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  • O país exige, cada vez mais, profissionais qualificados, demanda a ser atendida com a expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e TecnológicaA expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica ganhou forte impulso em 2009 com a conclusão das obras de 102 unidades de ensino em todas as regiões do país. Pelo plano de expansão da rede, estabelecido pelo Ministério da Educação, outras cem unidades estarão prontas para funcionar em 2010 — com a finalização do plano, o país passará de 140 escolas de educação profissional em 2002 para 380.

    Os investimentos na expansão e na reestruturação da rede foram de R$ 453 milhões em 2009. O plano de expansão previa, inicialmente, a construção de 214 escolas, mas o número de novas unidades deve ser superior a 240 até o fim de 2010. A previsão se baseia na integração ao plano de expansão de pelo menos 26 escolas na condição de campi avançados dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. A maioria dessas unidades resulta da federalização do extinto Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep), que repassou recursos a entidades comunitárias para a construção de unidades de ensino.

    De acordo com o secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco, as transformações no setor são profundas. “Atingimos e ultrapassamos as metas previstas para este ano. Ainda assim, faltam técnicos no mercado de trabalho brasileiro”, destaca o secretário. “Portanto, nada de cruzar os braços, ainda há muito por fazer.” Para Eliezer, à medida que o país cresce, aumenta a demanda por profissionais qualificados.

    Crescimento — Os números são significativos quando se trata de expansão da rede. O estado de São Paulo, por exemplo, contava, até 2002, com três escolas federais de educação profissional. Em 2008 e 2009, 13 novas unidades foram concluídas. Outras oito serão entregues em 2010.

    Rondônia, que até 2008 tinha apenas uma unidade, chegará a 2010 com seis (aumento de 500%).

    O Ceará, de cinco existentes em 2002, recebeu nove em 2008 e 2009 e ainda terá outras três em 2010 — expansão de 240%.

    Minas Gerais, que tinha a maior rede de escolas até 2002, com 22 unidades, passará a contar com 40 (87%).

    Acre, Amapá e Mato Grosso do Sul estão recebendo as primeiras escolas federais de educação profissional. O Distrito Federal, que também não contava com nenhuma unidade, comemora o primeiro ano da escola técnica de Planaltina.

    Das 240 novas escolas do plano de expansão, 96 estão em funcionamento. Outras 51 estarão funcionando no próximo semestre letivo. Com base nas previsões, as demais obras estarão concluídas até o fim de 2010.

    Assessoria de Imprensa da Setec





  • Campos dos Goytacazes (RJ), 22/1/2018 – O ministro da Educação, Mendonça Filho, inaugurou, na manhã desta segunda-feira, 22, o edifício Professor Gilberto Paes Rangel, no campus Campos Centro, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFFluminense), em Campos dos Goytacazes, interior do estado do Rio de Janeiro. Os recursos da obra, iniciada em 2010 e finalizada em setembro de 2017, totalizaram R$ 11,7 milhões.

    Mendonça Filho falou sobre a importância de investimentos dessa natureza para a melhoria da educação no país. “A educação é a raiz transformadora de qualquer sociedade”, destacou. “Eu qualifico a educação técnica como algo muito especial e relevante para o Brasil, e essa unidade de Campos dos Goytacazes é uma das mais importantes. Poder participar do ato de entrega da obra, com esse prédio de oito andares, reafirma o nosso compromisso de prestigio e valorização dos institutos e toda a rede de educação técnica do MEC. ”

    Para o reitor da IFFluminense, Jefferson Manhães de Azevedo, o prédio vai permitir que o campus se reordene na questão de espaço para oferecer educação de qualidade aos alunos. “Essa vai ser vai ser uma das poucas instituições onde a escola de aplicação está dentro da faculdade de formação de professores, o que traz um potencial transformador muito grande”, explicou o reitor.

    Homenagem – Filho do professor que dá nome ao prédio, João Rangel esteve presente ao evento e comentou a homenagem: “Ao dar seu nome a esse edifício de salas e laboratórios do curso superior, o IFFluminense honra a memória de quem sempre honrou essa casa. Meu pai foi tão apaixonado pela escola que, já nos últimos anos de vida, quando decidiu mudar-se para um apartamento, escolheu um de onde pudesse avistá-la. Era como música alimentando o ritmo do coração”.

    O prefeito de Campos dos Goytacazes, Rafael Diniz, ressaltou a importância do IFFluminense para a região: “O município de Campos deve muito ao IFFluminense. Entendemos que a transformação que sonhamos para nossa cidade passa pela parceria com o instituto”.

    Em dezembro do ano passado, o MEC, por meio de uma transferência eletrônica disponível (TED), descentralizou R$ 1 milhão para mobiliar e equipar parcialmente o novo prédio, operação que demandou o emprego de R$ 820.539,00.

    O ministro visitou as instalações do novo prédio, acompanhado pelo diretor da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Romero Raposo, e pelo reitor do IFFluminense, Jefferson Manhães de Azevedo  (Foto: André Nery/MEC)

    Espaços utilizados – Quando totalmente equipado e em pleno funcionamento, o edifício, de oito pavimentos e área construída de 10 mil m², contará com diversos ambientes. No térreo, haverá um refeitório estudantil com 252 assentos e uma cozinha industrial, com capacidade para fornecimento de até três mil refeições/turno, ampliando a oferta atual de alimentação aos alunos.

    Já no primeiro pavimento, o destaque será a ampliação da atual biblioteca, que terá mais do que o dobro do tamanho atual. Do segundo ao quarto pavimento, as instalações serão ocupadas pelos cursos de matemática, física, química, biologia, geografia, letras, educação física e teatro – com três pequenos auditórios, cada um com capacidade para 50 pessoas –, 20 salas de aula, oito laboratórios, 16 salas administrativas e seis banheiros.

    O quinto andar será utilizado pelo curso superior de tecnologia em design gráfico, com um auditório para 50 pessoas, sete salas de aula, três laboratórios, quatro salas administrativas e dois banheiros. Já o sexto andar abrigará o curso de arquitetura e urbanismo, com sete salas de aula, quatro laboratórios, cinco salas administrativas e dois banheiros.

    No sétimo andar ficarão os cursos de pós-graduação: educação ambiental; docência no século XXI; análise e gestão de sistemas de informação; gestão, design e marketing; literatura, memória cultural e sociedade. Também ocuparão o espaço os mestrados profissionais: ensino de física; engenharia ambiental; sistemas aplicados às engenharias e gestão, com um auditório para 50 pessoas, três salas de aula, um laboratório, 18 salas administrativas e dois banheiros. No espaço da cobertura –  oitavo pavimento –, plenamente acessível por escadas e elevadores, está prevista a instalação de um clube de astronomia e um planetário.

    Centro de Artes – Na ocasião, o ministro Mendonça Filho participou da cerimônia de descerramento aa placa do Centro de Artes Anoeli Maciel (Cenacam), em homenagem ao maestro Anoeli Maciel, servidor da antiga Escola Técnica Federal. Foram investidos cerca de R$ 860 mil para efetivação do projeto. O local é um espaço dedicado às artes, especialmente ao curso de teatro, em apoio à licenciatura em teatro ofertada pelo campus, além de música e dança.

    Para a construção do Cenacam, foi feita adaptação de espaço existente em uma das extremidades do ginásio de esportes construído na década de 1970, edificando-se três pavimentos compostos por um anfiteatro, sala para ensaios e multiuso, seis salas temáticas, além de espaços administrativos e de uso comum, com aproximadamente 600 m² de área construída.

    O prédio é acessível por rampa, escadas e elevadores. A construção começou em 2014, com a conclusão das obras em 2016. Foram investidos cerca de R$ 860 mil para efetivação do projeto.

    Campos Centro – O campus Campos Centro tem história. O prédio abrigava a antiga Escola Técnica Federal de Campos, que, em 1999, foi transformada no Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) Campos em 1999 e, em 2008, deu origem ao IFFluminense. O espaço, hoje, concentra aproximadamente a metade das matrículas ativas do IFFluminense, com 6.647 matrículas distribuídas nos níveis médio, superior, aperfeiçoamento e pós-graduação.

    Assessoria de Comunicação Social 


  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, participou, na manhã desta sexta-feira, 10, da cerimônia de inauguração das novas instalações do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP). A obra do prédio da Divisão de Ciências Fundamentais contou com R$ 53,4 milhões de investimentos do Ministério da Educação.

    Na avaliação de Mendonça Filho, a inauguração desse novo espaço marca um momento importante para toda a comunidade acadêmica do ITA e tem um significado que vai além das fronteiras da própria instituição. “É algo que reforça o prestígio de uma instituição que tem o seu reconhecimento no país e até internacionalmente”, afirmou o ministro. “O ITA orgulha cada um dos brasileiros e merece atenção por parte do MEC. Os cerca de R$ 54 milhões investidos se traduzirão em um retorno efetivo e importante para a nossa sociedade.”

    O ministro lembrou que o Brasil destina cerca de 6% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação, o que coloca o país entre os que mais investem nessa área no mundo. “Não é só investir em educação, mas investir com qualidade, com efetividade, fazendo com que a educação chegue na ponta e que transforme a realidade de vida das crianças e jovens do nosso país”, destacou. 

    Na avaliação do reitor do ITA, Anderson Ribeiro Correia, a inauguração do prédio da Divisão de Ciências Fundamentais celebra um dos principais pilares de sustentação do modelo acadêmico da instituição. “O impacto que nós exercemos na sociedade, por meio da formação de recursos humanos especializados e seus resultados diretos, não ocorre por acaso, mas é ancorado em um modelo de hélice tripla inteligentemente concebido e aperfeiçoado ao longo de sua história”, afirmou o reitor.

    Para o diretor-geral do ITA, Carlos Augusto Oliveira, o Brasil dá sinais de recuperação e precisa investir em tecnologia. “O país precisa desses profissionais que aqui produzimos. Mas isso demanda tempo, pois existe o tempo de formação, de pós-formação e de maturação para eles se inserirem no mercado de trabalho, a fim de que possam apresentar os resultados no nível que o Brasil necessita”, explicou o diretor-geral.        

    As novas instalações, que ocupam uma área de 16 mil metros quadrados do Instituto Tecnológico de Aeronáutica, receberam investimento de R$ 53,4 milhões do MEC (Foto: André Nery/MEC)

    Estrutura – A estrutura do novo prédio, em uma área de 16 mil metros quadrados, conta com salas de aula, laboratórios e salas de espaços múltiplos – equipadas para atender a diversas funcionalidades –, além de sala para os professores. A edificação foi projetada com soluções sustentáveis e concebida de modo a manter o alinhamento com as primeiras construções, elaboradas, ainda na década de 1940, por Oscar Niemeyer.

    O local atenderá a todos os alunos do ITA. As instalações vão abrigar o curso de ciências fundamentais do instituto, destinado aos estudantes dos dois primeiros anos de graduação em engenharia, totalizando 480 alunos, além de aproximadamente 200 alunos de pós-graduação.

    Em março de 2018, o ITA abrirá 60 vagas de concurso para professor permanente, profissional que vai atuar nas áreas de toda a instituição. A meta é destinar 27% dessas vagas para a divisão de ciências fundamentais, que já conta com mais de 1,2 mil mestres e doutores se candidatando.

    O MEC, por meio da Secretaria de Educação Superior (Sesu), formalizou termo para direcionar recursos para a obra em 2014. Do total destinado, R$ 14,4 milhões foram descentralizados no último ano. A obra teve início em 2015.

    Assessoria de Comunicação Social 


  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, recebeu o prefeito de São Paulo, João Doria, nesta terça-feira, 17, e reafirmou o compromisso do MEC na construção de 22 creches e três Centros Educacionais Unificados (CEUs) digitalizados na capital paulista. A gestão municipal deve construir 12 creches até o final deste ano e as demais em 2018, bem como a implantação dos CEUs, prevista também para iniciar no ano que vem.

    “Esse compromisso do MEC é muito importante porque moderniza e projeta para o futuro a rede de educação da maior cidade do Brasil”, avaliou o ministro. “Temos o compromisso de iniciativas na área de educação para que possamos estabelecer uma integração cada vez maior entre as políticas do MEC e a ação da prefeitura de São Paulo”, completou, ao garantir que já foram pactuados R$ 162 milhões para essas obras.

    Ministro recebe prefeito João Doria para tratar de recursos para creches e escolas em São Paulo (Foto: Luís Fortes/MEC)

    O prefeito João Doria agradeceu o empenho do MEC e a relevância dos projetos atendidos. “São vários projetos avançados aqui, hoje, com o ministro Mendonça Filho. Nós evoluímos no programa digital. O MEC tem demonstrado vontade em fazer investimentos na maior capital do país e a prioridade do ministério com a educação em São Paulo. Fica aqui o registro de um sincero agradecimento ao posicionamento do ministro, velocidade e determinação de toda sua equipe”, disse.

    O MEC está garantindo esses recursos para a modernização e ampliação da educação básica da cidade de São Paulo. Em março deste ano, foram autorizados R$ 26 milhões para a construção de laboratórios digitais, cujo processo está na fase de contratação e compra de computadores.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Manaus (AM), 6/7/2018 – O ministro da Educação, Rossieli Soares, anunciou, na manhã desta sexta-feira, 6, em Manaus (AM), a liberação de R$ 140.890.044,62 para investimento na educação básica de municípios do Amazonas. Os recursos serão destinados à construção de 45 escolas, quatro creches, quatro quadras escolares e aquisição de seis ônibus escolares, além de mobiliários e equipamentos.

    “Sou apaixonado pela educação básica”, disse o ministro. “É necessário investir muito nessa área. Não dá para aceitarmos os indicadores que o Brasil tem, com 70% das crianças brasileiras, aqui no Norte e no Nordeste, sem estar alfabetizadas até o final do terceiro ano. Não dá mais para aceitar que 1,5 milhão de jovens abandonem o ensino médio a cada ciclo. Assim, melhorar a infraestrutura é uma parte disso”.

    O ministro destacou que o MEC tem feito um grande esforço para melhorar a educação básica do país, especialmente para atender ao estado do Amazonas. “Quando eu assumi, nós tínhamos apenas um município adimplente, em condições de receber recursos. Enviamos aqui para Manaus o FNDE [Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação] e toda a sua equipe para ajudá-los. Agora, 25 municípios estão aptos, e nós, com isso, conseguimos liberar 50 obras no estado e mais a aquisição de mobiliários.”

    Do total liberado, R$ 137.265.079,00 são oriundos do FNDE, autarquia vinculada ao MEC. Os outros R$ 3.624.964,21, dos quais R$ 1.087.489,26 já foram transferidos para os municípios, são provenientes do Programa de Apoio à Implementação da Base Nacional Comum Curricular (ProBNCC), cujos recursos são disponibilizados via secretaria estadual de educação. O programa foi criado para apoiar os estados brasileiros no processo de elaboração, revisão e implementação de seus currículos alinhados à BNCC.

    Ao todo, 25 municípios amazonenses serão contemplados com os recursos: Anori, Autazes, Barcelos, Boa Vista do Ramos, Boca do Acre, Borba, Careiro, Coari, Eirunepé, Guajará, Humaitá, Iranduba, Itamarati, Juruá, Manacapuru, Manaus, Manicoré, Maués, Novo Airão, Parintins, Santo Antônio do Içá, São Gabriel da Cachoeira, Tapauá, Tefé e Urucurituba.

    O ministro Rossieli Soares assinou a ordem de liberação da verba, que beneficiará 25 municípios amazonenses (Foto: André Nery/MEC)

    Presente ao evento, o deputado federal Pauderney Avelino (DEM/AM) destacou o empenho do ministro Rossieli Soares e do governo federal na liberação dessa verba. “Não tenho como agradecer o esforço feito para que os recursos que hoje estão sendo conveniados aqui pudessem chegar ao nosso Amazonas”, disse. “Aqueles municípios que eventualmente ainda não conseguiram sair da inadimplência não vão ficar desatendidos. Nós temos até o fim do ano para atender às demandas das cidades que não foram contempladas agora.”

    O senador Omar Aziz (PSD/AM) também ressaltou a importância desses investimentos. “A creche dá dignidade a mãe e à criança”, lembrou. “A mãe vai trabalhar na tranquilidade de que o seu filho está acompanhado ali por pessoas que vão tratá-lo com carinho. São coisas que fazem uma diferença enorme na vida de algumas pessoas. Participar disso nos dar uma satisfação muito grande.”

    IFAM – Na oportunidade, o ministro Rossieli Soares também anunciou o início do processo de implementação de duas novas unidades do Instituto Federal do Amazonas (Ifam), o campus Boca do Acre e o campus Manaus Zona Norte. “Tenho certeza que esses campi vão cumprir o seu papel, seja na Zona Norte de Manaus, onde deverão ser criados os cursos técnicos para atender a demandas específicas para a juventude dessa região da cidade, ou em Boca do Acre, onde nós também teremos demandas específicas daquela cidade”, reforçou Pauderney Avelino.

    O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, foi mais um a enaltecer a importância de ter o campus na Zona Norte da cidade. “Manaus está muito honrada por receber os recursos para se construir esse campus do Ifam”, declarou.

    Mais Alfabetização – O Amazonas já recebeu R$ 2.890.395,00 (60%, referentes à primeira parcela), oriundos do Programa Mais Alfabetização. No total, 894 escolas já aderiram ao programa, sendo 141 estaduais e 753 municipais, em 51 cidades. Pelo programa, 89.495 alunos são atendidos, com 78.710 (88%) na área urbana e 10.785 (12%) na área rural.

    Educação Conectada – O estado amazonense já foi contemplado com R$ 1.277.249,00 do programa Educação Conectada. No total, 353 escolas, sendo 87 estaduais e 266 municipais, foram beneficiadas. São 239.643 matrículas registradas.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, anunciou nesta segunda-feira, 24, em Catende, na Mata Sul de Pernambuco, a autorização de obras de reconstrução e recuperação de escolas e creches, no valor de R$ 22,7 milhões, para os municípios atingidos pelas enchentes deste ano. Ao todo, são 40 obras validadas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia ligada ao MEC. Serão realizadas 35 reformas e cinco novas construções, beneficiando mais de 18 mil estudantes.

    “Disponibilizamos cerca de R$ 30 milhões para recuperação de escolas, creches e pré-escolas e, também, construção de novas unidades. Os municípios não contemplados hoje devem apresentar seus projetos ao FNDE para receberem os recursos disponibilizados. É importante o governo federal se fazer presente e que atenda às necessidades da população, das crianças e dos jovens. E é isso que estamos fazendo", declarou Mendonça Filho. 

    Desses recursos, R$ 10,2 milhões serão liberados para as prefeituras municipais e R$ 12,4 milhões para a Secretaria de Educação do Governo de Pernambuco. Com a liberação, 11 municípios do estado serão beneficiados em obras em escolas e creches. São eles: Barreiros, Caruaru, Catende, Palmares, Primavera, Quipapá, Ribeirão, Rio Formoso, São José da Coroa Grande, Sirinhaém e Xexéu. Em Pernambuco, 28 cidades tiveram situação de emergência decretada devido às fortes chuvas neste ano.

    O prefeito de Catende, Josibias Cavalcanti (PSD/PE), fez questão de agradecer a presença de Mendonça Filho e enalteceu a preocupação do ministro com a população do município, que tanto precisa de educação. “O ministro chega a Catende para nos visitar, com a mão estendida, o coração largo e a mente aberta, cheia de sabedoria, porque atender aos que necessitam é a prova mais clara de sabedoria”, disse.

    O ministro também anunciou a distribuição de 3,6 mil livros para as escolas (Foto: Luís Fortes/MEC)

    No município de Catende, os recursos de R$ 9 milhões contemplaram a construção de duas novas escolas, com 12 salas de aula em casa; duas reformas de escolas e uma reforma de creche. O município vai executar duas reformas e a construção de uma nova escola e o governo do estado, uma reforma de escola e a construção de uma nova unidade de ensino. Com a liberação dos recursos, cerca de 3,220 mil alunos serão contemplados.

    Parceria – Em 9 de junho deste ano, o ministro anunciou a disponibilização de um orçamento de R$ 30 milhões do FNDE destinados à recuperação da estrutura física de escolas e creches e à aquisição de equipamentos, mobiliários e livros das instituições atingidas. Os outros 17 municípios que tiveram a situação de emergência decretada no estado poderão ser contemplados à medida que as demandas forem analisadas e validadas pelo FNDE.

    A deputada estadual Priscilla Krause (DEM/PE) elogiou a parceria entre municípios, prefeituras e MEC, para que as obras pudessem ser autorizadas o mais rápido possível. “Os municípios aqui presentes conseguiram entregar ao ministério um projeto pronto para refazer as suas escolas. E, muito brevemente, estaremos aqui para inaugurar esses equipamentos de grande importância não apenas para o futuro do nosso estado, mas para o futuro do nosso país”, declarou.

    Ainda em 9 de junho, o ministro anunciou a liberação de recursos para a assistência a 1.278 estudantes do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) que foram atingidos, direta e indiretamente, pelas chuvas e estão em situação de risco. Cada aluno foi beneficiado com R$ 230 durante dois meses. Os recursos somaram R$ 587 mil. A liberação dos recursos foi baseada na prerrogativa da Política de Assistência Estudantil e no Programa de Benefício Eventual, quando se apontam as necessidades provenientes de situação de vulnerabilidade temporária e de calamidade pública.

    Também nesta segunda-feira, 24, o ministro fez a entrega simbólica de livros para as escolas atingidas pelas chuvas nos municípios de Palmares e Ribeirão. Os dois municípios receberão 3,6 mil livros para atender cinco escolas, beneficiando alunos do primeiro ao nono ano do ensino fundamental. Em Ribeirão, duas escolas receberão 2.225 livros – Escola Municipal Dulce de B. e Silva e Escola Municipal Henrique de B. e Silva. Já em Palmares, três escolas receberão 1.375 livros – Escola Municipal Glaura de Barros Lins, Escola Municipal Jayme de Castro Montenegro e Escola Municipal Camivouzinho.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Termina na próxima quarta-feira, 30, o prazo para que os municípios encaminhem ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) os dados sobre investimentos feitos em educação no ano passado. Quem não cumprir o prazo pode ficar sem receber recursos de convênios firmados com o governo federal. O prazo é mais longo para os estados e o Distrito Federal, que devem enviar as informações até 31de maio.

    Para encaminhar os dados, municípios e estados devem baixar a versão 2013 do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope) no portal eletrônico do FNDE, inserir as informações e enviar pela internet.

    Caso não cumpram os prazos ou não comprovem investimento de 25% do orçamento em educação, os entes federativos ficam inadimplentes no Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias (Cauc) do governo federal. Com isso, deixam de receber os recursos de transferências voluntárias da União e ficam impossibilitados de firmar novos convênios com órgãos federais.

    O Siope coleta, processa e divulga informações referentes aos orçamentos de educação da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, com o objetivo de dar transparência aos investimentos em educação no país. Se o estado ou município não investir no mínimo 25% do seu orçamento total em manutenção e desenvolvimento do ensino, o FNDE envia, automaticamente, um comunicado aos tribunais de contas estaduais e ao Ministério Público informando o não cumprimento da norma.

    Prestação de contas – Também termina em 30 de abril o prazo para envio da prestação de contas, referente ao ano de 2013, de três programas educacionais gerenciados pelo FNDE: o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), o Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate) e o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). Gestores estaduais e municipais que receberam recursos desses programas no ano passado precisam encaminhar os dados por meio do Sistema de Gestão de Prestação de Contas (SiGPC/Contas Online), disponível no portal eletrônico do FNDE.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

    Acesse a versão 2013 do Siope

    Acesse o portal eletrônico do FNDE

    Acesse o Sistema de Gestão de Prestação de Contas

  • Obras de ampliação e via de acesso à UFRPE somam um investimento de R$20,4 milhões (Foto Rafael Carvalho/MEC)O Ministério da Educação inaugurou, na manhã deste sábado, 22, oito obras da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) no campus Dois Irmãos, em Recife. Além da TransRural, via que vai garantir mobilidade e acessibilidade à instituição, foram entregues o prédio Ariano Suassuna, que é um complexo administrativo dos cursos de história, administração, letras e ciências sociais; o edifício da editora universitária; o complexo acadêmico administrativo, que irá abrigar mais de dez cursos de graduação à distância; os galpões de avicultura, bubalinocultura e da fábrica de ração; e a ampliação da rede elétrica de média tensão. Juntas, as obras somam um investimento de R$ 20,4 milhões.

    Durante a cerimônia de inauguração, o ministro da Educação, Mendonça Filho, destacou que essa ampliação da capacitação e de investimento na UFRPE garante a construção de um futuro melhor e assegura expansão de oportunidade para todos os jovens. “Essas obras são muito positivas e mostram claramente uma ação concreta de atendimento da necessidade da população que estuda na zona rural”, disse.

    “Nós estamos expandindo o campus, melhorando a infraestrutura e acrescentando opções para que os alunos possam ter o melhor acesso possível à educação superior no estado de Pernambuco”, celebrou Mendonça Filho, afirmando que sua missão não acaba aí. “Eu quero continuar a trabalhar para que a gente possa valorizar cada vez mais a expansão da rede de educação superior.”

    A reitora da UFRPE, Maria José de Sena, declarou que essas são obras imprescindíveis para garantir o bom funcionamento da instituição. “São obras de gabinetes de professores, de coordenações de cursos de graduação. Além da TransRural, que veio dar uma mobilidade impar à universidade.” Segundo ela, a instituição sofria problemas sérios de acessibilidade e, a partir de agora, ampliará o acesso a todos.

    Obras – A via TransRural, que contempla a construção de vias pavimentadas e rede elétrica, atenderá a população da UFRPE no fluxo e deslocamento dentro da instituição. Sua construção irá beneficiar mais de 15 mil pessoas, entre alunos, professores, servidores e visitantes da instituição. Ela é considerada a principal obra estruturante da UFRPE, pois, além de fortalecer a mobilidade interna, garantirá acessibilidade a pessoas com dificuldade de locomoção.

    O edifício Ariano Suassuna, que teve a obra iniciada há sete anos, sediará o complexo administrativo dos cursos de história, administração, letras e ciências sociais. Ele irá beneficiar, indiretamente, cerca de 1.400 alunos ligados a esses cursos.

    O novo prédio da editora universitária da UFRPE (EdUFRPE) contará com instalações modernas e vai concentrar toda a política editorial da universidade, apoiando as atividades administrativas, de ensino, pesquisa e extensão por meio dos serviços de impressão e publicação.

    Já o complexo acadêmico administrativo, conhecido como a prefeitura da universidade, vai abrigar as novas instalações da Unidade de Educação a Distância e Tecnologia (EaDTec). No total, serão ofertados cerca de dez cursos de graduação a distância, impactando diretamente mais de 700 estudantes ligados aos mais diferentes cursos da unidade.

    Investimentos – Desde que o ministro Mendonça Filho assumiu o comando do Ministério da Educação, em maio de 2016, a pasta já liberou R$ 82,5 milhões em investimentos para a UFRPE. Nos dois anos que antecederam a sua chegada, a universidade havia sido comtemplada com somente R$ 11 milhões.

    “Esse montante mostra a nossa prioridade para a área da educação, provando que ações firmes e concretas transformam a realidade da educação no Brasil”, disse o ministro durante a inauguração das novas obras na UFRPE. “Nós estamos proporcionando o acesso aos mais pobres a cursos de nível superior gratuitos, porque são cursos ofertados pela rede de educação superior do Ministério da Educação”, comemorou.

    Assessoria de Comunicação Social 

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