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  • O ministro destacou a disposição do MEC em discutir, com o Instituto Benjamin Constant, pautas de inclusão (Foto: André Nery/MEC)

    Rio de Janeiro, 24/11/2017 – O ministro da Educação, Mendonça Filho, visitou na manhã desta sexta, 24, no Rio de Janeiro, as instalações do Instituto Benjamin Constant (IBC), órgão ligado ao MEC e responsável por uma escola que atende 850 crianças e adolescentes cegos, surdocegos, com baixa visão e deficiência múltipla.

    Na avaliação de Mendonça Filho, o IBC é um patrimônio do Brasil e segue uma política pública inclusiva, que promove equidade e mais oportunidades para todos. “Vim aqui para ratificar o meu compromisso com o instituto, salientar e confirmar a nossa disposição em receber a direção do IBC em Brasília para discutirmos essa pauta de inclusão”, disse o ministro.

    Para o diretor geral do IBC, João Ricardo Melo Figueiredo, construção é a palavra que melhor resume a relação hoje do instituto com MEC: “Enxergamos uma construção efetiva, que não é apenas protocolar. Nós agora temos entrada no Ministério da Educação. É assim que se constrói, é assim que se é democrático, é assim que se respeita uma instituição de 163 anos de educação”.

    O IBC é também um centro de referência, em nível nacional, para questões da deficiência visual, capacitando profissionais e assessorando instituições públicas e privadas nessa área, além de reabilitar pessoas que perderam ou estão em processo de perda da visão.

    Ao longo dos anos, o instituto se tornou também um centro de pesquisas médicas no campo da oftalmologia, possuindo um dos programas de residência médica mais respeitados do país. Por meio desse programa, o IBC presta serviços de atendimento médico à população, com consultas, exames e cirurgias oftalmológicas.

    Mendonça Filho informou que o presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Kleber de Melo Morais, já estabeleceu um canal de comunicação com a área de oftalmologia do IBC. “Isso é importante para que a gente possa viabilizar uma cooperação técnica na busca de mais oftalmologistas e profissionais que possam atuar aqui no IBC”, destacou o ministro.

    O IBC é comprometido também com a produção e a difusão da pesquisa acadêmica no campo da educação especial. Por meio da imprensa especializada, edita e imprime livros e revistas em braille, além de contar com um farto acervo eletrônico de publicações científicas.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O Instituto Benjamin Constant (IBC), órgão vinculado ao Ministério da Educação, com sede no Rio, oferece este ano 24 cursos de formação e qualificação sobre aspectos relacionados à deficiência visual, visão e baixa visão. Os cursos, de 40 horas a 120 horas, são dirigidos aos profissionais da educação e da saúde, mas também atendem estudantes, famílias e a comunidade do país todo.

    Das 24 opções de formação em oferta nas dependências do instituto em 2015, 14 cursos abrem prazos de pré-inscrição de fevereiro a junho, e os demais já encerraram as pré-inscrições. De acordo com Luiz Paulo da Silva Braga, chefe da divisão de capacitação de recursos humanos do IBC, a formação de turmas é por ordem de chegada e, quando há sobra de vagas, o instituto chama os que estão em lista de espera.

    O curso de arte em educação, por exemplo, é dirigido a profissionais da área de artes, professores e estudantes de graduação; tem duração de 40 horas e oferece 25 vagas. A pré-inscrição será de 13 de abril a 15 de maio e o curso, de 13 a 17 de julho, nas dependências do IBC. Os cursistas vão aprender técnicas de artes visuais e cênicas adaptadas para o deficiente visual. O programa abrange expressão corporal e vocal, arte de contar histórias, técnicas de improvisação e dramatização, recorte e colagem, confecção de fantoches, exploração e manuseio de argila, entre outros conteúdos.

    A formação é gratuita, mas os cursistas pagam uma taxa para custear parte dos materiais usados nas aulas, que varia de R$ 30,00 a R$ 80,00. O objetivo da taxa, diz Luiz Paulo, é evitar desistências sem aviso e assegurar a ocupação da vaga a outro candidato pré-inscrito. Os profissionais de municípios fora da cidade do Rio e de outros estados da Federação, que vão ao IBC fazer cursos com duração de até uma semana, têm direito a alojamento coletivo no instituto. São 20 vagas, sendo 15 para mulheres e cinco para homens.

    IBC- Criado por Dom Pedro II, em 12 de setembro de 1854, o Instituto Benjamin Constant é hoje, aos 160 anos de atividade, centro de referência nacional para questões da deficiência visual. Tem uma escola, capacita profissionais da área de deficiência visual, assessora escolas e instituições. Oferece consultas oftalmológicas para a população, trabalha com reabilitação, produz materiais especializados, impressos em Braille e publicações científicas. Entre as atividades pedagógicas, trabalha com estimulação precoce, educação infantil, classes de alfabetização, educação física, ensino musical e atividades de apoio a escolas.

    Ionice Lorenzoni

    Confira no portal do Instituto Benjamin Constant a relação de cursos, oferta de vagas, conteúdos ministrados, prazos de pré-inscrição

  • Nesta segunda-feira, 17, o Instituto Benjamin Constant (IBC) completa 164 anos de existência. Criada para atender a deficientes visuais, a instituição de ensino, vinculada ao MEC, foi pioneira nesse segmento da educação na América Latina. A solenidade de comemoração foi realizada na sede do IBC, no Rio de Janeiro (RJ).

    Além do atendimento a crianças e adolescentes cegos, surdocegos, com baixa visão e deficiência múltipla, o IBC é também um centro de referência para questões da deficiência visual, pois trabalha com a capacitação de profissionais, fornece assessoria para instituições públicas e privadas nessa área e reabilita pessoas que perderam ou estão em processo de perda da visão.

    Ao longo dos anos, o IBC tornou-se também um centro de pesquisas no campo da oftalmologia. A instituição também auxilia na produção e difusão da pesquisa acadêmica no campo da educação especial. Por meio da Imprensa Braille, edita e imprime livros e revistas, além de contar com um farto acervo eletrônico de publicações científicas.

    Residência – No início do mês de agosto foi firmada uma parceria entre o IBC e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) que permitirá o retorno da residência médica ao instituto e a retomada de consultas ambulatoriais e de cirurgias como transplante de córnea, catarata e glaucoma.

    O programa de residência médica do IBC já foi considerado um dos mais respeitados do país por prestar serviços de atendimento médico à população, realizando consultas, exames e cirurgias oftalmológicas.

    Anteriormente à paralisação da residência, eram feitas cerca de 80 mil consultas ambulatoriais e 120 mil cirurgias por ano.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Rio de Janeiro, 16/4/2018 – O Ministério da Educação vai formalizar uma parceria para que o programa de residência médica do Instituto Benjamin Constant (IBC), órgão vinculado à pasta, centro de referência nacional na área da deficiência visual, alcance resultados mais amplos. O objetivo é buscar avanços nos mutirões de cirurgias de catarata necessários para atender a demanda no Rio de Janeiro. O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Rossieli Soares, durante visita às instalações do instituto, na manhã desta segunda-feira, 16.

    “Fizemos um grande mutirão com mais de 200 cirurgias, realizado em parceria entre o instituto e instituições que apoiaram”, reforçou Rossieli Soares. “Agora teremos, nos próximos dias, reuniões com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), uma autarquia vinculada ao MEC, para auxiliar o IBC a se estruturar, especialmente no atendimento a essas cirurgias”, completou o ministro.

    De acordo com o diretor-geral do IBC, João Ricardo Melo Figueiredo, é preciso a contratação de cerca de 30 novos profissionais, pois existe uma demanda grande no município do Rio para atendimentos específicos, que ainda enfrentam demora na rede pública, e que poderão ser beneficiados. “Hoje estamos atendendo em média 20 cirurgias de catarata por semana. Temos um potencial grande a ser explorado pelo maquinário e por possíveis recursos humanos que possam chegar ao IBC. Hoje, só de catarata, temos uma fila de aproximadamente 15 mil pessoas”, lembrou João Ricardo.

    Durante a visita ao IBC, Rossieli Soares elogiou o trabalho de inclusão desenvolvido pelo instituto com pessoas portadoras de deficiência visual. “Eu saio daqui ainda mais apaixonado pelo IBC e quero reafirmar que nossos compromissos permanecem”, disse o ministro. “Vamos avançar na agenda da residência médica. O IBC pode ir mais longe. Podemos extrapolar outras fronteiras, outros projetos e a nossa missão vai ser apoiar o instituto nesse período para garantir isso”, garantiu o ministro.  

    O ministro Rossieli [esquerda] visitou as dependências do IBC, no Rio, e conheceu os equipamentos do instituto (Foto: André Nery/MEC)

    Regimento – Na ocasião, Rossieli Soares destacou o novo regimento interno do IBC, assinado pelo MEC em 3 de abril, e que amplia as competências do instituto, que passa a ter condições de ofertar ensino médio profissionalizante para alunos com deficiência na visão e a atuar na formação continuada em nível de pós-graduação, mestrado e doutorado. “Um passo importante foi dado agora, que foi o regimento interno, a revisão das competências fundamentais e isso vai permitir que resolvamos outros problemas, outras ações que estão pendentes, como essa própria questão da residência médica”, afirmou o ministro.

    O diretor-geral do IBC lembrou que o instituto subsidiou a política de educação especial, apoiou as ações do MEC e formou professores e profissionais da educação. “Ampliando as nossas competências, atuando na formação em nível de pós-graduação, de mestrado e de doutorado, reafirmamos nosso compromisso com essa formação, com o campo da pesquisa, com o fomento à pesquisa e com o fomento de discussão de políticas que possam incluir e não só matricular o aluno com deficiência”, garantiu o diretor.

    IBC – Atualmente, o IBC é mais do que uma escola que atende crianças e adolescentes cegos, surdocegos, com baixa visão e deficiência múltipla. É também um centro de referência, em nível nacional, para questões da deficiência visual, capacitando profissionais e assessorando instituições públicas e privadas nessa área, além de reabilitar pessoas que perderam ou estão em processo de perda da visão.

    16/04/2018  Ministro Rossieli Soares realiza visita ao Instituto Benjamin Constant.

    Assessoria de Comunicação Social

     

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