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  • A professora Maria do Socorro reconhece que a olimpíada incentiva os professores a pesquisar e a ensinar conteúdos de raciocínio lógico e servem como estímulo a estudantes que pretendem optar pela área da ciência e tecnologia (foto: João Neto/MEC)Com 37 medalhas de ouro, 44 de prata e 54 de bronze, o Distrito Federal apresentou, no Centro-Oeste, o melhor desempenho de estudantes na sétima edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), realizada no ano passado. Para a professora Maria do Socorro de Oliveira, do Centro de Ensino Fundamental 3 de Sobradinho, quinta região administrativa do Distrito Federal, a competição tem incentivado e estimulado o estudo de matemática na escola. Em 2011, Allyson Mikael Alves, aluno de Maria do Socorro, foi um dos ganhadores da medalha de ouro.

    “A premiação é um incentivo a outros estudantes para que participem e valorizem a olimpíada”, diz a professora, que dá aulas a alunos do oitavo e do nono anos do ensino fundamental. Segundo ela, os estudantes foram orientados a fazer pesquisas na internet a fim de obter melhor preparação. Com graduação e mestrado em matemática, Maria do Socorro, que atua há 25 anos no magistério, observa que a olimpíada incentiva o professor a pesquisar e a ensinar conteúdos de raciocínio lógico. Além disso, serve como estímulo, a estudantes que tenham aptidão, à atuação na área da ciência e tecnologia.

    Em relação às perspectivas para aqueles que participam da competição, Maria do Socorro acredita que estarão condicionadas ao incentivo com o qual eles vierem a contar. “Alguns alunos têm chance de fazer bons cursos universitários”, analisa.

    A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), promovida pelos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação, é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). A competição é aberta à participação de alunos do sexto ao nono ano do ensino fundamental e do ensino médio de escolas públicas.

    Em 2011, 45 mil escolas e 18,7 milhões de estudantes de todo o país participaram da competição. Este ano, o total de inscritos ultrapassou as marcas de 46 mil escolas e de 19 mil alunos, em 99,42% dos municípios brasileiros. Os resultados serão divulgados em 30 de novembro, na página da Obmep na internet.

    Ana Júlia Silva de Souza


    Confira a página da Obmep na internet

    Saiba mais no Jornal do Professor

  • No período de 10 a 24 de janeiro próximo, 30 estudantes medalhistas de 2014 da Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) e da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) participam, em Brasília, do primeiro encontro presencial do Programa Especial para Competições Internacionais (Peci). O programa prepara os alunos para as competições internacionais.

    As aulas são desenvolvidas por professores de matemática com muita experiência em competições internacionais. No Peci, os medalhistas participam de atividades virtuais e presenciais durante o ano. Os 30 estudantes selecionados para o Peci 2015 são de 12 estados, sendo que as maiores representações são de São Paulo, com seis alunos, Minas Gerais, cinco, Rio de Janeiro e Paraná, com três estudantes cada.

    Internacional– O portal da Obmep relaciona oito das principais olimpíadas fora do Brasil que são alvo da preparação dos alunos, entre elas a Olimpíada Internacional de Matemática (IMO), que é a principal competição, realizada desde 1959, que hoje conta com equipes de estudantes de 100 países; a Olimpíada de Matemática do Cone Sul; a Romanian Master in Mathematics (RMM), da Romênia; a Asian Pacific Mathematics Olympiad (Apmo) para alunos asiáticos e da América Latina.

    Em 2013, nove brasileiros conquistaram sete medalhas – duas de ouro, uma de prata e quatro de bronze e quatro menções honrosas –, em cinco olimpíadas internacionais. Desse grupo, João César Campos Vargas, de Passa Tempo (MG), obteve uma medalha de ouro na Olimpíada de Matemática de Maio, que reúne jovens de 13 a 15 anos da América Latina, Espanha e Portugal; e de prata na Olimpíada de Matemática da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. E Bryan Diniz Borck, de Porto Alegre, conquistou medalha de ouro na Olimpíada de Matemática de Maio.

    Ionice Lorenzoni

    O portal da Obmep traz a relação dos selecionados para o Peci 2015 e demais atividades dirigidas a esses estudantes

  • Os vencedores da 11ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), realizada em 2015, receberam suas medalhas na tarde desta segunda-feira, 7, no Rio de Janeiro. Cerca de 6.500 alunos dos ensinos fundamental e médio das escolas públicas brasileiras foram agraciados. Durante a cerimônia de premiação, o ministro da Educação, Mendonça Filho, afirmou que português e matemática são essenciais para o desenvolvimento do país e clamou por uma pacificação da educação brasileira. “Em nome dos jovens aqui presentes, que farão o Brasil do amanhã, quero essa pacificação em torno da educação, porque educação tem que ser algo que reúna todos”, disse ele.

    Mendonça Filho ainda lamentou o desempenho na área educacional brasileira. “Para o Brasil virar uma nação decente, justa socialmente, é fundamental que se invista na educação, oferecendo aos jovens brasileiros educação de boa qualidade”, afirmou. “Não há distinção de corrente ideológica, política, porque quando se divide a educação, quem perde são os jovens e as crianças do Brasil. Eu quero uma unidade em torno do pensamento de uma educação que fortaleça a formação dos jovens e faça com que o Brasil tenha, de fato uma educação pública de boa qualidade. A gente tem que garantir isso se quiser produzir justiça social neste país e colocar o Brasil em igualdade de condição de desenvolvimento frente às principais nações do mundo. Temos potencial e condições pra isso, basta haver um consenso nacional em torno da educação.”

    Ministro defende união nacional em torno da educaçãoUma das premiadas desta edição da Obmep, a estudante Mariana Bigolin Groff, de 15 anos, acumula 21 medalhas em competições como essa. “A Obmep abriu muitas portas para mim”, garantiu ela. “Minha trajetória nas olimpíadas científicas começou no sétimo ano, quando eu fiz a olimpíada de matemática pela primeira vez. Ela foi o início de tudo. A partir dela, eu comecei a gostar desse estilo diferente de provas e querer fazer outras olimpíadas científicas.” Além de matemática, Mariana é medalhista em física, química, geografia, informática e astronomia.

    A Obmep é a maior olimpíada estudantil do mundo e visa estimular o estudo da matemática, além de revelar talentos. Em 2015, foram 17,8 milhões de inscritos, em mais de 47 mil escolas de todo o país. O evento é realizado pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e promovido com recursos do MEC e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, com apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Nesta edição, o MEC investiu R$ 32 milhões para a realização da olimpíada.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O estudante brasiliense Hector Rocha, ganhador de medalha de ouro na edição de 2011 da Obmep, recebeu dos ministros Mercadante (E) e Raupp a obra Grandes Cientistas Brasileiros (foto: Fabiana Carvalho)Guilherme Fernandes, 17 anos, um dos estudantes homenageados no lançamento da 8ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), nesta quinta-feira, 1º, foi representado pela mãe, a jornalista Lídia Costa. O motivo da ausência do pentacampeão do Obmep é o fato de ele estar cursando engenharia no Instituto de Tecnologia da Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP), uma das instituições de ensino mais conceituadas do país. As aulas no ITA começaram em 27 de fevereiro.

    Participante da Obmep desde os 13 anos de idade, Guilherme, segundo Lídia, é também medalhista de olimpíadas do conhecimento, de astronomia, de física e química. Nos últimos seis anos, ele conquistou 18 medalhas. “Mas foi a Obmep que o despertou para o estudo da matemática e o incentivou a trilhar esse caminho até chegar ao ITA”, explica a mãe.

    Guilherme, que estudou no Colégio Militar de Brasília, também foi aprovado no curso de engenharia mecânica na Universidade de Brasília — obteve o terceiro lugar geral, em 2011 —, e no Instituto Militar de Engenharia (IME) do Rio de Janeiro.

    Na solenidade de lançamento da 8ª Obmep e de divulgação dos vencedores da sétima edição, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, convidou escolas e professores a fazer a inscrição, até 30 de março, e desafiou os estudantes a participarem da competição: “Quem estuda escolhe o que vai fazer na vida; quem não estuda é escolhido”.

    Segundo o ministro, a participação de 18,7 milhões de estudantes na edição do ano passado é um dado espetacular, um resultado fantástico. Ao falar aos estudantes, ele lembrou que a olimpíada não é apenas um concurso, mas um processo que abre portas. No programa Ciência sem Fronteiras, por exemplo, os medalhistas contam pontos na hora de conquistar bolsas de estudos para graduação e pós-graduação no exterior. O ministro destacou também que os ganhadores de medalhas de ouro concorrem anualmente à olimpíada internacional de matemática, evento que abre ainda mais portas.

    Ao estudante Hector Rocha, do Centro de Ensino Fundamental do Núcleo Bandeirante, Distrito Federal, Mercadante entregou a obra Grandes Cientistas Brasileiros e recomendou que continue participando da Obmep. Hector ganhou medalha de ouro na sétima edição, em 2011.

    Também presente à solenidade, o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, homenageou os educadores das escolas públicas, representados por Antonio Cardoso do Amaral, que leciona na escola Estadual Augustinho Brandão e na municipal Teotônio Ferreira, de Cocal dos Alves, Piauí. “Antonio Cardoso é um ícone da atuação dos professores, é dedicado e tem visão de futuro”, disse Raupp. Estudantes das duas escolas piauienses conquistaram, na Obmep de 2010, quatro medalhas de ouro, três de prata, cinco de bronze e 12 menções honrosas.

    Inscrições — Na Obmep, a inscrição dos estudantes deve ser feita pelas escolas. Podem participar alunos do sexto ao nono ano do ensino fundamental e das três séries do ensino médio. Na edição deste ano serão premiados 500 estudantes com medalhas de ouro, 900 com prata e 3,1 mil com bronze. Também serão entregues certificados de menção honrosa. Projeto de estímulo ao estudo da matemática, a olimpíada é voltada para as escolas públicas, estudantes e professores de todo o país.

    O regulamento da oitava edição da olimpíada prevê:

    30 de março — Encerramento das inscrições
    5 de junho — Aplicação das provas da primeira fase nas escolas
    26 de junho — Último prazo para as escolas enviarem os cartões-resposta dos classificados para a segunda fase
    15 de agosto — Divulgação dos classificados para a segunda fase e do local de realização das provas
    15 de agosto a 14 de setembro — Período para as escolas indicarem, na página eletrônica da Obmep, os professores dos alunos classificados para a segunda fase
    15 de setembro— Provas da segunda fase, às 14h30 (horário de Brasília)
    30 de novembro — Divulgação dos premiados na página eletrônica da olimpíada.

    Promovida pelos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação, a Obmep é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Na sétima edição, em 2011, recebeu 18,7 milhões de inscrições de alunos de 44,6 mil escolas das 27 unidades da Federação.

    Ionice Lorenzoni

    Confira a relação dos estudantes, professores, escolas e secretarias premiados em 2011

    Ouça comentário do ministro Aloizio Mercadante sobre a Olimpíada de Matemática



  • Escola Augustinho Brandão. Crédito: Divulgação.O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, visitou na manhã desta quinta-feira, 15, a Escola de Ensino Médio Augustinho Brandão, em Cocal dos Alves (PI), que se tornou conhecida nacionalmente pelo desempenho de seus estudantes nas Olimpíadas Brasileiras de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). Na ocasião, o ministro visitou as instalações da escola e também inaugurou obras de reforma e ampliação na instituição que, por meio do Fundeb, recebeu repasses de R$ 148.395 para reforma e R$ 335.565 para a construção de uma quadra poliesportiva. Também participou da agenda o governador do Piauí, Wellington Dias.

    Esta foi a primeira viagem do ministro Aloizio Mercadante depois que assumiu a pasta da Educação, no início deste mês. Ele decidiu realizar a viagem a Cocal dos Alves em homenagem ao dia do professor. “Jamais seremos uma nação verdadeiramente desenvolvida se não tivermos uma educação de qualidade para todos. Esse é o nosso desafio”, afirmou durante a solenidade. “A educação é a base para o crescimento, para a inclusão social, para uma cultura de paz e para a cidadania”, complementou.

    Em sua fala, o ministro elencou como prioridades do MEC programas como o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) e o Mais Educação, que serão reestruturados.

    Durante a visita, o ministro Mercadante aproveitou para entregar uma placa homenageando o professor Antônio Cardoso do Amaral, uma homenagem que foi estendida a todos os mais de 2 milhões de professores do país. Amaral se dedicou, na última década, a preparar estudantes da escola para a Obmep, e os resultados colocaram a escola de Cocal dos Alves em destaque nacional e internacional. Em 2014, por exemplo, a escola levou três medalhas de ouro, oito de prata e cinco de bronze. Se comparado o número de medalhistas com o número de participantes da escola, a instituição foi a melhor do país na última edição da Obmep.

    Em 2005, quando a primeira Obmep aconteceu, o professor Amaral passou a dar aulas de reforço de matemática para os alunos interessados: uma ou duas aulas extras por semana. Dos 25 finalistas da primeira edição, 17 conseguiram prêmios. O bom resultado trouxe fôlego para o projeto do professor, que passou a organizar as turmas com maior antecedência. O resultado veio com o passar do tempo: desde a primeira edição, o colégio coleciona cerca de 190 medalhas na competição.

    Vitória – A escola, que tem 13 anos de existência, passou a última década em bom desenvolvimento graças ao pontapé inicial dado pelo professor Amaral e seus alunos. “Digamos que a escola já cresceu vitoriosa. Quando, no início, os alunos mostraram competência para participar da olimpíada, isso chamou a atenção dos professores de outras disciplinas. Assim, tivemos alunos inscritos em competições de outras disciplinas, desde língua portuguesa e química até robótica e astronomia. A Obmep abriu esse precedente, além de criar nos alunos a visão de que são capazes de competir”, comemora o professor.

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça:

    Assista:

  • As inscrições para a 11ª Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) abrem em 23 de fevereiro e podem ser feitas até 31 de março. A Obmep é dirigida às escolas públicas municipais, estaduais e federais com matrícula de estudantes do sexto ao nono ano do ensino fundamental e dos três anos do ensino médio.

    Composta de duas série de testes – a primeira prova neste ano será em 2 de junho e a segunda, em 12 de setembro – a Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas vai premiar 6,5 mil alunos, sendo 500 com medalhas de ouro, 1,5 mil de prata e 4,5 mil de bronze. Os medalhistas também serão convidados a participar do Programa de Iniciação Científica Júnior, em 2016. A Obmep reconhece, ainda, o trabalho dos professores, das escolas e das secretarias de educação dos 6,5 mil vencedores.

    Todos os estudantes inscritos participam da primeira prova, que será realizada na própria escola em 2 de junho. O desafio é resolver 20 questões de múltipla escolha. Do desempenho desta fase, a olimpíada seleciona cerca de 5% dos estudantes, por escola, com melhor pontuação que vão para a segunda etapa, em 12 de setembro. Conforme o calendário da Obmep 2015, a relação de vencedores será divulgada em 27 de novembro.

    Iniciativa – Promoção dos ministérios de Ciência, Tecnologia e Inovação e da Educação, a Obmep é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (Impa) e pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Realizada desde 2005, a competição é um projeto de estímulo ao estudo da matemática nas redes públicas da educação básica de todo o país. Para incentivar a participação, produz e distribui material didático, oferece bolsas de iniciação científica aos estudantes e reconhecimento aos educadores, escolas e secretarias. A Obmep também prepara, a cada ano, cerca de 30 medalhistas de ouro para competições internacionais.

    A 10ª edição, em 2014, registrou 18,1 milhões de inscrições, a adesão de 46.711 escolas públicas da educação básica estabelecidas em 5.533 municípios, o que representa 99,41% das cidades.

    Ionice Lorenzoni

    Confira o calendário no portal da Obmep

  • A 6ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), que acontece este ano, terá a participação de 19,6 milhões de alunos de 44,7 mil escolas dos 26 estados e do Distrito Federal. As inscrições, encerradas em março, superaram os números de 2008, quando participaram 19,2 milhões de estudantes de 43,8 mil escolas.

    Promovida pelos ministérios de Ciência e Tecnologia e da Educação, a Obmep é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (Impa) e pela Sociedade Brasileira de Matemática. As provas são para alunos do sexto ao nono ano do ensino fundamental e das três séries do ensino médio.

    O calendário da olimpíada tem duas etapas. As provas da primeira fase serão realizadas em 8 de junho nas escolas. Nessa etapa, as provas são objetivas (questões de múltipla escolha), aplicadas e corrigidas pelos professores, conforme instruções e gabaritos elaborados pela direção acadêmica da Obmep.

    Os estudantes aprovados para a segunda fase farão as provas em 11 de setembro. São provas discursivas aplicadas por fiscais selecionados pela coordenação da Obmep. Essa fase acontece em centros de aplicação definidos pela coordenação. É desse grupo de alunos que saem os 500 medalhistas de ouro, 900 de prata e 1.800 de bronze e até 30 mil candidatos à menção honrosa.

    Além das medalhas, os alunos vencedores recebem bolsas de iniciação científica júnior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Os professores e as escolas dos estudantes medalhistas também ganham prêmios. A divulgação dos resultados será em 26 de novembro.

    A realização da olimpíada atende dois objetivos: incentivar o ensino de matemática e descobrir talentos entre estudantes das redes públicas que estão nos anos finais do ensino fundamental e em todo o ensino médio.

    Da 1ª edição da Obmep, em 2005, a 2010, o número de estudantes, de escolas e de municípios cresceu. Começou com 10,5 milhões de alunos, 31 mil escolas e 93,5% dos municípios. Hoje alcança 19,6 milhões de estudantes, 44,7 mil escolas e 99,1% dos municípios. O regulamento, calendário, prêmios, banco de questões podem ser consultados na página eletrônica da Obmep.

    Ionice Lorenzoni
  • Prova, realizada em outubro, avaliou 1,3 milhão de jovens craques do ensino fundamental de escolas públicas

    Bianca Estrella, do Portal MEC

    Chegou a hora de conferir o gabarito das provas da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas (Obmep) Nível A, para alunos do 4º e 5º anos do ensino fundamental. A prova, realizada no dia 29 outubro, avaliou 1,3 milhão de jovens craques da matemática de escolas públicas municipais, estaduais e federais.

    A correção das 15 questões objetivas com 5 alternativas, cada, sendo apenas uma correta, já está no site da Olimpíada. A edição de 2019, segundo ano de aplicação para esse nível de ensino, contou com a participação de 18 mil escolas de todo o país.

    O conteúdo das provas seguiu os parâmetros curriculares nacionais com questões de raciocínio lógico e de criatividade. A Obmep tem como objetivo estimular o estudo da matemática, contribuir para a melhoria da qualidade da educação básica, identificar jovens talentos, promover inclusão social e incentivar o aperfeiçoamento dos professores.

    Assim como a edição para alunos do 6º ano ao 3º ano do ensino médio, a Obmep Nível A também é uma realização do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), com apoio do Ministério da Educação (MEC), da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

  • A 8ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) recebeu a inscrição de 19,2 milhões de estudantes – um recorde desde que foi criada. Na edição passada, o número de inscritos foi de 18,7 milhões. O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, nesta quarta-feira, 4, em Brasília.

    “Essa modalidade das olimpíadas tem gerado grande interesse dos estudantes, além de bom resultado”, afirmou o ministro. Serão 46 mil escolas participantes – 1,5 mil a mais do que em 2011 – distribuídas em 5.524 municípios.

    Promovida pelos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação, a Obmep é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (Impa) com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática. Participam da olimpíada alunos do sexto ao nono ano do ensino fundamental e das três séries do ensino médio.

    Alterações– A edição de 2012 tem novidades na premiação. A primeira mudança se refere ao aumento do número de estudantes convidados a participar do programa de iniciação científica júnior, com bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que passa de 3,2 mil para 4,5 mil alunos. A segunda é o aumento do número de certificados de menção honrosa, de 30 mil para 46,2 mil; e a premiação será estendida a 1 mil professores.

    De acordo com Mercadante, o MEC estuda criar uma olimpíada do conhecimento, que reunirá as disciplinas de língua portuguesa, matemática, ciências e tecnologia da informação. A intenção, segundo o ministro, é colocá-la em prática em 2013. Para 2016, a proposta é tornar essa olimpíada internacional.

    Calendário– A Olimpíada deste ano segue o seguinte calendário: 5 de junho, aplicação das provas da primeira fase nas escolas; 26 de junho, último prazo para as escolas enviarem os cartões-resposta dos classificados para a segunda fase; 15 de agosto, divulgação dos classificados para a segunda fase e do local de realização das provas; 15 de agosto a 14 de setembro, período para as escolas indicarem, na página eletrônica da Obmep, os professores dos alunos classificados para a segunda fase; 15 de setembro, às 14h30 (horário de Brasília), provas da segunda fase; 30 de novembro, divulgação dos premiados na página eletrônica da olimpíada.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Estudantes da escola de Pirajuba têm mostrado bom desempenho na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (foto: arquivo da Escola Coronel Oscar Castro) Um município do Triângulo Mineiro ganha projeção nacional com os bons resultados obtidos na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). Em Pirajuba, a 567 quilômetros de Belo Horizonte, a estudante Maria Clara Mendes da Silva, da Escola Estadual Coronel Oscar Castro, coleciona medalhas de ouro desde a segunda edição do concurso, realizada em 2006.

    Este ano, ela foi a primeira estudante de escola pública estadual a participar da Olimpíada Internacional de Matemática (IMO), realizada em julho, na Holanda, e ganhou medalha de bronze. “Os resultados são de muita responsabilidade para a escola”, diz o diretor, Ricardo Urbano Silvério. “Uma vez que nos tornamos vitrine, faz-se necessário maior e melhor eficiência na oferta de nossos trabalhos.”

    Professor de língua portuguesa e inglesa, Silvério está há 17 anos no magistério. “Faz-se urgente e necessário abrir espaço para o mundo conhecer mais talentos como o de Maria Clara”, destaca.

    A responsável pela participação da escola na Obmep é a professora Edna Maria Rodrigues, 19 anos de magistério, ex-diretora. “Vi na oportunidade de inscrever nossa escola na Obmep um passo para diminuir o preconceito ou o medo da matemática”, explica. Edna considera a matemática e a língua portuguesa como base para o estudo de todas as outras disciplinas.

    Com licenciatura plena e pós-graduação em matemática, Edna dá aulas a turmas do sétimo e do oitavo anos do ensino fundamental e das três séries do ensino médio. “Meus pais sempre colocaram a educação como base para enfrentar a vida”, afirma. “Tento dar continuidade a isso com meus filhos e com quem tenho a oportunidade de compartilhar algum momento de aprendizagem.”

    A Escola Coronel Oscar de Castro não adota um programa específico de preparação para a olimpíada. “Há dois anos, os professores montavam grupos de estudos para a preparação dos alunos que se classificaram para a segunda fase da Obmep”, diz Silvério.

    A proposta da professora Edna, este ano, é a de continuar com os grupos de estudos, de forma voluntária. No momento, ela trabalha intensivamente com os alunos classificados para a segunda fase da competição.

    Fátima Schenini
  • A olimpíada cria uma ambiente estimulante para o ensino e o aprendizado da matemática. Voltada para alunos e professores das escolas públicas, em 2008, na sua quarta edição, a olimpíada alcançou 5.593 municípios brasileiros, o que corresponde a 98,72% do total, com a inscrição de 40.377 escolas públicas. Participaram 18.317.779 alunos matriculados no ensino fundamental, no ensino médio e na educação de jovens e adultos. A meta é alcançar 19 milhões de alunos em 2009.

     

    Os alunos com os melhores desempenhos ao longo das fases do evento ganham bolsas de iniciação científica do CNPq e medalhas. Em 2008, foram 300 medalhas de ouro, 900 de prata e 1.800 de bronze, além de menção honrosa para 30 mil alunos. A escola estadual ou municipal com o maior número de pontos em seus respectivos estados – 27 escolas no total – também são premiadas. As instituições levam uma tevê e um aparelho de DVD, além de livros para a composição de uma biblioteca básica em matemática e ciências.

     

  • Escolas devem inscrever estudantes até 20 de março

    Bianca Estrella, do Portal MEC

    As inscrições para a 16ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) de 2020 abrem nesta segunda-feira, 10 de fevereiro, e vão até 20 de março. As escolas deverão realizar a inscrição dos estudantes no site da Obmep.

    Criada em 2005, a Obmep tem o objetivo de estimular o estudo da matemática, identificar jovens talentos na área e contribuir para a melhoria da educação básica. A competição é destinada a estudantes do 6º ano do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio.

    Em 2019, a 15ª edição da Obmep registrou mais de 18 milhões de alunos inscritos, de 54,8 mil escolas. Cerca de 99,71% dos municípios brasileiros tiveram pelo menos um jovem concorrendo. A premiação concedeu 575 medalhas de ouro, 1.725 medalhas de prata, 5.175 de bronze e até 51,9 mil menções honrosas.

    A Olimpíada é realizada pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e promovida pelos ministérios da Educação (MEC) e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). A Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) também apoia a competição.

  • Edição de 2019 contou com 18,2 milhões de participantes

    Está chegando ao fim o prazo de inscrições para a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). As escolas públicas e privadas devem fazer o cadastro dos estudantes exclusivamente pela ficha de inscrição disponível no site da Obmep, até as 23h59 desta sexta-feira, 20 de março.

    Alunos que queiram participar devem entrar em contato com o responsável pela olimpíada na escola. Em 2019, mais de 18,2 milhões de alunos participaram da competição nacional, abrangendo 99,71% dos municípios do país.

    As provas da 16ª Obmep serão realizadas em 26 de maio e 26 de setembro. As categorias variam de acordo com o grau de escolaridade do aluno: Nível 1 (6º e 7º anos), Nível 2 (8º e 9º anos) e Nível 3 (ensino médio). Realizada pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), a competição é voltada a estudantes dos ensinos fundamental (6º ao 9º ano) e médio. O resultado será divulgado em 8 de dezembro.

    Criada pelo Impa em 2005, a competição é promovida com recursos do Ministério da Educação (MEC) e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

    Além de descobrir jovens talentos matemáticos, a Obmep contribui para estimular o estudo da disciplina e promover a inclusão social pela difusão do conhecimento. Em 2019, dos 18,2 milhões de participantes, destacaram-se 598 medalhistas de ouro, 1.746 de prata e 5.183 de bronze, além de 48.133 menções honrosas. Foram premiados ainda professores, escolas e secretarias de educação de municípios que se destacaram pelo desempenho de estudantes.

    Assessoria de Comunicação Social, com finformações do Impa

  • Em cerimônia no Rio de Janeiro, foram premiados nesta quarta-feira, 19, com medalhas de ouro, 500 estudantes que participaram da 8ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), em 2012. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, participou da cerimônia de entrega das medalhas.

    Outros 902 alunos de instituições públicas foram premiados com medalhas de prata e 3.102 com bronze. Para 40.930, foi reservada menção honrosa. Participaram dessa edição da olimpíada 19,1 milhões de estudantes de 46,7 mil escolas públicas de todo o país.

    A competição, realizada desde 2005 pelos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação, envolve estudantes do sexto ao nono ano do ensino fundamental e das três séries do ensino médio. O objetivo da olimpíada é incentivar o estudo da matemática e revelar talentos nas escolas públicas.

    A Obmep oferece ainda aos medalhistas 4,5 mil bolsas do Programa de Iniciação Científica Júnior (PIC Jr.) e do Programa de Iniciação Científica e Mestrado (Picme). Com duração de um ano, o PIC Jr. visa a aprofundar o conhecimento matemático dos bolsistas, expandir o gosto pela matemática e pela ciência em geral e estimular a criatividade por meio do confronto com questões da disciplina.

    O ministro Mercadante agradeceu a participação de todos os estudantes e destacou a importância das bolsas de formação. “As bolsas estão garantidas e devem ser de R$ 150”, disse. “Em contrapartida, os bolsistas auxiliarão os demais alunos da escola.”

    Assessoria de Comunicação Social
  • Está aberto o prazo para que as escolas públicas de todo o país inscrevam seus alunos do sexto ao nono ano do ensino fundamental e do ensino médio na 12ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). As inscrições podem ser feitas até 1º de abril.

    A Obmep acontece em duas fases. Na primeira, os estudantes farão provas compostas de 20 questões objetivas, aplicadas nas próprias escolas inscritas. Cabe a cada escola participante fazer a correção das provas dos níveis 1 (sexto e sétimo anos do ensino fundamental); 2 (oitavo e nono anos do ensino fundamental) e 3 (ensino médio), com base em gabaritos enviados pela coordenação da Obmep, selecionando os alunos com melhor pontuação.

    Os estudantes classificados para a segunda fase farão uma prova composta de seis questões dissertativas, onde devem expor os cálculos e o raciocínio utilizado nas respostas. As provas desta fase, que define o resultado final, são aplicadas em locais definidos pela coordenação da Obmep e corrigidas por professores indicados pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa).

    A prova da primeira fase da Obmep 2016 será em 7 de junho, e da segunda fase, em 10 de setembro. No dia 30 de novembro, os resultados serão divulgados na página da Olimpíada na internet.

    A 12ª edição da Obmep premiará 6.500 alunos (500 medalhas de ouro, 1.500 medalhas de prata e 4.500 medalhas de bronze), além de conceder cerca de 46.200 menções honrosas.

    Aos medalhistas será oferecida a oportunidade de participar do Programa de Iniciação Científica Júnior (PIC-Obmep), que será realizado em 2017. O aluno com participação regular no PIC tem direito a uma bolsa de Iniciação Científica Jr. do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI).

    Na página da Obmep, alunos, pais e professores poderão encontrar materiais didáticos para auxiliar na preparação dos estudantes, como bancos de questões e resolução, em vídeo, de provas de edições anteriores da Olimpíada.

    Também são premiados pela Olimpíada professores, escolas e secretarias de educação de municípios que se destacam em virtude do desempenho dos alunos.

    Organizada pelo Impa, a olimpíada tem como objetivo revelar e estimular talentos, além de incentivar o estudo da matemática. Em 2015, a competição teve a participação de mais de 47,5 mil escolas, localizadas em 99,48% dos municípios brasileiros, que inscreveram cerca de 18 milhões de alunos na primeira fase.

    A Obmep é promovida com recursos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação, com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Duas escolas municipais com tempos de atividade diferentes, uma com 50 anos de história e outra com apenas dois anos, tomaram a mesma decisão em 2014. Elas resolveram romper o isolamento e inscrever seus alunos na 10ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). Dos 18,1 milhões de estudantes inscritos na primeira fase da olimpíada, 409 representam essas duas escolas.

    A Escola Municipal de Ensino Fundamental Santa Cecília, do município de Viamão (RS), participa com 274 alunos do sexto ao nono anos, de 639 estudantes matriculados. A professora Rosaura Dille Girardi explica que assumiu a direção da escola neste ano e, em conjunto com os professores, resolveu entrar na Obmep. “Vim de outra escola que participava da olimpíada e decidi motivar os educadores e os alunos para a essa experiência”. Segundo Rosaura, a entrada na olimpíada motivou os alunos a estudar e melhorou a autoestima. A escola Santa Cecília tem 50 anos, informa a diretora, mas ainda não tinha dado esse passo.

    Localizado na região metropolitana de Porto Alegre, Viamão tem 239,3 mil habitantes, segundo censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizado em 2010. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do município em 2011 é de 4,7 pontos no quarto e quinto anos e de 3,7 pontos no oitavo e nono anos. Na 10ª Obmep, o Rio Grande do Sul inscreveu 2.998 escolas e 658,2 mil estudantes.

    Distante cerca de 1800 quilômetros de Viamão, a Escola Municipal José Francisco de Melo, no município de Bom Jesus de Goiás, no Centro-Oeste, tem apenas dois anos de atividade e inscreveu 135 estudantes do sexto e sétimo anos na Obmep. Motivar os alunos é a bandeira da diretora Mirene de Almeida Cardoso Lopes.

    Com a realização da primeira fase da olimpíada, que foi em 27 de maio, a diretora observou o despertar do interesse pela matemática e pela competição. Segundo Mirene, a melhor nota obtida pela escola foi de um estudante do sexto ano que era muito inquieto na sala de aula. Outra conquista destacada pela diretora foi a ótima aceitação dos alunos – nenhum estudante faltou à escola no dia da aplicação dos testes.

    Bom Jesus de Goiás, que fica no sul do estado, distante 218 quilômetros de Goiânia, tem 21 mil habitantes, conforme o censo demográfico de 2010. O município registrou, em 2011, Ideb de 5,4 pontos no quarto e quinto anos e 4,1 pontos no oitavo e nono anos do ensino fundamental. Goiás tem 1.497 escolas e 598,4 mil estudantes inscritos na Obmep este ano.

    Euforia – O município, segundo Mirene Lopes, vive um momento de descoberta e euforia na educação. O motivo da procura é a exigência de profissionais com ensino fundamental completo, feita pelas usinas de produção de álcool e açúcar instaladas há pouco tempo na região. Para conseguir emprego, o trabalhador precisa ler, escrever, saber matemática, diz a diretora.

    Bom Jesus de Goiás, explica Mirene, era um município agrícola até o fim do século 20 e as opções de trabalho estavam nas fazendas. A chegada das usinas de cana de açúcar na última década criou opções de emprego, trouxe trabalhadores de diversos estados, especialmente do Nordeste, e a exigência de escolarização.

    Aqui, diz Mirene, tem briga por vaga na educação infantil e, para atender os trabalhadores, o município criou uma escola que oferece diversas turmas de educação de jovens e adultos no turno da noite. Além dos pais que buscam a escola para garantir vaga nas usinas, Mirene relata outra boa consequência: os filhos também querem aprender e disputam vaga nas escolas.

    Olimpíada – A 10ª Olimpíada Brasileira das Escolas Públicas recebeu este ano 18,1 milhões de inscrições de estudantes do ensino fundamental e médio, a adesão de 46.712 escolas situadas em 5.533 municípios, o que corresponde a 99,41% do número de prefeituras do país. As provas da primeira fase, realizadas nas escolas, foram em 27 de maio; a segunda fase, que será em centros de aplicação, acontece em 13 de setembro; a divulgação dos vencedores em 12 de dezembro.

    Promovida pelos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação, a olimpíada é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).

    Ionice Lorenzoni

  • A Olimpíada Brasileira de Matemática nas Escolas Públicas (Obmep) começa a influenciar positivamente o índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) no país. A constatação é de levantamento do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Os vencedores da quinta edição da Obmep foram conhecidos nesta segunda-feira, 14. Eles receberão a premiação em cerimônia prevista para março do próximo ano.

    “Já começamos a sentir o efeito da olimpíada, que teve a primeira edição há quatro anos”, afirmou a secretária de educação básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar Lacerda. “A melhoria na aprendizagem de matemática teve influência no Ideb, entre 2005 e 2007.”

    Segundo Maria do Pilar, o impacto no Ideb foi apontado pelo Inep nas primeiras séries do ensino fundamental — o índice subiu de 3,8 em 2005 para 4,2 em 2007.

    A quinta edição da Obmep vai premiar 300 estudantes com medalhas de ouro, 900 com prata e 1,8 mil com bronze. No conjunto, os três mil medalhistas serão convidados a participar do programa de iniciação científica da olimpíada, com direito a bolsa de iniciação científica júnior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Outros 30 mil alunos que obtiveram a maior pontuação nacional receberão menção honrosa. Os professores dos estudantes vencedores, as escolas em que estes estudam e as secretarias de educação também receberão prêmios. Coleções de livros e vídeos, conjuntos de material esportivo e troféus estão entre os materiais.

    Participaram da quinta Obmep 19,2 milhões de estudantes da quinta à oitava série (sexto ao nono ano) do ensino fundamental e das três séries do ensino médio. Eles representaram 43,8 mil escolas de 99,1% dos municípios brasileiros. Os números mostram o crescimento da iniciativa — a Obmep reuniu, em 2005, 10,5 milhões de alunos, 31 mil escolas e 93,5% das cidades.

    Mobilização — Para o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, o desafio, agora, é alcançar a participação de 100% dos municípios. “Quero receber a relação das localidades que não se inscreveram para entrar em contato com os prefeitos e mobilizá-los a participar dessa ação de melhoria da qualidade do ensino”, disse.

    A Obmep é promovida pelos ministérios de Ciência e Tecnologia e da Educação, realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e pela Sociedade Brasileira de Matemática. O objetivo é incentivar o ensino de matemática e descobrir talentos entre estudantes das redes públicas.

    Assessoria de Comunicação Social


    Confira os vencedores da 5ª Obmep
  • Luciano Marques, do Portal MEC

    Os alunos vencedores da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) de 2018 receberam a premiação nesta segunda-feira, 8 de julho, em evento realizado em Salvador (BA). A 14ª edição entregou 575 medalhas de ouro a estudantes de todo o país. Em 2018, 18,2 milhões de estudantes participaram do projeto.

    A OBMEP é realizada desde 2005 pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), em parceria com o Ministério da Educação (MEC) e o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). A Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) apoia iniciativa.

    Segundo o professor Marcelo Viana, diretor-geral do Impa, nenhum outro evento tem a capilaridade da Olimpíada. “O que temos aqui é o futuro do Brasil. Alunos de mais de 55 mil escolas, representando 99,4% dos municípios brasileiros”, pontuou.

    Viana ressaltou que a OBMEP identifica talentos em todo o Brasil, estimula o gosto pela ciência, contribui para a melhoria do ensino e oferece oportunidades.

    Além das medalhas de ouro, 6,9 mil alunos foram premiados com medalhas de prata ou bronze. Outros 46,6 mil estudantes receberam menção honrosa.

    Os ganhadores de medalhas garantem o ingresso em programas de iniciação científica, com direito a bolsa de incentivo financeiro mensal concedido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

    Para as próximas edições, o Impa pensa em universalizar a Olimpíada de Matemática, levando o projeto também às séries iniciais do Ensino Fundamental. “É fundamental que os benefícios que a OBMEP traz sejam oferecidos a todos desde muito cedo”, disse.

    OBMEP – A Olimpíada é destinada a estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio. Desde a criação em 2005, a OBMEP tem como metas estimular o estudo da Matemática, revelar talentos – incentivando seu ingresso nas áreas científicas e tecnológicas – e promover a inclusão social pela difusão do conhecimento.

  • As provas para a segunda fase da 13ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas 2017 (Obmep), serão aplicadas em 16 de setembro. Nesta edição foi batido o recorde de instituições de ensino inscritas, totalizando 53.230, atingindo 99,6% dos municípios brasileiros. No total, estão classificados para fazer a segunda fase 941.022 alunos. Destes, 903.176 estudantes são de escolas públicas e 37.846 de instituições privadas de ensino.

    A prova, que será realizada às 14h30 de 16 de setembro, pelo horário de Brasília, conta com seis questões dissertativas que valem 20 pontos cada. Os estudantes terão três horas para explicar o raciocínio usado para resolver as questões. As provas serão realizadas em 9.400 centros de aplicação, em todas as regiões do país.

    A Obmep é a maior competição estudantil do país e, nesta edição, bateu o recorde no número de instituições de ensino inscritas, segundo dados do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa). A competição nacional é destinada aos alunos do sexto ano do fundamental ao terceiro ano do ensino médio e, pela primeira vez, contará com alunos das escolas particulares de 4.472 colégios.

    As provas serão realizadas em 9.400 centros de aplicação em todo o país. A olimpíada de matemática é a maior competição estudantil do país e tem o objetivo de estimular o estudo de matemática e de revelar novos talentos, promovendo inclusão social por meio do conhecimento.

    Diferenças – Durante a primeira fase da olimpíada, os estudantes resolveram uma prova com questões de múltipla escolha, de caráter eliminatório, com 20 questões totalizando 20 pontos. Já na segunda fase, os alunos classificados farão prova com seis questões dissertativas, valendo 20 pontos cada. A prova terá duração de três horas e os participantes terão de expor o raciocínio matemático usado para resolver os problemas.

    Prêmios – Os prêmios para alunos de instituições públicas consistem em 500 medalhas de ouro, 1,5 mil de prata, 4,5 mil de bronze e até 46,2 mil menções honrosas, além de kits didáticos e a possibilidade de participar, como bolsista, do Programa de Iniciação Científica Jr (PIC) em universidades. Para as instituições particulares, serão 25 medalhas de ouro, 75 de prata, 225 de bronze e até 5,7 mil menções honrosas.

    Os resultados da primeira etapa e os locais de prova para a segunda fase estão disponíveis na página da Obmep na internet.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Estudantes testam seus conhecimentos neste sábado, 11, em mais de 5 mil municípios. Foto: Wanderley Pessoa Neste sábado, 11, às 14h30 (horário de Brasília), mais de 862,9 mil estudantes da educação básica fazem as provas da segunda fase da 6ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). Os 8.474 centros de aplicação dos testes definidos pela coordenação da olimpíada estão distribuídos em 5.397 municípios.

    Participam desta etapa da Obmep alunos dos três níveis da educação básica. Nível um, estudantes do sexto ou do sétimo ano do ensino fundamental; nível dois, do oitavo ou nono ano do ensino fundamental; e nível três, alunos de qualquer série do ensino médio.

    As provas têm duração de três horas, tempo em que os alunos devem responder de seis a oito questões dissertativas. Ao entregar a prova ao fiscal da sala, o estudante deve apresentar os cálculos que fez e o raciocínio que empregou para solucionar os problemas. O resultado final será divulgado em 26 de novembro.

    Projeto de estímulo ao estudo da matemática, a olimpíada é voltada para as escolas públicas, estudantes e professores de todo o país. Para estimular a participação de escolas, professores e alunos, a Obmep produz e distribui materiais didáticos, oferece estágio aos professores premiados e a participação de alunos no Programa de Iniciação Científica Júnior (PIC). No PIC, medalhistas estudam matemática por um ano com bolsa de estudos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A Obmep também prepara, a cada ano, cerca de 30 medalhistas de ouro para competições internacionais.

    Recomendações– Conferir com antecedência o local onde vai fazer a prova e chegar com uma hora de antecedência são as recomendações dos organizadores da 6ª Obmep. Locais, endereços, tipos de testes e demais informações podem ser consultados na página eletrônica da olimpíada.

    Promovida pelos ministérios da Educação e de Ciência e Tecnologia, a Obmep é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (Impa) e pela Sociedade Brasileira de Matemática. No conjunto, a Obmep 2010 recebeu 19,6 milhões de inscrições de alunos de 44,7 mil escolas dos 26 estados e do Distrito Federal, que fizeram as provas da primeira etapa.  

    Ionice Lorenzoni


    Confira a evolução dos números da Obmep desde 2005
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