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    Com a autorização para abertura de novos cursos de medicina, o Ministério da Educação dá mais um passo no sentido da interiorização da educação superior. “Essa é uma vitória importante para municípios brasileiros que sonhavam com uma faculdade de medicina. Significa uma oportunidade para o surgimento de novos médicos, para a interiorização do desenvolvimento e do acesso à saúde, com profissionais mais próximos dos municípios do interior do Brasil”, destacou o ministro da Educação, Mendonça Filho. Os cursos devem iniciar as atividades ainda este ano.

    A oficialização das novas graduações foi por meio do 1º Ato de Credenciamento e Autorização dos Cursos de Medicina do Edital nº 6/2014, assinado pelo ministro em cerimônia no Palácio do Planalto nesta terça-feira, 1º. “Para que um profissional de saúde se adapte à cultura do interior, nada melhor do que ter sua formação garantida no interior. Com isso, cada município celebra essa oportunidade de formação de profissionais junto a sua comunidade”, disse Mendonça Filho.

    O ministro ressaltou, ainda, que todos os novos cursos seguiram à risca os critérios fixados pelo Tribunal de Contas da União (TCU). “Cuidar da saúde das pessoas é algo muito importante e nobre. Por isso, precisamos ser extremamente criteriosos para que possamos garantir uma formação médica de qualidade em todo o país”, acrescentou.

    Ministro Mendonça Filho assina autorização para abertura de novos cursos de medicina no interior do país (Foto: Luís Fortes/MEC)

    Vagas – A oferta será de 710 vagas em 11 cursos de medicina, em cidades do Sul e do Sudeste. No Paraná, recebem os cursos as cidades de Campo Mourão (50 vagas – Faculdade Integrado de Campo Mourão) e Pato Branco (50 vagas – Faculdade de Pato Branco – Fadep). No Rio de Janeiro, será contemplada Angra dos Reis (55 vagas – Universidade Estácio de Sá - Unesa) e, no Rio Grande do Sul, Novo Hamburgo (60 vagas – Universidade Feevale) e São Leopoldo (65 vagas – Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos).

    Já em São Paulo, serão autorizadas graduações do curso em Araras (55 vagas – Faculdade São Leopoldo Mandic), Guarulhos (100 vagas – Universidade Nove de Julho - Uninove), Mauá (50 vagas – Uninove), Osasco (70 vagas – Uninove), Rio Claro (55 vagas – Faculdade Claretianorc) e São Bernardo do Campo (100 vagas – Uninove). Essas localidades demonstraram ter forte demanda para medicina.

    Novas – Ainda por meio do Edital nº 6/2014, está prevista a abertura de outros 25 cursos de medicina também no interior do Sul e Sudeste, totalizando 2.305 novas vagas pelo Ministério da Educação até o ano que vem. Outro edital será lançado para as contemplar as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. De acordo com Mendonça Filho, a atenção do MEC voltada às localidades menos desenvolvidas do Brasil ratifica o compromisso com o acesso à educação nessas áreas.

    “Vamos finalizar esse edital e deveremos lançar um segundo, que diz respeito às regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, onde a oferta de formação médica é a mais baixa do Brasil e onde a presença de médicos para atendimento à população, infelizmente, não atende os requisitos e padrões mínimos adequados recomendados pela OMS [Organização Mundial da Saúde]”, disse o ministro.

    O novo edital também deverá contemplar as cidades de Tucuruí (PA), Ijuí (RS) e Limeira (SP), que estavam incluídas no Edital nº 6/2014, mas não cumpriram critérios exigidos pelo TCU.

    Assessoria de Comunicação Social


  • Com boa classificação em todos os exames, Risomário Williams optou por um programa de mestrado na Universidade Federal de Pernambuco (Arte: ACS/MEC)

    Um jovem estudante do agreste pernambucano, formado em economia, obteve classificação para seis programas de mestrado em cinco universidades públicas. A história de Risomário Williams, de 24 anos, começa em Bezeiros, a cerca de 100 quilômetros de Recife, quando, ainda garoto, frequentou a escola pública de Referência em Ensino Médio da cidade. Lá ele estudou em regime integral.

    “A escola de referência apresenta uma série de possibilidades. Ela permite que você sonhe com alguma coisa, que você tenha algum tipo de ideal e, a partir disso, você passa a traçar um objetivo na sua vida”, lembra. O estudante teve ao seu favor o movimento de interiorização das instituições federais, quando um campus da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) foi instalado a cerca de 30 quilômetros de sua casa e ele conseguiu terminar sua graduação em economia sem ter que se deslocar até a capital.

    “Antes dessa interiorização, acredito que as dificuldades eram maiores porque para fazer um curso superior você teria que pagar uma universidade ou teria que se deslocar para o Recife. A própria interiorização das universidades federais amenizou essas dificuldades que existiam. Eu acho que agora é mais fácil entrar no ensino superior e começar a traçar um objetivo de vida”, afirma.

    Ele foi aprovado nos programas de mestrado da UFPE, para Recife e Caruaru, e nas universidades Federal da Paraíba (UFPB), Federal do Rio Grande Norte (UFRN), Estadual do Rio Grande do Norte (Uern) e Federal de Alagoas (Ufal).

    Avaliação – A aprovação veio depois que Risomário se submeteu ao Exame da Associação Nacional dos Centros de Pós-Graduação em Economia (Anpec). O objetivo do exame é avaliar a qualificação acadêmica dos candidatos e fornecer aos centros os resultados da avaliação.

    Não é um vestibular – não aprova, nem reprova. Apenas classifica os candidatos. Também, não há uma única classificação, já que cada centro usa seu próprio sistema de pesos para calcular a nota média. A média e a classificação obtidas por Risomário lhe deram a opção de escolha e ele optou pelo programa de mestrado da UFPE em Recife.

     “Primeiro porque é um dos mais bem avaliados pela Capes aqui na região Norte e Nordeste. É o único que tem nota cinco. Segundo, porque eles me ofereceram bolsa de estudo. E, terceiro, porque fica aqui no estado mesmo. É mais próximo e sempre tem a possibilidade de visitar meus familiares, pelo menos, uma ou duas vezes por mês”, detalha.

    Futuro – As aulas começam entre fevereiro e março do ano que vem. Risomário pretende aprofundar suas pesquisas na área de macroeconomia e finanças. O próximo objetivo dele é chegar ao doutorado e depois realizar outro sonho: dar aulas. E ele já sabe como fazer isso.

    “Levar a ciência de uma maneira mais dinâmica, mais intuitiva e fazer com que aquilo não fique limitado a artigos que só pessoas do mais alto nível do ensino superior consigam acessar. Eu quero tentar trazer a ciência para a realidade do povo para ficar mais perto das pessoas, uma forma de facilitar a vida das pessoas”, planeja.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Volta Redonda (RJ) — O ministro da Educação, Fernando Haddad, destacou nesta sexta-feira, 7, a interiorização da educação superior no país durante o governo Lula, além da expansão do ensino técnico e profissionalizante. Haddad esteve em Volta Redonda para a solenidade de inauguração da sede da Escola de Ciências Humanas e Sociais no campus do Aterrado da Universidade Federal Fluminense (UFF).

    O ministro, que também visitou os campi de Volta Redonda e Pinheiral do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, salientou que o Ministério da Educação, além da expansão do ensino técnico e profissional, implantou 106 campi no interior do país e criou 13 universidades federais.

    Ainda sobre o ensino superior, Haddad lembrou que o dispositivo constitucional indicador da necessidade da interiorização, como apontado na Carta de 1988, desapareceu em 1997, na mesma manobra parlamentar que proibiu a expansão dos cursos técnicos federais.

    A proibição legal para a criação de escolas de educação profissional e tecnológica caiu, porém, em 2005. Com isso, o governo federal construiu 115 unidades de 214 previstas até o final de 2010. Dessas 115, 102 já funcionam e 13 devem ter as aulas iniciadas no segundo semestre. Outras 99 estão em obras e 26 funcionam em instalações provisórias. Assim, o país passará de 140 unidades criadas entre 1909 e 2002 para 354 até o fim do ano.

    Com a conclusão de todas as novas escolas, a oferta de vagas chegará a 500 mil — antes da expansão, eram 160 mil. As unidades de ensino técnico-profissionalizante oferecem cursos de nível médio, de licenciatura e superiores de tecnologia.

    Interiorização— A educação superior brasileira registra avanços nos últimos sete anos. Desde 2003, estão em funcionamento 106 novos campi universitários e outros 19 devem funcionar a partir deste ano. O número de cidades atendidas passou de 114 em 2003 para 219 no ano passado. Até o fim de 2010, serão 229 os municípios com pelo menos uma unidade federal de educação superior.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Até 2012, mais 134 cidades em todo o país receberão um campus de universidade federal. A afirmação foi feita pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, nesta sexta-feira, 20, durante a cerimônia de inauguração simultânea dos novos campi das universidades federais de São Carlos (UFSCar), em Sorocaba (SP), e de Santa Catarina (UFSC), em Curitibanos (SC). A solenidade teve a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

    “A política de democratização do acesso à educação superior atende, hoje, mil municípios em todo o Brasil”, disse Haddad. O ministro lembrou que há 105 campi em funcionamento pleno, com instalações definitivas, servidores com concurso e alunos matriculados. Na área da educação superior a distância, já existem 559 polos da Universidade Aberta do Brasil (UAB). Além disso, até o fim deste ano, terão sido criadas 214 novas unidades dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia, que oferecem cursos técnicos, de tecnologia e licenciaturas.

    “Estamos mudando o paradigma, tentando transformar o Brasil em um país um pouco mais igual e justo”, enfatizou o presidente Lula. Em sua opinião, o Estado está cumprindo seu papel. “Não existe ninguém mais inteligente ou menos inteligente; o que existe é a igualdade de oportunidades ou não”.

    Na visão da secretária de educação superior do Ministério da Educação, Maria Paula Dallari Bucci, a política de expansão das universidades federais ampliou oportunidades para muitas pessoas. “A importância vai além dos novos prédios e estruturas; os filhos desta geração vão crescer sabendo que podem estudar em suas próprias cidades”.

    O campus da UFSCar possui 14 salas de aula, dez laboratórios, quadra poliesportiva, restaurante universitário e biblioteca, em uma área de aproximadamente 70 mil m2. As obras tiveram investimento de R$ 19 milhões. Além do campus de Sorocaba, a UFSCar possui outros dois campi, um em São Carlos (SP) e o outro, em Araras (SP).

    Atualmente, são oferecidos cursos de graduação nas áreas de administração, ciência da computação, engenharias florestal e de produção, turismo, pedagogia, economia, biologia (bacharelado e licenciatura), e as licenciaturas em geografia, química, física e matemática. Também há opções de mestrado nas áreas de diversidade biológica e conservação, economia e ciência dos materiais.

    Já o campus de Curitibanos da UFSC, conta com 15 salas de aulas, biblioteca, dez laboratórios integrados e auditório com 180 lugares. A instituição oferece o curso de ciências rurais, que consiste no primeiro ciclo de um modelo de ensino superior caracterizado pela formação profissional continuada. Inicialmente, os alunos cursarão as matérias básicas e, posteriormente, seguirão para a formação específica em carreiras como agronomia e engenharia florestal. Hoje, 180 alunos estão matriculados em Curitibanos. Os investimentos no campus somam R$ 7,4 milhões.

    Assessoria de Comunicação Social

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