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  • Aproximadamente 40% das alunas que concluíram cursos de capacitação do programa Mulheres Mil atuam de forma autônoma, com confecção e comercialização de produtos. Enquanto isso, 20% estão inseridas no mercado de trabalho, com vínculo empregatício — das 395 mulheres certificadas, 83 trabalham em empresas diversas.

    Em Sergipe, um grupo de ex-alunas decidiu trabalhar por conta própria, com a confecção artesanal de almofadas, roupas de cama e colares. Da mesma forma, no Maranhão, mulheres capacitadas pelo programa produzem e comercializam doces e salgados.  

    Implantado pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, em parceria com a Associação dos Colleges (universidades) Comunitários Canadenses, o programa tem como público-alvo mulheres de 18 a 60 anos. Elas passam por qualificação nas áreas de alimentos, corte e costura, artesanato, processamento de frutas e beneficiamento do couro de tilápia. Aprendem também a trabalhar como camareiras.

    Para garantir a inserção no mercado, os institutos federais de educação, ciência e tecnologia executores do programa promovem diversas ações. Em Fortaleza, o instituto do Ceará celebrou parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Ceará (Abih-CE) para a abertura de vagas de estágio. “Isso possibilita a elas o contato com a rotina do trabalho de camareira e facilita a contratação”, destaca Sarah Ribeiro, gestora do projeto na capital cearense.

    Em Aracaju, a gestora Nara Vieira articula com a prefeitura a cessão de barraca para que as mulheres formadas em artesanato possam comercializar seus produtos.

    A primeira iniciativa para a formação de uma associação de produção das alunas está sendo organizada no Piauí. Com a assessoria técnica do instituto federal do estado, as alunas vão produzir e comercializar peças de decoração com tecidos.

    Para reforçar as estratégias de inclusão das mulheres no mundo do trabalho, gestores dos projetos em 13 estados participam de oficinas com professores canadenses.

    Mais informações sobre o Mulheres Mil na página eletrônica do programa.

    Assessoria de Imprensa da Setec
  • A educação profissional, científica e tecnológica tem papel fundamental dentro do competitivo mercado de trabalho brasileiro. Além dos 38 institutos federais espalhados pelo país, existem escolas, centros federais de Educação Tecnológica (Cefet) e outras instituições que buscam suprir uma demanda por mão de obra qualificada e certificada. O secretário de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, Romero Raposo, é o convidado da edição desta quinta-feira, 20, do programa Educação no Ar, produzido pela TV MEC e transmitido pela NBR.

    Na entrevista, o secretário destacou a importância da educação profissional para o desenvolvimento do país. “É extremamente importante. Infelizmente, ainda temos no Brasil índices abaixo de países considerados desenvolvidos. Na minha opinião, esse é o grande desafio da educação aqui no Brasil”, afirmou Romero Raposo. “Com a reforma do ensino médio, caracterizamos o quinto eixo de itinerário formativo, que corresponde à educação profissional e tecnológica. Ela é importante porque está aliada ao desenvolvimento econômico de um país, à produtividade, e não somente ao setor industrial”.

    Romero Raposo ressaltou que a educação profissional acarreta a ampliação das oportunidades para os jovens. “Quando o jovem é certificado, ele sai pronto para entrar no mercado de trabalho. Já sai um passo à frente dos estudantes que apenas fizeram o ensino médio normal, pois ele já tem uma experiência”, reforça o secretário.

    Investimento – Em 2018, o investimento do MEC na rede tecnológica, considerando pessoal, custeio e investimento, girou em torno de R$15 bilhões, dos quais 80% se referem a pessoal e folha de pagamento e R$3 bilhões a gastos discricionários. “Nós também temos outras rubricas de investimento no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), no Proedu e na Redetec. Então, quando você soma os gastos com a rede federal com os de outros programas e ações que nós temos dentro da Setec, estamos falando em algo em torno de R$ 16 bilhões”, detalhou Romero Raposo.

    Hoje, a rede federal tem aproximadamente 80 mil servidores, entre técnicos administrativos e docentes da carreira Básico, Técnico e Tecnológico (BTT). Com relação aos alunos, esse número é de mais de 1 milhão. “É uma rede bastante consistente. Nós estamos em todas as mesorregiões do Brasil, em mais de 90% das microrregiões. Em qualquer região do Brasil você vai encontrar alguma instituição, alguma unidade da rede federal”, explicou o secretário da Setec. “A rede federal, hoje, é uma referência de educação profissional no Brasil. Acho que o caminho é continuar investindo para consolidá-la”.

    BNCC – A implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) vai afetar diretamente a educação tecnológica. “Agora o ensino médio deixa o estudante como protagonista, dando a ele opções através de itinerários formativos, projetos, disciplinas”, disse Romero Raposo. “Assim, a gente acredita que isso vai ser um marco na educação profissional”.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Acadêmicos da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica reúnem-se a partir desta segunda-feira, 3, para trocar conhecimentos e divulgar serviços e experiências a pesquisadores, empresários e comunidade. O Conecta IF, promovido pelo Ministério da Educação, em parceria com os institutos federais de educação, ciência e tecnologia, vai até sexta-feira, 7, no campus de Samambaia do Instituto Federal de Brasília (IFB).

    O evento promove a conexão entre estudantes e empreendedores e busca compreender as necessidades das empresas. “Queremos essa conversa com o mundo do trabalho”, diz o reitor do IFB, Wilson Conciani. Um dos destaques do encontro é a seção Fábrica de Ideias. Nela, serão apresentados protótipos de produtos desenvolvidos no instituto a serem avaliados para a entrada no mercado.

    “O objetivo da Fábrica de Ideias é desenvolver produtos e serviços que possam ser transferidos para a sociedade na forma de patentes e contratos de uso, de forma que tenhamos uma prestação de serviços concreta, não só pesquisa”, afirma o reitor. “Algo que seja realmente aplicado.”

    Uma comissão julgadora, formada por representantes do meio acadêmico, vai avaliar os métodos científicos; outra, da área do trabalho, julgará a viabilidade dos projetos. Serão premiados os três melhores produtos. “Vamos trabalhar para concluir essas ideias e pôr nossa área de extensão para buscar empresas e viabilizar a entrada dos trabalhos no mercado”, diz Conciani. “O evento todo vai girar em torno do mercado de trabalho.”

    A expectativa de público do Conecta IF é de 20 mil pessoas, entre visitantes, pesquisadores, servidores e comunidade.

    Mais informações na página do Conecta IF na internet.

    Assessoria de Comunicação Social 


  • O incentivo ao ensino técnico como ferramenta para o desenvolvimento econômico entrou na lista de prioridades do MEC. Neste sentido, é estratégico o papel dos institutos federais, que, por meio dos Arranjos Produtivos Locais (APLs), investem na criação de cursos e contribuem para o aumento da empregabilidade dos jovens, dinamizando setores com necessidade ou potencial de crescimento. Os reflexos dessa política já podem ser verificados no Instituto Federal de Brasília (IFB), do qual mais da metade dos estudantes formados estão, atualmente, empregados. Para o reitor do IFB, Wilson Conciani, o bom índice de colocação desses jovens no mercado decorre de uma grande demanda de educação profissional, especialmente na área da indústria.

    “Se não conseguirmos agregar valor aos produtos que temos, não vamos nunca superar a condição de país em desenvolvimento”, adverte o reitor, entrevistado do programa Educação no Ar, produzido pela TV MEC e transmitido pela NBR sempre às quintas-feiras. “É preciso ter tecnologia, e tecnologia não nasce só na pesquisa ou só na empresa. Ela nasce da conjugação dessas duas coisas, onde se encontram os institutos federais e a educação profissional.” Ele cita o exemplo da União Europeia: “A comunidade dos estados europeus adotou como meta ter 75% das pessoas com formação técnica de nível médio na área de indústria, mais 10% na área de serviço e o restante do jeito que fosse. Por que eles tiveram essa preocupação? Porque, na verdade, quem sustenta tudo isso é a indústria.”

    Estudos periódicos realizados pelo MEC para identificar as necessidades dos setores produtivos ajudam a nortear a abertura de novos campos tecnológicos e a construção de grades e perfis curriculares. Segundo Conciani, um dos principais bancos de dados utilizados pelo MEC, o do Sistema Nacional de Emprego (Sine), “dá pistas de onde estão as demandas” – que variam ano após ano. Também funcionam como parâmetro as demandas estruturantes que oscilam conforme os grandes projetos de governo.

    Os institutos federais não trabalham apenas com arranjos de produtos, mas também dos sociais e culturais, lembra o reitor do IFB. “Se eu pensar num curso de agroindústria, quem mais se beneficiaria disso seriam os pequenos produtores agrícolas”, exemplifica. “A gente conversa com essas pessoas para ver do que elas precisam, qual o conhecimento específico, e em torno desse conhecimento a gente organiza um curso. Então, o aluno sai com um conhecimento demandado pelo mundo, e isso facilita seu ingresso no mercado de trabalho.”

    Para aferição da eficácia dos cursos técnicos, o MEC tem como primeira base o retorno imediato, que é o percentual de egressos dos institutos federais empregados. Mas as reitorias dos institutos fazem um monitoramento constante que vai além dos números, identificando tanto os alunos que, ao saírem das instituições, optam por cursos de graduação, quanto aqueles que sustentam suas graduações com a profissão exercida a partir da formação técnica.

    No IFB, são realizados encontros semestrais ou anuais com esses ex-alunos para ver o que mudou na vida deles. “Isso é até mais importante do que a questão emprego, porque o estudante começa a falar das transformações experimentadas”, avalia Wilson Conciani. “Esta é uma avaliação pouco vista, porque não é um dado imediato. O dado imediato é salário, mas há outra avaliação, que é a de mudança de comportamento, de padrão social e de atitude.”

    Assessoria de Comunicação Social

  • Os investimentos em educação no Brasil, os incentivos no setor feitos pela iniciativa privada e a situação do jovem no mercado de trabalho foram temas debatidos no seminário Educação, Emprego e Futuro, promovido pelo Jornal do Commercio, de Recife. Durante sua participação no evento, o ministro da Educação, Mendonça Filho, disse que, apesar dos números que mostram maiores oportunidades de acesso à educação, assim como mais investimentos, os sistemas de avaliação ainda revelam dificuldades em diferentes níveis de ensino e na conquista de um emprego.

    Mendonça Filho acredita que o diálogo entre os poderes, os setores produtivos e a sociedade pode fortalecer a política pública de ingresso e permanência do jovem no mercado de trabalho. “Essa integração e o debate com o setor produtivo precisam se desdobrar em outras iniciativas”, observou o ministro. “As federações da indústria, as associações comerciais, as entidades ligadas ao setor de serviços precisam, cada vez mais, entender que a responsabilidade para levarmos adiante esse tipo de política pública não pode estar restrita ao estado como ente maior. A sociedade precisa participar de forma ativa para que se opere uma ação transformadora”, afirmou.

    Mendonça lembrou que os investimentos em educação cresceram, atingindo R$ 139 bilhões este ano, mas que é preciso vencer os gargalos. “Para se ter crescimento econômico, a educação é vital. E temos gargalos em cada etapa, desde a alfabetização, passando pelos anos iniciais e finais do fundamental, e agravando no nível médio, quando afloram problemas da educação básica no Brasil. Ainda que do ponto de vista da evasão, estamos aquém do que ocorre no mundo”, finalizou.

    Para o ministro, as instituições da sociedade precisam participar de forma ativa das ações pela educação (Foto: Gil Vicente/Fundaj)

    Como estratégia para combater os problemas, o Ministério da Educação tem investido em projetos como o novo ensino médio e a construção da Base Nacional Curricular Comum (BNCC). A parceria com estados e municípios também tem sido valorizada.

     O secretário de Educação de Pernambuco, Fred Amâncio, lembrou que a discussão sobre educação precisa sair das secretarias estaduais e municipais e o próprio ministério e ganhar fóruns mais amplos. “No momento em que a sociedade começa a valorizar a educação, temos chance de mudar o país”, disse.

    “Precisamos de uma política que não é só focada no ensino superior, mas também no campo profissional. Uma educação para o mundo de trabalho é fundamental para o nosso jovem”, reforçou Mozart Neves, diretor de inovação e articulação do Instituto Ayrton Senna.

    O Movimento Santa Catarina pela Educação foi representado pelo seu assessor executivo, Antônio Carredore. O movimento reuniu 2.300 empresas dos setores da indústria, comércio, transportes e agricultura para projetar melhorias na educação pública no estado, ao lado de estudantes e trabalhadores da área. Ao evento compareceram ainda empresários, educadores e estudantes.

    Assessoria de Comunicação Social

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