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  • Desde 24 de setembro, a Biblioteca Blanche Knopf, da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), órgão público vinculado ao Ministério da Educação, recebeu a visita de quatro técnicas da Biblioteca Nacional de Cabo Verde (BNCV). As biblioteconomistas cabo-verdianas Telma Brito, Maria Eduarda Santos, Maria Jacqueline Silva e Sheila Antunes vão implantar no seu país os procedimentos técnicos e operacionais adotados pela instituição brasileira.

    Durante a visitação, as especialistas passearam pelos diferentes andares, conhecendo seu espaço e organização. No processo houve a troca de informações acerca do acervo da Fundação, do atendimento ao usuário, o gerenciamento de base de dados, a memória e armazenamento editorial, higienização e conservação. As profissionais da BNCV também conheceram um pouco sobre cursos de extensão e processamento técnico de periódicos, monografias, obras raras, folhetos de cordel, entre outros materiais.

    “Estamos aprendendo muitas coisas que vamos colocar em prática em nossa biblioteca. Uma das coisas que estamos mais ambiciosas em aprender aqui é a conservação e os condicionamentos de higienização dos documentos, já que é uma área que precisa de melhorias em Cabo Verde”, explica Sheila Antunes, uma das técnicas que até o dia 5 de outubro realizam o intercâmbio de informações na Fundação Joaquim Nabuco.

    Para Nadja Tenório, coordenadora da biblioteca da Fundaj, a parceria trará benefícios tanto para a BNCV quanto para a Fundação. “É bastante interessante essa troca de conhecimentos, e para a instituição é gratificante saber que podemos contribuir muito para a Biblioteca Nacional de Cabo Verde. Nos sentimos muito felizes em poder colaborar para o crescimento de outra biblioteca em outro país”, destacou.

    Além de visitar a Biblioteca Blanche Knopf, as técnicas em biblioteconomia visitarão nos próximos dias outros setores da Fundação, como por exemplo o Centro de Estudos da História Brasileira, o Laboratório de Pesquisa, Conservação e Restauração de Documentos e Obras de Arte, o Museu do Homem do Nordeste e a Cinemateca Pernambucana. “Essa troca também promove essa via de internacionalização da educação, da cultura e da leitura promovidas pela Fundaj. É um projeto que certamente levará retorno à população de Cabo Verde", destacou a presidente da Fundação Joaquim Nabuco, Ivete Lacerda.

    A visita é fruto de uma parceria firmada entre a Biblioteca Nacional de Cabo Verde e a Fundaj, por meio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), que escolheu a Fundação para ministrar um curso de capacitação para as profissionais cabo-verdianas.

    Assessoria de Comunicação Social


  • Presidente da Fundaj, Ivete Lacerda, ao lado do bisneto de Joaquim Nabuco, Pedro Nabuco (Foto: Divulgação/Fundaj)

    Os diários e as notas de Joaquim Nabuco, cartas de Machado de Assis e a carta-manuscrito na qual o Barão do Rio Branco o convidou para ser embaixador do Brasil em Washington (EUA). Estes são alguns dos documentos doados pela família de Joaquim Nabuco à fundação que leva o nome desse importante intelectual recifense.

    Com a doação, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), órgão público vinculado ao Ministério da Educação, completará o acervo já existente no local sobre o diplomata, que também foi político, jurista, orador e jornalista, além de membro da Academia Brasileira de Letras (ABL).

    Após uma solenidade simbólica que homologou a entrega do material, ainda desconhecido pela comunidade acadêmica e pelo público, o restante do acervo que estava em posse da família de Nabuco – cerca de 5,5 mil documentos – se juntará aos mais de 15 mil itens que já estão na Fundaj, desde 1974. O evento ocorreu como parte das comemorações pelos 70 anos de existência da instituição fundada pelo sociólogo pernambucano Gilberto Freyre (1900-1987). As homenagens se estenderão até julho de 2019.

    “Essa foi uma doação para uma instituição pública que tem a vocação, a capacidade, o conhecimento e o capital humano para preservar esses documentos fisicamente, digitalizá-los, e posteriormente dar acesso ao público”, explicou Pedro Nabuco, cineasta e bisneto de Joaquim Nabuco, responsável por fazer a cessão simbólica à Fundaj.

    Todo o material doado, incluindo um exemplar da primeira edição do livro O Abolicionismo, obra na qual Joaquim Nabuco assumiu a defesa incondicional da abolição, deverá estar à disposição da fundação e da sociedade a partir de 2019. Antes, será totalmente catalogado e passará por processo licitatório que envolve, entre outros pontos, o transporte com seguro à sede da Fundaj, no Recife. Lá, receberá um tratamento específico de limpeza documental, uma nova catalogação, digitalização e, posteriormente, será objeto de exposição.

    A presidente da Fundaj, Ivete Lacerda, esclareceu que todo o processo de doação foi amplamente discutido com os herdeiros de Joaquim Nabuco e que a fundação debaterá um formato ideal para o conhecimento público do restante do acervo, incluindo a definição de um curador que será responsável pelas futuras exposições.

    “Essa doação completa o acervo já existente. Com isso, fechamos uma história de Joaquim Nabuco, bem como de todos os seus ascendentes e descendentes. Isso vai contribuir para a pesquisa científica de toda essa grande história que o Brasil viveu, de forma a mostrar isso para o mundo", afirmou.

    Com o complemento do material doado, que será incorporado ao Arquivo Privado Joaquim Nabuco, reconhecido como Memória do Mundo Unesco-Brasil 2008, essa parte da história de Joaquim Nabuco dará melhores condições aos pesquisadores para avaliar como se construiu sua figura. Além disso, reafirma a Fundaj enquanto instituição pública de pesquisa, preservação e acesso à memória brasileira.

    Referências – Na avaliação de Pedro Nabuco, doar uma parte desconhecida do acervo é “como jogar uma garrafa ao mar”, dando a oportunidade a estudiosos e pesquisadores entender melhor o pensamento do historiador. Ele relembrou um pouco das referências que teve ao longo da vida com histórias contadas por seu avô José, filho caçula de Joaquim Nabuco.

    "Meu avô José dizia aos seus netos que atrelassem sua vida a uma estrela e fizessem dessa estrela o seu ideal. Acho que ele pensava em Joaquim Nabuco quando nos falava isso. Nós temos convicção de que a documentação vai receber o melhor abrigo possível na Fundação e a nossa família fica muito feliz de tê-la como guardiã desse acervo”, pontuou.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A semana será de programação extensa para celebrar os 70 anos da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). A comemoração teve início no domingo, 21 de julho, data do aniversário — mesmo dia em que o Museu do Homem do Nordeste (Muhne) completou 40 anos.

    O início das festas ocorreu no jardim do Muhne, em Recife (PE). Houve o lançamento dos selos Joaquim Nabuco, patrono da Casa, e Gilberto Freyre, seu fundador, assim como o de exposições e mostra de cinema e entrega de medalhas.

    Entre os contemplados, estiveram a família de Joaquim Nabuco, representada na cerimônia pelo bisneto Pedro Nabuco, e a presidente da Fundação Gilberto Freyre, Sônia Freyre, filha do sociólogo e escritor.

    Assessor especial do ministro Abraham Weintraub, Vanderlei Gutierres representou o Ministério da Educação (MEC) no evento. Ele destacou a importância da Joaquim Nabuco e Gilberto Freyre. “Essas comemorações são a melhor forma de celebrar aqueles dois grandes brasileiros, além de reforçar o compromisso e a responsabilidade da Fundaj com seus propósitos”, disse.

    O discurso foi reforçado pelo presidente da Fundaj, Antônio Campos. “Há um profundo significado em completar 70. Iremos não apenas lembrar a vida e o legado de Joaquim Nabuco e Gilberto Freyre, mas também o que é a Fundaj e o que vamos fazer daqui para frente”, afirmou.

    Exposição – Também no domingo foi aberta a exposição “40 anos Educando”, na sala Waldemar Valente, no campus da Fundaj em Casa Forte. A mostra ficará aberta por seis meses.

    A homenageada é Silvia Brasileiro, que integrou a equipe do Educativo do Museu de 1987 a 2015. “Ela acreditava que era brincando que se aprendia. Normalmente, crianças não podem mexer em nada nem falar alto em museus. No Muhne, elas cantam, dançam, brincam e se divertem”, explicou a antropóloga do Muhne, Ciema Mello.

    A proposta da exposição é mostrar, por meio de brinquedos, bonecos, caminhões, carrinhos de lata, oficinas de máscaras e brinquedos, que a identidade é um pedaço escondido dentro de alguém.

    Cinema – De quinta-feira, 25 de julho, a domingo, 28, o Cinema da Fundação estreia a Mostra Inéditos do Cinema Português. Serão sete longas de diretores contemporâneos portugueses nunca vistos no estado, numa parceria com a Embaixada Portuguesa e o Instituto Camões. A mostra evoca o conceito “luso-tropicalismo”, elaborado por Gilberto Freyre, que destaca, entre outros aspectos, a língua portuguesa como um dos principais elos de identidade cultural dos países lusófonos. A entrada será gratuita.

    “Essa mostra é uma excelente oportunidade não só de conhecermos mais o cinema atual produzido em Portugal, como, também, de difundirmos as ideias de Gilberto Freyre neste ano de comemoração dos 70 anos de criação da Fundação Joaquim Nabuco”, disse a coordenadora do Cinema da Fundação, Ana Farache.

    Fundaj  Criada em 1949 para preservar a memória de Joaquim Nabuco, diplomata, historiador e um dos mais importantes abolicionistas, a Fundaj é uma fundação vinculada ao MEC.

    Sediada em Recife, a Fundação mantém diversos espaços culturais na cidade — um deles é o próprio Munhe. Foi inaugurada no centenário de Nabuco.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Fundaj

  • CONAES - Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior

    IBC - Instituto Benjamin Constant

    INES - Instituto Nacional de Educação de Surdos

    Fundaj - Fundação Joaquim Nabuco

    Colégio Pedro II

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