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  • A capacitação de Desenvolvimento Profissional do Mais Alfabetização, dirigida a educadores de escolas que aderiram ao programa, já pode ser feita pela internet, mediante inscrição na plataforma on-line. A capacitação, de 40 horas, é feita em três módulos, com uma avaliação ao final de cada um. É dirigida a professores alfabetizadores, assistentes, coordenadores pedagógicos e diretores das escolas, e foi elaborada pelo Centro de Políticas Públicas e Avaliação (Caed) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

    O objetivo da capacitação é preparar os profissionais que trabalham com alfabetização para avaliar o resultado das ações desse processo, a construir planos de ação e fazer um trabalho de reflexão sobre o tema. Mais de 49 mil escolas públicas do ensino fundamental, com 3,6 milhões de alunos de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal, aderiram ao Programa Mais Alfabetização.

    “Esse curso tem como objetivo apoiar os profissionais do Mais Alfabetização. Queremos garantir que os estudantes estejam plenamente alfabetizados até o final do segundo ano do ensino fundamental”, destacou o diretor de Currículos e Educação Integral do Ministério da Educação, Raph Gomes Alves.

    O programa Mais Educação foi criado com o objetivo de apoiar escolas no processo de alfabetização dos estudantes de todas as turmas do primeiro e do segundo anos do ensino fundamental e para combater a estagnação dos baixos índices registrados pela Avaliação Nacional de Alfabetização. Seu foco é tornar mais eficiente o processo de alfabetização, tanto na língua portuguesa como na matemática, para os alunos matriculados no primeiro e no segundo ano do ensino fundamental, além de reduzir e prevenir o abandono precoce da sala de aula.

    O programa está sendo implementado nas turmas de primeiro e segundo anos do ensino fundamental nas unidades escolares públicas, por meio de articulação institucional entre o MEC e as secretarias de educação estaduais, com a cooperação das redes de ensino e com apoio técnico e financeiro federal.

    Formação – Em 23 e 24 de julho, o MEC promoverá uma formação presencial, no Rio de Janeiro, para os 53 coordenadores estaduais do programa, indicados pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). Eles aprenderão a analisar os resultados das avaliações do programa, planejar ações pedagógicas e, sobretudo, replicar ações de formação em seus estados.

    Além disso, a formação tratará sobre a avaliação diagnóstica intermediária, que representa a segunda etapa de avaliação do desenvolvimento e aprendizado das crianças em termos de alfabetização, com o objetivo de melhorar o desempenho do programa.

    Acesse a página do Mais Alfabetização

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • A Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação prorrogou para 30 de maio o prazo para todas as atividades referentes à plataforma digital do Programa Mais Alfabetização, incluindo o lançamento dos resultados das avaliações do sistema de monitoramento.

    Segundo a coordenadora geral de ensino fundamental da SEB, Aricélia Ribeiro do Nascimento, o sistema de monitoramento funciona como apoio técnico para as unidades escolares no processo de alfabetização dos alunos regularmente matriculados nos dois primeiros anos do ensino fundamental.  

    Uma das razões para a prorrogação do prazo, segundo a coordenadora geral, é o fato de o Brasil ser extremamente diverso com relação à internet. “Em determinados municípios algumas escolas tiveram dificuldades para acessar e preencher o sistema de monitoramento no prazo”, explicou. 

    O sistema ajuda o MEC a monitorar, acompanhar e a contribuir para o desenvolvimento do Mais Alfabetização, oferecendo às escolas apoio pedagógico e pronta resposta às avaliações realizadas por elas. “Essas avaliações foram elaboradas tendo como referência a BNCC [Base Nacional Comum Curricular], e abordam as competências e habilidades que devem ser asseguradas aos estudantes no primeiro ano e até o final do segundo”, afirmou Aricélia.

    O apoio técnico se dá, também, por meio da atuação voluntária de um assistente de alfabetização, selecionado pelas secretarias de educação, que apoiará o professor alfabetizador por um período de cinco horas semanais por turma, em escolas não vulneráveis, e por dez horas por turma, em escolas vulneráveis. “O assistente deve dar apoio ao trabalho do professor alfabetizador, conforme seu planejamento, para fins de aquisição de competências de leitura, escrita e matemática por parte dos estudantes”, detalhou a coordenadora geral.

    Avaliações – Os profissionais contam, ainda, com avaliações formativas, disponíveis no sistema de monitoramento, a serem aplicadas aos estudantes em três períodos específicos, com o objetivo de monitorar o desenvolvimento da aprendizagem nos dois primeiros anos do ensino fundamental. “O primeiro momento é o que a gente chama de Avaliação Formativa Diagnóstica, em que os dados precisam ser lançados necessariamente até 30 de maio”, informou Aricélia Ribeiro, lembrando que haverá um segundo momento de avaliação formativa intermediária ou de processo e, após isso, a avaliação formativa de saída.

    A cada momento dessas avaliações, é feito pelo MEC, em parceria com o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd/UFJF), um trabalho de análise qualitativa dos dados que cada escola lançou sobre a realidade de cada criança.

    O apoio financeiro às escolas se dá por meio da cobertura de despesas de custeio via Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). Para o MEC efetivar a liberação dos valores, é necessário às escolas que fizeram a adesão manter atualizados e completos os dados cadastrais no Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação (Simec) e sem pendências em prestações de contas anteriores.

    Monitoramento – O MEC firmou uma parceria com o CAEd/UFJF para a construção do sistema de monitoramento do programa. A ferramenta permite o acompanhamento do Mais Alfabetização em cada escola e rede de ensino em tempo real, além de subsidiar a tomada de decisões pelos gestores da educação.

    Com esse monitoramento, tanto o MEC quanto as secretarias de educação e as escolas terão instrumentos diferenciados para acompanhar o processo educativo. Quando é identificado que determinado município e escola estão evoluindo pouco nos resultados de alfabetização das crianças, o MEC atua com mecanismos de reforço com apoio, formação e orientação específica.

    Adesão – O processo de adesão ao Mais Alfabetização, encerrado no início de março, abrangeu 49.040 escolas, em 4.348 municípios, com atendimento de 3.614.825 estudantes em 125.932 turmas do primeiro e segundo anos do ensino fundamental em todo o país. Em 2018, serão liberados R$ 253 milhões, sendo R$ 124 milhões (60% do valor) de forma imediata para escolas (34.809) de estados e municípios. Quem ainda não recebeu o recurso deve aguardar, pois o processo se encontra em análise no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao MEC.

    A segunda parcela (40%) será liberada no segundo semestre de 2018, de acordo com o monitoramento e avaliação da execução do programa. “Quando a escola fez a adesão, ela disse que sua realidade era ‘X’, de quantidade de estudantes, de turmas e de assistentes”, enumerou Aricélia. “Ela recebeu um valor ‘Y’ na primeira parcela, e o monitoramento é importante para calcular a segunda parcela, que deve começar a ser paga em agosto.” Entre 2018 e 2019, serão investidos R$ 523 milhões no Mais Alfabetização.

    Programa – O Programa Mais Alfabetização foi lançado com o intuito de reverter a estagnação na aprendizagem, revelada pela Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA), em 2016. Os resultados do levantamento mostraram que 54,73% dos estudantes acima dos oito anos, faixa etária de 90% dos avaliados, permanecem em níveis insuficientes de leitura – aferidos como 1 e 2. Na avaliação realizada em 2014, esse percentual era de 56,1%. Outros 45,2% dos estudantes avaliados obtiveram níveis satisfatórios em leitura, com desempenho nos níveis 3 (adequado) e 4 (desejável). Em 2014, esse percentual era de 43,8.

    A terceira edição da ANA foi aplicada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão vinculado ao MEC, entre 14 e 25 de novembro de 2016. Foram avaliadas 48.860 escolas, 106.575 turmas e 2.206.625 estudantes.

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    Assessoria de Comunicação Social


  • Termina nesta quinta-feira, 22, o prazo para estados e municípios participarem do Programa Mais Alfabetização, do Ministério da Educação. A adesão deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec). As escolas terão está sexta-feira, 23 de fevereiro, para fazer sua inscrição.

    A expectativa é atender a 4,2 milhões de alunos em aproximadamente 200 mil turmas espalhadas pelo Brasil. O programa foi criado pelo MEC com o objetivo de apoiar escolas no processo de alfabetização dos estudantes de todas as turmas do primeiro e do segundo anos do ensino fundamental. Para isso, serão investidos R$ 200 milhões, destinados ao pagamento de um assistente pedagógico que vai auxiliar os professores em sala de aula.

    O repasse será feito por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), assegurando aos auxiliares o recebimento de R$ 150 por mês para cada turma em que atuarem, podendo acumular até oito turmas. Não há vínculo empregatício. Os candidatos a assistente devem, obrigatoriamente, passar por um processo de seleção elaborado pelos municípios.

    O Mais Alfabetização faz parte da Política Nacional de Alfabetização, lançada pelo MEC em 2017 para combater os baixos índices registrados pela Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA). O conjunto de iniciativas terá investimento total de R$ 523 milhões.

    Clique aqui para acessar o Simec.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Reverter o quadro de estagnação nos índices de leitura, escrita e matemática dos alunos da rede pública em Sergipe é uma das ações que têm tido êxito por meio do Programa Mais Alfabetização (Pmalfa). Resultado da dedicação dos educadores daquele estado.

    Apaixonada por alfabetização, área em que atua há 27 anos, a professora Sônia Vasconcelos Kerner, coordenadora estadual do Pmalfa em Sergipe, confirma que o sucesso do programa se deve ao comprometimento dos professores e de todos os envolvidos na ação. “Qualquer melhoria na educação começa a partir de boas políticas públicas, e esses profissionais fazem com que isso aconteça”, avalia.

    A formação presencial direcionada aos professores e assistentes de alfabetização que atuam no programa, ressalta Sônia, conta pontos. “Após nossos encontros pedagógicos, eles dizem que voltam para a sala de aula revitalizados e que precisam de mais trocas de experiência e novos conhecimentos”, diz. “Ser professor não é uma profissão, é uma missão de fazer da sala de aula um espaço de transformação de vidas.”

    Todas as unidades de ensino que participam do Pmalfa são contempladas com acompanhamento pedagógico e visitas técnicas. “Registramos o avanço dos alunos na leitura, escrita e cálculo, em função da presença do assistente em sala de aula”, conta a professora. “Eles tomam a leitura dos estudantes e elaboram atividades a partir das matrizes de referência, com a construção de jogos educativos e outras atividades que dão celeridade ao processo de letramento das crianças.”

    Atendimento – De acordo com dados do MEC, 3.170.274 estudantes das turmas de primeiro e segundo anos do ensino fundamental estão cadastrados no sistema de monitoramento do programa. São 146 mil turmas. Desse total, 128 mil turmas contam com assistentes de alfabetização. O programa está presente nas 27 unidades federativas e em 4.629 cidades, escolas das redes estaduais, municipais e distrital de educação.

    Em Sergipe, de acordo com Sônia, o Pmalfa atende a 32.874 estudantes e conta com 1.751 professores alfabetizadores, 978 assistentes de alfabetização, 843 escolas e 1.734 turmas de primeiro e segundo anos do ensino fundamental.

    “O diferencial é a presença de assistentes de alfabetização para auxiliar os alunos com mais dificuldade”, relata. “Outro ponto forte é a plataforma de desenvolvimento profissional que oferece um curso certificado pela Universidade Federal de Juiz de Fora [UFJF], com conteúdo voltado para alfabetização, Base Nacional Comum Curricular [BNCC], sequência didática e plano de ação, entre outros focos.”

    Sônia ressalta a importância de programas lançados pelo MEC. Além do Pmalfa, ela cita o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, o Programa Novo Mais Educação e o Educação Conectada. “Todos têm o objetivo de elevar a qualidade da aprendizagem dos alunos e erradicar o analfabetismo em sala de aula”, explica.

    O programa – Instituído por meio da Portaria MEC nº 142, de 22 de fevereiro de 2018, o Programa Mais Alfabetização visa fortalecer e apoiar as unidades escolares no processo de alfabetização dos estudantes regularmente matriculados no primeiro e no segundo anos do ensino fundamental. É fundamentado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que determina o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação prorrogou para o próximo dia 22, quinta-feira, o prazo para estados e municípios aderirem ao Programa Mais Alfabetização. A adesão deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec). As escolas terão prazo até 23 de fevereiro para fazer sua adesão.  

    A expectativa é atender a 4,2 milhões de alunos em aproximadamente 200 mil turmas espalhadas pelo Brasil. O programa foi criado pelo MEC com o objetivo de apoiar escolas no processo de alfabetização dos estudantes de todas as turmas do primeiro e do segundo anos do ensino fundamental. Para isso, serão investidos R$ 200 milhões para o pagamento de um assistente pedagógico para auxiliar os professores em sala de aula.

    O repasse será feito por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e os auxiliares receberão R$ 150 por mês para cada turma em que atuarem, podendo acumular até oito turmas. Não há vínculo empregatício. Os candidatos a assistente devem, obrigatoriamente, passar por um processo de seleção elaborado pelos municípios.

    O Mais Alfabetização faz parte da Política Nacional de Alfabetização, lançada pelo MEC em 2017 para combater a estagnação dos baixos índices registrados pela Avaliação Nacional de Alfabetização. O conjunto de iniciativas terá investimento total de R$ 523 milhões.

    Assessoria de Comunicação Social


  • O Ministério da Educação publicou no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 5, a portaria nº 4/2018, que institui o Programa Mais Alfabetização. O objetivo é fortalecer e apoiar as escolas no processo de alfabetização dos estudantes de todas as turmas do primeiro e segundo anos do ensino fundamental. Entre as principais ações estão a garantia do assistente de alfabetização ao professor em sala. A expectativa é atender a 4,6 milhões de estudantes em 200 mil turmas em todo o país. O investimento será de R$ 523 milhões em 2018.

    A ministra da Educação substituta, Maria Helena Guimarães de Castro, defende o apoio aos professores como importante ferramenta para melhorar a alfabetização das crianças de todo o país. “O apoio virá tanto no mestrado profissional para os professores que atuam no primeiro e segundo anos do ensino fundamental, como a residência pedagógica para os futuros professores, com 80 mil vagas a partir de 2018 e ênfase na alfabetização”, disse.

    No Mais Alfabetização, todo professor regente contará com o apoio de um assistente de alfabetização para o desenvolvimento de atividades pedagógicas. Haverá apoio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), com recursos específicos para a contratação desses assistentes e para a realização de atividades voltadas para as turmas de primeiro e segundo anos do ensino fundamental.

    Tudo será feito de acordo com a organização de cada escola, que deverá seguir orientação da secretaria de educação e o seu próprio projeto político pedagógico. O apoio também se dará por meio do fortalecimento da gestão das secretarias de educação e escolas, da formação inicial e continuada, além de material didático, que serão selecionados pelos estados e que podem ser próprios ou pré-qualificados. Em qualquer das opções, deverá ser focado na prática para professores e alunos, realizado em regime de colaboração e privilegiando o protagonismo das redes.

    Nas escolas mais vulneráveis, onde mais da metade dos estudantes tiveram desempenho insuficiente na Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA), em 2016, serão 10 horas por semana com os assistentes de alfabetização. Nas demais, as atividades terão cinco horas semanais.  No Programa Mais Alfabetização as escolas e redes farão ainda avaliações periódicas para acompanhar a aprendizagem das crianças e dar suporte ao replanejamento do trabalho desenvolvido pelas escolas considerando os resultados obtidos com o programa.

    Formação – A formação também será focada no protagonismo para as redes, centrada na prática e realizada em serviço. A formação continuada de professores regentes contemplará também mestrado profissional em alfabetização e didática aplicada, com foco na alfabetização e gestão da aprendizagem. No caso dos assistentes de alfabetização, serão realizadas oficinas com foco na alfabetização e gestão da aprendizagem. Gestores das escolas e equipes técnicas também serão capacitados.

    No caso da formação inicial, a articulação do Mais Alfabetização com a Política Nacional de Formação de Professores vai direcionar os estudantes de pedagogia e licenciaturas afins para residência pedagógica nos primeiros e segundo anos do ensino fundamental.

    “Recentemente divulgamos os resultados da Avaliação Nacional da Alfabetização e vimos que os resultados são muito preocupantes, sem qualquer avanço nos últimos anos”, ressaltou o secretário de Educação Básica, Rossieli Soares. “Como resposta nós criamos o Mais Alfabetização, que vai levar um assistente de alfabetização para cada um dos professores do Brasil, em todas as turmas com mais de 10 alunos matriculados, garantindo que o professor possa dar mais tempo de qualidade no atendimento aos alunos, visando a melhoria e a qualidade da aprendizagem no processo, que é o mais importante de toda a educação.”

    Alfabetização – O programa Mais Alfabetização faz parte de uma série de ações que respondem a um cenário preocupante revelado pelos resultados da Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA) de 2016, divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) no final de 2017.

    De acordo com a ANA, os níveis de alfabetização das crianças brasileiras em 2016 são praticamente os mesmos que em 2014. Os resultados revelaram que 54,73% dos estudantes acima dos 8 anos, faixa etária de 90% dos avaliados, permanecem em níveis insuficientes de leitura. Encontram-se nos níveis 1 e 2 (elementares). Na avaliação realizada em 2014, esse percentual era de 56,1. Outros 45,2% dos estudantes avaliados obtiveram níveis satisfatórios em leitura, com desempenho nos níveis 3 (adequado) e 4 (desejável). Em 2014, esse percentual era de 43,8.

    O desempenho dos estudantes do terceiro ano do ensino fundamental matriculados nas escolas públicas permaneceu estatisticamente estagnado na avaliação durante esse período. Os resultados revelam ainda que parte considerável dos estudantes, mesmo tendo passado por três anos de escolarização, apresentam níveis de proficiência insuficientes para a idade. A terceira edição da ANA foi aplicada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) entre 14 e 25 de novembro de 2016. Foram avaliadas 48.860 escolas, 106.575 turmas e 2.206.625 estudantes.

    A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, determina o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo.

    A Portaria 4/2018 observa que “em média, 97% das crianças brasileiras estão matriculadas no primeiro ano e que o processo de alfabetização é a base para garantir uma educação inclusiva, equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem durante toda a vida para todos”. Diante disso, o programa Mais Alfabetização vem para reforçar a necessidade de fortalecer o aprendizado desses alunos em sua fase inicial.

    Para ser considerado alfabetizado o estudante deve compreender o funcionamento do sistema alfabético de escrita; construir autonomia de leitura e se apropriar de estratégias de compreensão e de produção de textos. Já em matemática, deve aprender a raciocinar, representar, comunicar, argumentar, resolver problemas em diferentes contextos, utilizando conceitos, procedimentos e fatos matematicamente.

    Adesão - A partir de 12 de janeiro os estados e municípios terão 30 dias para fazer a adesão ao programa pelo Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do MEC (Simec). A expectativa é de que o programa esteja em pleno funcionamento a partir de março.

    A portaria que institui o programa foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Diretores e gestores, secretarias de educação estaduais e municipais, assim como o Ministério da Educação, monitoram o desempenho dos estudantes das escolas que aderiram ao Mais Alfabetização. O monitoramento é feito pela plataforma digital do programa, lançado no fim de março. A ferramenta é um apoio técnico para as unidades escolares no processo de alfabetização dos alunos regularmente matriculados nos dois primeiros anos do ensino fundamental.

    “A plataforma digital tem funcionalidade de cadastro dos professores, dos assistentes de alfabetização e das crianças, além do lançamento dos resultados da avaliação diagnóstica e a devolutiva desses resultados”, explica o diretor de currículos e educação integral do MEC, Raph Gomes Alves.

    O apoio técnico é realizado por meio da seleção de um assistente de alfabetização, a cargo das secretarias de educação, por um período de cinco ou dez horas semanais, para cada turma de primeiro e segundo anos. O assistente deve auxiliar o trabalho do professor alfabetizador, conforme seu planejamento, para fins de aquisição de competências de leitura, escrita e matemática por parte dos estudantes.

    Avaliações – Os profissionais contam, ainda, com avaliações diagnósticas e formativas, disponíveis no sistema de monitoramento, a serem aplicadas aos estudantes em períodos específicos, com o objetivo de monitorar o desenvolvimento da aprendizagem nos dois primeiros anos do ensino fundamental.

    Os candidatos a assistente de alfabetização vão passar por um processo de seleção elaborado pelos municípios. Os que forem selecionados devem se dedicar exclusivamente às atividades de alfabetização, sob a supervisão do professor alfabetizador.

    Já o apoio financeiro às escolas se dá por meio da cobertura de despesas de custeio via Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). Para o MEC efetivar a liberação dos valores, é necessário que as escolas que fizeram a adesão estejam com os dados cadastrais completos e atualizados no Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação (Simec) e sem pendências em prestações de contas anteriores.

    Monitoramento – O MEC firmou uma parceria com o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd/UFJF) para a construção do sistema de monitoramento do programa. A ferramenta permite o acompanhamento do Mais Alfabetização em cada escola e rede de ensino em tempo real, além de subsidiar a tomada de decisão pelos gestores da educação.

    “Com esse monitoramento, tanto o MEC quanto as secretarias de educação e as escolas terão instrumentos diferenciados para que a gente possa acompanhar e agir”, comenta Raph Alves. “Quando identificarmos que aquele município e aquela escola está evoluindo pouco nos resultados de alfabetização das crianças, teremos um olhar diferenciado para essas escolas, com apoio, formação e orientação específica para elas.”

    Adesão – A adesão ao Mais Alfabetização foi de 49 mil escolas, com atendimento de 3,6 milhões de estudantes em 156 mil turmas do primeiro e segundo anos do ensino fundamental em todo o país. Em 2018, serão liberados R$ 253 milhões, sendo R$ 124 milhões de forma imediata para escolas de estados e municípios em todo o país. A segunda parcela será liberada no segundo semestre de 2018, de acordo com o monitoramento e avaliação da execução do programa. Entre 2018 e 2019, serão investidos R$ 523 milhões no Mais Alfabetização.

    Programa – O Programa Mais Alfabetização foi lançado com o intuito de reverter estagnação na aprendizagem, revelada pela ANA em 2016. Os resultados do levantamento mostraram que 54,73% dos estudantes acima dos oito anos, faixa etária de 90% dos avaliados, permanecem em níveis insuficientes de leitura – aferidos como 1 e 2. Na avaliação realizada em 2014, esse percentual era de 56,1%. Outros 45,2% dos estudantes avaliados obtiveram níveis satisfatórios em leitura, com desempenho nos níveis 3 (adequado) e 4 (desejável). Em 2014, esse percentual era de 43,8.

    A terceira edição da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA) foi aplicada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão vinculado ao MEC, entre 14 e 25 de novembro de 2016. Foram avaliadas 48.860 escolas, 106.575 turmas e 2.206.625 estudantes.

    Conheça o Programa:

    Acesse a plataforma digital do Mais Alfabetização.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Começa nesta segunda-feira, 26, o período para que as secretarias municipais e estaduais de educação confirmem a permanência das escolas e das redes no Programa Mais Alfabetização. A confirmação é necessária para continuidade do recebimento, ao longo de 2019, dos recursos e apoios ofertados pelo programa e deve ser feita no Sistema de Monitoramento e Orientação Pedagógica, que é a plataforma do Mais Educação. Após a confirmação das secretarias, o sistema abre para confirmação das escolas, no período entre 3 e 14 de dezembro.

    Em 2017, 49.040 escolas aderiram ao Mais Alfabetização, o que deve ser feito pela página do programa na internet. O programa, funcionando em ciclo bianual, trabalha para fortalecer e apoiar as unidades escolares no processo de alfabetização de estudantes do primeiro e no segundo anos do ensino fundamental. O ano de 2018 foi o primeiro de execução do programa.

    “Há um esforço conjunto entre MEC, secretarias e escolas para apoiar a gestão escolar e a gestão das secretarias, principalmente por meio do professor alfabetizador”, afirma o diretor de Currículos e Educação Integral do MEC, Raph Gomes. “O Mais Alfabetização traz um aporte financeiro, por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola [PDDE], para ressarcimento do assistente de alfabetização e para aquisição de material pedagógico básico, além de apoio técnico por meio de uma plataforma.”

    Gomes explica que esse empenho no fortalecimento da gestão pedagógica se dá por meio de estratégias formativas que o Mais Alfabetização oferece tanto de forma presencial quanto nas modalidades organizadas pelas redes de ensino ou na própria plataforma do programa.

    Sistema – “Muita coisa foi melhorando ao longo do caminho”, destaca o diretor. “Temos um sistema de monitoramento e orientação pedagógica mais consolidado e um programa que implementamos de avaliação de fluência das crianças, por exemplo. O retorno que estamos tendo das redes e das escolas é de que [o programa] tem contribuído com a melhoria do aprendizado.”

    Tanto pelas secretarias de educação estaduais e municipais quanto, posteriormente, pelas escolas, a confirmação de permanência pode ser efetuada por meio do Sistema de Monitoramento e Orientação Pedagógica do Programa Mais Alfabetização. Esse sistema é o mesmo utilizado pelas redes e escolas na execução do programa.

    Acesse a página do Mais Alfabetização 

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação prorrogou até a próxima segunda-feira, 5, o prazo para estados e municípios aderirem ao Programa Mais Alfabetização. O prazo das escolas se encerra na terça, 6. A adesão deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec).

    A expectativa é atender a 4,2 milhões de alunos em aproximadamente 200 mil turmas espalhadas pelo Brasil. O programa foi criado pelo MEC com o objetivo de apoiar escolas no processo de alfabetização dos estudantes de todas as turmas do primeiro e do segundo anos do ensino fundamental. Serão investidos R$ 200 milhões, montante destinado ao pagamento de assistentes pedagógicos para auxiliar os professores em sala de aula.

    O repasse será feito por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e os auxiliares receberão R$ 150 por mês para cada turma em que atuarem, podendo acumular até oito turmas. Não há vínculo empregatício. Os candidatos a assistente devem, obrigatoriamente, passar por um processo de seleção elaborado pelos municípios.

    O Mais Alfabetização faz parte da Política Nacional de Alfabetização, lançada pelo MEC em 2017 para combater a estagnação dos baixos índices registrados pela Avaliação Nacional de Alfabetização. O conjunto de iniciativas terá investimento total de R$ 523 milhões.

    Clique aqui para acessar o Simec.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação, por intermédio da Secretaria de Educação Básica (SEB), divulgou, nesta quarta-feira, 24, a relação das 991 escolas públicas estaduais, municipais e distritais selecionadas, em todo o Brasil, para participar da avaliação de fluência do Programa Mais Alfabetização (PMAlfa), cujo objetivo é analisar a habilidade e precisão na fluência de leitura das crianças do segundo ano do ensino fundamental. Ao todo, aderiram à pré-seleção cerca de 10 mil escolas públicas em todo o país.

    “Entre os objetivos do projeto, quando foi criado, estava o de contemplar em cada estado cerca de 2 mil crianças”, explicou Raph Gomes Alves, Diretor de Currículos e Educação Integral da SEB. “A intenção, então, é fornecer um diagnóstico para as escolas e redes de ensino, até que elas possam incorporar essa estratégia de diagnóstico da fluência dos alunos nas práticas pedagógicas do dia a dia da escola. Ter uma metodologia que possa validar a qualidade dessa fluência, como entonação e interpretação de leitura, ajuda a escolas a melhorar o processo de ensino.”  

    A avaliação inédita, feita de maneira piloto e voluntária pelas escolas e secretarias, pretende atender cerca de dois mil alunos em cada estado. O processo de escolha contemplou critérios como manifestação de interesse de participação da rede estadual, distrital ou municipal e da escola, tamanhos do município (entre 10 mil e 100 mil habitantes, e com mais de 100 mil habitantes) e da escola (pequenas, com até duas turmas de segundo ano do ensino fundamental, e grandes, com mais de duas turmas), e níveis de classificação do Índice do Nível Socioeconômico (Inse), elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

    Entre os objetivos da avaliação estão os de fornecer dados para escolas e redes, assim como instrumentos pedagógicos para aprimorar o diagnóstico das instituições de ensino participantes. Por meio de uma metodologia de avaliação formativa, que pode servir para que as escolas desenvolvam uma rotina de monitoramento de aprendizagem da fluência. Além de atender cerca de 54 mil alunos do segundo ano do ensino fundamental, a ferramenta pretende ampliar os modelos das avaliações atuais em língua portuguesa, de compreensão em leitura e produção de escrita, no Brasil.

    A aplicação do teste às crianças será realizada individualmente por meio de aplicativo próprio, adequado a smartphones ou tablets, após a fase de cadastro de aplicadores, definidos pelas escolas conforme orientações das secretarias e inseridos no sistema de monitoramento e orientação pedagógica. O MEC sugere que sejam priorizados profissionais das próprias instituições, uma vez que haverá, como parte do projeto piloto, a capacitação dos aplicadores quanto à metodologia. No momento da aplicação do teste, não é necessário que o dispositivo eletrônico esteja conectado à internet. Após as correções, as escolas terão acesso às devolutivas pedagógicas para análises e encaminhamentos.

    A avaliação de fluência foi elaborada pelo MEC em parceria com o Centro de Avaliação de Políticas Públicas da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd/UFJF), que também corrigirá as avaliações, e tem a expectativa de que possa ser ampliada, em 2019, para todas as escolas que aderiram ao Programa Mais Alfabetização. A realização desse piloto tem por objetivo gerar aprendizados para uma possível ampliação do universo de aplicação. 

    Para facilitar o planejamento de aplicação da avaliação de fluência nas escolas selecionadas, a SEB criou um cronograma considerando a divisão entre os estados brasileiros. Assim, as etapas são as seguintes: cadastro de aplicadores e período para download do aplicativo de avaliação (até 15/11); aplicação da avaliação nas escolas (de 29/10 a 16/11); correção pelos professores (de 30/10 a 30/11), e publicação das devolutivas pedagógicas de avaliação (14/12).  

    Vídeos e tutoriais estão disponíveis no sistema de monitoramento e orientação pedagógica, para auxiliar todos os profissionais envolvidos na avaliação de fluência. Esse material também será encaminhado aos endereços eletrônicos dos coordenadores estaduais do PMAlfa.

    Além disso, foi criado um vídeo contendo informações de como realizar o cadastro dos aplicadores e a aplicação da avaliação de fluência, disponível no canal do Programa Mais Alfabetização no YouTube. Em caso de dúvidas, as escolas podem entrar em contato com os coordenadores municipais e estaduais ou encaminhá-las por mensagem eletrônica.

    Pedidos de esclarecimentos específicos sobre o cadastramento e preenchimento das informações no sistema e sobre o aplicativo de fluência podem ser feitos diretamente ao CAEd Digital, por mensagem eletrônica ou pelo telefone 0800 7273 142.  

    PMAlfa – O PMAlfa foi criado por meio da Portaria n º 142, de 22 de fevereiro de 2018, e é uma estratégia do MEC que visa fortalecer e apoiar as unidades escolares no processo de alfabetização dos estudantes regularmente matriculados no primeiro ano e no segundo ano do Ensino Fundamental, cumprindo critérios já estabelecidos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Além da recém-criada avaliação de fluência, o programa realiza avaliações de leitura, escrita e matemática para promover o fortalecimento da gestão das secretarias de educação, das unidades escolares e do monitoramento do processo de aprendizagem.

    Acesse o canal do Programa Mais Alfabetização 

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    Confira as escolas selecionadas  

    Assessoria de Comunicação Social

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