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  • O estudante Flávio Henrique de Vasconcelos Alves, aluno do oitavo período do curso de engenharia de controle e automação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), fará estágio de dois meses no National Space Biomedical Research Institute, dos Estados Unidos. Ele embarca neste sábado, 19.

    O instituto, ligado à Agência Nacional de Aeronáutica e Espaço (Nasa) dos EUA, é o órgão responsável pela saúde dos astronautas. O estágio será feito na área de análise de sinais e desenvolvimento de ferramentas computacionais aplicadas à engenharia biomédica.

    Flávio vai estudar alterações cardiovasculares no espaço e auxiliar em cálculos de limites de tempo para missões sem gravidade. “Vou, sobretudo, aprender metodologias”, diz o estudante, que atribui a oportunidade aos professores da UFMG. “Eles são muito exigentes em relação à teoria de sinais e incentivam os alunos a pensar em situações práticas, como aquela na qual vou trabalhar.”

    Assessoria de Imprensa da UFMG
  • Quem diria que um chiclete de pimenta poderia ajudar astronautas a sentirem o gosto da comida e o cheiro das coisas no espaço? Essa é a criação dos estudantes do SESI Vila Canaã, em Goiânia. A equipe Gametech Canaã, formada por alunos do ensino médio, venceu um torneio de robótica na Universidade da Nasa, nos Estados Unidos, depois de apresentar o projeto.

    Estudantes da instituição goiana têm se dedicado, no turno contrário das aulas, aos desafios da robótica. Foi assim que sete alunos acabaram, recentemente, premiados em um torneio na Universidade da Nasa, nos Estados Unidos. Ao se preparem para o concurso fora do país, o grupo se dedicou a estudar o tema proposto.

    O professor Flamarion Moreira explicou que, com as pesquisas, os alunos descobriram que os astronautas deixam de sentir o sabor dos alimentos após três semanas em viagem. “Imagina, por exemplo, você sentir uma vontade de comer uma lasanha, você vai comer, e não sente o sabor da lasanha? Então, isso tocou mais nos meninos. Então eles decidiram que, eles iam atacar esse problema”, contou.

    Foi quando os estudantes criaram o “chilliclete”, depois que descobriram uma substância presente na pimenta que ajuda a devolver o sabor para o alimento. O chiclete veio depois, como uma forma de facilitar o processo antes mesmo do astronauta começar a refeição.

    “Os meninos foram fazendo testes, descobrindo qual seria a melhor pimenta até chegar nessa versão atual. É uma pimenta mexicana que é vendida aqui no Brasil. Ela é conhecida nas feiras, como ‘saco de velho’”, explicou o docente.

    Na prática, funciona assim: ao mascar o chiclete, a capsaicina, substância encontrada nas pimentas, entra contato com o organismo e assim o usuário passa a ter uma maior percepção de sabores.

    “Dez minutos antes da refeição, ele vai mascando o chiclete. Então, a goma que é utilizada, ela também é comestível. Quando ele termina de mascar o chiclete, ele pode engolir a goma, porque daí não vai gerar lixo lá em cima, né? Aí, é a hora que ele vai se alimentando e já sente o sabor. Segundo a pesquisa, durante o prazo de uma hora a capsaicina vai fazer efeito”, disse Flamarion.

    O estudante Felipe Caetano Valverde, de 17 anos, explicou a experiência no tratamento da pimenta até o resultado final. A pesquisa foi feita em um laboratório de um instituto SENAI de Tecnologia e a goma de mascar, fornecida por uma empresa de São Paulo.

    “A gente pega essa pimenta, faz toda a limpeza dela. Depois aquece em uma estufa a 80 graus. Quando ela fica ressecada, nós pegamos e colocamos em um triturador. Uma empresa lá de São Paulo nos enviou uma goma base para fazer o chiclete. Então, a gente colocou a goma base misturada com a pimenta e fez, assim, a produção. E tivemos a ideia de criar dois sabores, que são menta com pimenta e barbecue com pimenta para dar a sensação de algo salgado”, disse.

    A equipe conquistou a categoria principal de um prêmio da Nasa, a Agência Espacial Americana. A competição ocorreu no estado americano da Virgínia Ocidental, onde fica a universidade da Nasa. Foi lá que os alunos foram premiados e puderam ouvir a fala do astronauta Marcos Pontes, hoje ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações do Brasil, sobre o assunto.

    Saiba mais – O projeto com chiclete de pimenta, que venceu um torneio de robótica na Universidade da Nasa, nos Estados Unidos, é o tema da edição desta sexta-feira, 9 de agosto, do programa Trilhas da Educação, da Rádio MEC.Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, recebeu nesta terça-feira, 16, o estudante João Paulo Guerra Barrera, de 7 anos, autor de dois livros bilíngues – português e inglês – sobre planetas e espaço. E assistiu ao jogo eletrônico, criado pelo garoto, com o tema do primeiro livro, No Mundo da Lua e dos Planetas, que foi premiado pela National Aeronautics and Space Administration (Nasa), agência espacial norte-americana.

    João Paulo nasceu em São Paulo, em 31 de março de 2010. Pequeno foi morar nos Estados Unidos, onde foi alfabetizado, aos quatro anos de idade. Nessa época, revelou sua curiosidade e interesse pelos astros, pelo espaço, segundo relata sua mãe, Margarida Barrera. Na expectativa de Margarida, o livro de recordes Guiness deverá confirmá-lo como o mais jovem escritor bilíngue do mundo.

    Mendonça Filho disse que João Paulo “é um talento extraordinário que encanta, e como criança, no início da vida educacional, escrever e criar jogos, é um exemplo para ser valorizado. E tem o reconhecimento do MEC.”

    João Paulo presenteou o ministro com seus dois livros e lhe mostrou o jogo eletrônico que ele mesmo criou (Foto: André Nery/MEC)

    Em conversa descontraída com Mendonça Filho, João Paulo revelou que gosta “mesmo é da terra e de matemática, especialmente raiz quadrada”.

    No Mundo da Lua e dos Planetas, livro que escreveu aos cinco anos de idade, conta a história de três crianças que construíram um foguete de material reciclado e foram se aventurar na Lua e no espaço. O segundo livro, Morando no Espaço, escrito agora aos sete anos, volta ao tema espaço e reciclagem. “Protejam o planeta”, esta é a mensagem que João Paulo disse que deseja enviar aos leitores.

    João Paulo foi incentivado a participar e venceu um concurso de jogos eletrônicos, sobre a colonização espacial da Nasa. João desenvolveu o jogo com a orientação dos professores da sua atual escola – Agostiniano Mendel. João concorreu com 6 mil crianças e jovens de até 18 anos, de todo mundo. Com seus livros patrocinados pelos pais, João, que assim gosta de ser chamado, tem na matemática e na pipoca suas maiores paixões.     

    Assessoria de Comunicação Social

  • De acordo com Norma Reis, a Nasa tem o maior empreendimento educacional do planeta: “É uma vasta gama de ações, que serve de exemplo para inspirar políticas públicas” (foto: arquivo pessoal)“Uma experiência e tanto”. Assim, Norma Reis, técnica em educação e funcionária da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação descreve a experiência fora do Brasil, mais precisamente na National Aeronautics and Space Administration (Nasa). Depois de nove meses cursando mestrado em gerenciamento espacial no International Space University (ISU), em Estrasburgo, França, ela soube da aprovação para estágio em educação nos Estados Unidos, na maior agência espacial do mundo.

    Norma esteve no Goddard Space Flight Center (GSFC) [Centro de Voo Goddard], na cidade de Greenbelt, Maryland, próxima da capital, Washington, um dos maiores centros espaciais do planeta, gerenciador do telescópio Hubble, o primeiro a ser colocado fora da atmosfera terrestre, em 1990. Ali também foi montada a sonda solar Dynamics Observatory, projeto da European Space Agency (ESA) [Agência Espacial Europeia], que se aproximará do Sol mais do que qualquer objeto já criado pela humanidade.

    Nesse cenário de ficção científica, Norma desenvolveu pesquisas como Eclipses ao Longo dos Séculos, em que analisa o impacto desses fenômenos nas sociedades e como as civilizações reagiram a eles na história. A partir desse e de outros estudos, a pesquisadora desenvolve formas de aplicar o conhecimento espacial em educação, o que é o caso do sítio temático da Nasa no portal do Ministério da Educação, do qual é colaboradora, e do blogue Astronomia, Astronáutica e Ciências Espaciais na Escola, que coordena.

    O aprendizado no estágio foi aplicado na pesquisa de mestrado Práticas Atuais em Educação em Ciências Espaciais na Nasa e na Agência Espacial Brasileira, editada em livro, The Space Education Phenomenon at Nasa, Brazil and Beyond, que traz exemplos inovadores em educação. Com a edição ainda em inglês, a pesquisadora busca agora uma editora que traduza a obra para o português.

    Para Norma, a realização está em trazer essas práticas para a educação brasileira. Segundo ela, a Nasa tem o maior empreendimento educacional do mundo. “É uma vasta gama de ações, que serve de exemplo para inspirar políticas públicas” afirma. “Espero que o livro seja aproveitado em termos de inovações educacionais.”

    Ana Cláudia Salomão

  • Um grupo do ensino técnico de Santa Catarina conquistou a chance de estar entre pessoas que pensam e fazem ciência em um dos melhores centros do mundo. Após vencerem um concurso com mais de 4 mil estudantes concorrentes de 175 escolas, alunos do campus Xanxerê, do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), na região oeste do estado, terão seu experimento testado pela Agência Espacial dos Estados Unidos, a Nasa. Essa é a história que você vai conhecer na edição desta sexta, 4, do programa Trilhas da Educação, produzido e transmitido pela Rádio MEC.

    “Esse concurso acontece já há 12 anos entre os EUA e o Canadá”, conta Daniel Ecco, professor de matemática do Campus Xanxerê. “Todo ano, eles buscam aproximar as ciências espaciais da educação básica desses países – e, como incentivo, desenvolver alguns experimentos para serem testados na estação espacial internacional. Pelo segundo ano isso aconteceu no Brasil, que é a chamada Missão Garatéa, em parceria com a Universidade de São Paulo [USP] e com a Fundação de Apoio à Física e Química [FAFQ]”.

    Com a ajuda de outros dois professores de química, Daniel coordenou um grupo de quatro alunos do ensino médio técnico integrado em informática no desenvolvimento do projeto de um filtro de barro que atua pela gravidade. Segundo Daniel, quem trouxe a proposta para o Brasil foi o engenheiro espacial Lucas Fonseca, que trabalhou para a Agência Espacial Europeia.

    “Ele voltou ao Brasil e começou aqui a fazer essa aproximação com as escolas, tentar popularizar mais as ciências espaciais, que é algo distante, principalmente das escolas de ensino básico”, relata o professor. “Renata, uma das nossas alunas que é muito interessada sobre astronomia e ciências espaciais, descobriu esse concurso e conversou com mais três colegas. Eles toparam e aí, sim, me procuraram para inscrever a escola e orientá-los. ”

    A partir daí, os alunos começaram a estudar as regras para que pudessem participar do programa. “Foram nove semanas de estudos, [abrangendo] desde o que é a microgravidade, como funciona a estação espacial, como desenvolver o projeto, o protótipo, o que pode e o que não pode”, prossegue Daniel. A cada semana, a equipe recebia material de estudo. Chegou, enfim, a hora de desenvolver o projeto: testar como funcionaria um filtro de barro no espaço.

    “Para se ter uma ideia, o equipamento filtra em torno de 700 ml por hora pela ação da gravidade”, explica o professor. “Por ser um processo lento, ele é considerado um dos melhores filtros do mundo; filtra até esgoto. A ideia da missão era desenvolver algo para ser testado na microgravidade, dentro da estação espacial onde a gravidade é quase nula”. Os alunos quiseram testar se esse filtro também poderia funcionar na ausência  total de gravidade. “Lendo um material sobre capilaridade, nós imaginamos que ele pode, sim, funcionar através dela”, informa.

    Prática – Daniel Ecco detalhou como funciona o processo: “Você pega um balde de água e coloca um pano seco, metade dentro do balde e metade fora. A água vai subir pelo pano. Depois de duas ou três horas, a água vai começar a pingar fora do balde. Esse é o processo de capilaridade. Estando na estação espacial onde você não tem essa direção, se está em cima ou se está embaixo, a gente imagina que a água entrando em contato com o carvão ativado vai passar por ele e vai filtrar mesmo assim”.

    No total, três experimentos foram enviados aos parceiros americanos para que selecionassem um. Para Renata Müller, de 17 anos, integrante do grupo vencedor, a notícia de que tinham sido escolhidos motivou a equipe. “Para nós foi bem impressionante e muito bom”, comemora a estudante. O filtro desenvolvido pelos alunos do campus Xanxerê será testado entre os meses de junho e julho deste ano por um astronauta da Nasa. Um outro modelo idêntico será experimentado nas mesmas condições, mas em solo. Agora, o grupo se dedica a conseguir patrocínio para ir até Washington, nos Estados Unidos, para apresentar os dados comparativos da experiência.

    Assessoria de Comunicação Social

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