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Projeto quer preservar línguas indígenas em risco de extinção
Na época do descobrimento do Brasil, a identidade nacional era caracterizada pela diversidade de línguas indígenas, as quais somavam, aproximadamente, 1.300. Hoje, somente 15% sobreviveram ao processo de extinção dos povos. A professora Marília Ferreira, do Instituto de Letras e Comunicação da Universidade Federal do Pará (UFPA), vem documentando aspectos culturais e linguísticos dessas línguas, na tentativa de preservá-las.
O projeto
Mantendo Vivas as Vozes da Floresta: Documentação das Tradições Orais Amazônicas
se propõe a recolher narrativas, histórias de vida, lendas e canções. Esse trabalho vem sendo desenvolvido desde 2008, utilizando audiovisuais e transcrições textuais para capturar, nas aldeias indígenas, momentos formais e informais do uso das línguas.
Como a maioria dessas línguas é transmitida apenas oralmente, a documentação é fundamental para a preservação, e pode servir como incentivo e apoio pedagógico para o ensino das línguas aos descendentes.
O projeto atinge cinco grupos indígenas, de acordo com as comunidades estudadas: parcatejê, do tronco linguístico macrojê; apurinã, arauetê, xipaia e mundurucu. No caso dos parcatejês, que vivem próximo ao município de Bom Jesus do Tocantins (PA), restaram, hoje, pouco mais de 400 integrantes, sendo que somente 9% falam a língua materna.
Para a professora Marília, o principal motivo para o processo de extinção das línguas é o contato dos indígenas com a língua majoritária no país, o português.
“Na maioria das vezes, a invasão da língua portuguesa nas comunidades indígenas acontece de forma muito silenciosa, por meio da televisão e do rádio, por exemplo”, explica. “No grupo dos parcatejês, as crianças não estão mais aprendendo a língua materna como primeira, o que torna a língua ‘doente’, a ponto de chegar à morte”, esclarece.
Assessoria de Comunicação Social da UFPA
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