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  • Depois do terremoto que matou mais de 200 mil pessoas, em janeiro, o Haiti começa a fase de reconstrução, com ajuda brasileira. Em fevereiro, foi firmado pelos governos do Brasil e do país centro-americano, em Porto Príncipe, memorando de cooperação para a reconstrução e o fortalecimento do sistema de educação superior haitiano.

    O documento deixa claro que a educação é um direito fundamental e que a universalização do ensino superior é uma das bases para impulsionar o desenvolvimento. Está prevista a cooperação acadêmica nas modalidades de graduação, graduação-sanduíche — parte do curso é concluída em outro país por meio de convênios entre instituições de educação superior —, pós-graduação plena e pós-graduação-sanduíche.

    Ainda de acordo com o memorando, haverá oferta de bolsas de mestrado e doutorado do programa PEC-PG para estudantes haitianos no Brasil e cursos de português em universidades brasileiras, com a concessão de recursos de custeio. Também serão estabelecidos programas acadêmicos de curta duração para que professores e pesquisadores brasileiros possam ministrar cursos e seminários no Haiti.

    De acordo com o memorando, a execução da parte brasileira do acordo caberá à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), à Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação e ao Ministério das Relações Exteriores.

    Assessoria de Imprensa da Capes
  • Brasil e Espanha assinaram, nesta quinta-feira, 8, um memorando de entendimento para aprofundar a cooperação acadêmica e educacional e melhorar a capacitação de servidores e gestores da área da educação nos dois países. O acordo foi firmado pelo ministro da Educação, Rossieli Soares, e o embaixador do Reino da Espanha no Brasil, Fernando García Casas, em Brasília.

    As ações têm o apoio da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI). O secretário-geral da instituição, Mariano Jabonero, também participou da cerimônia. O memorando permitirá uma intensificação do Programa Ibero-americano de Difusão da Língua Portuguesa da OEI, que viabiliza acordos bilaterais com países vizinhos ao Brasil para ensino de português e espanhol em regiões fronteiriças, por meio, principalmente, da formação de professores.

    Após a cerimônia, o ministro Rossieli Soares comentou que, uma vez assinado o memorando, o país deve começar a firmar esses acordos. Alguns países, como a Colômbia, já mostraram interesse. “Estamos em negociação bilateral com apoio da OEI com todos os países vizinhos. Vamos espelhar as escolas, para que sejam escolas irmãs e aprendamos dos dois lados. Nosso objetivo é atingir de 30 a 40 escolas nas regiões de fronteira e depois ampliar para outras regiões, já que o Brasil tem muitos imigrantes morando dentro do país”, ressaltou Rossieli.

    O ministro também destacou a importância dessa parceria com a Espanha. “Nossas raízes linguísticas são muito próximas e temos muito a compartilhar”, disse. “A língua não pode ser uma barreira, temos muito conhecimento científico em ambos os países e essa aproximação é fundamental. Difundir o aprendizado dessas línguas entre países irmãos permite conhecer mais da cultura dos países ibero-americanos”, acrescentou. 

    O ministro Rossieli Soares (centro) assina, com o secretário-geral da OEI, Mariano Jabonero, e o embaixador da Espanha, García Casas, acordo que aprofundará a cooperação econômica (Foto: André Nery/MEC) De maneira semelhante, o embaixador espanhol destacou a possibilidade que esse projeto abre de aproximar povos que, apesar de vizinhos, às vezes esbarram em diferenças idiomáticas. “Vamos ter mais estudantes, mais professores, mais pesquisadores na Espanha e no Brasil se comunicando entre si”, afirmou García Casas. “Isso é um motor de desenvolvimento para a geração de conhecimento científico e nas ciências sociais, no âmbito do turismo e, também, no âmbito do compartilhamento de conhecimentos, para que eles sejam compartilhados não apenas em inglês, mas em português e espanhol”, enfatizou García Casas.

    Espanhol e português estão entre as cinco línguas mais faladas do mundo, com mais de 800 milhões de habitantes integrando os países ibero-americanos. Esses idiomas também são tidos como oficiais em muitas organizações internacionais, o que reforça a necessidade de difusão do aprendizado. Todas as ações de cooperação dentro dos projetos propostos pelo memorando serão desenvolvidas com recursos da OEI. Entre essas ações, além da capacitação de professores para o ensino bilíngue estão, por exemplo, a confecção de materiais didáticos e documentos bilíngues, a realização de congressos binacionais e a criação de uma nova certificação em língua portuguesa.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Foz do Iguaçu (PR) — O ministro da Educação, Fernando Haddad, e o ministro da Educação e Cultura do Paraguai, Luis Alberto, assinaram nesta sexta-feira, 30, em Foz do Iguaçu, Paraná, memorando de entendimento para aproximar políticas públicas dos dois países. Segundo Haddad, é importante fortalecer a educação na fronteira, pois há brasileiros estudando no Paraguai e paraguaios no Brasil. “Precisamos que a integração se efetive com mais força na fronteira entre os dois países”, disse.

    Para o ministro paraguaio, a região é propícia para o desenvolvimento educacional de ambas as nações. “Podemos aprender muito e para isso queremos trabalhar juntos neste polo de conhecimento, com intercâmbio de estudantes”, afirmou.

    No seminário internacional Em Busca de uma Política de Comunicação para a Educação da América Latina, Haddad sugeriu que o debate sobre o que é a qualidade educacional seja ampliado nos meios de comunicação. Para ele, a discussão não pode ficar restrita a notas e metas. “Existe uma dimensão da educação que é a cultura, e é necessário que as crianças se apropriem desse universo para ter autonomia no seu desenvolvimento”, disse. Segundo o ministro, a inclusão de alunos deficientes nas escolas é fundamental para o enriquecimento cultural de todos os estudantes. “É preciso que as crianças vejam na tolerância a oportunidade de crescimento individual”, salientou.

    O ministro Luis Alberto reconhece como maior dificuldade, na condição de gestor educacional, a de divulgar os desafios educativos que o sistema do Paraguai enfrenta. Segundo Alberto, os veículos de comunicação serão fundamentais, pois eles podem dar sustentação à política pública educacional.

    Assessoria de Comunicação Social
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