Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • Estudantes dos cursos de licenciatura do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí desenvolvem uma experiência inovadora. Eles estão atuando como monitores em cursos técnicos de nível médio oferecidos a jovens e adultos. O projeto-piloto reúne dez alunos de quatro cursos de licenciatura do campus de Teresina. Sem sair do ambiente escolar, os estudantes começam a ganhar experiência profissional e ajudam pessoas que não tiveram a oportunidade de passar pelo ensino regular.

    “É uma iniciativa que traduz a proposta de interação dos institutos federais”, afirma Vânia do Carmo Nobile, coordenadora do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja). Nos institutos, segundo ela, o mundo do trabalho é inserido no cotidiano. “São instituições nas quais existe forte conexão entre a educação formal e o mercado de trabalho”, ressaltou.

    Layara Campelo dos Reis, que faz o curso de licenciatura em biologia, é uma das monitoras do instituto piauiense. Há seis meses, ela ajuda estudantes do curso técnico em edificações e também de manutenção e suporte de computadores. “É uma experiência enriquecedora”, afirma. “Conheci histórias de vida diferentes e importantes para o processo ensino-aprendizagem.”

    Ana Júlia Silva de Souza

  • Uma equipe de técnicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) esteve na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis, para instruir cerca de 40 monitores do Amazonas, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina sobre as novas regras da alimentação escolar. Os monitores devem divulgar as mudanças entre nutricionistas, conselheiros, gestores públicos municipais e merendeiras. O encontro começou nesta segunda-feira, 10, e termina na quarta-feira, 12.


    As novas regras do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) constam da Lei nº 11.947, de 16 de junho deste ano, e da Resolução do FNDE nº 38, também deste ano. As normas agora em vigor prevêem o uso de pelo menos 30% dos recursos federais na compra de produtos da agricultura familiar, estabelecem parâmetros nutricionais para a elaboração dos cardápios e definem prazos para a prestação de contas.


    A principal diretriz do programa, nesta nova fase, é assegurar a educação alimentar e nutricional como direito de todos os estudantes da educação básica pública. “A nova lei do Pnae é um marco na segurança alimentar, mas é preciso que pais, alunos e a sociedade em geral reconheçam a alimentação escolar como um direito e cobrem por isso”, disse a coordenadora técnica do FNDE, Eliene Ferreira de Sousa. Segundo ela, há diferentes canais para a população denunciar irregularidades no programa, como a ouvidoria e a auditoria do fundo, o Ministério Público, a Controladoria-Geral da União e os conselhos de alimentação escolar.


    Monitores – Os monitores da alimentação escolar provêm dos centros colaboradores em alimentação e nutrição do escolar (Cecanes), uma parceria entre o FNDE e instituições federais de educação superior. Além de dar apoio técnico e operacional à gestão do Pnae nos estados e municípios, eles realizam pesquisas, promovem capacitação e desenvolvem projetos relacionados à alimentação e à nutrição dos estudantes das redes públicas. As universidades parceiras do fundo são as da Bahia (UFBA), do Paraná (UFPR), do Rio Grande do Sul (UFRGS), de São Paulo (Unifesp), de Brasília (UnB), de Ouro Preto (Ufop), de Pernambuco (UFPE), de Santa Catarina (UFSC) e de Goiás (UFG).
     

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

Fim do conteúdo da página