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  • Ministro ouve reivindicações e assegura que comunidades do campo serão consultadas: “Queremos colocar como condição para fechar uma escola a consulta à comunidade” (foto: João Neto/MEC)O ministro da Educação, Henrique Paim, recebeu na manhã desta quarta-feira, 12, um manifesto dos sem-terrinha, crianças do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) que participam do 6º Congresso Nacional da organização, em Brasília. Na carta, os sem-terrinha pedem mais acesso à educação, transporte escolar e alimentação saudável.

    Paim reiterou o compromisso do MEC de reduzir as desigualdades entre a educação no campo e na cidade. ”Queremos que vocês tenham melhores condições para a educação no campo, e esse é um trabalho permanente”, afirmou.

    Sobre o fechamento de escolas no campo, uma das reclamações do movimento, Paim disse que o Ministério da Educação tem a mesma preocupação. O ministro lembrou que o MEC enviou ao Congresso Nacional projeto de lei (nº 3.534, de 2012) que altera dispositivo da Lei de Diretrizes e Bases da Educação [Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996] sobre o processo de fechamento de escolas. “Queremos colocar como condição para fechar uma escola a consulta à comunidade”, afirmou o ministro. “A comunidade precisa ser ouvida, é preciso ouvir os conselhos estaduais e municipais de educação.”

    Valorização — As iniciativas do MEC para o campo estão voltadas para garantir o acesso e a permanência na escola, a aprendizagem e a valorização do universo cultural das populações do campo. O Programa Nacional de Educação do Campo (Pronacampo) inclui ações de apoio ao desenvolvimento de práticas de gestão, à formação inicial e continuada de professores, à educação tecnológica e de jovens e adultos e à melhoria da infraestrutura física e tecnológica dos equipamentos.

    Na área de formação de professores das escolas do campo, foram criados 42 novos cursos de licenciatura em 38 universidades federais e em cinco institutos federais de educação, ciência e tecnologia. Cerca de 5 mil vagas são abertas por ano.

    Por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE Campo), o MEC tem investido, desde 2012, cerca de R$ 395 milhões em manutenção, conservação e pequenos reparos de instalações, equipamentos, abastecimento de água e saneamento de escolas. Os estudantes das áreas rurais são atendidos também pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD Campo). Mais de 2,1 milhões de alunos de turmas do 1º ao 5º ano do ensino fundamental receberam obras específicas para a educação no campo em 2013. O investimento foi de R$ 37 milhões.

    O campo também é contemplado pelo programa Caminho da Escola, de transporte de estudantes. Entre 2008 e 2013, o MEC investiu mais de R$ 4,4 bilhões. Em 2012, foram adquiridos 10,9 mil ônibus para as zonas rurais; em 2013, foram comprados 2.919 veículos.

    Manoela Frade

  • Durante encontro com o ministro Mendonça Filho, representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) apresentaram demandas sobre educação no campo e conheceram iniciativas do MEC na área (Foto: Luís Fortes/MEC)O ministro da Educação, Mendonça Filho, e a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), Ivana de Siqueira, receberam na tarde desta quarta-feira, 19, representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) para discutir questões voltadas à educação no campo. Os coordenadores nacionais do movimento, Erivan Hilário e Atiliana Brunetto, apresentaram demandas e aproveitaram para saber das políticas do ministério para a área.

    Durante o encontro, Mendonça Filho se disse aberto ao diálogo e afirmou que o MEC dará encaminhamento às demandas, para que todos possam receber educação de qualidade, tanto no campo quanto na cidade. “Estamos abertos e dispostos a dialogar e agir, contem conosco”, afirmou o ministro.

    Os representantes do MST afirmaram ter dificuldades em alguns estados e municípios para fazer parcerias na área da educação. A secretária Ivana de Siqueira disse que o MEC vai analisar as demandas apontadas e enumerou os diversos programas que o ministério tem, voltados à educação no campo.

    Entre eles, há o Escola da Terra, de formação continuada para os professores que já atuam nas escolas do campo, além de cursos de licenciatura nas universidades. O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) também repassa recursos referentes aos alunos das escolas rurais. Além disso, tem os programas de transporte escolar e de apoio a estados e municípios para construções de escolas.

    A secretária orientou os representantes do MST sobre a melhor forma de aderir aos programas. Ressaltou, ainda, que o MEC tem um setor específico que trata da educação no campo. Na opinião de Erivan e Atiliana, a conversa foi proveitosa; para eles, algumas iniciativas podem beneficiar as escolas de assentamentos rurais.

    Assessoria de Comunicação Social 

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