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  • Os resultados do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) de 2009 foram publicados em portaria do Ministério da Educação no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 14. Os números são apresentados por município e, dentro dos municípios, os resultados alcançados pelas escolas. Embora os dados estejam disponíveis para consulta desde a semana passada, a oficialização permitirá que gestores analisem de forma global o desempenho de sua rede e embasem eventuais solicitações de correção.

    Nesta quinta-feira, 15, será publicada portaria que regulamentará prazos e procedimentos para a solicitação de eventuais correções dos dados publicados na edição desta quarta.

    Havendo alguma divergência quanto aos indicadores publicados, diretores de escola e secretários municipais e estaduais de educação poderão solicitar ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) eventuais correções referentes à taxa média de aprovação, desempenho na Prova Brasil e Saeb e Ideb até o dia 14 de agosto.

    Os recursos deverão ser encaminhados por meio de ofício assinado pelo gestor responsável – diretor da escola, secretário municipal ou estadual de educação. Nesse ofício deverão constar as justificativas que fundamentem a correção. O documento deverá ser enviado ao Inep pela internet. Para tanto, deve ser digitalizado e anexado no formulário disponível na página do Inep.

    As solicitações de correção referentes à situação de aprovação de aluno, informada incorretamente ao Censo Escolar da Educação Básica 2009, caso aceitas, deverão ser incorporadas pelo solicitante até o dia 29 de agosto, diretamente no módulo situação do aluno, também na página do Inep.

    O Inep publicará os dados definitivos do Ideb 2009 após análise de todas as solicitações.

    Assessoria de Imprensa do Inep
  • A presidenta Dilma Rousseff destacou o caráter de urgência de um pacto pela alfabetização (Foto: João Neto/MEC)Alfabetizar plenamente todas as crianças até a idade de oito anos, sem exceção, nas 27 unidades federativas. Este é o desafio do governo federal nos próximos anos. Para cumprir a meta, a presidenta da República, Dilma Rousseff, acompanhada do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, lançou nesta quinta-feira, 8, o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, em cerimônia no Palácio do Planalto.

    "Nós sabemos sem sombra de dúvidas que um caminho, do ponto de vista de sua perenidade, mais que outros, tem o poder de assegurar o acesso das pessoas a igualdade de oportunidades: é a educação”, afirmou a presidenta. “O pacto tem o caráter da urgência das tarefas inadiáveis. Esse caráter de urgência se soma a um caráter estratégico que temos sobre uma visão de futuro para o país. Sem o pacto, não teremos igualdade efetiva no país”, concluiu.

    Com investimento inicial de R$ 2,7 bilhões, o pacto é uma articulação inédita com todos os secretários estaduais de educação e, até o momento, 5.271 municípios. O pacto envolve aproximadamente 8 milhões de alunos, nos três primeiros anos do ensino fundamental, distribuídos em 400 mil turmas, de 108 mil escolas da rede pública.

    O eixo principal do pacto será a oferta de cursos de formação continuada para 360 mil professores alfabetizadores, com tutoria permanente e auxílio de 18 mil orientadores de estudo capacitados em 36 universidades públicas. O MEC também distribuirá mais de 60 milhões de livros didáticos, além de jogos pedagógicos. O esforço coordenado tem a finalidade de reverter o atual cenário do país, em que a média nacional de crianças não alfabetizadas até os oito anos chega a 15,2% – de acordo com dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    A presidenta ainda anunciou que, para 2014, o governo federal concederá um prêmio de R$ 500 milhões distribuídos entre professores e escolas que mostrarem mais avanços no processo de alfabetização. A comissão que avaliará professores e escolas será formada por representantes do MEC, União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed).

    Para o ministro Aloizio Mercadante, a alfabetização plena é o caminho para acabar com a desigualdade (Foto: João Neto/MEC)“Este é um objetivo estruturante para a educação. Eu diria que este desafio que temos pela frente é a raiz de toda a desigualdade social e regional do nosso país. É o caminho para construirmos um país mais moderno e desenvolvido, com a igualdade de oportunidades. Sem esses instrumentos essas crianças não têm condições de se desenvolver”, salientou Mercadante.

    Entre as ações do pacto estão previstas avaliações diagnósticas contínuas em sala de aula, conduzidas pelos professores. Também serão aplicadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) avaliações anuais aos concluintes do segundo e terceiro anos do ensino fundamental. “Todas as crianças serão avaliadas aos sete e oito anos, para sabermos exatamente o que está acontecendo em cada sala de aula, em cada escola. Com isso, podemos apoiar e superar as dificuldades para que nenhuma criança fique para trás, naquele canto da sala”, ressaltou o ministro.

    Os municípios que ainda não aderiram poderão fazer o procedimento até 30 de novembro, no Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação (Simec).

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira estados e número de municípios que aderiram ao pacto

    Procedimentos para municípios que quiserem aderir ao pacto

    Ouça o discurso do ministro Aloizio Mercadante durante cerimônia no Palácio do Planalto

    Saiba o que é o pacto pela alfabetização na idade certa
  • O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa será lançado nesta quinta-feira, 8, às 11 horas, no Palácio do Planalto. A cerimônia contará com a presença da presidenta da República, Dilma Rousseff, do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, governadores, prefeitos, parlamentares e dirigentes ligados à educação.

    O pacto é um compromisso já firmadoentre governo federal, governos estaduais e do Distrito Federal e prefeituras para assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade ao fim do terceiro ano do ensino fundamental. Foi registrada a adesão de todas as secretarias estaduais de educação e de 5.270 municípios.

     

    A média nacional de crianças brasileiras não alfabetizadas aos oito anos é de 15,2%, mas há estados em situação mais grave. A taxa de não alfabetização no Maranhão é de 34%; a de Alagoas, de 35%. As regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste têm índices melhores. O Paraná tem a menor taxa do país, de 4,9%. Santa Catarina registra 5,1%.

     

    De acordo com o secretário de educação básica do Ministério da Educação, César Callegari, o MEC trabalhou intensamente pelo pacto nos últimos meses, ao lado de todos os secretários estaduais de educação e representantes da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). ”É um compromisso importante para o país”, disse. “O objetivo é não deixar que nenhuma criança arraste um déficit educacional pelo resto da vida; é garantir sua plena alfabetização.”

     

    O principal eixo do pacto é a formação continuada de 360 mil professores alfabetizadores, que farão cursos presenciais com duração de dois anos. No primeiro ano, com ênfase em linguagem; no segundo, em matemática. Os cursos serão oferecidos no próprio município no qual o professor trabalha. Os profissionais receberão uma bolsa para participar da atividade.

     

    A formação será supervisionada por aproximadamente 18 mil orientadores de estudo, capacitados em 34 universidades públicas do país. Eles serão selecionados dentro da própria rede pública, pela experiência em alfabetização e coordenação pedagógica. “São os melhores professores e mais experientes”, salientou Callegari. “São os professores dando aula para os professores.”

     

    Entre as ações do pacto, o MEC fornecerá o material necessário para garantir a cerca de 8 milhões de alunos o processo da alfabetização plena nos três primeiros anos do ensino fundamental. Serão distribuídos 26,5 milhões de livros didáticos nas escolas de ensino regular e do campo, além de 4,6 milhões de dicionários, 10,7 milhões de obras de literatura e 17,3 milhões de livros paradidáticos. O pacto ainda vai assegurar uma pequena biblioteca em cada sala de alfabetização.

     

    Outro destaque do pacto será a implementação de um sistema de avaliação, para o qual professores e escolas serão capacitados. As escolas realizarão avaliações diagnósticas, além das aferições do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), a serem realizadas para o segundo e terceiro anos do ensino fundamental. Haverá ainda um sistema de incentivo a escolas e professores que mais avançarem no processo de alfabetização. Além disso, uma prova que será aplicada a todos os alunos do terceiro ano do ensino fundamental para medir o nível de alfabetização.

     

    As regras do pacto foram estabelecidas pela Portaria nº 867, de 4 de julho último, publicada no Diário Oficial da União de 5 de julho, seção 1, páginas 22 e 23.


    Assessoria de Comunicação Social

  • Todas as escolas da rede pública e da rede privada de ensino deverão responder o Questionário sobre quantidade de casos de gravidez em adolescentes escolares, disponível no Sistema Educacenso, exclusivamente para o perfil escola, até 15 de abril. Devem ser considerados os casos de gravidez em adolescentes na faixa etária de 10 a 19 anos de idade. Não será necessário identificar a adolescente. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou o questionário nesta quinta-feira, 14 de fevereiro.

    Gestores escolares ou pessoas designadas pelas instituições devem responder ao questionário referente aos casos de gravidez na adolescência identificados no ano de 2018. O trabalho desenvolvido pelos ministérios da Educação e da Saúde, por meio do Programa Saúde na Escola, tem como objetivo fortalecer ações conjuntas para reduzir o número de casos de gravidez na adolescência, além de garantir o cuidado integral às adolescentes grávidas. O levantamento é uma das ações propostas para contribuir com a formação integral dos estudantes por meio de prevenção e atenção à saúde, a fim de diminuir as vulnerabilidades que comprometem o desenvolvimento de crianças e adolescentes na trajetória escolar.

    Compromisso – Ratificando o comprometimento da atual gestão com o cidadão, no início de fevereiro, o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, assinou uma carta compromisso interministerial do Programa Prevenção da Gravidez na Adolescência. O documento, assinado também pelos ministérios da Saúde; da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, e da Cidadania, representa a primeira ação após o presidente Jair Bolsonaro sancionar a Lei nº 13.798, que acrescenta ao Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/1990) artigo instituindo a data de 1º de fevereiro para início da Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência. O documento prevê, ainda, a construção de agenda intersetorial de ações para a prevenção da gravidez não intencional na adolescência.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Mais de 5 mil avaliadores são responsáveis por correção manual dos textos da prova

    Bianca Estrella, do Portal MEC

    Mais de 5 mil avaliadores são responsáveis por corrigir uma por uma as redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019. O processo que pontua os textos é totalmente diferente da correção das questões objetivas, o chamado método da Teoria de Resposta ao Item (TRI).

    Todas as redações são avaliadas por dois professores em plataforma online, com texto sem identificação. Cada um desconhece a nota atribuída pelo outro. Se a discrepância das notas for superior a 100 pontos, no total, ou 80 pontos em uma das cinco competências avaliadas, um terceiro professor fará a correção. A nota final é a média aritmética das duas notas totais que mais se aproximam.

    Se a inconsistência persistir após a análise do terceiro professor, a redação é corrigida por uma banca de professores especializados. Eles têm poder decisório para definir a nota final

    A redação do Enem 2019 avaliou cinco competências:

    • domínio da escrita formal;
    • desenvolvimento do tema em estilo dissertativo-argumentativo;
    • relacionar, organizar e interpretar informações e argumentos em defesa de uma opinião;
    • conhecimento de mecanismos linguísticos para construir a argumentação; e
    • elaboração de proposta de intervenção para o problema proposto, com respeito aos direitos humanos.

    A nota máxima prevista é 1.000. Textos com até sete linhas ou que fugiram ao tema estão entre os critérios para zerar a redação.Os participantes que tiverem dúvidas em relação às notas das questões objetivas, podem entrar em conato com o Inep, pela central 0800-616161.



  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) atualizou os Indicadores de Fluxo da Educação Superior, que já estão disponíveis no portal da autarquia. Eles resultam do acompanhamento longitudinal dos ingressantes de cursos de graduação de 2010, e abrangem o período de 2010 a 2015. Dessa forma, os indicadores permitem a avaliação da eficácia de cada curso em produzir concluintes dentro do tempo esperado de integralização, além de serem utilizados para outras análises ou combinação com outros indicadores.

    Metodologia – Por meio do Censo da Educação Superior, a Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed) coleta, anualmente, informações de instituições, cursos, alunos e docentes, além de outros dados que ajudam a mensurar a real situação da educação superior de graduação e sequencial de formação específica no país.

    Até 2008, as características e dimensões referentes às informações de alunos e docentes do censo superior eram coletadas apenas de forma agrupada por curso. A partir de 2009, iniciou-se a coleta individualizada dessas informações e, desde então, foram implementados recursos para o controle de captação e registro de dados individuais no sistema de coleta. Essa metodologia possibilita a justaposição das informações anuais dos indivíduos para a composição de uma trajetória acadêmica do aluno, o chamado acompanhamento longitudinal.

    Clique aqui para acessar os indicadores.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Está aberta até 24 de maio a chamada pública para cadastramento e seleção de colaboradores para elaboração e revisão de itens das áreas de ciências agrárias, ciências da saúde, tecnologias e do componente de formação geral para a realização do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade 2019). O edital com o cronograma e as regras para o cadastramento foi publicado nesta segunda-feira, 6, no Diário Oficial da União (DOU).

    Interessados em compor o Cadastro de Elaboradores e Revisores de Itens da Educação Superior (Ceres) do Banco Nacional de Itens da Educação Superior (BNI - ES) subsidiarão a elaboração das provas do Enade 2019.

    O BNI tem como objetivo armazenar itens de qualidade técnica que permitam a montagem de provas capazes de estimar com maior precisão a habilidade dos estudantes com relação a conteúdos, habilidades e competências previstos nas diretrizes curriculares nacionais dos respectivos cursos de graduação.

    O edital publicado nesta segunda-feira no DOU é para cadastramento e a seleção de colaboradores para elaboração e revisão de itens das áreas de: 

    • agronomia;
    • biomedicina;
    • educação física;
    • enfermagem;
    • farmácia;
    • fisioterapia;
    • fonoaudiologia;
    • medicina;
    • medicina veterinária;
    • nutrição;
    • odontologia;
    • zootecnia;
    • tecnologia em agronegócio;
    • estética e cosmética;
    • gestão ambiental e hospitalar;
    • radiologia;
    • segurança no trabalho;
    • e de colaboradores para elaboração e revisão de itens do componente de formação geral.

    Acesse o edital da chamada pública.

    Acesse a página de inscrições.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao MEC, receberá novas inscrições para o Prêmio Calouro Destaque a partir desta sexta-feira, 24. Os interessados poderão se inscrever entre 10h, horário de Brasília, e 23h59 do dia 2 de setembro, exclusivamente pela internet, na página do prêmio. Os participantes inscritos até 19 de agosto ficam dispensados de realizar nova inscrição. O Inep anunciou a nova etapa e as novidades em regulamento publicado nesta quinta-feira, 23, no Diário Oficial da União.

    A data da prova também foi alterada para não coincidir com o tradicional feriado do calendário escolar. A aplicação do Prêmio Calouro Destaque agora será em 21 de outubro. O critério de distribuição de prêmios também foi aprimorado, mantendo o equilíbrio regional. A principal mudança, entretanto, foi a inclusão dos estudantes de instituições de ensino superior privadas atendendo à solicitação de centenas de estudantes recém-chegados ao ensino superior.

    O Inep ampliou o universo de estudantes aptos a participarem do prêmio, iniciativa para valorizar aqueles com destacado grau de desenvolvimento de competências cognitivas e para subsidiar estudos e pesquisas quantitativas e qualitativas do Instituto. O prêmio é uma parceria com a Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI).

    Serão distribuídos prêmios de R$ 5 mil para mil estudantes que obtiverem os melhores resultados em uma prova de conhecimentos gerais de 80 questões, por Unidade da Federação, de modo que estudantes de todo Brasil sejam reconhecidos pelo seu desempenho.

    Pode participar o estudante que cumprir, concomitantemente, três requisitos: ter concluído o Ensino Médio, ter realizado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2017 e ser estudante brasileiro ingressante no Ensino Superior no ano letivo de 2018, regularmente matriculado em curso de graduação vinculado a qualquer área do conhecimento, na modalidade presencial, em Instituição de Ensino Superior pública ou privada.

    Prova – Com quatro horas de duração, a prova de conhecimento gerais será aplicada em 21 de outubro, domingo, das 14h30 às 18h30 (horário de Brasília – DF), em 60 cidades do país. A Política de Acessibilidade do Inep garantirá a realização dos testes com os seguintes recursos de acessibilidade: prova ampliada; auxílio na leitura da prova (ledor); intérprete de Libras; sala de fácil acesso e sala para amamentação.

    Acesse a página do Prêmio Calouro Destaque.

    Confira o regulamento publicado pelo Inep nesta quinta, 23.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) começou na quarta-feira, 29 de maio, Dia Nacional do Censo Escolar, o período de coleta de dados do Censo Escolar 2019. O prazo se encerra em 31 de julho.

    O registro dos dados deverá ser feito por todas as escolas, públicas e privadas, da educação básica e da educação profissional, exclusivamente pela internet, no Sistema Educacenso. 

    As instituições deverão informar os dados da matrícula inicial. Esta etapa do Censo Escolar tem foco nas informações sobre escolas, gestores, turmas, alunos e profissionais escolares em sala de aula.

    Novidades – Para aprimorar o processo de coleta, o Inep implantou algumas novidades nesta edição, como o “formulário do gestor escolar”.

    O novo protocolo coleta dados sobre a formação acadêmica do dirigente escolar, os critérios de acesso ao cargo, o tipo de vínculo com a instituição de ensino, entre outros. O formulário da escola passou por adequações, a fim de garantir uma coleta de dados mais específica e completa.

    O Censo Escolar da Educação Básica é uma pesquisa estatística realizada anualmente com a colaboração das secretarias estaduais e municipais de educação, além da participação de todas as escolas públicas e privadas do país.

    De abrangência nacional, o Censo Escolar coleta dados sobre as condições de oferta e atendimento do sistema educacional brasileiro, em duas etapas: matrícula inicial e situação do aluno.

    Os resultados da pesquisa subsidiam a operacionalização de importantes políticas públicas, programas governamentais e ações do Ministério da Educação.

  • Portaria publicada nesta segunda-feira também antecipou a data de referência da pesquisa

    Vinculado ao Ministério da Educação (MEC), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) ajustou prazos e procedimentos do Censo Escolar 2020. Uma das principais mudanças foi a ampliação do prazo para a coleta de dados. A alteração foi feita para garantir a aplicação da pesquisa, considerando a suspensão das atividades escolares durante a pandemia de coronavírus. 

    As determinações foram publicadas em portaria na edição desta segunda-feira, 25 de maio, do Diário Oficial da União (DOU). 

    O sistema Educacenso será aberto para declaração dos dados na quarta-feira, 27 de maio, e estará disponível até o 21 de agosto. O cronograma garante 87 dias para que as coordenações estaduais responsáveis pelo preenchimento se organizem e enviem suas informações, prazo maior do que nos anos anteriores. 

    A portaria também alterou a data de referência para os dados informados, que tradicionalmente é a última quarta-feira do mês de maio. Neste ano, a data a ser considerada é 11 de março, que marca o momento imediatamente anterior à interrupção das aulas no país em função do novo coronavírus. Oportunamente, serão divulgados detalhes quanto aos ajustes na etapa posterior da coleta, sobre movimento e rendimento escolar.

    O Censo abrange as diferentes etapas e modalidades da educação básica e profissional:

    • ensino regular (educação infantil, ensino fundamental e médio);
    • educação especial – modalidade substitutiva; educação de jovens e adultos (EJA);
    • educação profissional (cursos técnicos e cursos de formação inicial continuada ou qualificação profissional).

    O diretor de Estatísticas Educacionais do Inep, Carlos Eduardo Moreno, afirmou que a alteração das datas foi possível por conta da parceria do Inep com as redes de ensino que preenchem o Censo. “As decisões quanto ao cronograma e aos ajustes técnicos no Censo Escolar 2020 são fruto de uma construção coletiva que envolveu nossas equipes técnicas e as secretarias de educação”, relatou. 

    A coordenadora-geral do Censo Escolar no Inep, Célia Gedeon, explicou como foi elaborado o cronograma da pesquisa. “Nós estudamos os diferentes decretos para traçar o cenário objetivo das datas de suspensão das aulas durante a pandemia, considerando ainda a dinâmica da declaração das matrículas no ano passado para desenhar a proposta mais indicada, com máxima antecipação do início de coleta e término mais tardio possível”, afirmou.

    O Censo – O Censo Escolar subsidia políticas públicas para melhoria da educação. Os dados do censo orientam os repasses do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) para estados e unidades da Federação. A distribuição de recursos para merenda, livros didáticos e transporte escolar, por exemplo, é determinada pelas informações consolidadas da pesquisa.

    Os dados apurados pelo Censo Escolar 2020 vão contribuir para a continuidade de um conjunto amplo de indicadores que possibilitam a compreensão da situação educacional no Brasil, como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (ldeb), as taxas de rendimento e de fluxo escolar, a distorção idade-série, entre outros. 

    A pesquisa é coordenada pelo Inep e realizada anualmente em regime de colaboração com as secretarias estaduais e municipais de educação, com a participação de todas as escolas públicas e privadas do país.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Somente inscritos que preencheram o Questionário do Estudante e realizaram o exame podem obter o diploma de graduação

    O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) antecipou para esta segunda-feira, 23 de dezembro, a divulgação da lista de estudantes em situação regular no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) de 2019. A data de publicação foi antecipada pelo instituto. A previsão inicial era que a divulgação acontecesse no dia 2 de janeiro de 2020.

    Para ser considerado regular, o inscrito precisa ter preenchido o Questionário do Estudante e realizado a prova. Somente alunos habilitados que cumpriram essas etapas podem obter o diploma de graduação.

    O Enade 2019 é destinado a estudantes concluintes de cursos de graduação. Ingressantes também são inscritos, mas não fazem o teste. Nesta edição, o exame registrou a inscrição de quase 1,2 milhão de estudantes ingressantes e concluintes, vinculados a mais de oito mil cursos avaliados.

    Na edição deste ano, o exame avaliou os cursos de ciências agrárias, ciências da saúde e áreas afins; engenharias e arquitetura e urbanismo; e os cursos superiores de tecnologia nas áreas de ambiente e saúde, produção alimentícia, recursos naturais, militar e de segurança.

    Ausentes – O Inep também antecipou o período para justificativa de ausência no Enade. A partir desta terça-feira, 24 de dezembro, os estudantes inscritos na condição de concluintes que não compareceram ao exame por ocorrências de ordem pessoal ou compromissos profissionais devem fazer a solicitação de dispensa da prova, via Sistema Enade (link), para o coordenador de seu curso. O período para justificativa de ausência vai até 5 de fevereiro de 2020.

    Nesse período, a instituição de ensino superior também poderá apresentar solicitações de dispensa em casos de ausência do estudante devido a compromissos acadêmicos vinculados ao curso avaliado pelo Enade ou por atos de responsabilidade da instituição, que serão analisados pelo Inep.

    Em caso de dispensa autorizada, somente aqueles que preencheram o Questionário do Estudante vão conseguir regularizar a situação. A exceção é quando estudante habilitado não foi inscrito no edital ou não foi informado sobre a sua inscrição pela instituição de ensino.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulga, a partir desta segunda-feira, 2, o questionário sobre quantidade de casos de gravidez em adolescentes nas escolas, em apoio ao Programa Saúde na Escola. Todas as instituições da rede pública receberão instruções para o preenchimento. O trabalho, desenvolvido pelos ministérios da Educação e da Saúde, pretende fortalecer ações conjuntas para reduzir o número de gravidezes precoces e garantir cuidado integral às adolescentes grávidas.

    As respostas deverão observar os casos de gravidez na adolescência identificados no ano letivo de 2017, até o momento em que o questionário for respondido. De acordo com os critérios de preenchimento, devem ser considerados os casos na faixa etária de dez a 19 anos. O levantamento será feito junto aos gestores escolares e não será necessário identificar a adolescente.

    Programa – O Saúde Na Escola integra um conjunto de ações que visam contribuir para a formação integral dos estudantes por meio de promoção, prevenção e atenção à saúde. O objetivo do trabalho é diminuir as vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública de ensino.

    Em caso de dúvida, as escolas devem entrar em contato com o programa Saúde na Escola pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., pelo portal do Ministério da Saúde, ou pelo telefone (61) 3315-9091.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) promoverá uma capacitação a distância para os novos pesquisadores institucionais e auxiliares institucionais, de forma a qualificá-los para o preenchimento do Censo da Educação Superior. O treinamento é indispensável para assegurar a correta inserção dos dados das instituições de educação superior. As inscrições para a capacitação podem ser feitas até a próxima segunda-feira, 14.

    O treinamento a distância será realizado por meio da plataforma Moodle e será estruturado em oito módulos: usuário, instituições, curso, docente, aluno, verificação de consistências, migração e fechamento, além dos tópicos de introdução ao censo e de avaliação do treinamento.

     O Inep abriu o período de atualização do cadastro do pesquisador institucional em 3 de dezembro de 2018. O prazo dessa atualização termina em 31 de janeiro. O pesquisador institucional, indicado pelo representante legal ou dirigente principal da instituição de educação superior é o representante oficial da instituição junto ao Inep. O pesquisador institucional é responsável pelo preenchimento dos questionários eletrônicos no Sistema do Censo da Educação Superior, que será aberto na próxima segunda-feira, 14 de janeiro. A data marca, ainda, o início da coleta de dados por digitação nos questionários eletrônicos e por importação de dados pela internet. O término da coleta está previsto para 26 de abril de 2019.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) celebra nesta terça-feira, 14, seu aniversário de 20 anos de atuação como autarquia federal ligada ao Ministério da Educação (MEC), mudança que fortaleceu o instituto e sua contribuição à educação brasileira. As comemorações fazem parte dos festejos de 80 anos de fundação do órgão.

    Em 2017, o Inep vai aproximar ainda mais suas avaliações, exames, estatísticas e outras ações às tendências e referências na área. O processo começou com a Consulta Pública e as mudanças no Enem 2017. O Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) também está sendo reformulado para que volte a certificar também o ensino médio, o que será possível com a parceria com estados e municípios.

     O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) foi ampliado e será censitário para os alunos do terceiro ano do ensino médio, permitindo um Índice de Desenvolvimento da Educação (Ideb) mais completo. O Inep também vai atualizar a classificação de cursos de graduação presenciais e sequenciais usada no Censo da Educação Superior, de modo a promover mais estudos comparativos. 

    “As avaliações, os exames, os indicadores, as estatísticas, os monitoramentos, o acervo, as publicações, enfim, tudo o que essa casa entrega, dia após dia, à gestão pública e à sociedade, são relevantes para os avanços que tanto precisamos, e queremos, para a educação”, defende Maria Inês Fini, presidente do Inep e uma das idealizadoras do Enem, criado na década de 1990.

    Comemorações - Até junho de 2018 serão promovidos três seminários internacionais com apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e da Organização dos Estados Iberoamericanos para Educação, a Ciência e a Cultura (OEI). O primeiro será o Seminário Internacional sobre a Avaliação da Educação Superior, em setembro. Para o início de maio de 2018 está previsto o Seminário Internacional sobre Avaliação da Educação Básica e, para a última semana do mesmo mês, o Seminário Internacional sobre Coleta de Dados e Informações e Construção de Indicadores.

    Para dar mais visibilidade e perenidade aos dados produzidos no instituto, foi anunciado, em 13 de janeiro deste ano, o Prêmio Inep de Jornalismo, que tem, agora, seu regulamento divulgado. Por meio de uma assistência técnica firmada com os Estados Ibero-americanos para Educação, a Ciência e a Cultura, a OEI, o objetivo é promover uma divulgação mais analítica dos dados produzidos pelo Inep, premiando os jornalistas que melhor contribuírem para o entendimento, pela sociedade e pelo poder público, da importância das avaliações e das estatísticas para o monitoramento e desenvolvimento das políticas públicas de educação.

    História - Fundado em 13 de janeiro de 1937 no Rio de Janeiro e transferido para Brasília em 1976, o Inep registrou muitas mudanças na segunda metade da década de 1990. Em 1995, o Ministério da Educação e Desportos passou por uma reforma, visando a descentralização das políticas de educação básica. Em 1996, com a aprovação da Emenda Constitucional nº 14, o MEC assumiu o papel de coordenador da educação brasileira.

    Foi nesse contexto que o Inep se converteu em autarquia. Em 14 de fevereiro de 1997, o  então vice-presidente da República, Marco Antônio de Oliveira Maciel, assinou a Medida Provisória nº 1.568, que transferia para o Inep as atribuições da Secretaria de Avaliação e Informação Educacional do MEC. Em 14 de março do mesmo ano, foi promulgada a lei nº 9.448, que oficializou o Inep como autarquia federal. De acordo com Maria Helena Guimarães de Castro, presidente do Inep na época, a transformação em autarquia marcou a refundação legal do órgão, seguindo nova filosofia e adquirindo novo perfil institucional. “A sintonia com o ambiente educacional mais descentralizado, participativo e transparente exigia que o Inep assumisse claramente a vocação de centro especializado em avaliação e informação educacional, de modo a subsidiar a formulação das políticas educacionais e apoiar o desenvolvimento da educação nacional”, defendeu.

    Inep hoje - Como autarquia federal diretamente ligada ao Ministério da Educação, o Inep passou a ter como missão subsidiar a formulação de políticas educacionais dos diferentes níveis de governo no intuito de contribuir para o desenvolvimento econômico e social do país. Para isso, ganhou as atribuições que hoje conduzem seu trabalho:

    - Organizar e manter o sistema de informações e estatísticas educacionais;
    - Planejar, orientar e coordenar o desenvolvimento de sistemas e projetos de avaliação educacional para o estabelecimento de indicadores de desempenho das atividades de ensino;
    - Apoiar o Distrito Federal, os estados e os municípios no desenvolvimento de sistemas e projetos de avaliação educacional;
    - Desenvolver e implementar sistemas de informação e documentação com estatísticas, avaliações educacionais, práticas pedagógicas e gestão das políticas educacionais;
    - Subsidiar a formulação de políticas por meio da elaboração de diagnósticos e recomendações decorrentes da avaliação da educação básica e superior;
    - Coordenar o processo de avaliação dos cursos de graduação;
    - Definir e propor parâmetros, critérios e mecanismos para a realização de exames de acesso ao ensino superior;
    - Promover a disseminação de informações sobre a qualidade da educação básica e superior;
    - Articular-se com instituições nacionais e internacionais, por meio de ações de cooperação institucional, técnica e financeira bilateral e multilateral;
    - Publicar estudos para aferir a evolução no cumprimento das metas estabelecidas pelo Plano Nacional de Educação (2014-2024).

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

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    Ao comemorar os 80 anos de fundação, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, passa por uma reestruturação organizacional, com a redefinição de competências e responsabilidades. “Queremos entidades fortes e valorizadas, como o Inep, para a realidade que estamos construindo”, disse o ministro da Educação, Mendonça Filho, ao participar, na sexta-feira, 13, da solenidade que marcou o início das celebrações do aniversário. “Não há como transformar a educação sem a capacidade de medir, de avaliar os programas, papel que o Inep cumpre muito bem.”

    O Inep teve a pedra fundamental lançada em 13 de janeiro de 1937, quando foi criado o Instituto Nacional de Pedagogia.

    Ao evento comemorativo, além do ministro, estiveram presentes a presidente do Inep, Maria Inês Fini, e a secretária-executiva do MEC, Maria Helena Guimarães, e outras autoridades. Nos discursos, foi enfatizada a atualidade do instituto, responsável por diversas avaliações, a exemplo do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

    “Precisamos cada vez mais de profissionais qualificados, como os que permitiram, por exemplo, o sucesso do Enem de 2016, um grande desafio envolvendo 8,6 milhões de estudantes inscritos”, destacou o ministro. Mendonça Filho lembrou que o próprio debate em torno do novo ensino médio já simboliza as mudanças profundas e necessárias para a excelência na área do ensino, que vão contribuir para a equidade e justiça social.

    Dedicação — Maria Inês Fini enfatizou a participação e a competência dos servidores do instituto. “Essa dedicação permite que hoje comemoremos nossos 80 anos, dando sequência à concepção ainda viva de Anísio Teixeira, de uma educação em mudança permanente e em permanente reconstrução”, acrescentou. “Nas palavras dele: ‘Só existirá democracia no Brasil no dia em que se montar no país a máquina que prepara as democracias; e essa máquina é a da escola pública’.”

    A professora Maria Helena Guimarães destacou momentos históricos do Inep, desde a criação, alguns deles quando ocupava a presidência da entidade, entre 1995 e 2002. “Conseguimos nesse período transformar o instituto em autarquia, transferir para ele a responsabilidade pelas estatísticas educacionais e permitir um desenvolvimento extraordinário em sua área de competência desde então”, disse.

    A cerimônia incluiu a apresentação de novo portal na internet, o lançamento do selo postal e carimbo comemorativos pelos Correios e Telégrafos, o anúncio do Prêmio Inep de Jornalismo – homenagem a Anísio Teixeira, representado pelo filho e professor Carlos Teixeira – e o hasteamento da primeira bandeira oficial da autarquia.

    O Inep se consolida na missão de promover estudos, pesquisas e avaliações, com o objetivo de subsidiar a formulação e implementação de políticas públicas na área educacional.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) completou 82 anos de fundação neste domingo, 13 de janeiro. Em mais de oito décadas de atuação, o Inep está a serviço do desenvolvimento da educação brasileira por meio das evidências que produz. Vinculada ao Ministério da Educação, a autarquia é uma das maiores e mais especializadas instituições de avaliação educacional do mundo.

    Chamado inicialmente de Instituto Nacional de Pedagogia, o Inep foi criado, por lei, em 13 de janeiro de 1937, no Rio de Janeiro. Foi em 1938, entretanto, que o órgão iniciou, de fato, seus trabalhos. A publicação do Decreto-Lei nº 580 regulamentou a organização e a estrutura da instituição, além de modificar sua denominação para Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos. O primeiro diretor-geral do órgão foi o professor Lourenço Filho.

    Segundo o Decreto-Lei, cabia ao Inep “organizar a documentação relativa à história e ao estado atual das doutrinas e técnicas pedagógicas; manter intercâmbio com instituições do país e do estrangeiro; promover inquéritos e pesquisas; prestar assistência técnica aos serviços estaduais, municipais e particulares de educação, ministrando-lhes, mediante consulta ou independentemente dela, esclarecimentos e soluções sobre problemas pedagógicos; divulgar os seus trabalhos”. Também era sua função participar da orientação e seleção profissional dos funcionários públicos da União.

    Nas décadas anteriores à sua criação, algumas tentativas de sistematizar os conhecimentos educacionais e propor melhorias ao ensino já haviam sido articuladas, sem conseguir, no entanto, alcançar a continuidade desejada. O Inep configurou-se, então, no primeiro órgão nacional a se estabelecer de forma duradoura como “fonte primária de documentação e investigação, com atividades de intercâmbio e assistência técnica”.

    Em 1952, o professor Anísio Teixeira, que hoje dá nome ao instituto, assumiu a direção do Inep, que passou a dar maior ênfase ao trabalho de pesquisa. Seu objetivo era estabelecer centros de pesquisa como um meio de “fundar em bases científicas a reconstrução educacional do Brasil”. O objetivo foi concretizado com a criação do Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais (CBPE), com sede no Rio de Janeiro, e dos centros regionais, em Recife, Salvador, Belo Horizonte, São Paulo e Porto Alegre.

    Em 1972, o Inep foi transformado em órgão autônomo, passando a ser denominado Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. O objetivo era realizar levantamentos da situação educacional do país. Esses levantamentos deveriam subsidiar a reforma do ensino em andamento, bem como ajudar na implantação de cursos de pós-graduação. Um ano depois, os centros regionais, que haviam se agregado parcialmente às universidades ou às secretarias de Educação dos estados, foram extintos.

    O ano de 1976 marca a mudança da sede do Inep do Rio de Janeiro para Brasília. No ano seguinte, o CBPE foi extinto, marcando o fim do modelo idealizado por Anísio Teixeira e que deu ao Inep reconhecimento nacional e internacional. Com a Nova República, em 1985, o Inep passou por um novo redesenho institucional. Retirou-se do fomento à pesquisa para retomar sua função básica de suporte e assessoramento aos centros decisórios do Ministério da Educação.

    Após o período de dificuldades pelas quais passou no início do governo Collor, quando quase foi extinto, o Inep iniciou um outro processo de reestruturação e redefinição de sua missão, centrado em dois objetivos: reorientação das políticas de apoio a pesquisas educacionais, buscando melhorar sua performance no cumprimento das funções de suporte à tomada de decisões nesta área e reforço do processo de disseminação de informações educacionais, incorporando novas estratégias de modalidades de produção e difusão de conhecimentos e informações.

    No início dos anos 90, o Inep atuou como um financiador de trabalhos acadêmicos voltados para a educação. A partir de 1995, aconteceu o processo de reestruturação do órgão. Com a reorganização do setor responsável pelos levantamentos estatísticos, pretendia-se que as informações educacionais pudessem, de fato, orientar a formulação de políticas do Ministério da Educação.

    O primeiro passo se deu com a incorporação do Serviço de Estatística da Educação e Cultura (Seec), em 1996, à Secretaria de Avaliação e Informação Educacional (Sediae), do Ministério da Educação. O Seec, criado em 1937, era um órgão do Poder Executivo com longa tradição na realização de levantamentos estatísticos na educação brasileira. Em 1997, a Sediae foi integrada à estrutura do Inep, passando a existir, a partir desta data, um único órgão encarregado das avaliações, pesquisas e levantamentos estatísticos educacionais no âmbito do governo federal.

    Também em 1997, o Inep foi transformado em autarquia federal. Desde então, o instituto reorganizou o sistema de levantamentos estatísticos e teve como eixo central de atividades as avaliações em praticamente todos os níveis educacionais.

    A partir de sua transformação em autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação, foram estabelecidas as seguintes finalidades para o Inep: organizar e manter o sistema de informações e estatísticas educacionais; planejar, orientar e coordenar o desenvolvimento de sistemas e projetos de avaliação educacional para o estabelecimento de indicadores de desempenho das atividades de ensino; apoiar o Distrito Federal, os estados e os municípios no desenvolvimento de sistemas e projetos de avaliação educacional; desenvolver e implementar sistemas de informação e documentação com estatísticas, avaliações educacionais, práticas pedagógicas e gestão das políticas educacionais; subsidiar a formulação de políticas por meio da elaboração de diagnósticos e recomendações decorrentes da avaliação da educação básica e superior; coordenar o processo de avaliação dos cursos de graduação; definir e propor parâmetros, critérios e mecanismos para a realização de exames de acesso ao ensino superior; promover a disseminação de informações sobre a qualidade da educação básica e superior; articular-se com instituições nacionais e internacionais, por meio de ações de cooperação institucional, técnica e financeira bilateral e multilateral; publicar estudos para aferir a evolução no cumprimento das metas estabelecidas pelo Plano Nacional de Educação (2014-2024).

    Hoje – Com a missão de subsidiar a formulação de políticas educacionais dos diferentes níveis de governo, e assim contribuir para o desenvolvimento econômico e social do país, o Inep produz evidências sobre educação e atua nas seguintes áreas:

    Avaliações, exames e indicadores da educação básica: Sistema Nacional da Educação Básica (Saeb); Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb); Exame Nacional do Ensino Médio (Enem); Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja); indicadores educacionais.

    Avaliações, exames e indicadores da educação superior: Avaliação in loco: de cursos e instituições de educação superior; Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade); Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida); Indicadores de Qualidade da Educação Superior – Conceito Enade (CE), Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD), Conceito Preliminar de Cursos (CPC), Índice Geral de Cursos (IGC); Sistema de Avaliação de Escolas de Governo (Saeg).

    Ações internacionais: Exame de Certificação de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras); Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja Exterior); Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa); Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem (Talis); Estudos Regionais Comparativos e Explicartivos (Erce); Programa de Indicadores dos Sistemas Educacionais Nacionais (Ines); Setor Educacional do Mercosul (SEM); Sistema de Acreditação Regional de Cursos de Graduação do Mercosul (Arcu-sul); Redes de Agencias Nacionales de Acreditación de la Educación Superior (Races); Metas Educativas 2021; Agenda 2030; Cooperação Técnica Internacional.

    Estatísticas educacionais: Censo Escolar; Censo da Educação Superior.

    Produção, disseminação e arquivo da educação: estudos e pesquisas educacionais; Monitoramento do Plano Nacional de Educação (PNE); Centro de Informação e Biblioteca em Educação (Cibec); Publicações Científicas – RBEP, Em Aberto, Relatos de Pesquisa, Textos para Discussão, Estado do Conhecimento.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 14, portaria do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao MEC, que credencia 27 novos Postos Aplicadores do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras), sendo 11 no exterior. Com os novos credenciamentos, 121 instituições estão aptas a aplicar o exame em 2019, sendo 45 no Brasil, e 76 no exterior.

    O credenciamento conjunto de novas instituições aptas a se tornarem postos aplicadores ocorreu durante o Encontro de Coordenadores do Celpe-Bras (Enccelpe) 2018, realizado entre 25 e 27 de julho, na sede do Instituto, em Brasília. Na edição de 2018, 60 postos aderiram à aplicação do exame no exterior, e 28 no Brasil. A ampliação ocorre porque a cada edição os postos aplicadores são consultados sobre a adesão ao exame e sobre a quantidade de vagas que serão ofertados.

    Entre os postos do exterior, a Argentina tem o maior número de credenciamentos, quatro no total. Além disso, Uruguai, Eslováquia, Costa Rica, Finlândia, Noruega, Estados Unidos e Israel tiveram suas solicitações atendidas e ganharam postos aplicadores.

    Celpe-Bras – O exame é aplicado no Brasil e em outros países pelo Inep, com apoio do Ministério da Educação e em parceria com o Ministério das Relações Exteriores. O Celpe-Bras tem o objetivo de fornecer o certificado brasileiro oficial de proficiência em português como língua estrangeira.

    As provas são realizadas nos postos aplicadores que são instituições de ensino superior, representações diplomáticas e missões consulares do Brasil no exterior, centros e institutos culturais brasileiros e estrangeiros e instituições congêneres interessadas na promoção e na difusão da língua portuguesa.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017 será neste domingo, 12, quando serão aplicadas as questões de ciências da natureza e matemática. Assim como no primeiro dia, os portões abrem às 12h (horário de Brasília) e fecham às 13h. Os candidatos devem ficar atentos às variações de fuso de sua região. Ao todo, serão 4h30 de prova.

    Para ajudar os estudantes a garantir sucesso no Enem, a diretora de Gestão e Planejamento do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Eunice Oliveira, pontua dez dicas.

    Identificação – Os candidatos devem levar documento de identificação oficial com foto, como carteira de identidade, passaporte ou carteira de motorista. Somente com este documento será possível entrar no local da prova. Vale ressaltar que a carteira de estudante não é válida como documento de identificação.

    Caneta – A prova será preenchida unicamente com caneta preta. É permitido, apenas, o uso de caneta revestida em material transparente.

    Local – Os candidatos farão a prova deste domingo no mesmo local onde fizeram a do domingo passado e os horários de entrada serão os mesmos. É importante ficar atento às variações de fuso e a existência, ou não, de horário de verão em sua cidade. Todos os portões serão fechados às 13h, conforme horário de Brasília. Como o domingo é um dia que tem menos ônibus, e nas escolas maiores os candidatos podem demorar a encontrar suas salas, é importante sair mais cedo de casa.

    Assinatura – Os estudantes não podem esquecer de assinar o cartão-resposta, nem de transcrever a frase que está no caderno de questões para este mesmo cartão-resposta. Essa é uma importante medida de segurança, que permite a análise grafológica da prova.

    Folha de resposta – Entre as mudanças deste ano, está o encarte da folha de resposta no caderno de questões. O candidato precisa destacar esta folha e entregar ao chefe de sala.

    Objetos – Assim que chegar na sala, o candidato precisa colocar no porta-objeto todos os itens que leve consigo, como relógio, calculadora, boné, óculos escuros, celular, borracha e lápis. A embalagem ficará lacrada até o final da prova. Se o fiscal de sala verificar algum item além da caneta preta na mesa, o candidato poderá ser eliminado.

    Lanches – É permitido levar lanches, desde que, no caso de biscoitos e salgadinhos, por exemplo, estejam lacrados na embalagem original.

    Declaração – Caso o candidato precise de declaração de comparecimento ao Enem, deverá fazer a impressão deste documento no portal do Inep antes do início da prova.

    Apoio – Participantes que precisam de algum atendimento especializado ou específico, como os que fazem uso de bomba de insulina ou aparelho de surdez, e não registraram isso no momento da inscrição, bem como aqueles que tiverem imprevistos, por exemplo, se quebraram um braço e precisam de transcritor, devem ligar no 0800-616161 e registrar a necessidade para análise de viabilidade de atendimento.

    Edital – É importante que o candidato verifique novamente o edital antes da prova. Qualquer dúvida ou esclarecimento junto ao Inep poderá ser atendido por meio da central de atendimento 0800-616161 até as 18h do sábado ou pela página eletrônica do Enem.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  •   Ao falar na Frente Parlamentar da Educação do Congresso Nacional, o presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa, destacou a atuação integrada dos entes federados: 'Não é uma ação somente do governo federal, mas do federal, do estadual e do municipal; os grandes resultados vêm quando essa integração acontece' (foto: João Neto/MEC)O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Luiz Cláudio Costa, destacou nesta quarta-feira, 19, os resultados do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) de 2011 e os desafios do ensino médio. Segundo ele, o Brasil está avançando. Costa ministrou, de manhã, palestra na Frente Parlamentar da Educação do Congresso Nacional. O tema foi a evolução da educação brasileira nos próximos anos.

    Dados do Ideb de 2011 mostram que o país atingiu metas estabelecidas em todas as etapas da educação básica — nos anos iniciais e finais do ensino fundamental e no ensino médio. Nos anos iniciais, o Ideb nacional alcançou pontuação 5,0. Ultrapassou a meta para 2011, de 4,6, e também a proposta para 2013, de 4,9. Costa ressaltou que a meta de 2011 foi alcançada por 77,5% dos municípios do país. “O Brasil tem muito a comemorar, mas essa comemoração não pode nos inebriar e nos deixar estáticos”, disse. “Temos muitos desafios.”

    Para o presidente do Inep, os avanços obtidos até agora devem ser considerados. “Porque senão, não vamos avaliar as políticas públicas que surtiram efeito”, afirmou. “Avanços ocorreram porque políticas foram desenvolvidas. Temos de potencializar as políticas que deram certo.”

    O Inep tem trabalhado em parceria com o Ministério da Educação, estados e municípios para obter resultados cada vez melhores. “Estamos dialogando com as secretarias estaduais e municipais para entender quais são as intervenções pedagógicas necessárias”, salientou. “Não é uma ação somente do governo federal, mas do federal, do estadual e do municipal. Os grandes resultados vêm quando essa integração acontece.”

    De acordo com Costa, o investimento em educação básica também aumentou consideravelmente nos últimos anos. Em 2002, o orçamento era de R$ 14 bilhões; em 2012, chega a R$ 48 bilhões.

    Médio— Entre as melhorias para o ensino médio, Costa destacou a implantação do ensino em tempo integral e a formação continuada para os professores. “Atingimos a meta de 3,7, de forma tímida. Não estamos satisfeitos. Temos muito para avançar”, reconheceu.

    Paula Filizola
  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) disponibilizou, para download gratuito, Livros do Estudante para cada área do conhecimento avaliada no Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja). A coleção é dividida entre ensino fundamental e ensino médio e está disponível no portal do Inep.

    O Livro do Estudante, elaborado pelo Inep e pelo Ministério da Educação (MEC), é uma opção de estudo para aqueles que tentarão a certificação escolar por meio do Encceja. Diferentemente dos livros didáticos tradicionais, o material ajuda a compreender melhor o que será cobrado nesse formato de exame.

    Cada capítulo explica os conhecimentos que vão avaliar a competência do participante. Na sequência, ensina como desenvolver essas competências por meio de atividades. As respostas dos exercícios podem ser encontradas no fim do capítulo.

    Os profissionais envolvidos com a formação de jovens e adultos também têm um material de apoio preparado pelo próprio Inep. O Livro do Professor traz orientações para o trabalho do professor, tanto para o ensino fundamental quanto para o ensino médio. O material apresenta as bases educacionais do Encceja, os eixos conceituais que estruturam o exame, as áreas de conhecimento contempladas e as matrizes que estruturam a avaliação. Esse conteúdo é destacado no Livro Introdutório.

    Questões - Como o Encceja é um exame direcionado às pessoas que não tiveram a oportunidade de concluir os estudos na idade adequada, a forma de avaliar o conhecimento desses participantes é diferente. As questões são elaboradas para avaliar o conhecimento técnico-científico que faz parte dos currículos escolares por meio de situações-problema do cotidiano. Essa é uma forma de avaliar as competências dessas pessoas a partir do que aprenderam ao longo da vida, nas suas relações profissionais, sociais e culturais.

    Quem está se preparando para o exame também pode estudar por meio de questões já aplicadas no Encceja. O portal do Inep disponibiliza todas as provas de 2017. Para participantes que precisam de recursos de acessibilidade em função de baixa visão, estão disponíveis provas ampliadas e superampliadas.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

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