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  • As meninas brasileiras fizeram bonito na Olimpíada Europeia Feminina de Matemática (Foto: Divulgação)

    O Brasil mais uma vez se destacou em um evento internacional de matemática, desta vez trazendo uma inédita medalha de ouro. O prêmio foi conquistado na Olimpíada Europeia Feminina de Matemática (EGMO, na sigla em inglês), realizada em Kiev, Ucrânia, de 7 a 13 de abril. A delegação brasileira, chefiada por Deborah Alves, de São Paulo, e Luize Vianna, do Rio de Janeiro, foi composta pelas estudantes Ana Beatriz Studart, 17 anos, do Ceará; Bruna Nakamura, 16, de São Paulo; Maria Clara Werneck, 17, do Rio de Janeiro, e Mariana Groff, 17, do Rio Grande do Sul.

    O ouro foi conquistado por Mariana, que terminou a competição na 14ª posição geral entre 196 competidoras. O Brasil também levou dois bronzes, com Ana Beatriz e Maria Clara, terminando a Olimpíada em 20º lugar – 49 países foram representados na Ucrânia.

    Mariana, a veterana da turma, esteve presente nas três últimas convocações para a EGMO. A estudante, de Frederico Westphalen (RS), acumula medalhas em olimpíadas nacionais e internacionais de matemática. Na competição para meninas, só subiu de produção, já que conquistou um bronze em 2017 e uma prata no ano passado. A cearense Ana Beatriz também tem conquistado prêmios. Antes do bronze nesta edição, ela levou a prata em 2018.

    O ouro é inédito, mas não é de hoje que o Brasil se destaca no evento. A EGMO é realizada desde 2012 em diferentes países europeus, e o Brasil participa desde 2017, por iniciativa do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e da Sociedade Brasileira de Matemática (SMB). Este ano também contou com apoio das escolas das alunas. Até o momento, o país soma 9 medalhas e uma menção honrosa.

    Deborah Alves, 26 anos, foi líder da equipe pela segunda vez. Ela, que hoje é professora, mas já participou de competições internacionais semelhantes como aluna entre 2009 e 2011, ressalta a importância de olímpiadas como essa. “É muito gratificante saber que você é uma das melhores pessoas em matemática no seu país e poder representá-lo internacionalmente. O Brasil tem conquistado ótimas posições, melhora a cada ano, mas ainda tem o que melhorar”, destaca. “É nossa terceira participação nessa competição para garotas e já conseguimos uma medalha de ouro. O feito serve como exemplos para estudantes mais novos em todo o país.”

    Mulheres – Competições abrangentes como a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) – que também tem a participação de escolas privadas – contam com presença equilibrada de meninas e meninos, inclusive na segunda fase, em que participam apenas os 5% melhores de cada escola. Quando se trata de certames com caráter mais competitivo, no entanto, a história muda.

    Na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) ou na Olimpíada Internacional de Matemática (IMO) o percentual de meninas é bem inferior. Na IMO 2017, no Rio de Janeiro, as garotas somavam apenas 10% dos participantes. Isso levou o Impa a criar uma premiação especial (Impa Olympic Girls Award) para aquelas que mais contribuíssem para suas equipes, a qual se tornou permanente na IMO a partir de então.

    Na própria Obmep a presença feminina entre os premiados é minoritária e os números são ainda mais preocupantes nas últimas séries. Em 2018, as meninas foram 30% dos medalhistas no ensino fundamental, mas apenas 20% no ensino médio.

    “Para termos maior participação de mulheres nessas olimpíadas, precisamos de mais incentivo”, ressalta Deborah. “Vivemos em uma sociedade muito machista e que afeta as mulheres de várias formas. Isso diminui o incentivo de várias meninas a participar de diversas competições, como é o caso das olimpíadas de matemática. O ambiente pode ser hostil, principalmente quando a mulher é minoria. O ideal é que todos desse ambiente acadêmico, estudantes e professores, propiciem um bom ambiente para que as meninas sintam que sim, aquele é um lugar para elas, que sim, elas têm a mesma capacidade. Basta apenas um maior incentivo para que elas possam demonstrar que a capacidade de todo mundo é igual.”

    Seleção - Durante o processo de escolha das equipes para representar o Brasil em competições internacionais de matemática, a Olimpíada Brasileira de Matemática promove treinamentos entre os alunos com destacado desempenho nas provas de seleção. Participam da competição estudantes dos ensinos fundamental (a partir do sexto ano), médio e universitário das instituições públicas e privadas de todo o país. Os representantes no exterior são justamente aqueles que mais se destacam, como foi o caso de Ana Beatriz, Bruna, Maria Clara Werneck e Mariana.

    A coordenação da OBM fica a cargo da Comissão Nacional de Olimpíadas de Matemática da SBM. É atribuição dessa comissão a preparação das provas e soluções das provas da OBM, bem como definir critérios de correção e de premiação.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Quatro estudantes brasileiros conquistaram o primeiro lugar geral por equipe, com três medalhas de ouro e uma de prata, na 7ª Competição Ibero-Americana Interuniversitária de Matemática (Ciim). A competição foi encerrada na segunda-feira, 28, na cidade do México.

    Os brasileiros foram ao México ao ser selecionados pela Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM). Tadeu Pires de Matos Belfort Neto, de São José dos Campos (SP), terminou a competição com a primeira colocação na classificação individual. Ele ganhou a medalha de ouro ao fazer 47 pontos de 60 possíveis. Cássio Henrique Vieira Morais, de Belo Horizonte, e Gláuber de Lima Guarinello, de São Paulo, também conquistaram ouro, com 37 e 36 pontos respectivamente.

    A medalha de prata foi conquistada por Igor Albuquerque Araújo, do Rio de Janeiro. Ele obteve 33 pontos. A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Universidade de São Paulo (USP) e o Instituto Militar de Engenharia (IME) também participaram da Ciim. Seus representantes conseguiram quatro medalhas de bronze e uma de prata.

    A competição, criada em 2009, é realizada anualmente para incentivar os estudos da matemática na comunidade universitária ibero-americana. A realização da olimpíada tem o apoio de instituições internacionais, como sociedades de matemática, universidades e centros de pesquisa, além de professores e estudantes.

    Mais informações na página da OBM na internet.  

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Provas são realizadas nesta segunda e na terça

    Luciano Marques, do Portal MEC

    Chegou a hora dos alunos craques em cálculos de todo o país testarem seus conhecimentos na 41ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM). Aqueles que tiveram o melhor desempenho na Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) 2019 realizam as provas da fase única dos níveis 1, 2 e 3 nesta segunda e terça-feira, dias 11 e 12 de novembro, às 14 horas (horário de Brasília).

    Os locais de aplicação da prova são determinados por cada coordenador regional. Também foi deles o papel de convidar mais alguns participantes, entre três e dez estudantes de cada nível com melhor desempenho nas competições regionais. Esses se juntam aos medalhistas da OBM 2018 e aos medalhistas da Copa Multilaser de Matemática de 2018, que defendem suas conquistas nesta edição.

    Além de concorrerem a medalhas de ouro, prata e bronze, os estudantes podem abrir muitas portas com a olimpíada. Universidades brasileiras como a Estadual de Campinas (Unicamp), a de São Paulo (USP) e a Estadual Paulista (Unesp) já pensam em abrir vagas para alunos “olímpicos”, ou seja, destinadas aos que conseguiram medalhas em competições científicas, como as de matemática, física, química e biologia.

    Nos Estados Unidos, várias universidades de ponta, como Yale, Harvard e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts incluem em seus processos seletivos uma análise sobre a participação em competições de conhecimento.

    A OBM também ajuda a selecionar os representantes brasileiros na Olimpíada Mundial de Matemática, a mais importante do planeta na matéria, realizada desde 1959. Na edição de 2019, o Brasil conseguiu duas pratas e quatro bronzes. O país conquistou dez medalhas de ouro ao longo da história, sendo a última delas em 2018.

    Isso quer dizer que os alunos deste ano têm a oportunidade de carimbar o passaporte para a Rússia, mais precisamente em São Petersburgo, na Rússia, cidade que sediará a edição de 2020.

    Olimpíada – Realizada desde 1979 pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), vinculado ao Ministério da Educação, e pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), a OBM é voltada a alunos de escolas e universidades de todo o país, da rede pública ou privada, do Ensino Fundamental (a partir do 6º ano) ao final da graduação.

    A competição, que costuma reunir mais de mil estudantes anualmente, tem como objetivo estimular o estudo da matemática, desenvolver e aperfeiçoar a capacitação dos professores, influenciar na melhoria do ensino e descobrir jovens talentos.

  • Premiações do Torneio Meninas na Matemática e da Olimpíada Brasileira de Matemática são realizadas em cerimônia em Natal (RN)


    Noite de premiação na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte. O 1º Torneio Meninas na Matemática (TM2) e a 41ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) realizam nesta sexta-feira, 31 de janeiro, suas cerimônias de premiação. O evento será realizado durante a 23ª Semana Olímpica, que reúne 133 estudantes dos ensinos fundamental, médio e superior na capital Potiguar.

    A jovem Fabrícia Cardoso, de 14 anos, receberá a primeira medalha de ouro do Torneio Meninas na Matemática. A estudante cearense conta que participa de competições olímpicas desde o 3º ano do ensino fundamental. "Divirto-me fazendo cálculos, buscando as ideias. Gosto muito de me desafiar e a matemática me incentiva muito nisso".

    A estudante espera que, com o TM2, mais garotas se sintam motivadas a adentrar o mundo olímpico, aumentando a representatividade feminina neste ambiente. "Muitas garotas não acreditam que são capazes de conseguir o mesmo que os meninos conseguem", conta.

    O 1º Torneio Meninas na Matemática concedeu 24 medalhas e 37 certificados de menção honrosa. Cerca de 170 estudantes dos ensinos médio e fundamental participaram da competição.

    As melhores colocadas na OBM e no TM2 serão convidadas pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) a participar de treinamento no Rio de Janeiro. As que tiverem melhor desempenho poderão integrar a equipe brasileira que disputará a European Girls Mathematical Olympiad (EGMO) 2020, sediada em Egmond, Holanda.

    Olimpíada de Matemática – A Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) é uma competição dirigida aos alunos de escolas e universidades de todo o país, da rede pública ou privada, do Ensino Fundamental (a partir do 6º ano) ao final da graduação. A OBM foi organizada pela primeira vez em 1979 e tem por objetivo estimular o estudo da matemática, desenvolver e aperfeiçoar a capacitação dos professores, influenciar na melhoria do ensino e descobrir jovens talentos.

    A 41ª edição da OBM reuniu mais de 1,5 mil jovens estudantes dos ensinos fundamental, médio e superior. A competição premiou 297 estudantes, sendo 83 do nível 1 (6º e 7º anos do ensino fundamental), 71 do nível 2 (8º e 9º anos do ensino fundamental), 73 do nível 3 (ensino médio) e 70 estudantes do nível universitário.

    A OBM e o TM2 foram realizados pelo Impa e promovidos pelos ministérios da Educação (MEC) e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). A Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) também apoiou as competições.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Impa

  • Apaixonados por matemática e colecionadores de medalhas de ouro desde o ensino fundamental, Maria Clara, Henrique e André, estudantes de escolas públicas de Belo Horizonte e Pirajuba (MG) e de Brasília, vão representar o Brasil na Olimpíada Internacional de Matemática, em Amsterdã, Holanda, de 16a 24 de julho. Esses estudantes ganharam medalhas de ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), em 2010.

    Completam a equipe brasileira na competição três estudantes de escolas particulares, medalhistas de ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) — Deborah Barbosa Alves, de São Paulo; Gustavo Lisboa Empinotti, de Florianópolis, e João Lucas Camelo Sá, de Fortaleza. Na olimpíada internacional, cada país pode enviar seis alunos do ensino médio. Estudantes de aproximadamente 100 nações participam da olimpíada.

    Maria Clara Mendes Silva, 16 anos, cursa a terceira série do ensino médio noturno na Escola Estadual Coronel Oscar Castro, em Pirajuba, no Triângulo Mineiro. Ela espera representar bem o país em Amsterdã e trazer medalha. A estudante participa de competições desde o quinto ano do ensino fundamental e tem na matemática seu tema de interesse. Entre suas conquistas estão seis medalhas de ouro na Obmep; duas de ouro, uma de prata e uma de bronze na OBM. Maria Clara também já escolheu a matemática como o curso de graduação que pretende fazer.

    Henrique Gasparini Fiúza do Nascimento, 15 anos, e André Macieira Braga Costa, 16, também são alunos de escolas públicas e cursam o segundo ano do ensino médio. Henrique, no Colégio Militar de Brasília; André, no Colégio Militar de Belo Horizonte. O estudante brasiliense participa da Obmep desde 2005 e já conquistou seis medalhas de ouro. Na OBM, foi medalha de prata em 2010. Quando concluir o ensino médio, pretende cursar engenharia. André vai optar por engenharia ou física.

    Talento— Para o coordenador do Programa Especial para Competições Internacionais da Obmep, Paulo Rodrigues, o fato de o Brasil ter 50% de seus representantes na Olimpíada Internacional de Matemática oriundos de escolas públicas é uma vitória. Ele ressalta que em escolas particulares, especialmente do Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro, há programas especiais de preparação dos alunos para a OBM, o que não ocorre na rede pública. “Os que se destacam nas escolas públicas são alunos muito talentosos”, afirma.

    Podem participam da seleção para a olimpíada internacional todos os estudantes que estejam cursando o ensino médio e tenham conquistado medalhas de ouro, prata ou bronze na OBM no ano interior ao do evento internacional. A seletiva compreende a participação dos alunos na semana olimpica da OBM, que acontece em janeiro, onde fazem exercícios e testes. Os seis candidatos mais bem classificados representam o país no exterior.

    De 1979, quando estudantes brasileiros começaram participar da Olimpíada Internacional de Matemática, a 2009, o país ganhou sete medalhas de ouro e 23 de prata. Em 2009, em Bremem, Alemanha, os brasileiros trouxeram uma medalha de ouro, três de prata e duas de bronze. Em 2010, em Astana, capital do Cazaquistão, foram duas medalhas de prata, uma de bronze e três menções honrosas.

    As escolas públicas têm prazo até a próxima sexta-feira, 3 de junho, para fazer a inscrição de estudantes na 7ª edição da Obmep. A competição é desenvolvida em três níveis:

    Nível 1 — alunos matriculados no sexto ou sétimo ano do ensino fundamental, no ano letivo correspondente ao da realização das provas.

    Nível 2 — alunos matriculados no oitavo ou nono ano do ensino fundamental, no ano letivo correspondente ao da realização das provas.

    Nível 3– alunos matriculados em qualquer série do ensino médio, no ano letivo correspondente ao da realização das provas.

    Ionice Lorenzoni

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