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  • Os estudantes do curso de tecnólogo em mineração, quando formados, poderão executar e gerenciar processos de prospecção, extração e tratamento de minérios (foto: arquivo Setec)O curso de tecnólogo em mineração passa a integrar, nesta quinta-feira, 5, o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia. A portaria de inclusão será assinada pelo secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco, em solenidade prevista para as 15h, em Brasília.

    O tecnólogo em mineração é um profissional apto a executar e gerenciar os processos de prospecção, extração e tratamento de minérios. Integrante do eixo tecnológico dos recursos naturais, do qual fazem parte, entre outros, agroecologia, cafeicultura e agronegócio, o curso terá carga horária mínima de 2,4 mil horas. As instituições de ensino dispostas a implementá-lo devem contar com infraestrutura mínima — biblioteca especializada e laboratórios de informática, mineralogia e petrografia, beneficiamento de minérios, topografia e química.

    A Universidade Federal do Pampa (Unipampa), pioneira na oferta, tem 89 alunos matriculados do curso de tecnólogo em mineração. As primeiras turmas foram iniciadas em 2010, em Caçapava do Sul, região mineradora do Rio Grande do Sul.

    Lançado em 2006 para organizar e orientar a oferta de cursos superiores de tecnologia no país, o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia reúne, agora, 113 cursos, divididos em 13 eixos tecnológicos. Informações como o perfil e a competência de cada profissional também são encontradas no guia, voltado para a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, universidades e instituições particulares de ensino.

    Danilo Almeida





  • Os estudantes do curso de tecnólogo em mineração, quando formados, poderão executar e gerenciar processos de prospecção, extração e tratamento de minérios (foto: arquivo Setec)A produção mineral brasileira cresceu 67% entre 2009 e 2010, com a marca de US$ 40 bilhões gerados. Nos últimos dez anos, de acordo com o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), o crescimento do setor foi de 400%. Com o objetivo de atender a demanda por profissionais qualificados, foi criado o curso de tecnologia em mineração, cuja portaria de inclusão no Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia foi assinada pelo secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco, na tarde desta quinta-feira, 5, em Brasília.

    “Hoje é quase impossível imaginar a regulação e supervisão sem o catálogo. O que nos surpreendeu foi a legitimidade que o catálogo adquiriu”, destacou Eliezer Pacheco.

    O catálogo, que tem o objetivo de normatizar e orientar a oferta de cursos tecnológicos no país, agora possui 113 denominações. Luís Massonetto, secretário de educação a distância do MEC, lembra a importância do guia. “É uma oportunidade relembrar e sinalizar o sucesso de uma experiência que já começou há algum tempo e foi fundamental para correção de alguns rumos da regulação no Brasil”, afirmou.

    Mineração– O total de mão de obra empregada no setor mineral em 2010 foi de 160 mil trabalhadores. Estudos realizados pelo Ministério de Minas e Energia estimam que, para cada posto de trabalho, são geradas 13 vagas ao longo da cadeia produtiva, o que representaria 2 milhões de profissionais em atuação no ano passado, em mais de 7.800 empresas mineradoras. Os maiores produtores de minérios no Brasil são, nesta ordem, Minas Gerais, Pará, Goiás, São Paulo, Bahia, Mato Grosso do Sul e Sergipe.

    “Esta foi uma área extremamente importante na história brasileira em diferentes momentos e, hoje, retoma a potencialidade com os projetos de desenvolvimento econômico do país”, ressaltou a reitora da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), Maria Beatriz Luce, que representou na solenidade as instituições que já ofertam o curso. Além do Rio Grande do Sul, o curso também é ofertado nos estados do Goiás, Tocantins e Minas Gerais.

    Danilo Almeida

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