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  • As inscrições para a nona edição do Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero estão abertas até 30 de setembro, pela internet. Este ano, redações, artigos científicos e projetos pedagógicos escolares devem ser baseados em questões de igualdade de condições entre mulheres e homens.

     

    A iniciativa tem como objetivo estimular a produção científica e a reflexão crítica sobre as desigualdades. Os responsáveis pelos melhores trabalhos receberão notebooks e outros equipamentos de informática, bolsas de iniciação científica, de mestrado e doutorado, de acordo com as normas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

     

    O prêmio é dividido nas categorias:

     

    • Estudante de ensino médio — redação

    • Estudante de graduação — artigos científicos

    • Graduado, especialista e estudante de mestrado — artigos científicos

    • Mestre e estudante de doutorado — artigos científicos

    • Escolas públicas ou particulares reconhecidas pelo Ministério da Educação que tenham desenvolvido projetos e ações pedagógicas na comunidade escolar para a promoção da igualdade de gênero — projetos para escolas de nível médio

     

    A nona edição do prêmio é de responsabilidade da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a entidade ONU Mulheres. No ano passado, a oitava edição registrou o recorde de 5.139 trabalhos. Em 2010, foram efetuadas 4.572 inscrições.

     

    Inscrições e regulamento na página do prêmio na internet.


    Assessoria de Comunicação Social

  • Escolas públicas e privadas da educação básica e instituições com programas de formação de professores que tiverem projetos sobre diversidade étnico-racial e combate ao racismo poderão inscrever seu projeto no primeiro Concurso de Boas Práticas na Temática Educação para as Relações Étnico-Raciais. O certame é promovido pelos ministérios da Educação, por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), e dos Direitos Humanos, por meio da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.

    O edital com as regras foi publicado na terça-feira, 31, e as inscrições devem ser feitas entre os dias 18 de setembro e 2 de outubro pelo portal do MEC. O objetivo é identificar, premiar e divulgar projetos desenvolvidos em escolas públicas e privadas de educação básica que trabalham com a questão da diversidade de etnias e de raças.

    Os projetos inscritos devem estar em conformidade com as condições do edital e integrar um processo desenvolvido ao longo do ano letivo de 2017, refletindo um trabalho sistemático e contínuo que fortaleça a construção de uma sociedade mais justa, igualitária, diversa e plural. O resultado será divulgado no dia 11 de dezembro deste ano.

    Confira o edital do concurso.

    Assessoria de Comunicação Social


  • Macaé Evaristo, ao lado do secretário-executivo, Paim Fernandes, lembrou que a Lei nº 10.639/2003 é um marco no combate ao racismo: “Anteriormente, tínhamos um processo de debate, que era feito pelo movimento negro, mas muito pouco reconhecido do ponto de vista institucional” (foto: Letícia Verdi/MEC)  “Estamos rompendo o silenciamento sobre o racismo nas escolas”, afirma a secretária de educação continuada, alfabetização, diversidade e inclusão do Ministério da Educação, Macaé Evaristo, ao falar das iniciativas sobre as relações etnoeducacionais. O MEC mantém programas de combate ao racismo e de promoção da igualdade racial na educação básica e superior. As ações envolvem formação inicial e continuada de professores, produção e distribuição de material didático e criação de indicadores da qualidade da educação para a história e cultura afro-brasileira.

    Um dos marcos no combate ao racismo é a publicação da Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que torna obrigatório o ensino da história e da cultura afro-brasileira no ensino fundamental e médio. Segundo Macaé, a lei é um reconhecimento do Estado brasileiro. “Anteriormente, tínhamos um processo de debate, que era feito pelo movimento negro, mas muito pouco reconhecido do ponto de vista institucional”, disse.

    Em uma década, a obrigatoriedade de inclusão do novo conteúdo curricular criou entre os professores uma demanda de formação continuada em educação para as relações etnorraciais. Em 2012, mais de 40 mil profissionais do ensino procuraram cursos de formação continuada na área.

    A secretária destacou a política de cotas como um processo de democratização do acesso à educação superior atuante na promoção da igualdade. “A ação afirmativa permite a convivência com populações historicamente excluídas no espaço público”, afirma Macaé. “A nota dos cotistas aprovados nas universidades federais é muito próxima à nota da ampla concorrência.”

    Bolsa— Para garantir a permanência desses estudantes nas universidades, o MEC lançou na quinta-feira, 9, o programa Bolsa-Permanência. Serão concedidas bolsas a estudantes que atendam critérios da política de cotas, estejam matriculados em cursos com carga horária superior a cinco horas diárias e que tenham renda familiar mensal de até 1,5 salário mínimo por pessoa. Também terão direito ao benefício os indígenas que vivem em comunidades tradicionais reconhecidas e os quilombolas matriculados em universidades federais, independentemente do curso.

    Diego Rocha
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