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  • As compras de equipamentos e insumos médicos para os hospitais universitários federais, no período de 2010 a 2012, resultaram em economia de R$ 496,07 milhões aos cofres públicos. As aquisições foram feitas por pregão eletrônico. Além de maior transparência ao processo, essa forma de compra permite a obtenção de menores preços.

    A economia representa redução de 37,1% em relação ao preço de referência dos itens. Enquanto o valor inicial chegava a R$ 1,2 bilhão, o preço final obtido com os pregões foi de R$ 808,04 milhões.

    O processo tem início com o levantamento e o planejamento das necessidades de aquisições dos hospitais. Em seguida, são especificadas as características dos produtos e estimado o preço que a administração pública se propõe a pagar, de acordo com pesquisa realizada. Finalmente, são publicados os editais para que os fornecedores enviem lances por meio eletrônico.

    Desde a criação, em 2010, do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), desenvolvido pelos ministérios da Educação e da Saúde, coordenado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), o pregão eletrônico passou a ser usado nas aquisições do material necessário ao funcionamento das unidades.

    Inicialmente executados pela Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC e operacionalizados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), os pregões passaram, no último ano, a ser realizados pela Ebserh, estatal vinculada ao MEC e responsável pela gestão dos hospitais-escola das instituições federais de educação superior.

    Entre os equipamentos adquiridos para os 46 hospitais que integram a rede estão sistemas de videoendoscopia, camas elétricas para unidades de terapia intensiva (UTI), parto e pós-parto, macas hidráulicas, órteses e próteses cardíacas e vasculares. No grupo de medicamentos e insumos, foram comprados antimicrobianos, antineoplásicos, soluções parenterais de grande volume e reagentes, entre outros.

    Modernização— Os hospitais universitários ligados à rede passam por processo de modernização, com tecnologia de ponta que permite o aperfeiçoamento da assistência prestada à população. Presentes em 22 unidades da Federação, os hospitais das universidades federais são responsáveis pela formação de grande número de profissionais de saúde do país. Em determinadas regiões, são as unidades mais importantes do serviço público de saúde, uma vez que muitos são considerados de grande porte e têm perfil assistencial de média e alta complexidade.

    Assessoria de Imprensa da Ebserh
  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) já observa o impacto positivo do Programa de Modernização implantado pela nova gestão. O custo dos exames e avaliações sob sua responsabilidade ficará, aproximadamente, R$ 42 milhões mais barato após uma série de medidas relacionadas com a capacitação dos envolvidos na aplicação e com a impressão das provas e materiais administrativos. A economia é resultado do Programa de Redução de Custos e Otimização dos Recursos Logísticos, um dos seis pilares do Programa de Modernização do Inep.

    Idealizador do Programa, o presidente do Inep, Marcus Vinicius Rodrigues, credita essa economia à criatividade e às negociações adotadas, desde janeiro, pela nova gestão do Instituto. “Essa redução de custos, de R$ 42 milhões, pode ser ainda maior”, disse ele. “Ao longo do ano, com a contribuição de consultores contratados, pretendemos diminuir ainda mais os custos a partir da redução de despesas adicionais. Todas as medidas de economia estão sendo adotadas de forma a manter a qualidade na impressão, distribuição, monitoramento, segurança e aplicação dos exames do Inep.”

    Automóveis – O programa recorre a um modelo de tutoria, no qual consultores externos atuam em conjunto com as equipes internas, com as mudanças em curso. Um dos consultores é especialista em redução de custos e outro, em formação de preços. “Essa é uma área relevante para a avaliação dos custos dos exames e avaliações aplicados pelo Inep. Traremos um dos maiores especialistas brasileiros em precificação, com experiência em formação de preços de grandes montadoras de automóveis. Ele ajudará a avaliar os insumos contratados e os serviços oferecidos pelo Inep. Esse será um fator significativo na mudança de paradigmas nos preços atualmente praticados pelo Inep”, defende.

    Uma das iniciativas já definidas é a mudança no procedimento de coleta do dado biométrico, item de segurança adotado pelo Enem desde 2016. Até 2018, a ficha para coleta do dado biométrico continha uma lâmina de grafite, individual. A partir de 2019, o Inep adotará uma pequena esponja que permite a coleta da digital e pode ser utilizada mais de três mil vezes. Uma mudança na diagramação dos Cadernos de Questões do Enem garantirá um grande espaço em branco para apoio na elaboração de cálculos e da redação. A medida eliminará a necessidade de impressão das folhas de rascunhos personalizadas, permitindo uma significativa economia com papel e impressão.

    Capacitação – Outra frente de ação para redução dos custos é a capacitação de todos os colaboradores envolvidos com a aplicação. Só no Enem, são cerca de 500 mil pessoas em todo o Brasil. O formato adotado até 2018, com capacitações presenciais e a distância, foi revisado. De acordo com Rodrigues, o volume de capacitações presenciais será reduzido e as capacitações no formato de Educação a Distância (EaD) serão ampliadas e melhoradas, com a estreia de uma moderna plataforma de EaD. A medida eliminará gastos com passagem aérea e terrestre, hospedagem, aluguel de salas e auditórios em diversas partes do país.

    Modernização – Seis programas sustentam a modernização do Inep: o Programa para Modernização Organizacional; o Programa para Realinhamento Estrutural e Conceitual da Avaliação da Educação Básica; o Programa para Realinhamento Estrutural e Conceitual da Avaliação da Educação Superior; o Programa para Atualização e Contextualização das Estatísticas Educacionais; o Programa para Otimização dos Recursos Logísticos e Redução de Custos dos Serviços; e o Programa para Análise e Definição de Novos Procedimentos nas Relações com os Órgãos de Controle. 

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

     

  • O Ministério da Educação registra hoje cerca de 3,5 milhões de metros quadrados de obras, disse Fernando Haddad, durante a inauguração das instalações do Instituto Federal do Rio Grande do Norte. Foto: Elisa ElsieNatal— “A modernização da universidade brasileira corresponde ao avanço da educação, nos padrões da evolução detectada pelos organismos internacionais, que colocaram o país como um dos três que mais avançaram na última década”. A afirmação foi feita pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, ao desembarcar na manhã desta segunda-feira, 11, em Natal. O ministro está na capital potiguar para proferir palestra na Universidade Federal do Rio Grande Norte (UFRN) e inaugurar instalações do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do estado.

    De acordo com Haddad, apesar de determinados setores da sociedade insistirem em afirmar que a educação não acompanha o desenvolvimento econômico do país, o número de estudantes formados por ano na educação superior é o triplo do que se formava há dez anos (950 mil contra 350 mil). “O governo federal investe de forma sólida e constante na modernização e na ampliação do ensino superior nas universidades federais”, sustentou o ministro. “Dobramos as vagas de acesso, ampliamos a proporção de estudantes por função docente e investimos em inovações pedagógicas como os bacharelados interdisciplinares, entre outras ações.”

    Na palestra que proferiu no seminário Motores do Desenvolvimento, na reitoria, Haddad informou que as universidades federais potiguares — UFRN e Universidade Federal Rural do Semiárido — estão conectadas e que o desenvolvimento da região Nordeste passa pela geração de mão de obra qualificada e pelo desenvolvimento de projetos de resgate da enorme dívida que o país tem com a região. “Não basta fazer a economia crescer. Nós já vivemos essa experiência no passado”, destacou. “É preciso crescer com a sustentabilidade da educação.”

    Orçamento— Quanto ao orçamento da educação, o ministro assegurou ser intocável tudo o que foi comprometido em termos de docentes, técnicos e obras na esfera do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). “Quando há prioridade e vontade política, as universidades e institutos federais respondem aos desafios que o país precisa superar”, disse, ao participar da inauguração da Escola de Ciência e Tecnologia da UFRN.

    Haddad salientou ainda que o Ministério da Educação registra hoje cerca de 3,5 milhões de metros quadrados de obras. “O equivalente a 500 desses pavilhões de sete mil metros quadrados que estamos inaugurando agora”, disse.

    Assessoria de Comunicação Social

    Republicada com acréscimo de informações
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