Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • No encontro com o ministro Janine Ribeiro, o físico israelense Dan Shechtman, Nobel de Química em 2011, disse ser importante que as universidades formem mais engenheiros e profissionais da área de tecnologia e inovação (foto: Paula Filizola/MEC)

    Durante painel sobre educação superior no Fórum Mundial de Educação, realizado em Incheon, Coreia do Sul, as universidades federais brasileiras do ABC (UFABC) e do Sul da Bahia (UFSB) ganharam destaque. A partir do modelo bem-sucedido nas duas instituições, o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, explicou que o Brasil acredita na importância dos bacharelados interdisciplinares.

    Esse modelo é visto como uma solução futura para a educação superior, na opinião do ministro. “Algumas áreas, como saúde e engenharia, precisam ser bem rígidas. Mas há cursos em que podemos investir nos bacharelados interdisciplinares”, explicou Janine Ribeiro.

    Em sua fala nesta quarta-feira, 20, o ministro ainda lembrou que, há 12 anos, o Brasil tinha cerca de 3 milhões de estudantes no ensino superior. Com as políticas bem sucedidas de expansão e democratização do ensino superior, o país foi capaz de atingir o número atual de mais de 7 milhões de matrículas.

    O esforço do Brasil para aumentar a modalidade do ensino a distância foi outro ponto tocado. Entre as metas do Plano Nacional de Educação (PNE), há estratégias que usam essa modalidade para melhoria dos números da educação no país.

    Engenharia – Um dos palestrantes da tarde desta quarta-feira foi o físico israelense Dan Shechtman, prêmio Nobel de Química em 2011. Ele considera importante que as universidades formem mais engenheiros e profissionais da área de tecnologia e inovação. Vale lembrar que, entre os cursos mais procurados por alunos que utilizam o Fies, estava justamente a engenharia.

    O pesquisador ainda falou sobre a importância do inglês como língua universal para expandir as pesquisas de ciência no mundo. “Os países podem manter a língua local, mas na ciência é preciso falar inglês”, disse Shechtman. “Para encorajar as pessoas a quer ser cientistas, comece cedo. Nos primeiros anos escolares”, concluiu o físico israelense, que desenvolve um projeto em 60 escolas com treinamento de professores para ensinar ciências desde cedo e tornar a área atrativa.

    O Fórum Mundial da Educação é promovido pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco).

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia também:
    Ministro participa de debates sobre educação na Coreia do Sul
    Ministro discute cooperação com reitor de instituição sul-coreana
    Ganhador do Nobel elogia Brasil por atenção à educação básica
    Ministro pede urgência a países para a erradicação da pobreza

Fim do conteúdo da página