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  • Manter e ampliar a política de cotas nas universidades e fortalecer a Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que promove o ensino da história e cultura afro-brasileira na educação básica, foi o principal tema do encontro entre o ministro da Educação, Mendonça Filho, e representantes do movimento negro de cinco partidos da base aliada do governo interino. A reunião foi realizada na noite de quinta-feira, 2, no Ministério da Educação.

    Com a presença da nova titular da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC, Ivana de Siqueira, os integrantes da chamada Coalizão Racial apresentaram extensa pauta sobre políticas públicas de promoção da igualdade racial na área da educação.

    Formada por representantes do movimento negro dos partidos Democratas, PPS, PP, PSB e PSDB, a Coalizão pediu, entre outras coisas, a manutenção do Programa Universidade para Todos (ProUni), ao lembrar que grande parte dos beneficiados é negra. Outro ponto abordado foi a ampliação das cotas universitárias para a pós-graduação. A real aplicação da Lei nº 10.639/2003 foi a principal reivindicação dos representantes. “Acreditamos que venceremos o racismo através da educação; precisamos que esses canais sejam fortalecidos e ampliados, especialmente a Lei nº 10.639, que é realmente o meio de conseguirmos mudar a mente que ainda é racista”, disse Juvenal Araújo, presidente nacional do Tucanafro Brasil. “É na escola, contando a real história do negro no Brasil, que podemos diminuir e quem sabe acabar com o racismo no país.”

    Diálogo — Mendonça Filho reafirmou o compromisso com a promoção da igualdade racial e lembrou que o canal de diálogo com o movimento negro será sempre aberto, democrático e plural. “A educação é o caminho correto para possibilitar a equidade social, quando também se gera oportunidade para todos”, disse. “E os negros têm de ter oportunidade, através da educação, de crescer na vida, de chegar a uma universidade e de ter igualdade de oportunidades dentro da realidade brasileira.”

    Secretária — Com passagem pela antiga Secretaria de Educação Especial do MEC e com a experiência de vice-presidente em dois mandatos no Conselho dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Ivana de Siqueira é a nova titular da Secadi. Segundo ela, o Brasil já tem um arcabouço legal bem amplo para a garantia de direitos. “Precisamos, como foi posto na pauta de hoje, colocar em prática todos esses direitos, toda essa legislação que existe e, muito mais do que isso, fazer com que as pessoas entendam que a nossa sociedade é plural e que essas pessoas fazem parte dessa sociedade”, disse.

    As demandas apresentadas pela Coalizão Racial serão analisadas pela secretária e posteriormente discutidas como o ministro.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Movimento teve audiência com o ministro na tarde desta quinta-feira (Foto: Isabelle Araújo/MEC) Manter e ampliar a política de cotas nas universidades e fortalecer a lei nº 10.639, que promove o ensino da história e cultura afro-brasileira na educação básica. Foram essas as duas principais pautas do encontro entre o ministro da educação, Mendonça Filho, e representantes do movimento negro de cinco partidos da base aliada do governo interino. A reunião aconteceu na noite desta quinta-feira, 2, na sede do Ministério da Educação (MEC).

    Com a presença da nova gestora da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), Ivana de Siqueira, os integrantes da chamada Coalizão Racial manifestaram apoio ao ministro e apresentaram uma extensa pauta visando à melhoria das públicas de promoção da igualdade racial na área da educação.

    Formada por representantes do movimento negro dos partidos Democratas, PPS, PP, PSB e PSDB, a Coalizão pediu, entre outras coisas, a manutenção do Programa Universidade para Todos (ProUni), lembrando que grande parte dos beneficiados é negra. Outro ponto abordado com Mendonça Filho tratou da ampliação das cotas universitárias para as pós-graduações. Mas a real aplicação da lei 10.639, importante instrumento de promoção da igualdade racial no País, foi a principal reivindicação dos representantes.

    “Nós acreditamos que venceremos o racismo através da educação, por isso nós precisamos que esses canais sejam fortalecidos e ampliados. Especialmente a lei 10.639 que é realmente onde a gente consegue mudar a mente que ainda é racista”, disse Juvenal Araújo, presidente nacional do “Tucanafro Brasil”. “É na escola que a gente acredita que, contando a real história do negro no Brasil, a gente pode diminuir e quem sabe acabar com o racismo no Brasil”, reforçou.

    O ministro da educação, Mendonça Filho, reafirmou o compromisso com a promoção da igualdade racial e lembrou que o canal de diálogo com o movimento negro será sempre “aberto, democrático e plural”. “A educação é o caminho correto para que a gente possa possibilitar a equidade social, quando também se gera oportunidade pra todos. E os negros têm de ter oportunidade, através da educação, de crescer na vida, de chegar a uma universidade e de ter igualdade de oportunidades dentro da realidade brasileira”, afirmou Mendonça.

    Secretária - Com passagem pela Secretaria de Educação Especial do próprio MEC e com a experiência de vice-presidente em dois mandatos do Conselho dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Ivana de Siqueira é a escolhida para estar à frente da Secadi. Segundo ela, que ainda será nomeada oficialmente mas já está acompanhando os trabalhos no ministério, “o nosso país já tem um arcabouço legal bem amplo” para a garantia de direitos.

    “O que nós precisamos é, como foi posto na pauta de hoje, colocar em prática todos esses direitos, toda essa legislação que existe e, muito mais do que isso, fazer com que as pessoas entendam que a nossa sociedade é plural e que essas pessoas fazem parte dessa sociedade”, sublinhou Ivana.

    As demandas apresentadas pela Coalizão Racial serão analisadas pela nova secretária da Secadi para posterior apreciação junto ao ministro Mendonça Filho.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A secretária de educação continuada, alfabetização, diversidade e inclusão do Ministério da Educação, Macaé Evaristo, recebeu nesta sexta-feira, 26, representantes do Movimento Negro para debater as políticas do MEC. Foi o primeiro encontro setorial com o grupo, resultado de reunião com a presidenta da República, Dilma Rousseff, realizada na sexta-feira da última semana.

    No encontro, foram apresentados os programas do MEC para o ensino técnico, as ações afirmativas do ministério, como o Programa Universidade para Todos (ProUni), e política de cotas nas universidades públicas. Também foi discutida a implementação da Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que torna obrigatório o ensino de história e cultura afro-brasileiras nas escolas de todo o país.

    Segundo Macaé Evaristo, a reunião abre um canal de diálogo mais estreito entre o Movimento Negro e o ministério. “Neste primeiro momento, estamos reunindo as áreas do MEC para darmos início a um debate com os negros”, disse.

    O encontro teve a presença do secretário-executivo do MEC, Henrique Paim; do secretário de educação profissional e tecnológica, Marco Antonio de Oliveira, e dos presidentes do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), José Carlos Freitas, e da Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Guimarães.

    Diego Rocha

    Matéria republicada com correções

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