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  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, assinou nesta segunda-feira, 24, memorando de entendimento para adesão à Aliança para a Mobilidade Acadêmica junto à Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI). Pelo documento, o Brasil se compromete a divulgar e impulsionar programas de intercâmbio de estudantes, professores e pesquisadores em instituições de educação superior dos países ibero-americanos. A intenção é alcançar 200 mil estudantes até 2020.

    Durante a cerimônia de assinatura, o ministro destacou a importância do intercâmbio para a comunidade acadêmica. “Queremos envolver cada vez mais a iniciativa privada no patrocínio aos jovens que pretendem dedicar parte dos seus estudos a programas em universidades no exterior e vice-versa: incentivar jovens de outros países que queiram estudar aqui”, disse.

    O ministro da Educação, Mendonça Filho, lembrou que gerar novas oportunidades na educação superior é uma das metas do governo federal e destacou a importância do intercâmbio para a comunidade acadêmica (Foto: Mariana Leal/MEC)

    Mendonça Filho lembrou que gerar novas oportunidades na educação superior é uma das metas do governo federal e que um dos caminhos é a estruturação da educação básica, como vem sendo feito pelo MEC, a exemplo da elaboração da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), da reforma do ensino médio e da formação de professores.

    De acordo com o secretário-geral da OEI, Paulo Speller, a Aliança é um espaço relevante para a promoção da mobilidade na área educacional. “Com esse instrumento e o suporte de grandes empresas, vamos permitir algo que ainda é muito incipiente, sobretudo no nosso país”, afirmou. “A assinatura [do memorando de entendimento] pelo ministro Mendonça Filho mostra a determinação do governo brasileiro e acredito que os resultados virão rapidamente”.

    A Aliança foi criada por três entidades: a OEI, a Secretaria-Geral Ibero-americana (Segib) e o Conselho Universitário Ibero-americano (Cuib). Juntas, elas têm procurado a adesão dos ministérios da Educação dos países-membros, a fim de que atuem, por exemplo, na obtenção de recursos de empresas públicas e privadas para impulsionar a mobilidade acadêmica.

    Atualmente, também em parceria com OEI, o Brasil desenvolve o Programa Mobilidade Paulo Freire para o intercâmbio de alunos de graduação e pós-graduação que pretendem seguir a carreira de magistério.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Acordo de cooperação firmado entre a Universidade Federal do Rio Grande (Furg) e a Universidade de Cabo Verde (UniCV) permite ampliar e consolidar projetos de pesquisa e ensino entre instituições e pesquisadores brasileiros e de nações africanas. Em dois anos de realização, o projeto de cooperação internacional entre Brasil e Cabo Verde para formação de profissionais em ciências, matemática e tecnologias tem como resultado a publicação de 25 artigos acadêmicos e a organização de um livro sobre o diálogo Sul-Sul. A publicação aborda a experiência de políticas de educação superior nas instituições com colaboração de docentes africanos e latinos.

    A cooperação Sul-Sul é o processo de articulação política e de intercâmbio econômico, científico, tecnológico, cultural e em outras áreas entre países em desenvolvimento.

    O projeto compõe o programa Pró-Mobilidade Internacional, realizado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Segundo a coordenadora no Brasil, Gionara Tauchen, o apoio da Capes é fundamental. “O fato de ela estar induzindo um programa voltado para instituições africanas, especialmente de língua portuguesa, é um grande diferencial”, afirma.

    Mobilidade —A proposta do acordo teve origem na Furg, que realiza a cada biênio o Seminário Internacional de Educação em Ciências. Para o evento são convidados pesquisadores africanos, europeus e latino-americanos, de forma a aproximar os estudos da universidade gaúcha com instituições do exterior. Um dos principais objetivos do programa, o de incentivar a mobilidade de professores e estudantes entre os países e instituições que participam da Associação de Universidades de Língua Portuguesa (Aulp), contemplou profissionais de diversas áreas, em razão do cunho interdisciplinar.

    Cerca de 20 missões de estudo já foram realizadas, além de sete missões de trabalho. “Não se trata apenas de uma mobilidade para a formação científica e cultural dos estudantes, mas uma formação científica num sentido mais amplo, de permitir essas experiências e vivências de atividades de ensino, tanto no desenvolvimento quanto na participação”, explica Gionara.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Incentivar a mobilidade docente e discente internacional entre os países e as instituições da Associação de Universidades de Língua Portuguesa (Aulp) e contribuir para a inclusão tecnológica e científica dos países participantes. Este é o objetivo do Programa Pró-Mobilidade Internacional Capes–Aulp, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação.

    Um dos projetos que recebem recursos do programa, Cooperação para Pesquisa e Formação em Ciências Sociais em Timor Leste, da Universidade de Brasília (UnB), recebeu recentemente reconhecimento nacional, com o Prêmio Pierre Verger 2016, na categoria melhor filme etnográfico, com Pás ho Dame, do professor Daniel S. Simião; o Prêmio Heloísa Alberto Torres 2016, pelo artigo O Periódico Seara no Timor Português: Práticas de Mediação e Integração Institucional pela Imprensa Católica, de Alexandre Jorge M. Fernandes; e o Prêmio Martin Novion de melhor dissertação de graduação, com a monografia Transformações do Tais e Transformações pelos Tais. Entre Tecidos Tradicionais, Mulheres Leste-Timorenses e Conversas com Ofélia, de Andreza F. Carvalho.

    Excelência — O reconhecimento pelas produções acadêmicas desenvolvidas com recursos do governo federal foi destacado pela diretora de relações internacionais da Capes, Concepta Margaret McManus Pimentel. “Além de ser um mérito dos pesquisadores, evidencia a excelência dos projetos financiados pela Capes”, disse. “Atualmente, executamos a continuidade dessa política, com 44 projetos de cooperação no âmbito da Aulp.”

    Para a professora da UnB Kelly Silva, coordenadora do projeto no Timor Leste, os prêmios recebidos têm sido fundamentais para manter o entusiasmo e a dedicação de alunos e professores e dar continuidade às pesquisas e à formação de novos recursos humanos. Ela acredita que os filmes, livros, artigos e exposições fotográficas que divulgam o resultado das pesquisas desenvolvidas pela UnB naquele país contribuem para ampliar os horizontes da sociedade e do Estado. “Dessa forma, ele pode atuar de modo mais competente e responsável na construção de ações para cooperação internacional com o Timor Leste”, afirma.

    Sobre os resultados práticos do projeto, Kelly diz que tem visto essa transformação na sala de aula. Segundo a professora, nos últimos dez anos, ela e o professor Daniel Simião, ambos de antropologia, formaram alunos mais bem informados sobre a história e as dinâmicas políticas do Sudeste Asiático e da Oceania, assim como a respeito das práticas coloniais portuguesas. “Isso pode ter um impacto interessante na dinamização da agenda de pesquisa em ciências sociais no Brasil, fazendo-nos menos provincianos”, conclui.

    Assessoria de Comunicação Social 

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