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  • Material será distribuído para profissionais da saúde

    Com impressoras 3D, o Instituto Federal do Amazonas (Ifam) produz os componentes necessários para a montagem das máscaras de proteção facial para profissionais da saúde. Os materiais serão distribuídos para profissionais da saúde que atuam no tratamento de pacientes portadores de Covid-19. A produção é realizada pelo Centro de Tecnologia Harlan Marcelice, localizado no Campus Manaus Distrito Industrial.

    Segundo o pró-reitor de pesquisa, pós-graduação e inovação do Ifam, José Pinheiro, o Instituto tem capacidade de produção de 50 máscaras semanais. O número deve aumentar com a disponibilização de mais três impressoras 3D. "Essa é uma maneira do Ifam contribuir com o esforço nacional no combate à pandemia do Covid-19", afirmou.

    O reitor do Ifam, Antonio Castelo Branco, por sua vez, destaca que a produção dos componentes para a produção das máscaras é uma oportunidade de o Instituto devolver à sociedade o investimento que é feito na produção do conhecimento, por meio de servidores e alunos.

    “Além da produção do equipamento de proteção para os profissionais da saúde, estamos no aguardo da entrega da matéria-prima para a produção de álcool em gel, que também contribuirá no combate ao coronavírus”, disse.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Ifam

  • Com duração de três semestres, curso é realizado pelo Instituto Federal do Amazonas


    Às margens do lago Iguapenu e sentados embaixo de uma castanheira, indígenas da etnia Mura acompanham o conteúdo da aula do biólogo e professor Valdely Kinupp, especialista em Plantas Alimentícias Não Convencionais (Pancs). O cenário faz parte da disciplina Introdução à Agroecologia do primeiro módulo do curso técnico em Agroecologia, ofertado pelo Instituto Federal do Amazonas (Ifam), na aldeia Moyray, no município de Autazes, a 112 quilômetros de Manaus (AM).

    Por meio de processo seletivo que respeitou os usos, costumes e tradições indígenas, foram selecionados 30 candidatos das aldeias Moyray, Capivara, São Félix, Lago do Pauru, Iguapenu, Terra Preta Murutinga, Cuia e Trincheira.

    O curso é diurno, dura três semestres e utiliza a pedagogia da alternância, quando as aulas são ministradas em módulos e com professores que se deslocam até a comunidade e depois retornam para o campus de origem. O trajeto dos professores do Ifam, de Manaus até Autazes, é feito por estrada e navegação por rios.

    A iniciativa para realização do curso partiu das lideranças indígenas. O processo, feito junto com a reitoria do Ifam, durou cerca de dois anos, entre audiências públicas, consultas e reuniões com as aldeias. “A oferta de educação pública com qualidade aos moradores das aldeias localizadas na zona rural do município, promove a inclusão, cidadania e respeito à diversidade, alguns dos valores do Instituto”, disse o reitor do Ifam, Antônio Castelo Branco.

    Técnico em Agroecologia – O curso de Agroecologia forma profissionais que atuam em sistemas de produção agropecuária e extrativista fundamentados em princípios agroecológicos e técnicas de sistemas orgânicos de produção. Os estudos unem a preservação e conservação de recursos naturais à sustentabilidade dos pequenos produtores da agricultura familiar.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

  • O Instituto Federal do Amazonas (Ifam) inovou no acesso dos indígenas à educação profissional e tecnológica em 2017. Em uma ação inédita no Brasil, candidatos indígenas de Maués e São Gabriel da Cachoeira – municípios respectivamente distantes 253 km e 851 km de Manaus – tiveram a oportunidade de fazer a redação do processo seletivo do Ifam em sua língua materna.

    Com 43 candidatos inscritos, o Ifam Campus Maués ofertou o curso técnico de nível médio integrado EJA/Proeja/Indígena em agroecologia, que atende a demanda da comunidade e, por meio da pedagogia da alternância, promove interculturalidade, respeito à cultura tradicional indígena e troca de saberes. O processo seletivo teve duas etapas: prova de redação, em português ou na língua indígena, e entrevista com o candidato.

    Em Maués, o Ifam teve apoio do Conselho Geral da tribo Sateré-Mawé na comissão de avaliação dos candidatos. O tema da redação, sorteado pelo tuxaua (chefe) Josibias Alencar dos Santos, foi “A origem do povo Sataré-Mawé”.

    O reitor do Ifam, Antonio Venâncio Castelo Branco, destaca a redação em uma língua indígena como importante para ampliar o acesso de jovens e adultos à educação profissional. “Essa ação faz com que a língua seja mais valorizada e tenha sua importância reconhecida”, afirma. “Somos um estado com forte presença indígena e não podemos fechar os olhos para essa parcela da população que anseia por oportunidades de qualificação acadêmica e profissional. ”

    Experiência – Moradora da Ilha Michiles, localizada no rio Marau, em Maués, a candidata Joziane Santos, 18 anos, agradeceu a oportunidade de ter a qualificação profissional sem deixar o local onde vive. “Poder estudar aqui na comunidade sem ter que abandonar a família é algo muito positivo, já que enfrentamos muitas dificuldades ao sair da aldeia para estudar na zona urbana”, disse.

    Segundo o professor indígena Inácio Cristiano, o ineditismo da ação faz com que políticas públicas de educação cheguem a todos os cidadãos brasileiros. “Estamos derrubando muros com a oferta de um curso do Ifam em território Sateré-Mawé e, principalmente, realizando o sonho destes jovens em poder continuar com os estudos e contribuir com a aldeia por meio do curso em agroecologia”, ressaltou.

    “Implantar um curso em área indígena é um marco histórico para o município de Maués”, avaliou o diretor-geral do Ifam Campus Maués, Elias Souza. “É nítida a ousadia e o grande desafio na implantação deste curso, porém temos o compromisso, enquanto rede federal de educação, de levar um ensino público, gratuito e de qualidade aos povos mais distantes desse país”.

    Língua cooficial – Situado na tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Venezuela, São Gabriel da Cachoeira foi o primeiro município brasileiro a cooficializar as línguas indígenas nheengatu, tukano e baniwa. O município atualmente possui aproximadamente 45 mil indígenas de 23 etnias diferentes.

    Em março deste ano, o Campus São Gabriel da Cachoeira iniciou a primeira turma de nheengatu – língua oficial – por meio do Centro de Idiomas. O objetivo é que servidores do campus possam atender aos alunos indígenas matriculados e produzir materiais didáticos na língua indígena. O curso é ministrado pelo professor indígena Edilson Martins Melgueiro – que, no idioma baniwa, é chamado Kadakawali.

    Para o Processo Seletivo 2018/1º semestre, o Ifam Campus São Gabriel da Cachoeira ofertou 265 vagas distribuídas entre os cursos de administração, informática, agropecuária, secretaria escolar e enfermagem, tanto na forma integrada (quando o aluno estuda o ensino médio e o curso técnico ao mesmo tempo) quanto na forma subsequente (candidatos com ensino médio concluído e que desejam apenas a formação técnica).

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Luciano Marques e Guilherme Pera, do Portal MEC

    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, deu posse a oito reitores na manhã desta quarta-feira, 19 de junho, no auditório do Ministério da Educação. Cinco comandarão universidades e três, institutos federais.

    As universidades são:

    • Universidade Federal da Grandes Dourados (UFGD)
    • Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)
    • Universidade Federal do Cariri (UFCA);
    • Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio);
    • Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).

    E os três institutos:

    • Instituto Federal de Alagoas;
    • Instituto Federal de Rondônia;
    • Instituto Federal do Amazonas.

    “Esses senhores e essa senhora que aqui estão toparam o desafio. Vão entregar o resultado e plantar a semente para o futuro: o Brasil vai ser o principal país da América Latina em termos de pesquisa acadêmica, em termos de eficiência na formação de alunos”, disse Weintraub.

    “Um instituto federal, uma universidade federal muda a realidade regional de onde está. Muda a realidade nacional”, continuou o ministro.

    Eis os currículos resumidos dos reitores:

    Uberlando Tiburtino Leite – Instituto Federal de Rondônia
    Graduado em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba, mestre em Produção Vegetal (Fitotecnia) pela Universidade Federal do Ceará e doutor em Produção Vegetal (Fitotecnia) pela Universidade Federal de Viçosa.

    Carlos Guedes de Lacerda – Instituto Federal de Alagoas
    Graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal da Paraíba e em Direito pelo Centro de Estudos Superiores de Maceió, mestre em Educação pela Universidade Federal da Paraíba.

    Antônio Venâncio Castelo Branco – Instituto Federal do Amazonas
    Graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Amazonas, pós-graduado (Lato-Sensu) a nível de Especialização na Área de Construção Civil em Instalações Prediais pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais e doutorando pela Universidad de La Empresa (Uruguai).

    Ricardo Luiz Lange Ness – Universidade Federal do Cariri
    Graduado em Agronomia pela Universidade Federal do Ceará, mestre em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) pela UFC e doutorado em Ciências Agrárias/Agricultura Tropical e Subtropical pela Georg August Universität/Göttingen/Alemanha.

    Gleisson Alisson Pereira de Brito – Universidade Federal da Integração Latino-Americana
    Graduado em Ciências Biológicas pelas Universidade Federal do Paraná e em Educação Física pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, mestre e doutor em Biologia Celular e Molecular (Concentração em Fisiologia), ambos pela Universidade Federal do Paraná.

    Mirlene Ferreira Macedo Damázio – Universidade Federal da Grande Dourados
    Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal de Uberlândia, mestre em Educação pela Universidade Federal de Uberlândia, em Educação para a Diversidade Humana pela Universidade de Salamanca, e doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas.

    Ricardo Silva Cardoso – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
    Graduado em Ciências Biológicas Modalidade Biologia Marinha pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, mestre em Ecologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e doutor em Ciencias Biologicas na Universidad de la Republica. 

    Luiz Fernando Resende dos Santos Anjo – Universidade Federal do Triângulo Mineiro
    Graduado em Engenharia Civil pela Universidade de Uberaba. Mestre e doutor em Engenharia Civil, área de concentração em Recursos Hídricos, pela Universidade Estadual de Campinas.

    19/06/2019 - MEC Empossa Oito Reitores

  • O ministro Rossieli Soares, durante o anúncio da liberação da verba, ressaltou a importância da obra para o município e para todo o estado (Foto: André Nery/MEC)

    Tefé (AM), 19/10/2018 –O Ministério da Educação vai liberar R$ 4,2 milhões para a conclusão das obras do campus Tefé, do Instituto Federal do Amazonas (Ifam). O anúncio foi feito pelo ministro Rossieli Soares, na manhã desta sexta-feira, 19, em Tefé, durante visita ao local para vistoria da construção.

    “Nós encontramos aqui uma obra que estava parada, mas estamos concluindo a licitação esse mês e faremos a transferência de mais R$ 4,2 milhões que garantem a conclusão dos trabalhos”, explicou o ministro. “Acredito que o campus já vai funcionar no ano que vem. Já poderemos entregar para a comunidade. É uma obra grande, importante para Tefé e para o desenvolvimento do nosso Amazonas”.

    O valor total da obra licitada pelo Ifam foi de R$ 7,5 milhões. Após a execução de pouco mais de 45% da reforma, a construção foi paralisada por problemas com a empresa contratada. Com o objetivo de retomar a execução, o MEC já havia repassado, no início deste ano, R$ 1 milhão ao Ifam. O recurso liberado agora possibilita que o instituto conclua o campus.

    Atualmente, o campus Tefé funciona, de forma provisória, no prédio da Escola Municipal Professor Luzivaldo Castro dos Santos, e oferece os cursos de administração, secretariado, informática e agropecuária, nas modalidades integradas e subsequentes. Os eixos tecnológicos são gestão e negócios; informação e comunicação e recursos naturais. No primeiro semestre de 2018, a instituição teve 846 matrículas. O novo espaço, com mais de 4 mil m² construídos, terá salas administrativas, dez salas de aula e seis laboratórios. 

    Coari – Mais tarde, Rossieli Soares seguiu para o município de Coari, onde participou da inauguração do ginásio poliesportivo do campus Coari, também do Ifam. O valor total dessa obra foi de R$ 3,5 milhões. O ginásio, com área construída de 2,5 mil m², é composto pelos seguintes ambientes: quadra poliesportiva oficial; vestiários; sanitários; salas multiuso; palco de eventos; setor administrativo; arquibancadas e cobertura com estrutura metálica e telha com isolamento térmico.

    “Nós temos um grande desafio de entender o Brasil. Os institutos federais têm avançado muito para o interior e estas obras que têm sido entregues no Amazonas são espaços de emancipação, pois não são apenas para a prática de esportes, mas também de cultura e conhecimento das ciências. O potencial deve ir muito mais longe e o Ifam é hoje uma referência na formação dos jovens do Amazonas”, afirmou Rossieli Soares.   

    Antônio Venâncio, reitor do Ifam, disse que a nova estrutura multifuncional inaugurada vai se tornar um referencial para todo o estado do Amazonas. “Este é o único ginásio poliesportivo oficial da região do Médio Solimões e será um espaço não somente do Ifam, mas de todo o município e vai atender a comunidade em geral, razão maior da construção deste espaço. Parabenizo os servidores deste campus e os alunos, nós queremos aperfeiçoar cada vez mais para que daqui saiam atletas de sucesso”, disse.  

    Ifam – O Instituto Federal do Amazonas conta hoje com 15 campi. Dessas unidades, três funcionam em Manaus e as demais em Tefé, Coari, Lábrea, Maués, Manacapuru, Parintins, Presidente Figueiredo, São Gabriel da Cachoeira, Tabatinga, Humaitá, Eirunepé e Itacoatiara. Já no estado de Roraima, o Ifam está estabelecido em 23 municípios com três polos de Educação a Distância (EaD).

    No primeiro semestre de 2018, a instituição soma 25.768 matrículas distribuídas em 62 cursos técnicos presenciais, 68 cursos em EaD, sendo 15 tecnológicos, sete licenciaturas, cinco bacharelados, duas especializações latu sensu e três mestrados profissionais.

    Assessoria de Comunicação Social

    O Ministério da Educação vai liberar R$ 4,2 milhões para a conclusão das obras do campus Tefé, do Instituto Federal do Amazonas (Ifam). O anúncio foi feito pelo ministro Rossieli Soares, na manhã desta sexta-feira, 19, em Tefé, durante visita ao local para vistoria da construção.
    “Nós encontramos aqui uma obra que estava parada, mas estamos concluindo a licitação esse mês e faremos a transferência de mais R$ 4,2 milhões que garantem a conclusão dos trabalhos”, explicou o ministro. “Acredito que o campus já vai funcionar no ano que vem. Já poderemos entregar para a comunidade. É uma obra grande, importante para Tefé e para o desenvolvimento do nosso Amazonas”.
    O valor total da obra licitada pelo Ifam foi de R$ 7,5 milhões. Após a execução de pouco mais de 45% da reforma, a construção foi paralisada por problemas com a empresa contratada. Com o objetivo de retomar a execução, o MEC já havia repassado, no início deste ano, R$ 1 milhão ao Ifam. O recurso liberado agora possibilita que o instituto conclua o campus.
    Atualmente, o campus Tefé funciona, de forma provisória, no prédio da Escola Municipal Professor Luzivaldo Castro dos Santos, e oferece os cursos de administração, secretariado, informática e agropecuária, nas modalidades integradas e subsequentes. Os eixos tecnológicos são gestão e negócios; informação e comunicação e recursos naturais. No primeiro semestre de 2018, a instituição teve 846 matrículas. O novo espaço, com mais de 4 mil m² construídos, terá salas administrativas, dez salas de aula e seis laboratórios. 
    Coari – Mais tarde, Rossieli Soares seguiu para o município de Coari, onde participou da inauguração do ginásio poliesportivo do campus Coari, também do Ifam. O valor total dessa obra foi de R$ 3,5 milhões. O ginásio, com área construída de 2,5 mil m², é composto pelos seguintes ambientes: quadra poliesportiva oficial; vestiários; sanitários; salas multiuso; palco de eventos; setor administrativo; arquibancadas e cobertura com estrutura metálica e telha com isolamento térmico.
    “Nós temos um grande desafio de entender o Brasil. Os institutos federais têm avançado muito para o interior e estas obras que têm sido entregues no Amazonas são espaços de emancipação, pois não são apenas para a prática de esportes, mas também de cultura e conhecimento das ciências. O potencial deve ir muito mais longe e o Ifam é hoje uma referência na formação dos jovens do Amazonas”, afirmou Rossieli Soares.   
    Antônio Venâncio, reitor do Ifam, disse que a nova estrutura multifuncional inaugurada vai se tornar um referencial para todo o estado do Amazonas. “Este é o único ginásio poliesportivo oficial da região do Médio Solimões e será um espaço não somente do Ifam, mas de todo o município e vai atender a comunidade em geral, razão maior da construção deste espaço. Parabenizo os servidores deste campus e os alunos, nós queremos aperfeiçoar cada vez mais para que daqui saiam atletas de sucesso”, disse.  
    Ifam – O Instituto Federal do Amazonas conta hoje com 15 campi. Dessas unidades, três funcionam em Manaus e as demais em Tefé, Coari, Lábrea, Maués, Manacapuru, Parintins, Presidente Figueiredo, São Gabriel da Cachoeira, Tabatinga, Humaitá, Eirunepé e Itacoatiara. Já no estado de Roraima, o Ifam está estabelecido em 23 municípios com três polos de Educação a Distância (EaD).
    No primeiro semestre de 2018, a instituição soma 25.768 matrículas distribuídas em 62 cursos técnicos presenciais, 68 cursos em EaD, sendo 15 tecnológicos, sete licenciaturas, cinco bacharelados, duas especializações latu sensu e três mestrados profissionais.


  • Manaus, 30/4/2018
    – Formar alunos para atendimento de clínica médica a pequenos animais é o objetivo da clínica-escola do curso de medicina veterinária do Instituto Federal do Amazonas (Ifam), em Manaus (AM), inaugurada nesta segunda-feira, 30, na capital amazonense, pelo ministro da Educação, Rossieli Soares. Com investimentos de R$ 601.682,41 na estrutura física e de R$ 553.368,44 em equipamentos e materiais permanentes, o projeto também vai possibilitar o atendimento clínico e cirúrgico de animais pertencentes à população de baixa renda da cidade.

    “O Ifam é uma instituição fundamental para o desenvolvimento da região Norte”, destacou o ministro. “A clínica veterinária é estratégica para a formação dos profissionais que estudam aqui. Eles, há muitos anos, já vinham requerendo um espaço como esse. É fundamental que nós tenhamos uma clínica veterinária com atendimento ambulatorial, inclusive com cirurgia, para que esses jovens possam ter melhor estrutura no seu processo de formação”.

    Rossieli Soares aproveitou a oportunidade para reafirmar que a educação básica é sua prioridade pessoal à frente do MEC. “Vamos trabalhar com os municípios do Amazonas e com o governo do estado para garantir que se avance em infraestrutura”, disse. “É uma grande oportunidade para que possamos avançar tanto com o Ifam quanto com a Universidade Federal do Amazonas, a clínica veterinária e vários outros espaços, aqui na capital e no interior. ”

    O reitor do Ifam, Antônio Venâncio Castelo Branco, lembrou que a instituição, desde que foi criada, em 1909 (à época, Escola de Aprendizes Artífices), tem colaborado para a expansão da educação profissional em todo o Amazonas. “Acima de tudo, nós temos contribuído para o desenvolvimento de uma educação que prima pela sustentabilidade, que possa de fato contribuir para o desenvolvimento regional do nosso estado”, assegurou.

    Instalações – A obra tem 182 metros quadrados e foi concluída em 11 de junho de 2017. A clínica é formada por uma recepção, dois consultórios veterinários, farmácia, observatório, sala de procedimentos cirúrgicos, sala de assepsia, sala de esterilização, sala de expurgo, depósito, canil, gatil e sala de raios-X.

    Atualmente, o Ifam é a única instituição no Amazonas a ofertar gratuitamente o curso superior de medicina veterinária. São 160 alunos e 41 professores de diversas áreas. A instituição já enviou oito alunos do curso para intercâmbio de seis meses no Instituto Politécnico de Bragança, em Portugal, por meio do Programa Ifam Internacional.

    Treinamento – O ministro também visitou o Centro de Formação de Treinadores e Instrutores de Cães-Guias. A proposta é capacitar animais para trabalhar com deficientes visuais e formar treinadores /instrutores qualificados para o mercado de trabalho.

    “Esse projeto é desenvolvido pela Secretaria Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência, mas que o MEC, junto com o Ifam, vai colocar para funcionar, trazendo para cá o primeiro e único dentro desta natureza para a região Norte”, ressaltou Rossieli Soares. “Nós conhecemos os desafios das pessoas que não enxergam. Assim, vamos ter um centro treinamento de preparação de cães-guias como esse em cada região do país”.

    O local possui 2.040 metros quadrados de área construída e compreende dez pavimentos com prédio administrativo, área de convivência, canil, posto de observação, área de treinamento, clínica veterinária, área de adoção, isolamento, maternidade e estacionamento. O valor total da obra, concluída em dezembro de 2017, é de R$ 4.305.385,83. O investimento é do MEC e Ifam.

    O projeto é uma ação do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver Sem Limite, que tem o objetivo de instalar centros de formação nas cinco regiões do Brasil. Além do Ifam, os institutos federais de Sergipe (Campus São Cristóvão), do Ceará (Campus Limoeiro do Norte), do Espírito Santo (Campus de Alegre), Goiano (Campus Urutaí) e Sul de Minas (Campus Muzambinho) também foram contemplados com a implantação do projeto.

    Hospital Universitário – Ainda em Manaus, Rossieli Soares também visitou o Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV), fundado em 1965 e vinculado à Universidade Federal do Amazonas (Ufam), junto ao presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Kleber de Melo Morais. De acordo com o ministro, a unidade de saúde terá um grande desafio para oferecer à população novas áreas que deverão ser concluídas.

    Assessoria de Comunicação Social

  •  O ministro da Educação, Rossieli Soares, inaugurou e entregou o novo prédio do Campus Avançado Manacapuru do IFAM (Foto André Nery/MEC)

    Manacapuru (AM), 08/06/2018 – Alunos do Instituto Federal do Amazonas (IFAM) - Campus Avançado Manacapuru, cidade da Região Metropolitana de Manaus, já podem contar com uma sede revitalizada e moderna. Nesta sexta-feira, 8, o ministro da Educação, Rossieli Soares, inaugurou e entregou o novo prédio, cuja obra de reforma e ampliação contou com recursos da ordem de R$ 1.743.953,88. Outros R$ 284.410,00 foram investidos em mobiliário e equipamentos.

    “Como ministro, e por conhecer a realidade local, faz toda a diferença saber o que o povo do Amazonas precisa e merece receber na educação. O Brasil necessita discutir, cada vez mais, o custo diferenciado para fazer educação de qualidade, pelas regiões, respeitando as necessidades de cada estado e a região amazônica. O MEC vai continuar priorizando o que está planejado – a conclusão de obras, como este campus de Manacapuru”, afirmou Rossieli Soares.

    O novo espaço do Campus Avançado Manacapuru possui 3.679 m² de área construída, distribuídos em quatro salas de aula, dois laboratórios de informática, biblioteca, quatro banheiros, cozinha e refeitório adaptados, além de quatro salas para o administrativo do campus e estacionamento. Atualmente, o espaço tem capacidade para atender 480 alunos regulares e 100 alunos não regulares.

    Ao todo, a unidade oferta cursos técnicos em administração, secretariado, recursos pesqueiros e informática, nas formas integrado e subsequente. São oferecidos ainda cursos de vendas, pelo Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA), e de redes, pelo Mediotec. Atualmente, conta com 474 alunos matriculados em cursos distribuídos nas modalidades de ensino integrado, subsequente, Proeja e Mediotec.

    O IFAM - Campus Avançado Manacapuru também oferece cursos presenciais e de formação inicial e continuada, e formação profissional de nível médio, em atenção aos arranjos produtivos sociais e culturais locais. A instituição também atende a comunidade por meio de projetos de extensão e atividades culturais.

    Antônio Venâncio Castelo Branco, reitor do IFAM, ressaltou que a obra entregue vai beneficiar a educação profissional tecnológica no Amazonas. “Nós acreditamos no modelo de educação profissionalizante como meio de desenvolvimento da região e do país. Essa obra não vai se limitar apenas ao campo industrial, mas sim todas as potencialidades da nossa região com sustentabilidade. Cada aluno que passar por esta instituição fará a diferença na sua comunidade”, disse.

    O campus iniciou as atividades de forma provisória em 2014, como parte da expansão III da Rede Federal de Educação Tecnológica, localizado na Estrada Manoel Urbano, em Manacapuru, distante 98 km da capital amazonense. As instalações definitivas passaram a operar desde julho de 2017 e, até então, o funcionamento ocorria em três diferentes sedes provisórias. A Prefeitura Municipal doou um espaço para receber a unidade e, posteriormente, o local foi reformado e ampliado para o prédio definitivo.

    O prefeito de Manacapuru, Beto Dangelo, afirmou que o Campus Avançado do IFAM vai mudar a realidade dos estudantes da região do município e entorno. “Este espaço vai contemplar o que mais temos buscado nesta gestão, uma educação de qualidade para todos os jovens, não apenas de Manacapuru, mas de todo o estado do Amazonas, para que possam ter um futuro melhor”, completou.

    Histórico - A trajetória do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (IFAM) começou em 2008, quando foi sancionado o Decreto Lei Nº 11.892, criando 38 Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. O início das atividades ocorreu com a Escola de Aprendizes de Artífices, instalada em 1910, em Manaus.

    Durante sua existência, o IFAM vivenciou diversas mudanças e sua atuação se divide em seis fases: Escola de Aprendizes Artífices; Liceu Industrial; Escola Técnica de Manaus; Escola Técnica Federal do Amazonas; Centro de Educação Tecnológica do Amazonas; Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas.

    Atualmente, o IFAM conta com 15 campi, sendo três em Manaus (Manaus Centro, Manaus Distrito Industrial e Manaus Zona Leste), Coari, Lábrea, Maués, Manacapuru (avançado), Parintins, Presidente Figueiredo, São Gabriel da Cachoeira, Tabatinga, Humaitá, Eirunepé, Itacoatiara e Tefé, proporcionando um ensino profissional de qualidade a todas as regiões do Amazonas. O instituto está estabelecido em 23 municípios, sendo três deles polos de Educação a Distância (EAD), em Roraima.

    O IFAM conta com cerca de 1.950 servidores e oferece cursos da educação básica ao ensino superior, de graduação e pós-graduação, lato e stricto sensu. Segundo a Plataforma Nilo Peçanha, a instituição soma 25.768 matrículas, distribuídas em 265 cursos, sendo cinco em qualificação profissional (Formação Inicial e Continuada - FIC); 203 técnicos; 15 tecnólogos; 15 licenciaturas, cinco bacharelados, 19 especializações lato sensu; e três mestrados profissionais.

    08/06/2018 - Inauguração do Instituto Federal do Amazonas, Campus Avançado Manacapuru. (Foto: André Nery/MEC)

    Assessoria de Comunicação Social

  • A obra do Campus Itacoatiara do Instituto Federal do Amazonas teve investimentos de R$5,8 milhões e vai atender a 1.200 estudantes. (Foto: André Nery/MEC)

    Itacoatiara (AM) – O ministro da Educação, Rossieli Soares, cumpriu agenda oficial no estado do Amazonas e inaugurou, neste sábado, 7, a sede definitiva do Campus Itacoatiara do Instituto Federal do Amazonas (IFAM). O projeto recebeu um investimento de R$ 5,8 milhões do Ministério da Educação (MEC) e poderá atender 1.200 estudantes, divididos em três turnos de ensino.

    Rossieli Soares destacou a importância do Campus Itacoatiara para a região e afirmou que a parceria entre o ministério e o instituto continuará. “A obra está concluída e este é um prédio determinante para a conexão de toda a comunidade e o desenvolvimento da região. Há planos que estão sendo estudados para a expandir as possibilidades do instituto e no segundo semestre podemos ter novidades”, afirmou.

    Do total de recursos investidos na obra, cujo terreno para a construção foi doado pela Prefeitura Municipal de Itacoatiara, R$ 1 milhão será direcionado à aquisição de mobiliário. O IFAM está em Itacoatiara desde 2014, funcionando em diferentes locais provisórios, mas iniciou as atividades na sede definitiva em maio de 2018. Oferece cursos técnicos nas modalidades integrado e subsequente, além de ensino a distância (EaD) e conta, atualmente, com 739 estudantes matriculados e 50 servidores, entre professores e técnicos-administrativos.

    Reitor do IFAM, Antônio Venâncio Castelo Branco, ressaltou que Itacoatiara tem se consagrado como uma cidade universitária e que, em breve, haverá a oferta de novos cursos. “O diferencial do instituto é que ele oferece cursos que estão em harmonia com os arranjos produtivos locais”, disse.

    Localizado a 269 km de Manaus, o Campus Itacoatiara possui uma área total construída de 3.050,61 m², distribuída em dois pavimentos. No bloco principal, o prédio dispõe de auditório com capacidade para 220 pessoas, salas da direção, de reunião e dos professores, além de espaços de atendimento ao aluno e médico, departamentos administrativos e pedagógicos, secretaria escolar, copa, cantina, guarita de segurança e estacionamento.

    Conta, ainda, com seis laboratórios, sendo um de física, um de química, um de biologia e três de informática, nove salas de aula, biblioteca, banheiros e salão de convivência. Na unidade, são ofertados os cursos de administração, agropecuária, agronegócio, informática e meio ambiente, nas modalidades integrado e subsequente, além dos cursos da educação a distância (EaD).

    No IFAM, há a oferta de ensino desde a educação básica até o ensino superior, de graduação e pós-graduação lato e stricto sensu. Hoje, conta soma 25.768 alunos matriculados, distribuídos em 265 cursos, sendo: cinco de qualificação profissional em Formação Inicial Continuada (FIC), 203 técnicos, 15 tecnólogos, 15 licenciaturas, cinco bacharelados, 19 especializações lato sensu, e três mestrados.

    Atualmente, o instituto conta com 15 campi, sendo três em Manaus (Manaus Centro, Manaus Distrito Industrial e Manaus Zona Leste), Coari, Lábrea, Maués, Manacapuru (avançado), Parintins, Presidente Figueiredo, São Gabriel da Cachoeira, Tabatinga, Humaitá, Eirunepé, Itacoatiara e Tefé. Está estabelecido em 23 municípios, dois quais três deles são polos de Educação a Distância (EaD), em Roraima. No total, o quadro de profissionais conta com 1.950 servidores.

    07/07/2018 Inauguração do Instituto Federal do Amazonas (IFAM) Campus Itacoatiara, no Amazonas.

    Assessoria de Comunicação Social


  • O Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV), de Manaus, com a implantação do Serviço de Nefrologia, vai ampliar a capacidade de atendimento à população do Amazonas, especialmente pacientes de hemodiálise, de média e alta complexidade. A nova estrutura do Serviço de Diálise do hospital foi entregue nesta sexta-feira, 28, pelo ministro da Educação, Rossieli Soares, que na ocasião também assinou as autorizações de funcionamento dos campi de Iranduba e de Boca do Acre do Instituto Federal do Amazonas (Ifam).

    “Temos uma falta absoluta de vagas de atendimento para hemodiálise no Norte do país, não só no Amazonas”, observou o ministro. “Para as muitas pessoas que estão esperando na fila para atendimento, muitas vezes tendo que recorrer a outros estados, ter essa estrutura à disposição é muito importante. Além disso, vamos formar mais pessoas para trabalhar na saúde, sejam médicos ou enfermeiros, que poderão ter uma formação melhor.”

    O Serviço de Nefrologia vai funcionar na torre dois do novo prédio do HUGV. A construção do novo prédio está orçada em R$ 37 milhões, que já foram parcialmente liberados. Além da nefrologia, o local também terá laboratório, farmácia, salas de aula e setores administrativos. Mais de 37% da obra já foram executados. O término está previsto para setembro de 2019. Este ano, foram liberados R$ 14,4 milhões para a conclusão da obra.

    Serão 18 pontos de hemodiálise – atualmente, o hospital opera com 12 pontos. A unidade terá capacidade para até 30 máquinas, duplicando a capacidade de filtração da água (osmose). Com o início de funcionamento do novo setor, o HUGV vai tentar viabilizar sua entrada no programa de transplante renal. A previsão é de que em 25 dias o atendimento seja iniciado.

    O presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Kleber Morais, disse que o HUGV é “um dos melhores da nossa rede”.

    Tradição – Fundado em 1965, o Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV) é um hospital-escola que presta serviços de assistência à saúde da população da Região Norte com excelência e qualidade, além de desenvolver atividades de Ensino e Pesquisa no âmbito multiprofissional. É um hospital de pequeno porte, com 159 leitos e taxa de ocupação média de 48%.

    O superintendente do HUGV, Julio Mario de Melo e Lima, comemora a nova estrutura. “A intenção é que atendamos, em três turnos, 118 pessoas por mês. Temos a demanda dos pacientes que eram nossos, tivemos que fechar a unidade e agora eles vão retornar. A nossa unidade tem condições de atender a população com dignidade”, disse.

    Autorização – O ministro Rossieli Soares também assinou as portarias que autorizam funcionamento dos campi de Iranduba e de Boca do Acre do Instituto Federal do Amazonas (Ifam).

    “O Ifam é uma instituição que busca a excelência na formação técnica, que nós precisamos ampliar e garantir oportunidades para os jovens estudarem e desenvolverem seu potencial”, afirmou o ministro.

    O Campus Avançado de Iranduba começará suas atividades na Escola Municipal Segundo Ebling. Inicialmente, ofertará os cursos técnicos de nível médio, na forma subsequente nos eixos tecnológicos de recursos naturais, turismo, hospitalidade e lazer, gestão e negócios e cursos de formação inicial e continuada (FIC).

    A implantação será gradativa, assim como os cursos de nível superior de tecnologia e formação de professores. Nesta etapa, prevista para ter início em 2020, a previsão é receber 490 alunos, distribuídos nos turnos vespertino e noturno.

    Já no município de Boca do Acre, a prefeitura municipal assinou o termo de implementação com a reitoria do Ifam e o MEC para a implantação do campus avançado. Para que as atividades tenham início imediato, será utilizada a infraestrutura da Escola Municipal Benicio Rodrigues Pena, que funcionará como sede provisória.

    A escola possui área construída de 1,1 mil metros quadrados, onde o Ifam funcionará à noite, oferta inicial de cursos de formação inicial e continuada (FIC) e educação profissional técnica de nível médio subsequente, nas formas: presencial, semipresencial e a distância.

    “Quem vai ganhar com isso é a população e os jovens dos dois municípios, que precisam especialmente da educação profissional e tecnológica”, comemorou o reitor do Ifam, Antônio Venâncio Castelo Branco.

    Assessoria de Comunicação Social

     

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