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  • O ministro da Educação, Rossieli Soares, participou, nesta quarta-feira, 17, da cerimônia de outorga da Ordem Nacional do Mérito Científico a 85 pesquisadores, professores, dirigentes de entidades e outros promotores do conhecimento, no Palácio do Planalto. Esta é a mais alta honraria concedida pelo poder público a personalidades nacionais e internacionais que contribuíram para o desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação no Brasil. A premiação foi concedida pelo Governo Federal, por intermédio do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. 

    “É sempre um passo importante reconhecermos todas as pessoas que ajudam a transformar a nossa sociedade”, afirmou Rossieli Soares. “Na educação, temos o Mérito Educacional e, na área científica, temos esta Ordem, que reconhece os melhores cientistas de todas as áreas que atuam em todo o Brasil, e também cientistas que estão inseridos na própria educação. Não existe ciência sem pesquisa”, disse o ministro, que também é membro do Conselho da Ordem. 

    A outorga das medalhas foi retomada depois de cinco anos, uma vez que a última solenidade deste tipo ocorreu em 2013, com a condecoração de agraciados sendo definida ainda em 2010. Além de Rossieli Soares, participaram da solenidade os ministros das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge, que também são membros do Conselho da Ordem.     

    O presidente da República e grão-mestre da Ordem, Michel Temer, destacou o compromisso do Governo Federal com o setor de ciência, tecnologia e inovação. “Mais do que uma solenidade, na verdade é uma demonstração completa do compromisso do nosso governo com a comunidade científica. E foi esse mesmo compromisso com nossos cientistas que nos levou a reativar, em 2016, o Conselho de Ciência e Tecnologia, porque governo e sociedade só têm a ganhar com as ideias e as propostas dos nossos cientistas”, declarou. 

    Gilberto Kassab, ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, admitido como chanceler da Ordem, ressaltou a importância de valorizar a classe dos cientistas. “Este é um momento muito especial para o governo porque restabelece uma justa premiação que o Brasil faz a expoentes das nossas pesquisas, profissionais que são referência no mundo inteiro, na ciência, inovação e tecnologia do nosso Brasil. São centenas de brasileiros que nos últimos anos têm se destacado e conseguido levar ao mundo os avanços que acontecem aqui, ou trazer ao Brasil os avanços que ocorrem nos outros países.”

    O presidente Michel Temer, grão-mestre da Ordem, lembrou que “governo e sociedade só têm a ganhar com as ideias e as propostas dos nossos cientistas” (Foto: Luís Fortes/MEC)

    Honraria – A Ordem Nacional do Mérito Científico foi instituída pelo Decreto nº 772, em 1993, e é a mais importante homenagem nas áreas científica e tecnológica no Brasil. A honraria destina-se a premiar personalidades nacionais e estrangeiras que se destacaram por sua contribuição ao desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação, bem como por suas qualidades intelectuais e acadêmicas.

    Pelo decreto, os agraciados são indicados por entidades e autoridades vinculadas a esses setores, como a Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Há duas classes de membros, grã-cruz e comendador, e o membro admitido ou promovido recebe estojos com as duas insígnias, além de diploma assinado pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, chanceler da Ordem. O prêmio concede, ainda, medalha de prata a órgãos e entidades públicas e privadas que tenham prestado serviços de relevância nos campos da ciência, tecnologia e inovação. 

    No processo de escolha, a Ordem seleciona cientistas com contribuição relevante à ciência e tecnologia nas seguintes áreas: ciências (biológicas, físicas, agrárias, da terra, química, matemática, sociais e humanas e tecnológicas) e engenharias. Além dessas, há ainda a categoria de personalidades nacionais ou estrangeiras, que premia pessoas que tenham contribuído para o desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação no Brasil, não sendo, necessariamente, cientistas.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Professores com título de doutor, aposentados, pesquisadores com produção científica relevante nos setores aeronáutico, espacial, defesa e outros de cunho estratégico nacional, podem se candidatar ao programa Professor Visitante Sênior, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA).

    Para orientar os candidatos à bolsa, o ITA relaciona no edital as áreas do conhecimento objeto do programa, reunidas em oito grupos temáticos, entre as quais, aerodinâmica, energia, transporte aéreo, software embarcado, física dos plasmas, educação em engenharia. A bolsa do Professor Visitante Sênior é de R$ 8.905,42, concedida no período de dois anos, prorrogável por mais 12 meses. No total serão concedidas 28 bolsas, além de passagens aéreas entre o local de residência do professor e a instituição onde desenvolverá o projeto.

    Além de comprovar os títulos exigidos, na inscrição o professor deverá apresentar um plano de trabalho com objetivos, metas e resultados esperados; descrição das atividades que serão desenvolvidas, onde incluirá aulas, palestras, orientação de iniciação científica, dissertações ou teses; cronograma de execução; indicação de resultados.

    O programa tem quatro chamadas, sendo duas em 2014 e duas em 2015. A primeira chamada deste ano recebe inscrições até 22 de agosto; o resultado da seleção será divulgado em 13 de outubro, e o início da bolsa em 11 de novembro. O segundo período de inscrição de 2014 se estende até 22 de novembro. Em 2015, as chamadas serão até 18 de fevereiro; e até 19 de maio, conforme o Edital nº 48/2014.

    Ionice Lorenzoni

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