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  • Ao representar o ministro da Educação na solenidade, o secretário destacou que é compromisso do MEC levar oportunidade para jovens e trabalhadores de todo o Brasil (foto: arquivo IFMA)Com capacidade para atender a até 1,2 mil estudantes, em três turnos, com um total de 70 professores e 45 técnicos administrativos, foi inaugurado na sexta-feira, 19, o campus Grajaú do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA).

    O Ministério da Educação investiu R$ 8,5 milhões na obra, entregue oficialmente à comunidade de Grajaú, município de 67,6 mil habitantes, no centro-sul do estado.

    O ministro da Educação, Mendonça Filho, foi representado na solenidade pelo titular da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, Marcos Viegas. Ele destacou que a entrega da unidade de Grajaú revela o esforço para o desenvolvimento da educação profissional em todo o território. “Esse é o compromisso do Ministério da Educação, o de levar oportunidade para jovens e trabalhadores de todo o Brasil”, disse. Também estiveram presentes o reitor do IFMA, Francisco Roberto Brandão Ferreira, e o vice-governador do Maranhão, Carlos Orleans Brandão Júnior.

    Oferta — Os primeiros alunos regulares ingressaram este mês. Nessa primeira fase, foram ofertadas vagas para os cursos técnicos subsequentes — para quem já concluiu o ensino fundamental e tenha concluído ou esteja cursando no mínimo o segundo ano do ensino médio — de agronegócio, administração e informática.

    O campus foi planejado para atender a uma demanda de mais de 150 mil habitantes — além de Grajaú, dos municípios circunvizinhos de Amarante do Maranhão, Arame, Fernando Falcão, Formosa da Serra Negra, Itaipava do Grajaú, Lajeado Novo e Jenipapo dos Vieiras.

    Com a entrega da nova unidade, o IFMA totaliza 26 campi, dois deles em fase de implantação. A instituição ainda conta com três núcleos avançados, três campi avançados e um centro de vocação tecnológica, esse também em fase de implantação. 

    O campus Grajaú do IFMA recebeu autorização de funcionamento em portaria de outubro de 2013.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Moradores de São Raimundo do Gapara, na zona rural de São Luís, Maranhão, estão comemorando a instalação de uma rede de distribuição de água construída a partir do que aprenderam em sala de aula. A benfeitoria é resultado de um trabalho desenvolvido dentro do campus do Instituto Federal do Maranhão (IFMA). Por meio de um programa de formação inicial continuada, a instituição oferece cursos, que vão da área de desenho mecânico até instalação hidráulica industrial.

    A iniciativa vem aproximando cada vez mais o instituto das comunidades próximas ao campus, trazendo impactos positivos tanto para os moradores dessas regiões quanto para os alunos que frequentam a instituição. Intitulado de Oficina Comunitária, o projeto surgiu da reunião de professores que se dedicavam a projetos de extensão, nas diferentes áreas, e que entenderam ser esse um meio de contato direto com a realidade de moradores da região, que também conta com campis do instituto.

     “Um caminho muito eficiente é a extensão, porque o professor, juntamente com os alunos, a partir de um desenvolvimento científico e do resultado de uma pesquisa científica, pode transformar isso em benefício para a comunidade. E o resultado que a gente teve aqui foi sensacional e dá certo”, pontua o professor André Silva, engenheiro mecânico do IFMA. Para o profissional, além de acompanhar questões coletivas e auxiliar em demandas pontuais, os cursos também buscam incentivar a continuidade para que busque mais formação e conhecimento.

    Um exemplo do que define André é a rede de distribuição de água encanada construída para os moradores de São Raimundo do Gapara. Com pouco mais de 80 habitantes, a região não tinha o mínimo de infraestrutura e a população era obrigada a carregar baldes e latas, percorrendo grandes distâncias para buscar água em poços e cisternas, como conta a moradora Nanubia Santos, de 30 anos, mãe de três filhos. Ela foi uma das participantes do curso de extensão que auxiliou os moradores na implantação da rede local. “A gente sofria bastante. Aqui era só um poço artesiano que já tinha na comunidade, mas abastecia somente três casas. Com isso, quando precisávamos lavar roupa, por exemplo, tínhamos que ir buscar com algum vizinho. Água para beber era só comprada”, lembra. “Hoje é diferente. Agora que temos água na nossa casa, a situação ficou melhor”, comemora.

    Ao todo, 25 moradores participaram do curso de Formação Inicial Continuada na área de Projetista Mecânico e de Instalador Hidráulico Residencial, com 120 horas de aulas e direito a certificação. “Nós percebemos que, após a nossa entrada na comunidade, muitos moradores já começaram a se organizar para pedir melhoria para a comunidade, já se inscreveram em outros cursos na região”, relata André Silva. “Houve uma melhora significativa dessa comunidade apenas com esse pequeno gesto de canalizar uma água para a comunidade”.

    Realização – Nanubia fala com orgulho do conhecimento que recebeu e da satisfação de ajudar sua comunidade. “Quando eu cheguei no IFMA, eu não sabia nada. Lá, eu aprendi a ler as plantas, a desenhar. Nós participamos da escavação, colamos canos, fizemos a estrutura da caixa, tudo conforme a professora nos ensinou no curso. Serviu até para minha vida mesmo em casa, porque, com o curso, eu fiz a instalação de várias coisas na minha casa. Agora eu não sou só uma dona de casa, tenho curso de instalador hidráulico”.

    A moradora de São Raimundo se diz realizada e já faz planos para o futuro. “Eu me sinto feliz, agradecida, porque a gente não tinha água na nossa casa e hoje eu lavo louça na minha pia, porque eu mesma fiz a encanação; meus filhos tomam banho no chuveiro. Agora eu posso pensar até em ter uma profissão. Eu quero me profissionalizar mais, porque desse curso tem outro mais avançado”, conta.

    O programa Oficina Comunitária ainda trabalha na implantação de água encanada em todas as casas de São Raimundo do Gapara. As obras serão finalizadas em setembro. Para saber mais sobre as ações do programa, acesse o portal do IFMA.     

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Imperatriz (MA), 11/3/2019 ­– Um tratamento inovador e mais econômico para úlceras de pressão, feridas de pele provocadas pela diminuição de circulação sanguínea, está sendo desenvolvido por professores do Instituto Federal do Maranhão (IFMA), da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra (ESTeSC). A equipe, coordenada pela professora Ana Angélica Macedo, do IFMA Campus Imperatriz, esteve reunida em Coimbra até o dia 7 de fevereiro para realizar as primeiras análises laboratoriais.  

    O projeto Preparação e Caracterização de Hidrocolóide obtido a partir de Galactomanana Reticulada para Aplicações em Úlceras de Pressão foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Maranhão (FAPEMA) e será desenvolvido até junho de 2020.

    As úlceras de pressão são habitualmente tratadas com hidrocolóides – curativos que fazem a regeneração da pele e que são produzidos com material de alto custo, explicou Ana Angélica Macedo. O objetivo do consórcio luso-brasileiro é, portanto, encontrar uma solução mais econômica por meio da extração de polissacarídeo da semente Adenanthera pavonina L., acrescentou a pesquisadora do IFMA. Só no final da investigação será possível quantificar a economia que este método pode representar, mas a utilização de “material vegetal biodegradável, abundante e de baixo custo” permite antecipar que os custos de produção serão reduzidos comparativamente aos métodos existentes. “O objetivo principal, é que, no final, tenhamos um produto inovador e eficaz para úlceras de pressão para patentear e comercializar”, informou Ana Angélica Macêdo.

    Parceria – “Complementando os recursos existentes nas diferentes instituições de ensino superior, a investigação é mais célere e produtiva”, afirmou o professor Fernando Mendes, da ESTeSC, justificando assim a parceria Brasil-Portugal. Este consórcio “caracteriza bem a investigação científica nos dias de hoje: multidisciplinar e transnacional, com diferentes conhecimentos, competências e aptidões, a trabalhar em conjunto para encontrar soluções para problemas na área da saúde, e com forte impacto no indivíduo e na sociedade”, complementou.

    A pesquisa reúne uma equipe de especialistas multidisciplinar, composta por três professores brasileiros (Ana Angélica Macedo e Rafael Mendonça de Almeida, do IFMA, e Cléber Cândido Silva, da UFMA), cinco estudantes bolsistas, sendo três deles do Maranhão (Gabriel Sá de Sena e Lucas Ribeiro de Sousa, do IFMA, e Romicy Dermondes Souza, da UFMA), além de quatro professores da ESTeSC: Ana Paula Fonseca e Jorge Balteiro (Departamento de Farmácia), Fernando Mendes (Ciências Biomédicas Laboratoriais) e Filipe Amaral (Ciências Complementares).

    Assessoria de Comunicação Social

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