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  • Porto Alegre – O ministro da Educação, Fernando Haddad, participou, nesta sexta-feira, 18, das comemorações dos cem anos de criação da Escola Técnica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, hoje campus Porto Alegre do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS).

    Haddad destacou o novo momento que vive a rede federal de educação profissional no estado e em todas as unidades da Federação. Há cinco anos, disse o ministro, as escolas técnicas contavam o dinheiro para pagar as contas de luz, água e telefone. Hoje, a rede está em expansão e pensa o seu futuro projetando a oferta de mais cursos, abertura de vagas para novos estudantes, faz concursos públicos para contratar professores e pessoal técnico.

    Projeta, ainda, segundo Haddad, ampla integração com outros setores da educação nacional e com o mercado de trabalho. A rede oferece educação profissional nos níveis técnico, médio, profissional integrado e tem participação ativa na graduação, na pós-graduação e nos cursos superiores de tecnologia.

    A reitora do IFRS, Cláudia Shiedeck, destacou a ampliação não só do número de escolas da rede federal, mas também de campi no estado. Até 2002, segundo a reitora, o Rio Grande do Sul tinha 12 escolas de educação profissional e chegará ao final de 2010 com 27 unidades e a oferta de mais de 13 mil novas vagas para estudantes em diversos níveis educacionais.

    Da rede de novas escolas para o Rio Grande do Sul, já estão implantadas as de Charqueadas, Júlio de Castilhos, Passo Fundo e Santo Augusto. No dia 20 de janeiro do próximo ano, serão entregues as escolas de Erechim, Santa Rosa, Camaquã, Canoas e Panambi.

    O secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco, lembrou que a rede, ao mesmo tempo que prepara mão de obra qualificada para o mercado de trabalho, também cria oportunidades aos jovens e adultos e forma cidadãos conhecedores de seus direitos e deveres.

    Rodrigo Dindo
  • Ação promovida pelo Instituto Federal do Rio Grande do Sul busca matéria-prima para confecção de equipamento de proteção

    Como estudantes de moda e vestuário podem contribuir em tempos de emergência de saúde? Buscando uma resposta, professores e técnicos do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), ligados aos cursos das áreas, criaram a campanha “Costure em Casa”, para contribuir na confecção de equipamentos de proteção individual (EPIs) têxteis que serão doados para profissionais da saúde.

    Pelas redes sociais, a equipe cadastrou voluntários que têm máquinas de costura em casa e com disponibilidade para costurar as batas. Em pouco mais de 24 horas já havia 50 inscritos. Pessoas da comunidade com vontade de ajudar, entre elas, estudantes e egressos dos cursos do IFRS. Cada voluntário receberá em sua casa uma peça piloto, a ficha técnica e os componentes cortados para a confecção de dez batas.

    Depois de prontas, as peças serão recolhidas para serem doadas. Apenas no município de Erechim, a Fundação Hospitalar Santa Terezinha necessita mensalmente de 2 mil batas hospitalares, utilizadas por profissionais da saúde.Um grupo de servidores do IFRS está realizando pesquisas e desenvolvendo a parte técnica: molde, protótipo e ficha técnica das vestimentas. Outros, elaboraram uma cartilha com instruções para a confecção e estão responsáveis pela logística da entrega dos insumos.

    Peças em produção - Nesta terça-feira, 31 de março, as primeiras 138 batas foram cortadas e as peças pilotos foram confeccionadas. A professora Raquel de Campos, coordenadora da iniciativa, explica que o maior problema para a produção dos EPIs têxteis está em encontrar o TNT correto para a confecção das batas hospitalares.

    Esses materiais possuem certas normas e propriedades para a proteção dos profissionais. A professora salienta que o tecido utilizado na confecção das batas não é o mesmo TNT utilizado em artesanatos. O material precisa ter filtração bacteriológica, deve ser hidrofóbico e ter gramatura específica para inibir a proliferação de bactérias, criando barreiras contra o vírus.

    Devido à elevada procura em todo o país, muitos hospitais estão com dificuldades em encontrar o produto. A campanha solidária entra em uma nova fase de busca, agora por matéria-prima. Se você pode contribuir, entre em contato pelo telefone: (54) 99621-7742.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do IFRS

  • O Ministério da Educação informa, com profundo pesar, o falecimento do reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS), professor Osvaldo Casares Pinto, na manhã deste sábado, 2. Há mais de um ano ele lutava contra um câncer.

    Osvaldo tinha 55 anos e há mais 34 atuava no magistério, sempre no IFRS. Da instituição, Casares Pinto também foi aluno, quando ainda se chamava Colégio Técnico Professor Mário Alquati, hoje Campus Rio Grande.

    Graduado em engenharia civil e matemática pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG), tinha especialização na área de engenharia civil pela mesma instituição, além de mestrado e doutorado na mesma área pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

    Foi diretor-geral do Campus Rio Grande por dois mandatos (2009 a 2013) e pró-reitor de Desenvolvimento Institucional do IFRS por três anos (2013 a 2015). Era casado com Carmen Lenira de Ávila Pinto desde 1987.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) tem novo reitor. Osvaldo Casares Pinto foi empossado na tarde desta quinta-feira, 18, na sede do Ministério da Educação (MEC), em Brasília.

    Casares e seu grupo de pró-reitores foram recebidos pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que parabenizou a nova gestão e chamou atenção para a importância dos institutos na região onde estão.

    “Nós temos que ir pra uma economia do conhecimento, com mais valor agregado, mais eficiência, mais produção. E o papel dos institutos é impulsionar essa estrutura produtiva, buscar desenvolver as regiões, as empresas locais, fazer parcerias”, disse Mercadante.

    A qualificação profissional de jovens que estão concluindo o ensino médio e não vão para as universidades, assim como dos trabalhadores que tiveram de deixar a escola mais cedo, foi outra dimensão dos institutos federais frisada pelo ministro. Para Mercadante, essas instituições “são o que o Brasil tem de melhor para fazer isso, para fazer essa formação continuada”.

    Para Osvaldo Casares, que conta 33 anos de experiência como professor da rede federal, a “missão” de estar à frente do IFRS é “muito importante” por ele mesmo ter sido aluno de uma escola técnica, ainda nos anos 1970. “Depois fiz o restante da minha formação, graduações, especialização, mestrado e doutorado, mas tenho certeza de que ter passado pela rede federal fez toda a diferença na minha vida”, enfatizou.

    Segundo ele, ao ocupar o cargo de reitor, o sentimento é de felicidade diante do momento de expansão que vivem os institutos federais. “Fico muito feliz por dar a oportunidade a um número cada vez maior de pessoas de terem essa chance de frequentar uma escola da rede federal e terem as suas vidas modificadas em função disso também”, destacou.

    Mercadante lembrou, ainda, que o momento orçamentário pede criatividade na gestão, sem, no entanto, deixar cair a qualidade do ensino. Ele citou uma série de estratégias que a administração do IFRS pode adotar para “fazer mais com menos”. Entre as maneiras de continuar se expandindo, mas economizando, o ministro citou o ensino a distância, modalidade mais barata, que mantém a qualidade dos cursos, além do preenchimento por meio das vagas remanescentes do Sisutec.

    Perfil –Osvaldo Casares Pinto é graduado em matemática e engenharia civil pela Universidade Federal de Rio Grande (Furg). O novo reitor é especialista na área de Engenharia Civil pela Furg, além de mestre e doutor na mesma área pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Foi diretor-geral do Campus Rio Grande por dois mandatos e pró-reitor de Desenvolvimento Institucional do IFRS por três anos.

    Assessoria de Comunicação Social

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