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  • Ao falar aos parlamentares da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal, o ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira, 31, que o livro Por uma Vida Melhor, usado em escolas públicas da educação de jovens e adultos, não ensina a falar ou a escrever errado, conforme dizem críticos do material.

    O ministro salientou que os próprios críticos do livro reconhecem não ter lido a obra. Ainda segundo Haddad, alguns deles, após tomarem conhecimento do total da obra, retiraram as críticas. O ministro ressaltou que o MEC já recebeu inúmeras manifestações de apoio à obra.

    Haddad disse que os exercícios contidos no livro pedem aos alunos que transformem frases escritas na linguagem popular para a norma culta. “O livro parte de uma realidade comum ao aluno e traz o estudante para a norma culta”, disse.

    Agência Senado




  • Segundo maior bioma do país, o Cerrado concentra 5% da biodiversidade do planeta. Especialistas apontam que, infelizmente, restaram apenas 49% da área original. E foi pensando na urgência de trabalhar pela preservação que pesquisadores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB) se uniram com chefs da capital para elaborar um livro-manifesto sobre a valorização do Cerrado por meio da gastronomia. A parceria é assunto da edição desta quinta, 18, do programa Educação no Ar, produzido pela TV MEC e transmitido pela NBR.

    Segundo os pesquisadores, o bioma deve ser entendido além da biodiversidade nativa. Há, ali, a necessidade de valorizar a agrodiversidade de forma sustentável, pauta principal da iniciativa de levar à mesa a riqueza do cerrado. “O curso técnico de cozinha do IFB tem o objetivo de estimular os alunos, futuros cozinheiros, a trabalhar com o desenvolvimento do território. Nada mais interessante, então, que eles utilizarem essas espécies da nossa biodiversidade”, destaca a pesquisadora Ana Paula Jacques.

    O manifesto rendeu o livro Aqui tem cerrado no prato, com receitas assinadas por Ana Paula, além de profissionais responsáveis por renomados restaurantes, como André Castro (Authoral), Diego Badra (Oliver), Francisco Ansiliero (Dom Francisco), Leandro Nunes (Leo Cozinha Criativa), Leo Hamu (Leo Hamu), Lui Veronese (Sallva), Mara Alcamin (Universal Dinner) e Simon Lau (Aquavit), além do professor Marcos Lelis, do Instituto de Ensino e Saúde de Brasília (Iesb).

    Dia do Cerrado – “Tudo começou e foi motivado pela data 11 de setembro, o Dia do Cerrado”, conta Ana Paula. “[É] um incentivo para que as pessoas criem projetos e discutam o que vem acontecendo com o bioma. Sabemos que atualmente o Cerrado sofre muito desmatamento e tem o espaço ameaçado pela expansão do agronegócio. O livro-manifesto surge com essa possibilidade de trazer o bioma para a discussão, falar de sustentabilidade de uma forma lúdica, interativa, por meio da alimentação”.

    A equipe de chefs de cozinha da cidade, professores e pesquisadores aceitou prontamente o convite do IFB. “Eles tinham de utilizar os produtos que estavam na estação, não só os frutos do Cerrado, como jatobá, cagaita, pequi, mas também produtos da sociobiodiversidade. A gente tem, por exemplo, o gergelim, a marmelada de Santa Luzia, que é um produto da comunidade quilombola e que está em risco de extinção cultural, uma vez que parte das famílias não produzem mais o doce porque perdeu valor comercial... Quando trazemos esses produtos para a gastronomia, eles saem de uma invisibilidade cultural e biológica”, explica a professora.

    Futuro - Os alunos do curso de alimentos do IFB estão levando adiante a ideia de preservação e melhor utilização do bioma. “Eles chegam empolgados à sala após colherem produtos no Cerrado”, conta Ana Paula. “Também ficam surpreendidos ao descobrir que algo que desconsideravam tem valor e pode ser usado em preparos. A ideia é que as pessoas possam enviar dicas para criarmos um grande banco de receitas e de produtores, tornando mais acessível encontrar os produtos da biodiversidade local.”

    Cajuzinho-do-cerrado, jatobá, castanha de baru, pequi e mangarito são alguns dos protagonistas das receitas doces e salgadas da publicação, que pode ser vista na íntegra no portal do projeto. Os pratos também ganharam um colorido especial na lente do fotógrafo Rafael Facundo, cujas fotos ilustram o livro.

    Clique aqui para conhecer mais sobre o projeto.

     

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • São Paulo — Uma série de atividades culturais para crianças de 8 a 12 anos foi desenvolvida na terça-feira, 14, no estande do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) na Bienal do Livro de São Paulo. Em encontros com escritores e ilustradores, foram abordados temas como poesia e literatura de cordel. Os estudantes também participaram de oficinas de ilustração e de teatro de sombras e brincaram de adivinhações.

    O primeiro a falar com os estudantes foi José Santos, autor de 15 livros destinados ao público jovem. Ele apresentou algumas de suas obras a estudantes do quinto ano do ensino fundamental. Depois de algumas brincadeiras de adivinhações sobre futebol e instrumentos musicais em forma de poesia, o escritor recitou poemas do livro Focinho de Porco não é Tomada, selecionado pelo Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE), do FNDE, que distribui obras de literatura e de referência a escolas públicas de todo o país.

    O autor citou ditados brasileiros e escreveu poemas que explicam os ditos populares. “É como escrever a poesia ao contrário”, disse. “Coloco o ditado no fim do poema e depois construo o restante.”

    Santos sugeriu usar a técnica como atividade em sala de aula. “Todo mundo pode ser poeta, escritor, mas tem de escrever e não ter vergonha de mostrar o que fez.”

    O escritor já teve seis livros selecionados pelo PNBE e pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). “Participar dos programas foi importante para a minha carreira”, salientou. “As editoras passam a enxergar o autor de forma diferente.”

    À tarde, foi realizada uma oficina de ilustração. Com a orientação do ilustrador Fábio Sgroi, os estudantes na faixa etária de 10 anos criaram uma história. Com texto e desenhos.

    Em seguida, a escritora e ilustradora Nireuda Longobardi apresentou seu livro Mitos e Lendas do Brasil em Cordel, também selecionado pelo PNBE. Durante o encontro, os estudantes ouviram explicações sobre literatura de cordel e técnica da xilogravura.

    Nesta quarta-feira, 15, os autores Pedro Bandeira e Lucia Bettencourt estarão no estande para apresentar suas obras O Fantástico Mistério de Feiurinha e Cobra Apaixonada, respectivamente. Também haverá oficina de ilustração e narração de histórias.

    Assessoria de Imprensa do FNDE

    Confira a programação do estande do FNDE na bienal

  • Ações como o Programa de Bibliotecas Rurais Arca das Letras contribuem para incentivar o hábito da leitura (Foto: Ubirajara Machado/Ascom Sead)

    No Dia Nacional da Leitura, comemorado nesta quinta-feira, 12, projetos de incentivo ao hábito de ler demonstram o quanto os livros são essenciais para formar senso crítico e estimular a criatividade, imaginação e vocabulário dos leitores. Um dos exemplos é o Programa de Bibliotecas Rurais Arca das Letras, da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), vinculada à Casa Civil.

    A ação, que teve início em 2003, tem o objetivo de contribuir para que a população do campo no Brasil tenha mais acesso a livros e, consequentemente, ao hábito da leitura. De acordo com Rodrigo de Lira, analista técnico de políticas sociais da Subsecretaria de Desenvolvimento Rural da Sead, as primeiras bibliotecas do programa foram implantadas em cinco comunidades rurais do semiárido de Pernambuco, Paraíba e no estado do Rio Grande do Sul. “A iniciativa deu certo e, passados 14 anos, o programa alcançou mais de 11 mil bibliotecas rurais implantadas”, relata.

    Desde o início, o programa conta com uma rede de parcerias nas esferas governamentais, não governamentais e sociedade civil, para confecção de móveis do tipo arca e doação de acervos bibliográficos. “O Arca das Letras atua na democratização do acesso ao conhecimento e vem contribuindo para que a população rural no Brasil tenha mais acesso ao livro. Em alguns casos, as bibliotecas rurais estão inseridas em comunidades que jamais tiveram acesso à informação e à cultura”, enfatiza Lira.

    Até hoje, o programa implantou 11.404 bibliotecas, beneficiando em torno de 1,3 milhão de famílias. A arca é um móvel, em formato padronizado, que abriga um acervo formado por cerca de 200 livros, distribuídos entre literatura nacional, internacional, infantil e infanto-juvenil. As bibliotecas são implantadas, preferencialmente, nas sedes das associações de moradores ou em lugares comunitários, por serem espaços democráticos e de maior circulação de pessoas. Nos casos em que a comunidade não possui esses espaços, as bibliotecas são instaladas na casa de um morador que se voluntarie a acolher a arca em horários pré-estabelecidos e dar acesso à população do local.

    Mobilização – Para implantar uma biblioteca Arca das Letras, o primeiro passo é a mobilização das localidades que decidem aderir ao programa. É preciso convocar membros da comunidade, em especial, líderes comunitários, pessoas que atuam em ações culturais, e interessados em geral. As discussões entre os participantes devem estar centradas na função da biblioteca e sua importância em atividades educacionais, culturais e sociais. 

    O MEC, por meio do Programa Nacional Biblioteca da Escola, distribui várias obras da literatura nacional entre as escolas públicas (Foto: Ubirajara Machado/Ascom Sead)

    O segundo passo é preencher o formulário de consulta, que tem o propósito de traçar o perfil das famílias a serem beneficiadas. O documento envolve questões relacionadas a aspectos culturais, educacionais e econômicos. Por último, é feita a indicação do agente de leitura que irá atuar como responsável pela gestão da biblioteca. O agente será capacitado pela equipe da coordenação do Programa Arca das Letras.

    Nataly Elen Barbosa, licenciada em letras-língua portuguesa pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), tornou-se agente do programa em sua comunidade, Patos, que fica na zona rural de Floresta do Piauí. “Conheci o projeto em 2012, me interessei e fui em busca de trazer para a minha comunidade. Após todo o processo para conseguir implantar o programa, os livros chegaram, e uma alegria enorme tocou meu coração, porque por meio dos livros é possível levar conhecimento a muitas pessoas”, ressaltou. A jovem conta que faz visitas a famílias para levar livros e que, aos domingos, costuma reunir crianças em rodas de leituras, com diversas atividades, como brincadeiras de roda e apresentações culturais.

    Data – O Dia Nacional da leitura – 12 de outubro – foi instituído por meio da Lei nº 11.899, de 8 de janeiro de 2009, que também prevê a celebração da Semana Nacional da Leitura e da Literatura no Brasil..

    Saiba mais sobre o Programa de Bibliotecas Rurais Arca das Letras.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Objetivo: Distribuir materiais didáticos específicos para os estudantes e professores do campo que permitam o desenvolvimento do ensino e da aprendizagem de forma contextualizada, em consonância com os princípios da política e as diretrizes operacionais da educação do campo na educação básica.

    Ações: Contempla aquisição e disponibilização de coleções com metodologias específicas voltadas a realidade do campo e com conteúdos curriculares que favoreçam a interação entre os conhecimentos científicos e os saberes das comunidades.

    Como Acessar: Após a conclusão do processo de escolha dos títulos as redes de ensino procedem ao registro das coleções no Sistema de Material Didático – SIMAD, no Módulo Escolha, disponível no portal: www.fnde.gov.br, no link “SIMAD”.

    Documentos:
    Edital PNLD/FNDE nº 5/2011
    Decreto nº. 7.084 de 27 de janeiro de 2010 que dispõe sobre os programas de material didático e dá outras providências
    Resolução/CD/FNDE nº. 40 de 26 de julho de 2011 que dispõe sobre o Programa Nacional do Livro Didático para as escolas do campo (PNLD Campo).
    Guia PNLD - Campo

    Contatos:
    Coordenação Geral de Políticas de Educação do Campo
    Diretoria de Politicas de Educação do Campo, Indígena para as Relações Étnico-Raciais
    Esplanada dos Ministérios – Bloco L Anexo I Sala 402
    CEP: 70.047-900  - Brasília/DF
    Telefones: 55 61 2022 9302/9011
    Fax: 55 61 2022 9009
    E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

  • Na escola de Nova Iguaçu, os alunos vão ler uma obra a cada semana e falarão sobre ela aos estudantes de outras turmas e aos pais (foto: João Bittar–arquivo MEC)A pedagoga Janete Lima Cavalcante, diretora da Escola Municipal Professora Edna Umbelina de Sant’Anna da Silva, no município fluminense de Nova Iguaçu, criou um projeto para incentivar a leitura entre os pais e responsáveis pelos 719 alunos do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental matriculados na instituição. Mas ela pretende atingir também a comunidade. O projeto Pare e Repare o Livro tem início este mês, com o empréstimo de exemplares aos interessados.

     

    O projeto contará com especial atuação dos alunos do quinto ano, que terão a tarefa de ler uma obra a cada semana. Depois, falarão sobre ela aos estudantes das outras turmas e aos pais, por meio de apresentações curtas — dramatizações, músicas e jograis, entre outras atividades — relativas a trechos do conteúdo lido. O objetivo, segundo Janete, é deixar a plateia com “água na boca”, curiosa para saber o restante de cada história.

     

    Para os colegas das outras turmas, as apresentações terão como palco as salas de aula; para os pais, serão realizadas 30 minutos antes do horário de saída. “Um grupo de alunos do quinto ano que já tenha finalizado as tarefas ficará na entrada da escola, em uma mesa com livros, para que os pais possam pegar emprestados os títulos que desejarem”, explica a diretora. As atividades serão realizadas às segundas, quartas e sextas-feiras.

     

    Participante do projeto, a professora Renata Câmara Mascarenhas, também espera um aumento do interesse pela leitura. Graduada em pedagogia, ela dá aulas a alunos das turmas iniciais do ensino fundamental.

     

    Para a também professora Roberta Dutra, que leciona a turmas de quarto e quinto ano, o projeto é um convite para o reposicionamento social, uma vez que as famílias são cativadas pela leitura por meio dos filhos e da escola. Com 17 anos de magistério, graduada em letras, ela acredita na leitura como meio de reflexão e ação para valorizar a vida. “Os projetos desenvolvidos nas bibliotecas escolares democratizam a leitura e a escrita, favorecem o diálogo e a compreensão no processo de ensino e aprendizagem”, ressalta.

     

    De acordo com Roberta, valorizar a leitura na escola é um excelente caminho para exercitar as ideias a favor de si e do próximo, de diminuir os receios quanto à escrita, a partir da criatividade, da afetividade e da subjetividade. ”Com textos diversificados, canções e jograis, observamos o quanto as atividades desenvolvidas na biblioteca possibilitam o crescimento de todos, no vocabulário, na oralidade e na sensibilidade para compreender e lidar com a diversidade escolar”, enfatiza.

     

    Fátima Schenini

     

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  • A professora Sandra Modesto, com os alunos-autores:  'O aluno deve enxergar objetivo no que faz. Deve perceber que está se desenvolvendo e enxergar utilidade no seu ensino' (Foto: arquivo pessoal da professora Sandra)O Segredo dos Amuletos é o título de uma série de livros escrita em conjunto por estudantes do ensino fundamental da Escola Estadual Professor Sérgio da Costa, em São Paulo. O primeiro de um total de dez volumes, O Começo, foi lançado este mês. Criado pela professora Sandra Martins Modesto, o projeto envolve os alunos Luan Cardoso de Carvalho, Thais Mariano de Sousa, Matheus Mendes da Silva e Paulo Giordan Oliveira.


    “Reunir quatro mentes, pessoas distintas, com idéias e formas de escrever diferentes. Pareceria difícil conseguir uma história única e coerente. No entanto, essa façanha rendeu um livro com 180 páginas”, conta Sandra. Segundo ela, o processo de confecção do livro compreendeu discussões, desenhos (story board) e encenação. “A partir disso, era construída uma sequência para a história, antes que ela fosse para o papel”, explica a professora. “Então, dividíamos quem ia escrever o quê. Assim eram produzidos mais de dez capítulos de uma vez.”


    Os alunos escreviam os capítulos a mão ou no computador e, depois, supervisionados pela professora, reuniam-se para costurar e revisar a história.


    Graduada em letras (português e inglês), Sandra atua no magistério desde 2005, após ser aprovada em concurso público para a rede pública de ensino do estado de São Paulo. Desde aquela época, trabalha na mesma instituição, em uma comunidade carente do bairro Sobradinho, na capital. “Tenho alunos excelentes e projetos que lá funcionam muito bem, como o jornal mural Construindo o Futuro e esse projeto de escrita”, ressalta.


    O projeto do jornal envolve mais de 300 alunos. “É um trabalho árduo, mas compensador. E foi por meio do jornal que surgiu a série O Segredo dos Amuletos”, explica Sandra, que dá aulas para turmas de sexta e de sétima séries (sétimo e oitavo anos).


    Para ela, o primeiro de todos os resultados obtidos com o projeto é o imediato resgate da fé e da auto-estima das crianças. “Esse é um bem já conquistado e algo que, admiravelmente, podemos dizer que só em ter o livro nas mãos eles já conquistaram”, enfatiza.


    Sandra acredita que a educação não pode ficar restrita às aulas semanais, mas deve ser direcionada a todos os momentos do dia para atender os anseios do educando e possibilitar que ele desenvolva suas principais habilidades. “O aluno deve enxergar objetivo no que faz. Deve perceber que está se desenvolvendo e enxergar utilidade no seu ensino.”

    Fátima Schenini

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    • A Secretaria de Educação Básica do MEC convida universidades públicas de notório saber na análise de livros didáticos, em cada área do conhecimento. Cabe a elas organizar equipes de pareceristas, formadas por docentes da educação básica, com qualificação mínima de mestrado, e pesquisadores e professores universitários, com comprovada experiência acadêmica, didática e pedagógica. Cada obra é avaliada por pelo menos dois pareceristas; caso não haja consenso, ela é submetida a um terceiro. Dependendo dos temas tratados e das especialidades envolvidas, o mesmo livro é submetido a outros pareceristas especialistas em outras áreas do conhecimento.
    • Nessa avaliação, além dos critérios específicos para cada área, são definidos como critérios comuns de exclusão:
    • correção de conceitos, informações e procedimentos propostos como objetos de ensino e aprendizagem;
    • coerência e adequação da abordagem teórico-metodológica assumida pela coleção, no que diz respeito à proposta didático-pedagógica explicitada;
    • adequação da estrutura editorial e do projeto gráfico aos objetivos didático-pedagógicos da coleção;
    • observância das características e finalidades específicas do manual do professor;
    • respeito a preceitos legais e jurídicos, bem como a princípios éticos necessários à construção da cidadania.
    • No escopo desses critérios comuns de exclusão é, também, fator determinante para eliminação de uma determinada obra ou coleção aquela que, nos termos do Edital:
    • veicular preconceitos de condição social, regional, étnico-racial, de gênero, de orientação sexual ou de linguagem, assim como qualquer outra forma de discriminação ou de violação de direitos;
    • fazer doutrinação religiosa ou política, desrespeitando o caráter laico e autônomo do ensino público;
    • utilizar o material escolar como veículo de publicidade ou de difusão de marcas, produtos ou serviços comerciais.
    • Além disso, é importante considerar que existem os critérios de avaliação específicos das áreas do conhecimento. Estes critérios representam o patamar de qualidade exigido das obras inscritas no PNLD.
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