Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página


  • Estudantes do curso técnico de móveis do Instituto Federal de Brasília (IFB) prepararam a exposição O Brasil em Brasília, mosaicos do patrimônio cultural, em homenagem aos 80 anos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Sob orientação dos professores, os alunos montaram o cenário de um quarto do Brasília Palace, o primeiro hotel da capital federal e a segunda obra a ser inaugurada na cidade, a partir de projeto idealizado por Oscar Niemeyer e com duas obras do artista plástico Athos Bulcão.

    O Brasília Palace foi inaugurado em 1958, durante a construção da capital no governo Juscelino Kubitschek. O hotel foi consumido por um incêndio que resultou em seu fechamento em 1978. Após 28 anos, em 2006, o local foi restaurado e voltou a funcionar. Para resgatar um pouco dessa história da capital brasileira, o professor do curso técnico de móveis do IFB, Fred Udson, explica que os estudantes foram convidados a reproduzir alguns móveis da época.

    “O que está exposto é uma célula, uma unidade, que a gente pretende trazer à tona com o mobiliário do antigo Brasília Palace que pegou fogo. A responsabilidade dos alunos foi o restauro de uma das camas, um criado mudo, uma poltrona e uma penteadeira, além da montagem do cenário”, afirma o educador.

    A estudante Rosângela Santos conta que a restauração demorou dois meses para ficar pronta. “Os móveis estavam bastante danificados, quebrados, com cupins; alguns a gente quase deu como perdido, mas conseguiu eliminar os cupins restaurar as peças. Eu fico emocionada porque resgata a nossa história. São móveis esquecidos, mas quando a gente pega uma peça dessa que tem história, que consegue restaurar e devolver nesse estado, é gratificante”, destaca.

    O superintendente do Iphan no Distrito Federal, Carlos Madson, comenta que a exposição tem o objetivo de fazer com que as pessoas façam uma reflexão sobre o patrimônio cultural de uma cidade jovem como Brasília. “A intenção é refletir sobre a composição do patrimônio cultural de uma cidade de apenas 60 anos. Que cidade é essa? Que cultura é essa? Que patrimônio é esse que está se constituindo em uma cidade tão jovem? O que nós percebemos é que este patrimônio vem trazido, como não poderia ser diferente, de todos os recantos do país.”

    Neste ano, os alunos do curso técnico de móveis do Instituto Federal de Brasília já restauraram peças assinadas para o Palácio do Itamaraty, a Presidência da República e o Ministério da Cultura.

    A exposição O Brasil em Brasília, mosaicos do patrimônio cultural está aberta desde o último dia 1º, no Museu da República, em Brasília. Funciona de terça a domingo, das 9h às 18h30, até o dia 22 de outubro. 

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Nesta segunda-feira, 13, alunos do curso técnico em produção moveleira do Instituto Federal de Brasília (IFB) fizeram a devolução de móveis do Palácio Itamaraty restaurados por eles. A ação é resultado de um acordo firmado entre o instituto e o Ministério das Relações Exteriores, para restauração do mobiliário que compõe o acervo do órgão.

    O projeto piloto consistiu na restauração de mesas assinadas pelos designers Sérgio Rodrigues e Bernardo Figueiredo. Esta primeira etapa visa compor uma exposição a ser realizada em comemoração aos 50 anos do Palácio Itamaraty, celebrado em 14 de março.

    O secretário-executivo da comissão RE50, responsável pelas atividades comemorativas ao cinquentenário do Palácio Itamaraty, Heitor Granafei, explica que um dos objetivos das comemorações era fazer pesquisa sobre o projeto do palácio e aprimorar a preservação de seu acervo. “A maior parte das peças do palácio, especialmente o mobiliário, foi fabricada especificamente para ele. Muitas são modelos que nunca foram comercializados”, garante.

    Segundo Granafei, a escolha do Instituto Federal de Brasília para realizar as restaurações levou em conta a experiência da instituição nessa área. Além de ofertar um curso de mobiliário, desde 2016 a instituição possui um acordo de cooperação com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para restaurar o mobiliário moderno de Brasília.

    “O IFB tem essa experiência de restauro de móveis e já tinha esse contato com o Iphan, então, nós achamos que a melhor coisa era aproveitar essa expertise que ele já possuía em benefício de um patrimônio que é do cidadão brasileiro e que nós queremos preservar de uma maneira cada vez melhor”, justificou.

    A avaliação do secretário-executivo sobre o trabalho dos alunos do campus de Samambaia do IFB é muito positiva. “O resultado dessa primeira experiência foi excelente”, celebrou. “Nós temos peças dessas em estado original com as quais podemos comparar as peças restauradas, e podemos ver que o resultado ficou no mesmo nível do estado original das peças”.

    Curso –A coordenadora do curso de mobiliário no IFB, Fernanda Freitas de Torres, explica que durante as aulas os alunos aprendem desde a criação e interpretação de um desenho até a produção e designação do móvel. “Ele aprende todo o processo da cadeia produtiva moveleira, do início do desenho até a entrega do móvel para o cliente”, diz.

    A inserção no mercado de trabalhado é variada. Segundo Fernanda, após a conclusão do curso os alunos podem trabalhar em escritórios de arquitetura, de decoração de interiores, fábricas de móveis, marcenarias, lojas de móveis planejados, ou mesmo no empreendedorismo. “Muitos conseguem abrir seu próprio negócio”.

    Fernanda conta que a partir do acordo com o Iphan, a turma já fez alguns projetos em Brasília, como a restauração do mobiliário da biblioteca do Ministério do Meio Ambiente. “A visibilidade desse projeto é que nos deu a oportunidade de fechar essa parceria com o Ministério das Relações Exteriores”, comemora. O projeto envolve 15 pessoas entre alunos, professores e o restaurador, o instrutor Raimundo Nonato Miranda da Costa.

    Professor da disciplina de restauração do IFB de Samambaia, Raimundo explica que o intuito do curso é fazer com que os alunos façam restaurações de qualidade dentro do módulo. “Eles começam desde o processo de lixamento, observando toda a madeira de modo a trabalhar com os produtos adequados para cada móvel”.

    A estudante Rosangela Carvalho dos Santos, que participou da restauração dos móveis do Palácio Itamaraty, falou da alegria em fazer parte do projeto. “Foi uma experiência única”, definiu. “E ainda foi uma grande surpresa, porque começar restaurando móveis com peças assinadas por personalidades como Sergio Rodrigues e Bernardo Figueiredo foi maravilhoso”.

    Assessoria de Comunicação Social


  • Quem quiser fazer um dos mais de 40 cursos técnicos do Instituto Federal de Brasília (IFB) tem entre as 8h desta quinta-feira, 21, e as 18h do dia 20 de outubro para se inscrever. São 2.170 vagas para cursos gratuitos, distribuídas entre os nove campi da instituição. Os interessados devem se cadastrar na página do IFB na internet; a seleção será realizada por meio de sorteio eletrônico no dia 5 de dezembro. O resultado será divulgado no dia 12 do mesmo mês.

    São quatro modalidades de cursos. No integrado, o ensino técnico é realizado junto com o ensino médio, no próprio IFB. É voltado para quem já concluiu o ensino fundamental e tem duração média de três anos. Já o integrado-Proeja é destinado a pessoas com mais de 18 anos que concluíram o ensino fundamental, mas não terminaram o ensino médio. A duração também é de três anos.

    Na modalidade concomitante, o estudante faz o curso técnico no IFB e o ensino médio em outra instituição ao mesmo tempo. A duração é de um a três anos. E o técnico subsequente é voltado para quem já concluiu o ensino médio. Nesse caso, os cursos têm duração de um a dois anos.

    As vagas estão distribuídas nos nove campi do IFB no Distrito Federal:  Brasília, Ceilândia, Estrutural, Gama, Planaltina, Riacho Fundo, Samambaia, São Sebastião e Taguatinga. As aulas terão início no primeiro semestre de 2018.

    Quem quiser obter mais informações sobre os cursos e fazer a inscrição pode acessar a página eletrônica do IFB. “No ato da inscrição, a pessoa vai poder assistir a um vídeo sobre o curso do seu interesse e ter acesso às dúvidas mais frequentes”, explica o reitor Wilson Conciani. Ele também orienta que os candidatos visitem o Conecta IF 2017, evento promovido pelo IFB no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, em Brasília, que vai até o dia 23. A vantagem, segundo o reitor, é ter a oportunidade de conhecer estudantes e professores do IFB e tirar suas dúvidas em relação aos cursos e à instituição.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Cervejas artesanais com ingredientes do cerrado, produzidas por estudantes do IFB, foram mostradas na Semana de Produção Científica (foto: Mariana Leal/MEC)Reaproveitamento de madeira, conjunto de eletrônica, ambiente acadêmico em rede social, instrumentos geodésicos feitos de bambu e mamona. Esses são alguns dos projetos expostos na 5ª Semana de Produção Científica no Instituto Federal de Brasília (IFB), que terminou nesta sexta-feira, no novo campus de Taguatinga.

    O evento, consolidado no calendário do IFB, teve o apoio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, e envolveu os institutos federais de Brasília, Goiás, Goiano e do Norte de Minas Gerais. Nesta edição, a programação incluiu uma feira de estágio e emprego, com cadastro para estudantes e egressos, e um seminário sobre inovação tecnológica.

    No evento, foram realizadas palestras, oficinas, apresentações culturais, mostras de filmes e de pôsteres, premiações e espaço cyber (espaço virtual para a comunicação disposto por tecnologia), além da tradicional Feira de Inovação, com projetos da Fábrica de Ideias, concurso que premia iniciativas inovadoras em produtos, serviços e processos tecnológicos.

    Chamaram a atenção, nos dias do evento, os projetos voltados para o ramo alimentar, como molho de alimentos funcionais; paçoca de casca e semente de abóbora; cervejas artesanais com ingredientes do cerrado e conserva de verduras. No setor de informática, além do já conhecido IF Social (rede social acadêmica), há projetos de linguagem em software, além de ambiente para disseminação e organização de conhecimento corporativo.

    Ana Cláudia Salomão

  • O que antes era apenas ruína torna-se a nova unidade do Instituto Federal de Brasília (IFB) na cidade administrativa de Recanto das Emas (DF).  O espaço, antes abandonado e ocupado por usuários de crack, deveria ter sido ocupado pelo projeto assistencialista Cidade dos Meninos. Com a doação do antigo local pelo Governo do Distrito Federal e aplicação de recursos financeiros do Ministério da Educação, a revitalização do prédio principal e as obras em todo o espaço foram possíveis.

    Atualmente, com obras adiantadas e previsão de inauguração para fevereiro de 2018, o IFB Campus Recanto das Emas já dá sinais de que chegou à região. O projeto inicial vai contar com 11 salas de aulas, quatro laboratórios de informática, artes e ciências, áudio e vídeo e edição e editoração. Além disso, terá uma biblioteca, uma quadra poliesportiva e espaços para as salas administrativas.

    Curso – O eixo tecnológico e profissionalizante escolhido em audiência pública com a população foram os de produção cultural e design. O primeiro curso a ser ofertado é o de técnico em produção de áudio e vídeo. O campus terá capacidade para atender 1200 estudantes, inclusive com a oferta de ensino médio integrado.  A escolha pelo curso considerou as demandas do mercado em Brasília, maior centro de emissoras do país.

    A estrutura para o curso de produção de áudio e vídeo inclui estúdio e laboratórios para atender 40 alunos simultaneamente, com equipamentos de broadcasting, ilhas não lineares de última geração, Blackmagic, pacotes de adobe e equipamentos profissionais de fotografia.

    O objetivo é simular o espaço de trabalho de uma emissora de TV ou de uma produtora de vídeo com ilhas de edição, equipamentos de externas, chamadas de UPJ – unidade portátil de jornalismo – ou UPP – unidade portátil de produção. As possibilidades de inserção no mercado profissional são para emissoras de TV, agências de publicidade, cinemas, produtoras de vídeo e rádio. 

    Com carga horária de 800  horas, o curso de técnico em áudio e vídeo será oferecido em duas modalidades: integrado (ensino médio e profissionalizante) e subsequente (para aquele aluno que já terminou o ensino médio e deseja concluir o ensino profissionalizante). O conteúdo programático ainda inclui noções de iluminação e fotografia. Os futuros profissionais do IFB poderão atuar em três áreas: operador de câmera, operador de áudio e editor de imagens. O formando também poderá exigir registro profissional de radialista, já que o curso é certificado pelo MEC.

    Seletiva – A abertura de novo processo seletivo para a unidade está prevista ainda para dezembro, com a oferta de 240 vagas, sendo 160 para o curso integrado e 80 para o curso subsequente. As inscrições acontecerão durante o mês de janeiro. “A população do Recanto das Emas será beneficiada com os cursos do instituto”, afirma o reitor Wilson Conciani. “Em fevereiro já teremos alunos iniciando o primeiro curso de técnico de áudio e vídeo profissionalizante do Distrito Federal. A expectativa é muito grande entre nossos servidores e docentes para a inauguração do novo campus.”

    Com a mudança, o objetivo é começar a movimentação de materiais assim que as condições da obra permitirem. “Todos estão animados com as perspectivas no Recanto das Emas. Os servidores do campus Taguatinga Centro já estão trabalhando no planejamento das atividades da nova unidade. Serão 42 docentes e 35 servidores inicialmente para atender a demanda local da população”, afirma Germano Teixeira Cruz, atual diretor do Campus Taguatinga e futuro diretor do Recanto das Emas. 

    Acesse a página do IFB para acompanhar o processo seletivo

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Assessoria de Imprensa do IFB 

  • O campus de Planaltina, do Instituto Federal de Brasília (IFB), atende a cerca de 80 praticantes de equoterapia, método terapêutico e educacional dirigido a pessoas com transtornos e deficiências. O mais novo participante tem quatro anos e o mais velho, 88. Eles vêm de todo o Distrito Federal e de cidades do Entorno, como Formosa e Planaltina de Goiás (GO).

    O método é baseado no movimento tridimensional do cavalo, voltado para abordagem multidisciplinar nas áreas de saúde, educação e equitação.  Visa não apenas benefícios na saúde dos seus praticantes, mas também de aprendizagem e comportamento.  O tratamento é gratuito e dura, no mínimo, dois anos, variando de acordo com cada praticante.

    Cada participante recebe um programa específico elaborado pela equipe do programa, composta por 11 profissionais, que incluem fisioterapeuta, psicólogo, professor de educação física, pedagogo e equitador. São 13 cavalos para atender os inscritos no programa.

    A atividade é aberta a todo o público. São 80% das vagas destinados aos alunos da rede pública do DF, 10% aos alunos do IFB e os outros 10% são distribuídos para a comunidade em geral, sem vínculo com escola ou instituição pública. Contudo, para a prática é necessária indicação médica e avaliação da equipe do programa.

    “Os benefícios de são ordem biopsicossocial: físico, emocional, psicológico, de comportamento, de aprendizagem na escola”, explica o coordenador de equoterapia do campus, Luciano Cedraz. De acordo com ele, a lista de espera tem cerca de 100 pessoas.  

    A cada seis meses a equipe faz a avaliação dos resultados obtidos pelos praticantes. Os interessados podem procurar o IFB, pois a medida que os praticantes concluem suas participações, novas candidatos são chamados. O critério é o tempo de inscrição.

    Em março, o programa completa 18 anos. Teve início no antigo Colégio Agrícola e foi mantido, com a instalação do IFB, por meio de parceria com a Secretaria de Educação do Distrito Federal. O IFB oferece o espaço físico e a secretaria, os profissionais. O projeto é filiado à Associação Nacional de Equoterapia (Ande).

    Obtenha outras informações na página do IFB

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O Instituto Federal de Brasília (IFB) recebe até 16 de abril relatos de experiências integradoras exitosas executadas nos institutos federais de educação, ciência e tecnologia, nos centros federais de educação tecnológica (Cefets) e no Colégio Pedro II, no âmbito de cursos, programas ou projetos. Dos relatos encaminhados, dez serão selecionados para compor o Caderno de Relatos de Experiências Integradoras Exitosas –2019, no formato eletrônico, e seus autores poderão apresentá-los durante o ConectaIF 2019, evento que será realizado de 26 a 30 de agosto, em Brasília.

    Poderão ser encaminhadas experiências realizadas por técnicos ou docentes da Rede Federal de Educação Tecnológica, tendo sido ou não contempladas por algum edital interno de fomento ao ensino, à pesquisa ou à extensão, que atendam a, pelo menos, uma das cinco linhas temáticas: integração da comunidade mediante a inclusão de minorias em espaços educativos; integração entre componentes curriculares na perspectiva de uma educação profissional articulada com o mundo do trabalho; integração entre saberes da educação profissional com saberes da educação básica; integração entre ensino, pesquisa e extensão e integração de sucesso entre a escola e outros setores da sociedade (empresas, instituições, ONGs, associações) numa proposta de extensão tecnológica ou pesquisa aplicada.

    Obtenha mais informações na Chamada Pública 2/2019 do IFB  

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

  • O Instituto Federal de Brasília (IFB) vai abrir 1,4 mil vagas em 27 cursos técnicos gratuitos de diferentes modalidades, em diversas áreas. Os interessados têm de 17 de abril a 8 de maio até as 18h para fazer a inscrição no processo seletivo. A seleção é feita por meio de sorteio eletrônico público.

    São oferecidas vagas nos três turnos – matutino, vespertino e noturno – em três modalidades: integrada, concomitante e subsequente. Na primeira, os cursos técnicos são aliados ao ensino médio, por meio do Programa de Educação de Jovens e Adultos (Proeja), para estudantes maiores de 18 anos que cursaram apenas o ensino fundamental.

    Na modalidade concomitante, o aluno faz o curso técnico no IFB e o ensino médio em outra escola. Esta é voltada para aqueles que já estejam matriculados em outra instituição. Já a subsequente é para os estudantes que concluíram o ensino médio e desejam uma qualificação técnica.

    A diretora de Políticas Estudantis do IFB, Ana Carolina Simões, afirma que o público atendido é diverso. “São, na maioria, estudantes trabalhadores”, observa. “Temos uma grande diversidade de alunos de várias regiões de Brasília que têm visto dentro do IFB não só a possibilidade de conclusão do ensino médio, mas de profissionalização.”

    Segundo Ana Carolina, aproximadamente 60% das vagas oferecidas são destinadas às políticas de cotas para pessoas oriundas de escolas públicas; para negros, pardos e indígenas; pessoas com deficiência; e com baixa renda. As aulas começam no dia 26 de julho.

    O quadro de vagas e outras informações podem ser obtidas na página eletrônica do Instituto Federal de Brasília.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Por meio do Programa Novos Caminhos, Ministério da Educação investiu R$ 778,5 mil para viabilizar vagas

    O Instituto Federal de Brasília (IFB) abriu nesta quinta-feira, 30 de abril, processo seletivo para 1.800 vagas em cursos de qualificação profissional, na modalidade a distância. A oferta foi viabilizada com investimento de R$ 778,5 mil do Ministério da Educação (MEC), por meio do programa Novos Caminhos. As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas pelo site da instituição até o dia 10 de maio.

    As oportunidades são para os cursos de Programador de Sistemas (500 vagas), Estatística Descritiva (500 vagas), Operador de Câmera (200 vagas) e Cadista para Construção Civil (600 vagas). Os conteúdos serão ministrados pelos campi Planaltina, Recanto das Emas e Taguatinga.

    O processo de seleção dos candidatos será realizado por meio de sorteio eletrônico e todas as fases do processo serão on-line. Há oportunidades para quem tem ensino fundamental completo e ensino médio. Os cursos têm duração de 4 a 6 meses, a previsão para o início das aulas é dia 27 de maio.

    Novos Caminhos – O Programa Novos Caminhos abre novas oportunidades e novos cursos com foco nas demandas do mercado e nas profissões do futuro. O objetivo da iniciativa, lançada em outubro de 2019, é potencializar a educação profissional e tecnológica com incremento de 80% nas matrículas — subindo de 1,9 milhão para 3,4 milhões — até 2023.

    Essas novas vagas oferecidas somam-se às mais de 31 mil vagas que foram pactuadas com diversas instituições de ensino para oferta EaD.

    Assessoria de Comunicação, com informações do IFB

  • Pesquisadores buscam parceria para aumentar produção de box de proteção e máscaras de acrílico


    Pesquisadores do Instituto Federal de Brasília (IFB) estão produzindo Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para auxiliar profissionais da saúde. O projeto envolve a produção de caixas de acrílico ou células protetoras para exames em pacientes e de máscaras de acrílico específicas, originalmente conhecidas como “Face shield”. O material é produzido no campus de Samambaia.

    Por meio de isolamento, a caixa de acrílico tem a finalidade de proteger e diminuir a possibilidade de contágio dos profissionais da saúde. Como medida emergencial, o médico manipula e examina os pacientes através de círculos por onde passam os braços e dão acesso ao paciente que fica dentro do box.

    Já foram desenvolvidos dois protótipos diferentes para essas caixas, que são feitas em acrílico com 5 mm de espessura e têm as peças cortadas a laser. O tempo médio de produção de cada box é de três horas e, é possível fazer de três a cinco caixas por dia, dependendo do apoio de voluntários.

    O professor Frederico Souza conta que a ideia é ampliar a produção e fazer a entrega desses equipamentos a hospitais. “Por ainda ser um protótipo, o uso é experimental, mas, de qualquer forma, já há conhecimento de uso em outros países desse tipo de box. Estamos trabalhando sob orientação e recomendação das equipes médicas dos hospitais que são referências na cidade”, explica.

    A produção das máscaras faciais de acrílico está em fase de aprimoramento. “Fizemos um protótipo e estamos trabalhando em uma proposta mais confortável e durável. Também estamos alternando o uso das impressoras para reduzir o tempo de produção”, conta o pesquisador.

    A equipe do IFB, envolvida no projeto de desenvolvimento e fabricação de EPIs, busca parcerias com empresas que trabalham com material acrílico, tanto para a doação de insumos quanto na ajuda para a montagem dos equipamentos.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do IFB

  • A partir da próxima quinta-feira, 1º, estudantes do Instituto Federal de Brasília (IFB) vão ministrar oficinas sobre conscientização e preservação do meio ambiente durante a 1ª Jornada Agroecológica de São Sebastião, Região Administrativa do Distrito Federal em que se situa um dos campi do IFB. Com atividades gratuitas e abertas à comunidade, o evento vai até sábado, 3. A jornada oferecerá mesas-redondas, oficinas, palestras, encontro de produtores e exposição de produtos orgânicos.

    O evento faz parte das atividades desenvolvidas pelo Núcleo de Estudo Agroecológico do IFB no campus São Sebastião. Laura Brant, coordenadora do núcleo, explica que o trabalho tem foco também no desenvolvimento de projetos para preservação ambiental, intervenções em espaços urbanos, plantio de agroflorestas e cultivo de hortas em escolas. “Temos um projeto de hortas inclusivas para pessoas com deficiência e temos apoiado o trabalho de manejo de hortas dentro da unidade de internação de São Sebastião dos adolescentes infratores”, conta.

    Segundo a coordenadora, para a realização dos trabalhos, o núcleo conta com o apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater/DF), de coletivos e de comunidades. “A jornada está sendo feita em parceria, inclusive com projetos de empoderamento de mulheres carentes. Temos trabalhado, também, a questão da educação ambiental.”

    Os projetos do núcleo envolvem todos os estudantes – do ensino médio integrado e da educação superior. Aluna de São Sebastião cursando o quinto semestre de letras no IFB, Áquila Borges é uma das participantes do evento. A estudante conta que a jornada agroecólogica estimula e orienta a população sobre os cuidados com o local onde vive e permite que os moradores compreendam desafios e possíveis potenciais da região. “Em São Sebastião, temos um problema sério que são as ocupações em áreas irregulares. As pessoas também jogam lixo nas nascentes, acabando com elas. Eu vejo isso [a jornada] como de extrema importância para conscientização, já que os alunos são da comunidade e levam essa conscientização para família”, salienta Áquila.

    Quem quiser participar da 1ª Jornada Agroecológica de São Sebastião do IFB pode acessar a página eletrônica do evento para fazer a inscrição.

    Mais informações também estão disponíveis no portal do Instituto Federal de Brasília.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Os professores Adriano, Ramom e Tatiana pesquisam as possibilidades da cerveja na gastronomia (Foto: divulgação/IFB) Valorizar as riquezas do segundo maior bioma da América do Sul e produzir cerveja artesanal. Esses dois objetivos uniram os professores Adriano Tavares, Ramom Garbin e Tatiana Rotolo. Os docentes do campus Riacho Fundo do Instituto Federal de Brasília (IFB) desenvolvem, desde o ano passado, um projeto de produção de cerveja artesanal utilizando ingredientes do cerrado.

    Apreciadores de cerveja, os três professores submeteram e tiveram o projeto aprovado no edital Fábrica de Ideias Inovadoras (Fabin). Com isso, o grupo conseguiu recursos para adquirir o equipamento e os primeiros insumos para iniciar a produção das amostras.

    Até o momento, foram produzidas cervejas com quatro sabores diferentes: tamarindo (pale lager), mangaba (brown ale), seriguela (pale ale) e doce de buriti (dubbel). “Há uma tendência no mercado das cervejas com sabor e é isso que estamos propondo”, explica o professor Adriano. “Com base nas características de cada ingrediente do cerrado, pensamos o que poderia dar certo. Aí pesquisamos e iniciamos os testes.”

    O presidente da Associação dos Cervejeiros Artesanais do Distrito Federal (AcervA Candanga), Zeca Reino, visitou o campus para conhecer o projeto e ficou satisfeito com o que viu. “Uma boa cerveja se faz com estudo, trabalho e muita dedicação. Essas produções do instituto permitirão entender a influência de diversos ingredientes do cerrado nos aromas e sabores da cerveja, sempre visando à harmonia”, espera.

    Futuro – Os três pesquisadores contam que pretendem, ainda, testar mais dois ou três novos sabores e realizar pequenos workshops, apresentando aos estudantes dos cursos técnicos de cozinha e panificação as possibilidades da cerveja na gastronomia.

    “Quem sabe, a partir desse projeto, possamos produzir cerveja para abastecer as aulas do campus e, além disso, utilizar a bebida no desenvolvimento de receitas, não só para harmonização, mas que a gente sempre tenha cerveja disponível para que possamos testar das mais diversas formas possíveis”, espera Tatiana.

    Zeca também enxerga esse potencial e vê no campus Riacho Fundo uma possibilidade de referência no assunto. “A cidade está evoluindo em termos de produção de cerveja caseira e cada vez mais é preciso aprimorar os estudos sobre os processos envolvidos na produção. O IFB pode vir a ser um instituto de referência nessa área”, finaliza.

    Assessoria de Comunicação Social do IFB

  •  

    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, em conversa com os reitores do IFB e da IFPA após a posse. Foto: Luís Fortes/MEC.


    Giulliano Fernandes e Guilherme Pera, do Portal MEC

    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, deu posse aos novos reitores dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB) e do Pará (IFPA), nesta terça-feira, 27 de agosto, na sede do Ministério da Educação (MEC), em Brasília.

    Um dos objetivos do MEC é fortalecer a educação profissional, científica e tecnológica e ampliar a quantidade de jovens no ensino técnico. Para Weintraub, significa uma forma de aumentar a liberdade da população.

    “O ensino técnico, além de ensinar intelectualmente, traz um ofício. É importante para a pessoa ser livre, ter renda, não depender de ninguém”, disse o minsitro.

    Luciana Miyoko Massukado, que tomou posse como reitora do IFB, é engenheira civil pela Universidade Federal de São Carlos (2001), mestre em Engenharia Urbana pela Universidade Federal de São Carlos (2004) e doutora em Ciências da Engenharia Ambiental pela Escola de Engenharia de São Carlos – Universidade de São Paulo (2008). 

    A paulistana de 40 anos defendeu o fomento ao empreendedorismo. “A educação profissional, científica e tecnológica é um dos caminhos para mudarmos o Brasil. Queremos ter um polo de inovação aqui na capital do Brasil e fortalecer a cultura empreendedora e inovadora”, afirmou.

    Ela é docente do IFB (Campus Brasília), avaliadora de cursos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e atualmente é pró-reitora de pesquisa e Inovação do IFB. Trabalha com os temas saneamento, gestão de resíduos, agroecologia, educação profissional e tecnológica e gestão pública.

    Reeleito, o reitor do IFPA, Cláudio Alex Jorge da Rocha, é graduado em Tecnologia em Processamento de Dados pela Universidade da Amazônia (1991), tem especialização em Engenharia de Software pela Universidade Federal do Pará (1994), mestrado em Ciências da Computação e Matemática Computacional pela Universidade de São Paulo (1999) e doutorado em Engenharia Elétrica, com ênfase em Computação Aplicada, pela Universidade Federal do Pará (2009). 

    Natural de Fortaleza (CE), o reitor tem 48 anos. Em seu discurso, ressaltou conceitos de modernidade. “A recondução a um novo mandato nos cobre de ainda mais responsabilidade. Mostra aprovação, desafio. Faremos prestação de contas rigorosa com responsabilidade. Vamos aperfeiçoar o ecossistema de inovação, o programa de formação de pesquisadores, a formação de incubadoras, empresas juniores e startups”, enumerou.

    Cláudio Alex Jorge da Rocha já foi diretor de suporte computacional pela Empresa de Processamento de Dados do Estado do Pará. Atualmente, é professor titular e reitor do IFPA. Tem experiência nas áreas de Engenharia e Ciência da Computação, com ênfase em Inteligência Computacional, Mineração de Dados e Informática na Educação.

    27/08/2019 - Solenidade de Posse dos Reitores do IFB, Luciana Miyoko Massukado e do IFPA, Cláudio Alex Jorge da Rocha.  Fotos: Luis Fortes/MEC


  • Uma fruta típica do sertão nordestino, mas que você encontra também em Brasília, no coração da capital federal. A árvore Oiti é uma das espécies que aparece no Mapa das Frutíferas, projeto da Ana Paula Jacques, professora de gastronomia do Instituto Federal de Brasília. Essa é a história contada no programa Trilhas da Educação, produzido pela rádio do MEC, nesta sexta-feira, 29.

    O Parque da Cidade Sarah Kubitschek, na área central de Brasília, é um espaço aberto de lazer, considerado um dos maiores parques urbanos da América Latina. Foi lá que a professora teve a ideia de mapear todas as árvores frutíferas. Ana viu a oportunidade de, com a proposta, unir o aprendizado dos estudantes em sala de aula e despertar a curiosidade de usuários do Parque e dos visitantes que passam pela capital federal.

    “O mapa surgiu dessa necessidade de trabalhar e sensibilizar os alunos do curso de gastronomia tanto para o combate ao desperdício de alimentos, quanto para que eles possam ser profissionais responsáveis por colocar a nossa biodiversidade no prato”, explica. “E fomos, pouco a pouco, adentrando o Parque da Cidade e fazendo essa catalogação para que todos os brasilienses, não só os alunos que fazem parte do projeto, e turistas também, pudessem conhecer um pouquinho dessa riqueza.”

    Variedade é o que não falta. O mapa já deixa o recado: Está preparado? Coloque seus tênis, pegue seu mapa e aproveite para degustar pelo caminho pitangas, mangas, jenipapos, jacas, oitis, e colher jamelão, jatobá, pequi, ingá e limão. O roteiro autoguiado convida a um passeio por todas as árvores que foram mapeadas. As frutíferas estão disponíveis aos usuários ao longo da pista de caminhada, tudo ao alcance das mãos. E o melhor: de graça. O material menciona, por exemplo, que todas as frutas são sazonais e traz uma tabela, explicando o período de cada uma delas.

    Tudo feito com muitos detalhes, como explica a professora Ana. “A gente tira fotos das frutas, faz algumas marcações das que estão na época, coloca também fotos das folhas para as pessoas identificarem, não só quando a árvore está frutificando mas que todo mundo possa acompanhar essa sazonalidade, quando começa a florescência, quando vem a fertilização, e depois a frutificação”, reforçou a professora.

    O que não vai para o material impresso é registrado nas redes sociais. Na página do Instagram, chamada Frutas do Parque, o exemplo de como o projeto vem crescendo e conquistando ainda mais interessados. A ideia, segundo a professora, é compartilhar saberes e que a participação do público enriquece todo o processo. “Qualquer pessoa pode ter acesso ao mapa, porque a ideia é compartilhar as descobertas. Isso é gratificante não só para os cozinheiros mas, principalmente, para os usuários que num domingo pela manhã, às vezes, podem fazer um grande banquete comendo frutas direto no pé.”

    Uma segunda edição do mapa das frutíferas já está sendo preparada e deverá ser finalizada no segundo semestre de 2019. A nova versão contará com a ampliação do número de árvores catalogadas, e agora bilíngue, para atender também aos turistas estrangeiros que conhecem o Parque. “Já temos mais de oito espécies frutíferas para colocar no mapa. A ideia é tê-lo pronto em agosto deste ano. O projeto já foi contemplado por edital da pró-reitoria de pesquisa e inovação do Instituto Federal de Brasília”, concluiu.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Projeto do IFB conta com laboratório de estudos da cerveja, composto por professores, técnicos e estudantes (arte: ACS/MEC)As cervejas artesanais produzidas no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB), campus do Riacho Fundo, com produtos típicos do cerrado, têm despertado a atenção dos brasilienses. Além da curiosidade do público em geral, as bebidas têm atraído o interesse de donos de restaurantes, que buscam mais informações sobre elas e sobre a possibilidade de adquiri-las.

    O projeto de produção de cervejas foi criado há um ano pelos professores Adriano Pereira Tavares e Ramon Garbin, graduados em gastronomia, e Tatiana Rotolo, formada em filosofia. Estudiosa do assunto e cervejeira artesanal desde 2010, Tatiana foi procurada pelos dois colegas, interessados em produzir tipos da bebida. “O que fiz foi trazer algo que desenvolvia como hobby, na minha vida pessoal, para dentro do ambiente profissional, ampliando os conhecimentos sobre o tema no campus”, diz Tatiana. Hoje, além das aulas de filosofia, ela ministra workshops de produção da bebida e oficinas de degustação de cervejas artesanais. “Foi um achado, a Tatiana estar em nosso campus”, destaca Ramon. “Foi uma feliz coincidência”, diz Tatiana.

    A aprovação do projeto no concurso Fábrica de Ideias Inovadoras (Fabin), promovido pelo IFB para estimular a criatividade entre servidores, estudantes e egressos, proporcionou os recursos necessários para a aquisição de equipamentos e insumos. O instituto tem agora um grupo de pesquisas dedicado a esse tema, o laboratório de estudos da cerveja, composto por professores, técnicos e duas alunas, que recebem apoio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

    Livro — Uma das pesquisas em desenvolvimento está relacionada ao reaproveitamento, para empanar alimentos, do bagaço do malte que sobra da elaboração da cerveja. “Fica muito mais crocante”, diz Tatiana. “O próximo passo é escrever um livro, que vai enfocar a cerveja como uma parte importante da gastronomia”, explica a professora, graduada em filosofia e doutora em ciência política.

    As cervejas produzidas até o momento são a pale ale com seriguela, a blond ale com umbu, a irish red ale com pimenta-bode, a dubbel com doce de buriti, a amber ale com mangaba e, ainda em processo de maturação, a wit beer com limão-cravo e favacão, espécie de manjericão com folhas graúdas.

    Produção — Ramon dá aulas de panificação e confeitaria no curso técnico em panificação e faz o curso de mestrado em turismo. Com pós-graduação em docência, Adriano leciona as disciplinas de cozinha internacional e de alimentos e bebidas no curso técnico em cozinha. Nesta última, ele incluiu a aula prática de produção de cerveja.

    Durante exposição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, realizada em Brasília, em outubro último, a produção de cerveja foi um dos destaques. No espaço destinado ao campus do Riacho Fundo do IFB, no estande do Ministério da Educação, os três professores realizaram oficinas sobre o tema, com degustação das cervejas artesanais.

    Vocacionado para as áreas de turismo, hospitalidade e lazer, o campus do Riacho Fundo oferece curso de graduação com licenciatura em letras (língua inglesa) e cinco cursos técnicos subsequentes, destinados a quem já concluiu o ensino médio: técnico em administração, técnico em cozinha, técnico em logística, técnico em meio ambiente e técnico em panificação. São oferecidos ainda os cursos profissionalizantes, de curta duração, de avaliador de imóveis, de espanhol e de inglês.

    Fátima Schenini

    Matéria republicada com correções de informações

    Saiba mais no Jornal do Professor e na página do Pibic na internet

  • O reitor do IFB, Wilson Conciani, e o ministro Janine Ribeiro, durante a cerimônia de posse (Foto: Isabelle Araújo/MEC)

    Reconduzido ao cargo de reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB), Wilson Conciani pretende dar continuidade à política de inclusão social na instituição. “Temos metade dos nossos estudantes com renda per capita menor que meio salário mínimo e mais de 250 estudantes com algum tipo de deficiência”, disse, após ser empossado pelo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, na tarde desta segunda-feira, 11, em Brasília.

    Wilson Conciani exercia o cargo como reitor pro tempore da instituição desde 2011. Esta foi a primeira eleição para a direção do instituto, que tem como uma das principais missões a inclusão social. “Nós nos preocupamos com a inclusão porque parte do público brasileiro não tem acesso à educação profissional, à educação de nível médio de qualidade”, explicou Conciani. “Trouxemos muita gente que não conseguiria estar na escola tradicionalmente, como moradores de rua e pessoas em situação de vulnerabilidade extrema.”

    Fundado em 2008, o IFB tem um histórico de relação com a parcela mais pobre da sociedade. Em 2009, a instituição tinha em torno de 300 estudantes, cerca de 60 servidores e apenas um campus. Atualmente, segundo o reitor, são mais de 25 mil alunos matriculados, mil servidores e 10 unidades, distribuídas pelas regiões administrativas do Distrito Federal, como Brasília, Ceilândia, Estrutural, Gama, Planaltina, Riacho Fundo, Samambaia, São Sebastião, Taguatinga e Taguatinga Centro.

    O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, destacou o trabalho feito pelo IFB. “A sociedade brasileira tem a tendência de descartar as pessoas, e isso tem uma história longa” afirmou. “Temos muitos mais anos de exclusão social do que de inclusão, que só se tornou uma política consistente durante o governo Itamar Franco e irrenunciável no governo Lula.”

    Formação — Wilson Conciani é graduado em licenciatura para educação profissional pela Universidade Federal de Mato Grosso (1985), graduado em engenharia civil pela Universidade Federal de Mato Grosso (1985), mestre em engenharia civil e ambiental pela Universidade Federal de Campina Grande (1989) e doutor em geotecnia pela Universidade de São Paulo – São Carlos (1997). Foi pró-reitor de pesquisa e de extensão no IFB. Atua como professor de educação profissional na instituição e como professor visitante no programa de pós-graduação e engenharia urbana da Universidade Federal de Mato Grosso.

    Assessoria de Comunicação Social

Fim do conteúdo da página