Dos 5.563 municípios brasileiros, 4.129 já apresentaram planos de ações articuladas (PAR) ao Ministério da Educação. Os planos são uma espécie de roteiro do que deve ser feito para melhorar a educação em cada município do Brasil. Dos planos analisados até maio deste ano, a maior demanda era por cursos de formação de professor. Os municípios pediram mais qualificação para 49.234 professores em todo o país. Para atender às solicitações, o MEC celebrou acordo com 19 universidades que, juntas, são responsáveis pelos cursos de formação continuada.
Nesta semana, foram liberados recursos para formação dos professores de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. A Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC), responsável pelos cursos nestes estados, vai ministrar artes e educação física. Até julho de 2009, estima-se que a demanda por formação continuada de todos os 49.234 professores tenha sido atendida. As 19 universidades responsáveis pela qualificação se dividiram em áreas de conhecimento. A Universidade de Brasília, por exemplo, oferecerá cursos em alfabetização e língua portuguesa, junto com as universidades federais de Minas Gerais (UFMG) e de Pernambuco (UFPE) e a Universidade de Campinas (Unicamp).
Especialistas das mais diversas áreas do conhecimento seguem das universidades para os municípios que solicitaram a formação. “Os municípios se organizam em pólos ou regionais e é nesses locais que as aulas acontecem”, explicou a coordenadora-geral de formação de professores do MEC, Roberta de Oliveira. Para atender à demanda de formação continuada solicitada pelos planos de ações articuladas, o ministério deve investir cerca de R$ 16 milhões.
Ana Guimarães
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