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  • Presidenta Dilma Rousseff, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o  ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp e Jorge Guimarães, presidente da CAPES com estudantes do Programa Ciência sem Fronteira durante visita ao Museu da Ciência, em Londres.Londres– O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, assinou na tarde desta quinta-feira, 26, no Museu da Ciência de Londres carta de intenções entre os governos do Brasil, Reino Unido e o Museu da Ciência. O acordo pretende fortalecer as relações políticas, educacionais, científicas e culturais entre as partes envolvidas. Mercadante integra a comitiva presidencial que faz visita aquele país e após a cerimônia de assinatura retorna ao Brasil.

    O documento estabelece parceria entre o governo brasileiro e o museu inglês para o desenvolvimento do Museu Brasileiro da Ciência. A parceria aposta no desenvolvimento de trabalhos conjuntos em diversas áreas, entre elas, educação científica e tecnológica; capacitação e aperfeiçoamento de professores de ciências, e desenvolvimento de material de apoio para o ensino da ciência.

    Criado em 1857, como parte do Museu de South Kensington, o Museu da Ciência de Londres conta com uma coleção de mais de 300 mil itens. Independente desde 1909, o museu é reconhecido internacionalmente por suas coleções históricas e exibições da vanguarda da ciência. A instituição também desenvolve pesquisas nas áreas de museologia e conservação de peças, além de manter uma biblioteca com mais de 500 mil volumes com arquivos e originais de obras que ajudaram a compreender o mundo de Isaac Newton a Albert Einstein.

    Além de estimular a colaboração e o contato entre funcionários de instituições do Brasil e do Reino Unido, o acordo também permite que profissionais dos principais museus brasileiros sejam treinados em instituições daquele país e nas áreas de curadoria e gerenciamento, que incluem conservação e o pesquisa. Ainda no segundo semestre de 2012, uma delegação técnica brasileira será recebida pelo Museu de Ciência do Reino Unido, para produzir uma proposta de trabalho conjunta.

    Durante a visita da comitiva brasileira ao museu, a presidenta Dilma Rousseff e o ministro Aloizio Mercadante receberam cerca de 30 bolsistas do programa Ciência Sem Fronteiras.

    Assessoria de Comunicação Social

    Reino Unido deve receber mais de 10 mil bolsistas

  • Londres– O programa Ciência sem Fronteiras já concedeu 843 bolsas de graduação-sanduíche e pós-graduação no Reino Unido. Até 2015, o Reino Unido receberá 10 mil estudantes, beneficiados com bolsas de estudos concedidas pelo programa. Acordos já firmados entre o governo brasileiro e a Universities UK, entidade que representa as universidades do Reino Unido, preveem distribuição de 6 mil bolsas para graduação-sanduíche, 3 mil para doutorado-sanduíche e 1 mil para doutorado pleno.

    O Ciência sem Fronteiras é um programa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileiras, por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e, por meio de suas respectivas instituições de fomento – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e Conselho Nacional de Pesquisas e Desenvolvimento Tecnológico (CNPq).

    O primeiro acordo de mobilidade entre Brasil e Reino Unido é o Convênio Cultural Brasil-Grã-Bretanha, de 1979. Desde então, a presença das universidades inglesas na formação e capacitação de recursos humanos brasileiros na pós-graduação é marcante. Com o apoio do CNPq e Capes, um grande número de estudantes brasileiros teve a oportunidade de concluir sua formação em universidades e centros de pesquisas do Reino Unido na década seguinte.

    Durante a década de 90, com a dificuldade de financiamento pelo lado brasileiro e as altas taxas que as universidades inglesas passaram a cobrar, a participação de estudantes brasileiros diminuiu. Ainda assim, a Grã-Bretanha era o segundo destino na preferência dos brasileiros, atrás apenas dos Estados Unidos.

    Nos últimos quatro anos, entretanto, o fluxo de estudantes bolsistas para universidades do Reino Unido vem sendo reestabelecido, com parcerias para formação de recursos humanos em grandes universidades, como Cambridge, Oxford, Dundee, Institute of Education e Nottingham, e desenvolvimento de projetos de pesquisa conjuntos entre universidades inglesas, nas áreas de engenharia da produção, ecologia teórica e ciências da computação.

    A meta do programa Ciência sem Fronteiras é oferecer 101 mil bolsas de graduação e pós-graduação até 2015, sendo 75 mil bancadas pelo próprio governo federal. As demais virão de parcerias com a iniciativa privada. Para este ano, a previsão é a concessão de 20 mil bolsas.

    Assessoria de Comunicação Social
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