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Rádio ajuda escolas do Rio a atrair o interesse dos alunos
Professor de informática educativa em escolas do Rio de Janeiro desde 1991, Siddharta Dias de Almeida Fernandes deu início, em 1997, a experiências com rádio on-line no ambiente escolar. A primeira delas no Colégio São Bento, quando criou a Rádio Interativa. Os programas, temáticos, estimulavam os estudantes a realizar pesquisas e buscas interdisciplinares.
“Não era somente pôr no ar um programa”, diz Siddharta. “Os alunos tinham de ir a campo para entrevistar professores ou outros alunos, fazer contato com músicos e procurar, na escola, eventos ou fatos que pudessem dar uma pauta.” Isso gerou uma dinâmica ativa de envolvimento dos alunos com a escola e com toda a comunidade escolar. “Para nós, professores, a produção dos programas era a fase mais interessante, o momento de os alunos criarem e transformarem suas ideias em uma linguagem radiofônica”, afirma o professor.
Os temas da programação, como maioridade e direitos e deveres civis dos adolescentes, eram escolhidos pelos alunos. O primeiro programa, sobre bandas alternativas, teve a participação de estudantes da instituição integrantes de grupos musicais. De acordo com o professor, a experiência foi interessante e o envolvimento dos estudantes, o melhor possível.
Cada aluno exercia uma função diferente — repórter, locutor, redator, produtor etc. “A rádio tomou uma dimensão muito grande, e os alunos começaram a receber CDs das gravadoras para pôr no ar”, revela. Eles também eram procurados por integrantes de bandas novas interessados em divulgar o trabalho na rádio.
Siddharta criou rádios também em outras instituições de ensino, como o Colégio Estadual Souza Aguiar. “Apesar de escola pública, com menos recursos, nela os programas ficaram muito interessantes”, salienta. No Colégio Garriga de Menezes, a rádio serviu como instrumento de análise para sua dissertação de mestrado em educação, com ênfase em novas tecnologias.
Autoestima
— Outra rádio foi criada no Centro Integrado de Educação Pública (Ciep) Presidente Agostinho Neto. Essa experiência, com a participação de alunos de um grupo de aceleração de estudos, é considerada pelo professor como a mais significativa, por envolver estudantes tidos como problemáticos, com um histórico de reprovações consecutivas. “A autoestima de todos ficou elevada quando viraram radialistas e tiveram de rodar a escola em busca de matérias”, constata. “Não eram mais os alunos-problema: eram os criadores da rádio da escola.”
Siddharta, que hoje leciona nos colégios Pedro II, Andrews e Teresiano — colégio de aplicação da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro —, não tem mais desenvolvido projetos de rádio. Ele atua agora na área de produção de vídeos. Com licenciatura em matemática, participa de grupo de pesquisa na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) sobre redes públicas de políticas em educação.
Fátima Schenini
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