabilização da parceria e uma das possibilidades é a realização de toda a organização do hospital. “O que eu vim trazer hoje foi a notícia de que essa parceria já está se efetivando, produziu relatórios e já entra em fase de análise. Estamos bem próximos de assinar os termos dessa parceria, que vai fazer com que o hospital volte a funcionar com a excelência de décadas passadas”, pontuou o secretário.

    Hospital – A parceria, segundo o secretário, vai trazer ganhos também para a população e para a educação de futuros profissionais da área. “O hospital do IBC atende muitos dos próprios alunos. O IBC, hoje, é um colégio que atende cerca de 780 estudantes e que também é referência para o ensino dos cegos no Brasil inteiro. Esse hospital dava atendimento a muitos deles. A intenção agora é não somente ampliar, para que volte a atender os alunos do IBC, como também toda a comunidade”, explicou Bernardo. Com a contratualização, processo pelo qual as duas partes estabelecem metas por meio de um contrato, também poderão ser atendidas pessoas do entorno. “Elas vão ter um hospital referenciado”, disse Bernardo de Araújo.

    Uma das propostas é fazer com que o hospital atue em parceria com a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), dando a oportunidade de alunos trabalharem lá junto com os professores. “Seria uma ampliação da residência oftálmica. Uma das funções da Ebserh é prover a formação dos nossos médicos que estão nas nossas universidades públicas. Os hospitais são um meio para isso e com essa parceria, o IBC viraria mais um meio na área oftálmica”, ressaltou o secretário.

    Ines – O Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), órgão vinculado ao MEC, também recebeu a visita da Semesp. O centro tem a missão de produzir, desenvolver e divulgar conhecimentos científicos e tecnológicos na área da surdez em todo o território nacional.

    Além do titular da Semesp, estavam presentes representantes da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). O objetivo, segundo o secretário, é que todos sejam parceiros na missão de ajudar o Ines a realizar ainda mais ações, fechando parcerias de estágios e abrindo novos polos.

    “O Ines tem atualmente 13 polos e está se organizando para chegar a 15 polos de ensino de libras no interior do Brasil. A intenção é que esse número chegue a 27, com uma unidade em cada estado brasileiro, para que o Ines seja um polo replicador de letras libras”, explica o secretário. “Essas universidades serão parceiras nessas ações e terão a contrapartida do Ines na formação de seus professores e intérpretes. Uma instituição ajuda a outra e todas ajudam a melhorar a educação do Brasil, principalmente no ensino dos surdos.”

    A Ebserh já estuda o caso desde 2018 e a visita aos institutos serviram para coletar mais dados e terminar a compilação dos relatórios, que devem ser entregues na próxima quinta-feira, 7 de março. “Estamos fazendo uma série de visitas a essas instituições. Esta foi a terceira, para estreitar laços, verificar as dificuldades e ampliar as capacidades de ações”, destacou Bernardo. “A intenção é que o MEC esteja sempre presente nessas instituições para que possamos entender a demanda de cada um e ajudar a resolver essas questões. Com essa aproximação, essas instituições, que estavam tão carentes, têm conseguido se recolocar na função social para a qual foram criadas.”

    Assessoria de Comunicação Social

  • CONAES - Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior

    IBC - Instituto Benjamin Constant

    INES - Instituto Nacional de Educação de Surdos

    Fundaj - Fundação Joaquim Nabuco

    Colégio Pedro II

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