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  • Estimular a leitura desde a infância é um dos importantes papéis a serem exercidos pelos pais. A opinião é da escritora Gacy Simas, diretora do Sindicato dos Escritores do Distrito Federal e entrevistada do programa Educação no Ar exibido nesta quinta-feira, 25, pela TV MEC. Para Gacy, que também é formada em filosofia, a leitura deve ser incorporada às atividades normais do cotidiano.

    “Se você está fazendo uma faculdade, no material que é obrigado a ler, estando perto do seu filho pequeno, leia numa entonação diferente, e a criança vai olhar e se perguntar: ‘Por que meu pai está lendo assim?’ Isso vai despertar a curiosidade”, sugere.  “A gente separa um tempo para ir nadar ou ir à academia e, quando chega em casa, não tem disposição para ler um livro com o filho?”  

    Gacy diz acompanhar, com entusiasmo, o surgimento de novos escritores. Entre estes, destaca que os autores mirins, como alguns revelados na última Feira do Livro de Brasília, em julho de 2016, vêm se integrando aos estreantes na literatura.  “Recebemos crianças de escolas públicas que já estavam no segundo livro [publicado]”, comenta. “Temos desde os pequenos até pessoas com 70 anos escrevendo o seu primeiro livro. Então, não existe uma faixa etária [específica].”   

    O surgimento desses novos autores, de acordo com a avaliação da escritora, também repercute em uma juventude mais centrada na leitura – o que ela atribui ao ambiente escolar. “Em Brasília, notamos que os adolescentes são mais incentivados pelos professores. As escolas estão trabalhando sempre para elevar esse número de leitores. Com incentivos como participação em feiras, bienais, salões de livro, o número de leitores, com certeza cresce.”

    Mercado – Dados do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) registram aumento de 28% nas vendas do gênero literatura infantil entre os anos de 2015 e 2016 – período durante o qual, paradoxalmente, foi constatada uma queda de 9,7% nas vendas gerais de livros. Para a escritora, é importante valorizar o dado referente ao segmento infantil: “O mercado está crescendo bastante, e com isso há uma variedade grande. Quem ganha é a população”.

    A diretora avalia que as escolas de Brasília se destacam pelo estímulo, entre os adolescentes, ao hábito de ler (Frame: TV MEC)Com 21 títulos publicados em português e espanhol, Gacy, defensora do mercado impresso da leitura, afirma que os livros em papel sempre terão o seu lugar nas prateleiras. Reconhece, porém, a força do mundo digital, que avalia como importante instrumento auxiliar: “Nós, educadores e pais, devemos fazer com que as tecnologias sejam aliadas, porque elas fazem parte da nossa época. Não se pode abafar nem tolher. Mas devemos regular. Existe a necessidade de usar essa tecnologia para uma coisa mais construtiva, para [estimular] a criatividade”.

    A dica, acentua a educadora, é buscar blogues ou até mesmo criar algum, como espaço para exercitar a escrita. Na avaliação de Gacy, este é um novo universo que permite tanto às crianças e jovens quanto aos mais velhos o exercício livre da crítica literária, da escrita e do compartilhamento de experiências e estudos.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Passada a edição de 2018 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), os estudantes, enquanto aguardam a divulgação dos pontos obtidos no exame, em 18 de janeiro, mantêm o foco na escolha do curso. É para orientar esse público que o Hora do Enem, da TV Escola, abre a semana com a série Universidades e carreiras, trazendo professores universitários que falam sobre os cursos, as novas tecnologias envolvidas na graduação e também sobre o ambiente profissional que aguarda os novos profissionais.

    No programa desta segunda-feira, 10, o tema é o mercado de trabalho dos cursos de manutenção de aeronaves e matemática industrial. Sobre o primeiro assunto, quem fala é o professor Gerson Carlos, da Faculdade de Tecnologia (Fatec) de São José dos Campos, SP. Em seguida, o professor Yuan Jin Yun, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), aborda a matemática industrial. 

    Na terça, 11, os convidados são os professores Felipe Cantório, do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), e Roni Cleber, da Universidade de São Paulo (USP). O primeiro fala sobre o conteúdo programático e o mercado de trabalho do curso de gestão de tecnologia da informação, enquanto o segundo avalia a formação em ciências contábeis e os desafios da atividade profissional de quem escolheu essa área.

    Dois também são os destaques do programa de quarta-feira, 12. O professor Danilo Dias, da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), fala sobre jogos digitais. Já no segundo bloco, o assunto é a formação e o cotidiano dos profissionais de cinema e audiovisual. Tema desenvolvido pela professora Elianne Ivo, da Universidade Federal Fluminense (UFF).

    Enfermagem e engenharia biomédica concentram o foco do Hora do Enem de quinta, 13. A professora Jardeliny Corrêa, da Universidade Federal do Piauí (UFPI), comenta o panorama do curso e do mercado de trabalho de enfermagem. No outro bloco, o professor Wellington Santos, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), fala sobre engenharia biomédica.

    O último programa da série, na sexta, 14, é focado em engenharia de agronegócios e educação no campo. No primeiro bloco, o professor Bernardo de Sá, da UFF, aborda engenharia de agronegócios, um curso de graduação com grande procura e muitas oportunidades de trabalho. Ele também fala sobre educação no campo. A seguir, o professor Denilson da Silva, da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), dá todos os detalhes da graduação em ciências da natureza.

    Transmitido de segunda a sexta-feira às 7h, 13h e 18h, pela TV Escola, Hora do Enem é apresentado por Land Vieira. O programa está disponível na íntegra também no portal da emissora, nos aplicativos disponíveis ou pelo canal oficial do YouTube.

    Assessoria de Comunicação Social

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