Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • A Provinha Brasil avalia, no início e no fim do ano letivo, as competências de alfabetização, leitura e matemática alcançadas pelos estudantes matriculados no segundo ano do ensino fundamental público (foto: 15cre-cepa.blogspot.com)Os 3 milhões de estudantes matriculados no segundo ano do ensino fundamental público podem fazer a Provinha Brasil este mês. O exame avalia as competências de alfabetização, leitura e matemática alcançadas pelas crianças. As redes e escolas têm autonomia para aplicar e avaliar os resultados, mas o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), que elabora os testes, recomenda que as provas sejam respondidas em dias diferentes. A provinha não é obrigatória.

    O exame é composto por um conjunto de materiais — cadernos de leitura e de matemática para cada aluno; guia de orientação a escolas, coordenadores pedagógicos e professores sobre a aplicação, a correção e a interpretação dos resultados; matrizes de referência. Esse material foi postado nos Correios entre 7 e 25 de outubro. De acordo com a Coordenação-Geral do Sistema de Avaliação da Educação Básica do Inep, caso as escolas ainda não tenham recebido os conjuntos, devem procurá-los nas secretarias de Educação dos municípios ou nas prefeituras. No caso das redes estaduais, nas secretarias de Educação ou nas regionais de ensino.

    Referência— Para orientar escolas e educadores, o Inep elaborou uma matriz de referência para leitura e outra para matemática. Nelas estão descritas as habilidades que o estudante do segundo ano deve ter adquirido nessa etapa escolar.

    No caso da avaliação de leitura, a matriz indica que a criança deve, por exemplo, ser capaz de reconhecer letras. No teste, que contém letras e outros sinais gráficos, o aluno deve apontar a diferença. A matriz sugere dez passos na avaliação. Entre os quais, reconhecer sílabas, palavras e frases e localizar uma informação em um texto.

    A matriz de alfabetização matemática aborda habilidades do estudante ao associar, comparar, ordenar e identificar figuras geométricas planas e espaciais, comparar e ordenar dimensões. Cada item avalia um tipo de competência alcançada.

    Pacto— Para atender ao artigo 9º da Portaria nº 867, de 4 de julho de 2012, que instituiu o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, o Inep desenvolve um sistema informatizado para coleta e tratamento dos resultados da Provinha Brasil. O artigo 9º diz também que a avaliação do desempenho dos estudantes do segundo ano do ensino fundamental deve ser feita com aplicação da Provinha Brasil, pelas escolas participantes do pacto, no início e no fim de cada ano. O Inep, ainda de acordo com a portaria, prepara uma análise por amostra dos resultados da provinha ao fim do segundo ano e promove uma avaliação externa, universal, do nível de alfabetização ao final do terceiro ano do ensino fundamental.

    A Provinha Brasil de leitura e letramento, anual, começou a ser aplicada em 2008. Em 2011, o Inep criou a provinha de matemática. Desde 2012, as duas provas são aplicadas no início e no fim do ano letivo. A página da Provinha Brasil na internet contém as matrizes de referência de leitura e matemática e conta a trajetória do exame.

    Ionice Lorenzoni
  • O Ministério da Educação entregou o conjunto da Provinha Brasil de matemática a 107.159 escolas públicas de 5.491 municípios do país. Com o teste, inédito, já em aplicação pelas escolas, será possível fazer o diagnóstico do aprendizado em matemática para melhor orientar a prática dos professores.

    O conjunto da provinha é composto por caderno do aluno, guias de aplicação e correção e orientações para a reflexão sobre a prática de ensino. O teste abrangerá mais de 3 milhões de estudantes de escolas públicas matriculados no segundo ano do ensino fundamental.

    A matriz de referência da provinha de matemática foi organizada de forma a avaliar a competência dos alunos para desenvolver idéias, conceitos e estruturas relacionados ao significado dos números e suas representações; resolver problemas de adição ou subtração; resolver problemas de multiplicação e divisão; reconhecer figuras geométricas; identificar, comparar, relacionar e ordenar grandezas; ler e interpretar dados em gráficos, tabelas e textos.

    A partir do próximo ano, a distribuição e a aplicação da provinha de matemática seguirão o mesmo calendário da provinha de português, com edições no início e no final do ano letivo. A mudança visa a permitir o melhor acompanhamento da evolução do desempenho das crianças.

    Segundo a secretária de educação básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda, é necessário aprofundar as ações em relação à disciplina, especialmente na formação dos professores. “A criança tem de terminar o terceiro ano do ensino fundamental sabendo os fundamentos básicos da matemática”, afirma.

    O Ministério da Educação desenvolve políticas públicas de formação dos professores, como o Programa de Formação de Profissionais das Séries Iniciais do Ensino Fundamental (Pró-Letramento). Produção de jogos de alfabetização e matemática e de livros didáticos para o ciclo de alfabetização, criação de programas de leitura e avaliação do ensino para aprimorar a qualidade da educação das crianças são outras iniciativas do MEC.

    Assessoria de Imprensa da SEB
  • Duas experiências de sucesso são mostradas no programa Salto para o futuro desta quarta-feira, às 20h, na TV Escola. Ambas revelam estratégias utilizadas por profissionais que, em busca de novas formas de trabalhar com a matemática, têm obtido excelentes resultados nas escolas em que trabalham. Os professores Luiz Felipe Lins e Rodrigo Sacramento, autores dessas iniciativas, são os convidados desta edição de Salto para o futuro.

    Quando concluiu a graduação, Luiz Felipe Lins foi trabalhar na mesma escola em que havia sido aluno. Não demorou muito e descobriu que pouca coisa tinha mudado por lá: até os livros de matemática eram os mesmos do tempo de estudante. Foi quando percebeu que era preciso fazer algo diferente. Buscou cursos de formação continuada e, assim, redefiniu metodologias, estratégias e a própria postura de professor. Ao optar por essa mudança, ele foi parte de uma transformação ainda maior na relação entre os alunos da Escola Municipal Francis Hime, no Rio de Janeiro, e a matemática.

    A relação com os alunos também é um dos diferenciais de Rodrigo Sacramento. Professor de turmas do ensino médio, Rodrigo levou para as salas de aula o bom humor, traço marcante em sua personalidade. E deu certo. Ele conquistou alunos, pais e responsáveis, além de expandir a experiência para o YouTube, em um canal próprio chamado Plantão do Matemático.

    No último Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), o Brasil ficou na 65ª posição em matemática, com média de 377 pontos. O resultado é muito inferior à média de 490 pontos, obtida pelos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento econômico (OCDE), que promove a avaliação. O desempenho dos estudantes brasileiros nas avaliações internacionais aponta para a necessidade dessa mudança.

    Em maio, mês da matemática, o Salto para o Futuro compartilha as experiências dos educadores e apresenta estratégias inovadoras para quem trabalha com uma área do conhecimento que ainda é visto como um problema para milhares de estudantes brasileiros.

    Com apresentação de Bárbara Pereira e Murilo Ribeiro, Salto para o Futuro é exibido todas as quartas, às 20h, na TV Escola. O programa também pode ser assistido em tempo real, nos aplicativos e na página da emissora.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • A segunda fase da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) 2018 acontece no sábado, 15 de setembro, reunindo mais de 900 mil alunos do sexto ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio de mais de 50 mil escolas públicas e privadas do Brasil.  Considerada a maior competição científica do país, a Obmep tem por proposta estimular o estudo da matemática e o interesse dos estudantes pela área. A prova tem início às 14h30 (horário de Brasília).

    O evento é promovido pelo Ministério da Educação e pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e realizado pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), com apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). “Esta é uma oportunidade única para esses alunos descobrirem uma matemática divertida, instigante e diferente daquela apresentada em sala de aula. Os prêmios estimulam justamente esse estudo e o promovem o mérito de quem se esforçou”, disse o coordenador geral da Obmep e diretor adjunto do Impa, Claudio Ladim.

    Para a segunda fase da Olimpíada Brasileira de Matemática foram aprovados 952.839 alunos, a maioria deles – 906.688 estudantes – oriundos de escolas públicas. A primeira fase da Obmep teve a participação de 18,2 milhões estudantes de 54.496 escolas, número recorde de estabelecimentos de ensino inscritos. Isso representou um envolvimento de 99,4% dos municípios brasileiros na competição. Foram classificados para esta segunda fase os 5% dos competidores mais bem colocados de cada colégio.

    Prova – Os estudantes classificados para a segunda fase devem chegar ao local de realização da prova com pelo menos 30 minutos de antecedência. É necessário apresentar documento original de identificação (carteira de identidade, certidão de nascimento ou carteira escolar) e o cartão informativo da Obmep. Tanto o cartão para impressão, quanto informações sobre os locais de prova estão disponíveis na página da competição na internet. É imprescindível levar lápis, borracha e caneta.

    A prova da segunda fase é discursiva e composta por seis questões valendo até 20 pontos cada. Ela é dividida de maneira diferenciada por níveis – o nível 1 (sexto e sétimo anos do ensino fundamental), o nível 2 (oitavo e nono anos) e o Nível 3 (ensino médio).

    O anuncio dos vencedores está previsto para ocorrer no dia 21 de novembro, na página da competição. Para os estudantes de escolas públicas serão 500 medalhas de ouro, 1.500 de prata, 4.500 de bronze. Já os estudantes de escolas particulares receberão 75 medalhas de ouro, 225 de prata, 675 de bronze. A Obmep também irá homenagear estudantes com menções honrosas. Serão até 46.200 menções honrosas para estudantes de escolas públicas e 5.400 menções para estudantes de escolas privadas.

    Acesse o regulamento da Obmep

    Imprima o cartão de inscrição e acesse outras informações

    Assessoria de Comunicação Social

  • Das cinco regiões do país, 907.446 estudantes da educação básica pública participam neste sábado, 13, da segunda fase da 10ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). O conjunto representa 284.083 alunos do sexto e sétimo anos do ensino fundamental e 267.298 do oitavo e nono anos da mesma etapa, além de 356.065 das três séries do ensino médio. As provas começam às 14h30, pelo horário de Brasília.

    Os testes serão aplicados por fiscais indicados pela coordenação da Obmep em 9,2 mil centros, distribuídos em 5,4 mil municípios. Estão na segunda fase estudantes de 41.299 escolas. Nos três níveis da olimpíada, as provas terão duração de três horas, com uma hora  a mais para os estudantes que farão os testes em braile, prova ampliada ou que precisam de acompanhante. Conforme o regulamento da Obmep, além de responder de seis a oito questões dissertativas, os alunos devem explicar e exibir os cálculos e o raciocínio empregado.

    Também no sábado, 12.960 mil professores de todo o país farão a prova de habilitação do programa Obmep na Escola. Dentre os educadores das redes municipais e estaduais habilitados nessa prova, mil serão convocados a realizar, a partir de março de 2015, atividades extraclasse nas escolas em que trabalham e também nas vizinhas. Nessas atividades, usarão os materiais da olimpíada. Os professores receberão bolsa mensal de R$ 765, durante um ano, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    Prêmios — A 10ª Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas vai premiar 6,5 mil estudantes. Com medalha de ouro, 500; prata, 1,5 mil; bronze, 4,5 mil. Serão entregues ainda 46,2 mil certificados de menção honrosa.

    Aos medalhistas deste ano que estiverem matriculados em instituições públicas em 2015 será oferecida a oportunidade de participar do Programa de Iniciação Científica Júnior. Conforme o regulamento, a Obmep também oferece prêmios aos professores dos alunos medalhistas e às escolas.

    Promoção dos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação, a Obmep é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (Impa) e pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Em 2014, a competição registrou 18,1 milhões de inscrições e a adesão de 46.712 escolas públicas da educação básica estabelecidas em 5.533 municípios (99,41% do total). As provas da primeira fase foram aplicadas em 27 de maio. Os resultados da segunda etapa serão divulgados em 13 de dezembro.

    Locais de provas, endereços, roteiro para tirar dúvidas e mais informações podem ser consultados na página eletrônica da Obmep.

    Ionice Lorenzoni

    Confira tabela com o número de estudantes classificados para a segunda fase da Obmep, por unidade da Federação

  • A nova ferramenta desperta no estudante um desafio que lhe permite maior concentração para desenvolver o raciocínio lógico (Arte: ACS/MEC)O uso do cubo mágico tem feito estudantes de uma escola do interior de São Paulo olharem com carinho para uma matéria considerada vilã por alguns: a matemática. O plano de levar este recurso para a sala de aula foi do professor Fábio Aparecido da Silva, de 45 anos, que leciona a disciplina na Escola Técnica Estadual Cônego José Bento, localizada no município de Jacareí (SP). Educador há 16 anos, começou há nove o projeto que desafia os alunos a montarem o cubo a partir das teorias do raciocínio lógico.

    A ideia surgiu após uma aluna perguntar a Fábio se poderia ter sua nota aumentada caso montasse um cubo por completo. O desafio foi aceito e a jovem impressionou a turma pela rapidez com que realizou a tarefa. Ao observar esse fato, o professor viu que poderia prender a atenção dos estudantes e ensinar a disciplina de uma maneira diferente.

    “O cubo é um meio que o aluno tem para fazer leitura e interpretação; ele precisa se concentrar e alcançar o raciocínio lógico”, afirma o professor, que compara, ainda, esse tipo de prática ao ensino tradicional da matemática. “Não era desenvolvida a lógica que leva a perguntas como: ‘Por que você chegou nesse resultado? Existem outros caminhos? Posso fazer de outro jeito?’ Não existia isso, era mecanizado.”

    Depois que começou a usar o objeto nas aulas, Fábio notou diferença no aproveitamento das turmas. “Houve grande mudança nos alunos em relação à matéria. Eles ficaram mais participativos. Comecei um sistema diferente de não passar muita matéria na lousa e trabalhar mais a parte de leitura e interpretação, e eles começaram a render”, comenta. Na visão do professor, a prática do raciocínio lógico “quebrou o gelo entre os alunos e a matéria.”

    Os resultados mostram que Fábio optou pelo caminho certo. As notas dos estudantes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aumentaram e a escola obteve a terceira melhor média entre as instituições públicas. O estabelecimento recebeu 13 menções honrosas na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) no ano passado e três alunas participaram de uma olímpiada de matemática na Índia, representando a escola.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • “A matemática começou a transformar a vida de vocês, que são os campeões que o Brasil verdadeiramente precisa”, afirmou o ministro da Educação, Rossieli Soares, na cerimônia de premiação (Foto: André Nery/MEC)

    Os 574 estudantes que tiveram melhor desempenho na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) de 2017 receberam nesta quinta-feira, 2, as medalhas de ouro em reconhecimento aos resultados alcançados. No ano passado, mais de 18 milhões de estudantes de 53,2 mil escolas participaram da competição.

    A premiação da 13ª edição ocorreu durante o Congresso Internacional de Matemáticos (ICM) 2018, no Rio de Janeiro. A solenidade contou com a presença do ministro da Educação, Rossieli Soares, do único brasileiro a ganhar a medalha Fields, considerada o Nobel da matemática, Artur Ávila, e do diretor do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), Marcelo Viana.

    Rossieli parabenizou os vencedores e enfatizou que eles estão dando um grande passo na vida deles e que esse reconhecimento é muito importante para o Ministério da Educação e para toda a sociedade brasileira. “Vocês vão parar em vários lugares do mundo. A matemática começou a transformar a vida de vocês, que são os campeões que o Brasil verdadeiramente precisa”, frisou o ministro. 

    O diretor do Impa destacou que ainda há espaço para o país avançar, e lançou um desafio para os agraciados: “Ser medalhista de ouro em uma olimpíada que começa com mais de 18 milhões é uma façanha que ninguém vai tirar de vocês, mas essa façanha vem com uma responsabilidade: o futuro do Brasil está com vocês”, disse Viana.

    “Eu espero que cada vez mais vocês e as pessoas que virão depois se motivem por meio dessa olimpíada e que venham a contribuir de maneiras variadas, não necessariamente como matemáticos, mas de uma maneira geral para o Brasil e para todos”, foi o recado dado aos medalhistas pelo único brasileiro a ganhar a medalha Fields, Artur Ávila.

    Obmep - Criada em 2005, a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas é um projeto nacional dirigido às escolas públicas e privadas brasileiras, realizado pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), e promovida com recursos dos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.

    Em 2018, será realizada a 14ª edição da premiação com uma inovação: a partir desse ano, os alunos do quarto e do quinto ano do ensino fundamental também poderão participar da competição.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Serão conhecidos na quinta-feira, 25, os 3,2 mil estudantes vencedores da sexta Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). A solenidade de divulgação dos ganhadores terá início às 10h, no Ministério de Ciência e Tecnologia, com a presença dos ministros da Educação, Fernando Haddad, e da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende. As medalhas serão entregues no próximo ano.

    A competição teve 500 medalhistas de ouro, 900 de prata e 1,8 mil de bronze, selecionados entre 19,6 milhões de alunos inscritos em todo o país. O conjunto de ganhadores será convidado a participar do Programa de Iniciação Científica Júnior (PIC-Obmep) do Ministério de Ciência e Tecnologia.

    Na solenidade, também serão anunciados os estudantes que receberão menção honrosa. Eles obtiveram boa pontuação nas duas etapas da Obmep, mas não somaram pontos suficientes para a classificação entre os ganhadores de medalhas. Até 30 mil estudantes podem receber essa menção.

    A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, realizada desde 2005, é dirigida a estudantes da educação básica — nível um para alunos do sexto e do sétimo anos do ensino fundamental; nível dois, do oitavo e do nono anos do ensino fundamental; nível três, todas as séries do ensino médio.

    Prêmios— Projeto de estímulo ao estudo da matemática, a olimpíada é voltada para escolas públicas, estudantes e professores de todo o país. Para estimular a participação, a Obmep produz e distribui material didático, oferece estágio aos professores premiados e participação de alunos no Programa de Iniciação Científica Júnior. Nesse programa, os ganhadores da competição estudam matemática por um ano com bolsa de estudos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A Obmep também prepara, a cada ano, cerca de 30 medalhistas de ouro para competições internacionais.

    Promovida pelos dois ministérios, a Obmep é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (Impa) e pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). No conjunto, a Obmep de 2010 recebeu 19,6 milhões de inscrições de estudantes de 99,2% dos municípios do país. 

    Ionice Lorenzoni
  • No dia 11 de dezembro, cerca de 850 mil estudantes que participaram da segunda fase da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), em 24 de outubro, poderão consultar, na internet, a relação dos vencedores. A cerimônia nacional de premiação está prevista para março do próximo ano.

    A 5ª Obmep premiará 300 estudantes com medalhas de ouro, 900 com prata e 1,8 mil com bronze. No conjunto, os três mil medalhistas serão convidados a participar do programa de iniciação científica da olimpíada, com direito a bolsa de iniciação científica júnior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Outros 30 mil alunos que obtiveram maior pontuação nacional receberão menção honrosa.

    Os professores dos premiados, as escolas em que estes estudam e as secretarias de educação também receberão prêmios. Coleções de livros e vídeos, kits de material esportivo e troféus estão entre os materiais.

    Participaram da 5ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, 19,2 milhões de estudantes da quinta à oitava série (sexto ao nono ano) do ensino fundamental e das três séries do ensino médio.

    A Obmep é promovida pelos ministérios de Ciência e Tecnologia e da Educação, realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e pela Sociedade Brasileira de Matemática.

    Ionice Lorenzoni
Fim do conteúdo da página