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  • Porto Alegre, 17/12/2018  - O acesso vertical ao Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) foi inaugurado na presença do ministro da Educação, Rossieli Soares, nesta segunda-feira, 17. A obra recebeu R$ 9,4 milhões do Ministério da Educação e compreende uma torre, cujo custo final foi de R$ 6,2 milhões, e quatro elevadores 60% maiores do que os atuais e adequados para o transporte de camas, macas e cadeiras de rodas, que custaram R$ 3,2 milhões.

    Rossieli parabenizou a equipe do HCPA pelo trabalho e destacou a importância da instituição para Porto Alegre. "Ninguém precifica o que é feito aqui ao longo da história, mas todo gaúcho que teve um parente que passou pelas mãos desta equipe técnica sabe o valor desta instituição. É com muita alegria que eu vejo vocês querendo fazer mais pelo povo gaúcho", disse. Ele falou ainda sobre a reputação da estrutura para a formação dos novos médicos. “Não existe a possibilidade de formar bons profissionais sem que se tenha a estrutura adequada para que isso aconteça”, ressaltou o ministro da Educação.

    Na ocasião, também foi inaugurado o Jardins Abertos do HCPA, um espaço verde de acesso público na região central da capital gaúcha. Os jardins fazem parte da expansão do HCPA. Com um custo total de R$ 513,16 milhões, as obras vão aumentar a área física da instituição em cerca de 70%. A previsão de entrega de toda a ampliação é para o primeiro semestre de 2019. As obras tiveram início em 2014.

    Ministro da Educação diz que melhorias na estrutura do HCPA irão melhorar atendimentos e formação de profissionais da saúde (Foto: André Nery/MEC)

    A diretora-presidente do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Nadine Clausell, falou que a instituição irá “fazer valer cada centavo público investido” e pontuou as áreas prioritárias. “A oncologia vai se qualificar cada vez mais. Nós vamos seguir investindo em transplantes e expandir áreas de altíssima tecnologia, como a cirurgia robótica. Tem um robô e nós vamos fazer com que esse robô dê mais retorno em alta tecnologia para os pacientes. Vamos seguir investindo em formação de recursos humanos, aumentando a produção e aumentando as nossas vagas de residência médica”, comentou a gestora.

    HCPA – O HCPA é vinculado à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e responde por 33% das internações de toda a rede pública do estado gaúcho e por 19% das ocorridas nos hospitais em geral (públicos e privados). Do total de internações de alta complexidade, 25% são realizadas no HCPA. O espaço também se destina à formação de alunos de graduação em 15 cursos da área da saúde e possui programas próprios de residência médica em 46 especialidades, formando mais de 500 residentes por ano.

    Na residência integrada multiprofissional em saúde, que oferece nove áreas de atuação, 90 profissionais estiveram em formação e 41 concluíram a residência em 2017. Na área da pesquisa atuam 470 pesquisadores. O HCPA oferece atendimento de excelência, especialmente em alta complexidade. Ainda em 2017, foram realizadas mais de 589 mil consultas, 31 mil internações, 49 mil cirurgias, 275 mil procedimentos em consultórios, 3,4 mil partos e 495 transplantes.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Instituto já recebeu investimentos do MEC de R$ 53,4 milhões para a construção das novas instalações (Foto: Rafael Carvalho/MEC)

    O Ministério da Educação tem investido recursos na ampliação do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). O ministro Mendonça Filho fez a vistoria do novo prédio da Divisão de Ciências Fundamentais, em São José dos Campos (SP), nesta sexta-feira, 7. A previsão é de que a obra, que está com 95% de execução, seja concluída em setembro. Até agora, o MEC destinou R$ 53,4 milhões para a construção das instalações, sendo R$ 14,4 milhões liberados no ano passado. O último repasse – de R$ 3 milhões – foi feito pela pasta em maio.

    Mendonça Filho destacou o compromisso da pasta com o instituto. “Temos que dar toda a atenção para que o plano de expansão do ITA se consolide e ocorra dentro daquilo que foi planejado. O MEC tem uma responsabilidade bastante ampla com relação à educação no Brasil”, afirmou.

    A nova estrutura tem salas de aula e de professores, laboratórios e salas de espaços múltiplos, em uma área de 16 mil m². Foi projetado com soluções sustentáveis e pensado de modo a manter o padrão das primeiras construções, elaboradas pelo arquiteto Oscar Niemeyer, na década de 1940.

    O novo prédio vai atender a todos os alunos do ITA. As instalações são destinadas aos 480 estudantes dos dois primeiros anos do curso de graduação em engenharia, além de, aproximadamente, 200 alunos de pós-graduação. A construção, que teve início em 2015, faz parte do plano de expansão do ITA, que ainda prevê outras obras, como alojamentos de estudantes, biblioteca, auditório, vila residencial dos professores e funcionários e ampliação do refeitório.

    Instituto – O ITA é uma instituição universitária pública ligada ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) do Comando da Aeronáutica (Comaer). Especializado nas áreas de ciência e tecnologia do setor aeroespacial, o instituto oferece cursos de graduação em engenharia, pós-graduação stricto sensu em nível de mestrado, mestrado profissional e doutorado, e pós-graduação lato sensu (especialização e extensão).

    Criado em 1950, por inspiração do Marechal Casimiro Montenegro Filho e a partir de cooperação internacional, o ITA é considerado um centro de referência no ensino de engenharia no Brasil. São cerca de 700 alunos de graduação em um dos seis cursos de engenharia oferecidos pela instituição: aeronáutica, mecânica-aeronáutica, civil-aeronáutica, de computação e aeroespacial.

    Os cursos são divididos em duas etapas. A primeira, igual para todas as modalidades, é a de ciências fundamentais. A segunda fase é a profissional, na qual os estudantes seguem para aulas específicas, conforme área escolhida. No último ano do curso, mais de 90% da turma está no mercado de trabalho. Os alunos de graduação recebem ensino e alimentação gratuitos ao longo dos cinco anos de curso, além de moradia a baixo custo dentro do próprio campus.

    Já na pós-graduação, são cerca de 1,6 mil estudantes em um dos cinco programas de mestrado e doutorado: engenharia aeronáutica e mecânica, ciências e tecnologias espaciais, engenharia eletrônica e de computação, física e engenharia de infraestrutura aeronáutica. Os programas se subdividem ainda em 22 áreas de concentração. O custo médio mensal por aluno é de aproximadamente R$ 1 mil.

    O mestrado profissional é realizado em parceria com empresas. O ITA também realiza cursos de pós-graduação lato sensu dependendo das demandas das Forças Armadas e do mercado. No total, o instituto possui 139 docentes, dos quais 90% têm doutorado.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Ao liberar, nesta sexta-feira, 23, R$ 9,9 milhões para o novo campus da Universidade Federal Rural de Pernambuco no Cabo de Santo Agostinho (UFRPE), o ministro da Educação, Mendonça Filho, anunciou a geração de mais 400 novos empregos diretos na obra em 2017.

    “Retomamos a obra que estava paralisada em julho. Na primeira visita encontramos apenas 20 pessoas trabalhando. Hoje são 400 trabalhadores e em 2017 vamos dobrar, totalizando 800 empregos diretos”, afirmou Mendonça Filho, ressaltando a importância da retomada das obras paralisadas nas universidades e institutos federais em todo o país, para a geração de emprego e aquecimento da economia.

    Para o ministro Mendonça Filho, a obra do novo campus da UFRPE num primeiro momento ajuda a reverter o desemprego na região, muito afetada com a recessão, e na sequência com a formação de profissionais de engenharias, oferecendo mão de obra qualificada para o polo industrial. “Um campus como este vai garantir uma integração entre o conhecimento educacional e o desenvolvimento econômico e industrial da região”, pontuou.

    A unidade do Cabo funciona desde 2014 em local provisório e atende 600 alunos de cinco cursos de engenharias: mecânica, eletrônica, elétrica, civil e de materiais. Após a conclusão das obras, serão cerca de 20 mil alunos atendidos por 48 cursos de graduação ofertados pela instituição, sendo 24 bacharelados em engenharia e 24 tecnólogos.

    A reitora da universidade, Maria José de Sena, comemorou o andamento da obra, que finalmente está seguindo um cronograma produtivo. “A partir deste ano nós tivemos realmente esse comprometimento. Mudou totalmente o panorama e hoje a gente pode assumir responsabilidades. Estamos podendo avançar", concluiu a reitora.

    O novo campus está orçado em R$ 250 milhões. Desde que assumiu o MEC, o ministro Mendonça Filho liberou R$ 35 milhões. Para 2017 já está previsto um investimento de R$103 milhões para essa obra, que deve ser concluída em 2018. Serão 56 mil m² de área construída. Além de salas de aula, a unidade contará com laboratórios e oficinas para atividades práticas, biblioteca, restaurante universitário e um centro de convenções.

    A Unidade Acadêmica Cabo de Santo Agostinho, da Universidade Federal Rural de Pernambuco está estruturada num modelo de formação que permite que os alunos cursem 2.760 horas e possam, após isso, trancar por até quatro anos, obtendo certificação intermediária de tecnólogo. Os alunos vão desenvolver atividades práticas desde o início da graduação, tanto nos laboratórios quanto nas indústrias da região, o que permite uma imersão na futura profissão e um aprendizado direcionado.

    Campus – Vizinho ao polo de desenvolvimento do porto de Suape, no litoral sul pernambucano, o novo campus também atenderá a demanda de qualificação da força de trabalho das diversas indústrias que utilizam tecnologia intensiva. Para suprir essa necessidade, a UFRPE implantou um formato inovador para a formação dos estudantes, que permite ao estudante manter contato direto com empresas e indústrias desde o primeiro dia de aula.

    O estudante pode, ainda, ingressar na instituição no curso de bacharelado e, uma vez cumprida carga horária mínima de 2.760 horas, equivalente à matriz curricular específica, obter a certificação intermediária de tecnólogo. Esse modelo é conhecido como dual, em vigor em países como Alemanha e Suíça.

    Assessoria de Comunicação Social

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