Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • Mais de 800 competidores, entre os quais 50 de institutos federais de vários estados, estão em Belo Horizonte para participar da Olimpíada (Foto: Kely Aguiar/Divulgação) Centenas de jovens com olhar de emoção e ansiedade lotaram a Arena Vivo, no Minas Tênis Clube, em Belo Horizonte, neste domingo, 31, para participar da solenidade de abertura da oitava edição da Olimpíada do Conhecimento. A novidade nesta edição ficou por conta da estreia da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. Pela primeira vez, cerca de 50 competidores dos institutos federais dos estados de Rondônia, Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Tocantins, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Goiás participarão da Olimpíada do Conhecimento.

    As competições, que acontecerão entre os dias 3 e 6 de setembro em um espaço de 105 mil metros quadrados no Expominas, também na capital mineira, atraíram mais de 800 competidores vindos dos 26 estados e do Distrito Federal para participar de competições em 58 ocupações técnicas ligadas à indústria, ao setor de serviços e à agropecuária. Os competidores dos institutos federais, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) têm até 21 anos e vão realizar atividades semelhantes às funções que desempenhariam em situações reais no mercado de trabalho.

    Na avaliação do secretário da Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, Aléssio Trindade de Barros, a participação dos institutos federais é muito importante. Para ele, a Olimpíada do Conhecimento motiva alunos e professores, envolve a escola nesse processo de intercâmbio de experiências e conhecimento e prepara os competidores para o grande evento do gênero a nível internacional: a WorldSkills Competition, que no próximo ano acontecerá no Brasil, em São Paulo.

    Aléssio Trindade parabenizou os alunos e professores que se dedicaram para participar da Olimpíada do Conhecimento. “Antes mesmo de a competição começar, posso afirmar que todos são vencedores porque já se tornaram uma referência positiva para suas escolas”, disse. “A nossa expectativa é ampliar a participação em número de alunos e de áreas do conhecimento nas próximas edições da olimpíada.”

    Divulgação– Os quatro dias de provas no Expominas serão abertos à visitação a fim de incentivar a busca por informações sobre o ensino técnico. São esperados 300 mil visitantes, que poderão ver 900 toneladas de equipamentos, incluindo seis estações geodésicas, duas turbinas de avião e um helicóptero sendo operados pelos competidores durante a Olimpíada do Conhecimento. Uma série de atividades especiais também está programada com o objetivo de revelar para o público o quanto a união entre educação e tecnologia pode tornar a indústria mais competitiva.

    O evento estabelece um padrão de excelência das práticas das ocupações ao mesmo tempo em que avalia a formação técnica oferecida pelas instituições. Os resultados apontam o nível de conhecimento dos técnicos a respeito das novas tendências tecnológicas utilizadas pelo setor produtivo e possibilitam mudanças nos perfis profissionais, além de orientar a atualização dos currículos nas escolas.

    Dedicação– Podem participar da disputa estudantes com menos de 21 anos de idade e um mínimo de 400 horas em cursos de aprendizagem ou qualificação industrial, ou ainda formação técnica de nível médio na área. A Olimpíada do Conhecimento se inicia nas escolas, no momento em que os docentes identificam os alunos de destaque e os convidam para treinar em torneios locais. A etapa estadual é a fase classificatória para a nacional.

    Uma dedicação de oito horas diárias ao longo de meses por parte dos estudantes é necessária para que os competidores possam alcançar bons resultados. O esforço vale a pena. O mais bem colocado em cada uma das modalidades da fase nacional deste ano concorre a uma vaga para a competição mundial, a WorldSkills Competition, em 2015.

    Desde 2001, a olimpíada nacional acontece a cada dois anos e avalia os conhecimentos e habilidades técnicas dos competidores com base em padrões internacionais de excelência. Critérios de segurança no trabalho são levados em conta. A competição deste ano vai avaliar 58 ocupações e, desse total, 48 são da indústria, sete do setor de serviços e três da agropecuária.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Pela primeira vez, a área de inseminação artificial é incluída na Olimpíada (Foto: Kelly Aguiar)As competições da 8ª Olimpíada do Conhecimento começaram na manhã desta quarta-feira, 3, em Belo Horizonte, com uma cerimônia que contou com a presença da presidenta Dilma Rousseff e do Ministro da Educação, Henrique Paim.

    Considerada a maior competição de educação profissional das Américas, a Olimpíada é realizada a cada dois anos e reunirá nesta edição 800 jovens, que cursam o ensino técnico ou fazem aprendizagem profissional em escolas do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e de dez institutos federais de educação, ciência e tecnologia.

    A olimpíada, promovida pelo Senai, é aberta à visitação e prossegue até o próximo sábado, 6, no Expominas - Centro de Feiras e Exposições.

    Na fase nacional, o estudante mais bem colocado em cada modalidade concorre a vaga na WorlSkills Competition, que será realizada em São Paulo, em 2015. Na edição mundial de 2013, em Leipzig, Alemanha, o Brasil conquistou 12 medalhas. No ranking dos 53 países que participaram do evento, o Brasil ficou em quinto lugar em número de medalhas e obteve 52 pontos. Ficou atrás da Coreia do Sul (89 pontos), Suíça (73), Taiwan (65) e Japão (56).

    Agropecuária –Pela primeira vez a área das engenharias agrícola e agropecuária fará parte das competições. Para o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação do MEC, Aléssio Trindade de Barros, o interesse por esses temas se explica pelo crescimento da demanda do mercado de trabalho por profissionais qualificados e pelo sucesso da Olimpíada Brasileira da Agropecuária (OBAP).

    A outra novidade para este ano é que o MEC, por meio dos institutos federais, vai assinar um acordo de cooperação com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). “Aprimorar o trabalho em parceria com o que já vem sendo feito, melhorar os resultados, este é o nosso objetivo”, explicou o secretário.

    Nas olimpíadas, o segmento será representado por três áreas: agrimensura, irrigação e inseminação. Além disso, o Expominas abrigará um estande específico de agropecuária.

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia também:

  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, conheceu na manhã desta quinta-feira, 10, as instalações da Olimpíada do Conhecimento 2016. Impressionado com a estrutura montada, o ministro elogiou a iniciativa do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI), realizadores do evento.

    “O que vemos aqui é uma marca de estímulo, de apoio à inovação; a busca do engajamento do jovem na formação técnica e tecnológica, buscando a criatividade e a boa formação técnica”, disse. Mendonça Filho também ressaltou a importância da educação profissional para o futuro do brasileiro. “Sem uma boa educação profissional o Brasil nunca avançará. Então, qualquer iniciativa que vise ampliar as oportunidades na área da educação técnica e profissional vai contribuir para o desenvolvimento nacional.”

    O MEC, apoiador da Olimpíada, está presente em dois estandes, apresentando projetos de pesquisa aplicada desenvolvidos na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. O projeto Sistema de gestão do consumo de água de prédios públicos, desenvolvido pelo estudante Marcos Gonçalves Junior, visa fazer a gestão do uso da água, permitindo o controle do consumo e evitando o desperdício.

    “Com o sistema também é possível fazer comparações do volume de água utilizado em diferentes períodos, o que permite uma ação rápida do gestor no caso, por exemplo, de um vazamento”, explica. Marcos é aluno do último ano do curso de engenharia de controle a automação do Instituto Federal Fluminense (IFFluminense), no Rio de Janeiro.

    O Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) levou à Olimpíada o protótipo de um carro elétrico compartilhado que não emite poluentes. O projeto foi desenvolvido por um grupo de oito alunos do curso técnico de mecatrônica da unidade Cefet de Varginha.

    O ministro Mendonça Filho identificou na Olimpíada do Conhecimento uma “marca de estímulo à inovação” (Foto: Rafael Carvalho/MEC)“O diferencial desse modelo é que ele não possui transmissão. Ele funciona com quatro baterias de ciclo profundo, que se conectam a quatro motores independentes”, explica o estudante Luís Felype Fioravanti, um dos desenvolvedores do projeto. “Isso possibilita uma grande economia de energia.”

    Para o compartilhamento, o grupo desenvolveu um aplicativo em que o usuário verifica a disponibilidade do veículo e pode programar um horário para sua utilização e devolução. “O futuro está aí e a gente tem como uma das maiores preocupações o desenvolvimento de energias ecologicamente sustentáveis. Esse modelo é um protótipo de um possível projeto do futuro, para gerar melhorias tecnológicas”, comemorou o estudante.

    Olimpíada– Maior competição de educação profissional das Américas, a Olimpíada do Conhecimento está em sua nona edição e ocorre até o dia 14 de novembro, em Brasília. Um total de 1.200 alunos dos cursos técnicos das unidades do Senai e da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica competem em provas coletivas e individuais, baseadas em sete projetos integradores que representam as áreas tecnológicas da OC: casa popular inteligente, soluções sustentáveis em tecnologia da informação, festa saudável, carro conceito compartilhável, roupa multifuncional e produtividade leiteira.

    Os estudantes são desafiados a apresentar soluções e produtos para empresas e para a comunidade, além de participar de provas individuais que exigem precisão e raciocínio rápido. Todos os desafios valem pontos para as unidades da federação representadas na competição. A cada prova, cada delegação chega mais perto de se tornar a campeã da edição.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Estudantes da área de agrimensura foram a campo para uma prova externa como uma das atividades da Olimpíada do Conhecimento (foto: Kelly Aguiar/Setec/MEC)Belo Horizonte— Na Olimpíada do Conhecimento de 2014, encerrada no sábado, 6, em Belo Horizonte, estudantes da área de agrimensura foram a campo para uma prova externa. Como tarefa, realizaram medições topográficas no Parque da Pampulha, na capital mineira.

    Os avaliadores seguiram para o local sem manter contato direto com estudantes. É um procedimento comum na olimpíada. Por questão ética avaliadores e competidores não devem ficar próximos nos dias de prova.

    Estudante do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro (IFTM), Carlos Alberto da Costa Lima, 16 anos, gostou da prova. “Estamos trabalhando, na prática, com o princípio básico da agrimensura, que é esse levantamento de campo”, disse. “A partir de agora, a gente pode começar outros trabalhos com a ajuda de programas de informática.”

    Para Carlos Alberto, todas as experiências práticas foram importantes para o aprendizado. “Toda prática que a gente tem a oportunidade de vivenciar acrescenta”, afirmou. “É uma oportunidade única, que todos os estudantes dos institutos federais precisam.”

    Confiante no treinamento realizado antes da olimpíada, Noelly Raiany Evangelista, 16 anos, do Instituto Federal do Sul de Minas Gerais (IF Sul de Minas), disse que a prova externa é excelente para que os estudantes entrem no clima da profissão. “As provas têm um patamar de exigência bem alto, e a competição, um nível bem elevado”, disse. Segundo a estudante, é hora de mostrar o que um técnico em agrimensura faz. “É muito importante que outras instituições de ensino técnico saibam o que fazemos”, afirmou.

    O profissional de agrimensura deve dominar as bases da cartografia e ter conhecimentos de matemática e informática.

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia também:

    MEC apresenta na Olimpíada do Conhecimento projetos desenvolvidos em salas de aula

    Pronatec marca presença na Olimpíada do Conhecimento

    Competições têm início com a participação de 800 estudantes

    Institutos preparam técnicos para atender demanda da agricultura e pecuária

    Olimpíada do Conhecimento reúne em Belo Horizonte 800 estudantes de várias regiões

    Clima de emoção marca abertura da Olimpíada do Conhecimento

  • A procura por técnicos que atuem nas áreas de agricultura e pecuária tem crescido em todo o país. Em sintonia com essa demanda, o Ministério da Educação apoia os institutos federais de educação, ciência e tecnologia na formação desses profissionais. Prova disso é a presença inédita das competições de agropecuária nesta oitava edição da Olimpíada do Conhecimento, que vai até sábado, 6, no Centro de Feiras e Exposições (Expominas), em Belo Horizonte. Os institutos federais participam com atividades de inseminação artificial, irrigação e agrimensura.

    Avaliador líder da área de irrigação do Instituto Federal do Sul de Minas Gerais, Marcos Caldeira Ribeiro confirma a demanda de mercado. “Faltam profissionais capacitados para trabalhar com irrigação no campo”, diz. “E a agropecuária depende disso para se desenvolver e aumentar a produtividade.”

    Nesta edição da Olimpíada do Conhecimento, dez competidores, representantes dos institutos federais do Sul de Minas Gerais, do Triângulo Mineiro, do Espírito Santo, do Rio de Janeiro e do Piauí farão provas que exigem conhecimento prático de preparação de projeto, montagem e operação de sistema de irrigação. Eles serão avaliados por cinco professores dos institutos federais e por um avaliador externo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

    Na área de inseminação artificial, 14 estudantes do curso técnico em agropecuária vieram dos institutos do Sul de Minas, do Triângulo Mineiro, Fluminense, do Espírito Santo e do Piauí. Eles vão trabalhar com 17 vacas, trazidas de Pouso Alegre (MG) especialmente para as provas. A instalação dos animais no Expominas está rigorosamente dentro das normas sanitárias exigidas pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). A avaliação caberá a três professores e a um avaliador da Embrapa.

    No primeiro dia de competição, os alunos serão avaliados quanto ao trabalho com os animais, no emprego do manejo racional e sobre o conhecimento da biologia dos bovinos. “Veremos se os competidores estão interagindo positivamente com os animais”, afirma Rosa. O segundo dia de provas será dedicado a inseminações simuladas, sem os animais. No terceiro e quarto dias, o trabalho será efetivamente executado nas fêmeas. “Vamos avaliar a habilidade e a técnica no uso dos equipamentos, a questão da sanidade e o se o local de deposição do sêmen foi adequado”, explica o avaliador. Um aparelho de ultrassom vai aferir se a inseminação foi bem sucedida ou não. Os competidores terão um minuto para preparo do sêmen e dois minutos para fazer a inseminação.

    Agrimensura — Avaliador líder da área de agrimensura, o professor João Tavares Batista Júnior, do Instituto Federal Sul de Minas, também constata que o mercado de trabalho está carente de profissionais qualificados. Um total de 16 alunos, divididos em oito equipes, serão avaliados por sete professores, por avaliador da Embrapa e por outro da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

    Entre os requisitos a serem analisados está a topografia aplicada ao pastejo rotacionado para gado leiteiro. Os estudantes devem ser capazes de adequar o espaço disponível para receber o maior número de animais. As fases de avaliação passam por processamento dos dados, desenho topográfico, montagem e instalação do projeto. Os alunos irão a campo avaliar a topografia de um terreno da região da Pampulha, em Belo Horizonte. A aplicação do aprendizado no mercado de trabalho é vasta. Abrange desde o georreferenciamento de imóveis rurais até a definição do traçado de rodovias e o tipo de cultura mais indicado para o terreno disponível.

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia também:

    Olimpíada do Conhecimento reúne em Belo Horizonte 800 estudantes de várias regiões

    Clima de emoção marca abertura da Olimpíada do Conhecimento

  • O Ministério da Educação marcará presença na 9ª Olimpíada do Conhecimento, que começa no dia 9 próximo e se estenderá até o dia 13, com a exposição de projetos de pesquisa. O evento será realizado no Ginásio Nilson Nelson, em Brasília.

    No estande Espaço do Embaixador, no Pavilhão da Produtividade Leiteira, o MEC vai expor um veículo aéreo não tripulado (Vant) da agropecuária e protótipos de reprodução clean para rebanhos leiteiros. São projetos originários, respectivamente, de pesquisas desenvolvidas nos institutos federais de educação, ciência e tecnologia Goiano (IF Goiano) e do Sul de Minas Gerais (IF Sul de Minas). Os trabalhos foram desenvolvidos por jovens pesquisadores, alunos de instituições vinculadas à Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.

    A Olimpíada do Conhecimento é uma competição científica que tem o apoio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, por meio do Núcleo Estruturante da Política de Inovação (Nepi). A edição de 2016 reúne estudantes com até 24 anos de idade matriculados em cursos técnicos das unidades do sistema S e da Rede Federal, selecionados em etapas regionais. Eles competem em provas coletivas e individuais de desenvolvimento de projetos integradores, como casa inteligente popular, soluções sustentáveis em tecnologia da informação, roupa multifuncional, produtividade leiteira e outros.

    Mais informações na página da Olimpíada do Conhecimento na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A Olimpíada do Conhecimento 2014 foi encerrada no domingo, 7, com uma cerimônia de premiação, na Arena Vivo, no Minas Tênis Clube, em Belo Horizonte, quando foram entregues 180 medalhas de ouro, prata e bronze em 58 ocupações para jovens profissionais de todo o Brasil. A pontuação máxima dos competidores é 600 pontos. Todos os participantes que superaram a marca dos 500 pontos receberam certificado de excelência.

    Houve, ainda, destaque para os maiores pontuadores de cada estado, além do troféu Estrela Prisioneira para o competidor que atingiu a maior pontuação na competição. Entre os estados, o líder de medalhas foi Minas Gerais, com o total de 46, seguido por São Paulo, com 36, e Santa Catarina, com 18.

    WorldSkills– Os 58 primeiros lugares de cada modalidade vão disputar vaga para participar da competição mundial de educação profissional WorldSkills, a ser realizada em São Paulo, em agosto de 2015. Para garantir uma vaga, os primeiros colocados da Olimpíada do Conhecimento terão de passar por provas e atingir o índice técnico exigido em sua modalidade.

    Pela primeira vez a WorldSkills será realizada em um país da América Latina. No mundial, 1.200 competidores de 60 países vão disputar medalhas em 49 ocupações do setor industrial e de serviços.

    Agropecuária– Os competidores das ocupações de irrigação, inseminação artificial e agrimensura, estreantes na disputa, conquistaram as medalhas de ouro, prata e bronze, já que a área de engenharias agrícola e pecuária contou apenas com a participação de estudantes dos institutos federais de tecnologia. “A área de agropecuária nunca participou de uma Olimpíada do Conhecimento antes. Essa abertura é a prova de que a nossa área vem sendo cada vez mais valorizada. O país tem crescido e, para crescer mais, precisará de bons profissionais na agricultura e na pecuária”, disse Paulo Henrique Fernandes Ferreira, do Instituto Federal Sul de Minas, que ficou em primeiro lugar na ocupação de inseminação artificial.

    Segundo ele, a medalha de ouro foi um reconhecimento ao seu trabalho no campo desde menino. “Sempre estive ligado à pecuária. Desde criança trabalho com gado e me esforcei ao máximo nessa competição. Estou confiante que a premiação vai expandir minhas possibilidades de trabalho”, concluiu Paulo Henrique.

    Fabrício Brinati Nogueira, do Instituto Federal do Rio de Janeiro, que ficou empatado com Paulo Henrique e também conquistou medalha de ouro na ocupação de inseminação artificial, ressaltou que tudo o que aprendeu ao longo do curso o ajudou a ganhar a premiação. “O Instituto me apoiou e meus planos para o futuro são seguir na área. Esperamos que as premiações conseguidas por nós levem o nome do Instituto para todo o Brasil”, observou Fabrício.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Um robô caracterizado como dançarina, criado por equipe de estudantes do Instituto Federal do Rio de Janeiro, já recebeu premiações nacionais e internacionais (foto: Bruno Lemo/Setec/MEC)Belo Horizonte— Na primeira participação na Olimpíada do Conhecimento, o Ministério da Educação, em parceria com os institutos federais de educação, ciência e tecnologia, apresentou vários projetos desenvolvidos em sala de aula. A oitava edição da olimpíada foi encerrada no sábado, 6, em Belo Horizonte, após quatro dias de competições.

    Entre os trabalhos apresentados, um dos destaques foi um robô caracterizado como dançarina, criado por equipe de estudantes do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ). Segundo Alice Pereira de Oliveira, 18 anos, integrante do grupo, o projeto já recebeu premiações nacionais e internacionais. A estudante afirma que a oportunidade de fazer um curso técnico ampliou sua visão sobre o mercado de trabalho. “O que aprendi na escola tem aplicação na indústria”, disse.

    Outro projeto que chamou a atenção do público foi o bafômetro adaptado dentro de um caminhão. A ignição do veículo é trava tanto no caso de o motorista estar alcoolizado quanto na hipótese de a íris do profissional não estiver cadastrada no banco de dados da empresa.

    O professor Igor da Rocha Barros, do Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IF Sul), diz que foram necessários quase dois anos para desenvolver o projeto, com a participação de três alunos e dois orientadores. “A ideia desse sistema surgiu com a Lei Seca [Lei nº 11.705, de 19 de junho de 2008]”, disse Barros. “O bafômetro já existia. A inovação é o cadastramento da íris dos motoristas. Uma inovação 100% nacional.”

    Cada ambiente e cada equipamento eletrônico de uma residência podem ser controlados por um dispositivo eletrônico desenvolvido por estudantes do Instituto Federal do Sul de Minas Gerais (Bruno Lemo/Setec/MEC).Outro projeto que despertou a curiosidade dos visitantes foi o da casa inteligente. Cada ambiente e cada equipamento eletrônico de uma residência podem ser controlados por um dispositivo que liga e desliga instalações e aparelhos, automaticamente. O projeto foi desenvolvido por estudantes do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG).

    Motor — O Instituto Federal de Pernambuco levou ao Centro de Feiras e Exposições (Expominas) o projeto Motores Translúcidos. É um dispositivo didático, voltado para o aprendizado sobre o funcionamento de um motor de carro em sala de aula. Foram oito anos de pesquisa, com envolvimento de empresas da Alemanha, Itália e Brasil, mais de 100 engenheiros e cerca de mil estudantes.

    O professor Nelso Gauze Bonacorso, do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), apresentou equipamento muito usado pelas indústrias naval e automobilística, capaz de soldar peças de até 100 toneladas. “Por ser leve (40 quilos) e prático de transportar, o equipamento pode ser levado a campo”, disse Bonacorso. “Um rotor de turbina de avião, por exemplo, não precisa ser desmontado e levado até a oficina, e isso economiza tempo e dinheiro para a indústria.”

    Continuidade — O Ministério da Educação e os institutos federais pretendem participar das próximas edições da Olimpíada do Conhecimento, conforme o diretor de desenvolvimento da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, Oiti José de Paula. “Conseguimos uma boa parceria com o Sistema S e não temos a intenção de sair desse projeto”, afirmou.

    Ele lembrou que é importante a participação do MEC em competições desse tipo, pois a inovação é importante para o desenvolvimento do país. “Eventos como esse valorizam aos projetos dos institutos federais, pois todo o trabalho desenvolvido ao longo de anos e apresentado aqui na olimpíada tem resultados práticos e reais”, afirmou.

    Assessoria de Comunicação Social

     

    Leia também:

    Olimpíada do Conhecimento chega ao fim e premia 180 jovens

    Estudantes de agrimensura têm prova externa durante olimpíada

    Pronatec marca presença na Olimpíada do Conhecimento

    Competições têm início com a participação de 800 estudantes

    Institutos preparam técnicos para atender demanda da agricultura e pecuária

    Olimpíada do Conhecimento reúne em Belo Horizonte 800 estudantes de várias regiões

    Clima de emoção marca abertura da Olimpíada do Conhecimento

    Professores participam de fórum na Olimpíada do Conhecimento

  • A presidenta da República, Dilma Rousseff, acompanhada do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, visitou a exposição de trabalhos da sétima edição da Olimpíada do Conhecimento na manhã desta quarta-feira, 14, no pavilhão de exposições do Anhembi, em São Paulo. A competição é promovida pelo sistema indústria e reúne quase 700 estudantes de cursos técnicos e profissionalizantes do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). Os estudantes vencedores vão representar o Brasil no WorldSkills, o maior torneio de profissões do mundo, que acontece ano que vem na Alemanha.

    Ao lado de Dilma e outras autoridades, o ministro participou ainda da solenidade para assinatura do documento que define o Brasil como sede do WorldSkills em 2015. Na ocasião, a presidenta saudou a parceria entre governo e indústria na formação profissional e destacou que “momentos como esse mostram o país avançando no rumo correto, que é a educação”, disse.

    Dilma apontou o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) como exemplo concreto da confiança do governo na excelência dos cursos oferecidos pelo sistema. “Desafios a gente vence melhor quando vence em conjunto com parceiros. Nossa meta para 2014 são 8 milhões de vagas; depois de pouco mais de um ano, já são 2,2 milhões de vagas para jovens e trabalhadores (1,6 milhão no Sistema S), dados de outubro. E de 1,5 milhão de jovens e trabalhadores fazendo curso de qualificação, 90% estão no Sistema S", comemorou.

    Olimpíada– O encontro começou no dia 12 e segue até 18 de novembro. O evento é realizado de dois em dois anos e é o maior torneio de educação profissional das Américas. As provas abrangem 54 profissões e são elaboradas com base nos avanços tecnológicos e nas qualificações exigidas pelo mercado de trabalho. O desempenho dos participantes subsidia indicadores que apontam as tendências tecnológicas e mudanças nos perfis profissionais, orientando os currículos das escolas do Sistema S.

    Maria Fernanda Conti
  • Evento especial destinado a promover a reflexão e a interação entre os professores que participaram da oitava edição da Olimpíada do Conhecimento, o Fórum de Educação para o Mundo do Trabalho teve dois dias de programação, com palestras, debates, apresentação cultural e visitação às áreas de atividades da olimpíada.

    A diretora de política de educação profissional e tecnológica da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, Nilva Schroeder, ressaltou que o objetivo do fórum é investir e motivar o professor. “O foco principal em uma olimpíada como essa é a inovação, mas a inovação se faz com pessoas”, destacou. “E para isso é preciso contribuir de todas as maneiras para que essas pessoas, ou seja, os docentes dos institutos federais, sintam-se valorizadas e motivadas.”

    Para a diretora, o apoio do MEC à participação desses professores na Olimpíada do Conhecimento é uma forma de motivá-los. “Esperamos que eles saiam daqui com a ideia de que a pesquisa e as situações-problema são fundamentais para a construção do conhecimento”, alertou. “Tenho certeza de que, durante o fórum, foi possível para os docentes enxergar de forma mais nítida a importância de um evento desse porte.”

    Ainda de acordo com Nilva, os professores, ao conhecer o que as outras instituições de ensino estão produzindo, ficam motivados, “graças a essa imersão na inovação”.

    Professores do campus de São João Evangelista do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG) observam o momento como importante para o aprimoramento da prática docente, além de permitir o intercâmbio de ações e ideias com outras unidades da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e com a realidade das escolas do Sistema S. “Foi um momento importante para atualização e reflexão sobre a prática docente, do ensino em sala de aula e da relevância da pesquisa no aprendizado do aluno”, disse o professor João Tomaz.

    A professora Margarida Maria Higino de Jesus ressaltou o papel do fórum de aproximar os docentes de diferentes instituições e promover a reflexão sobre o trabalho desenvolvido em busca de melhorias. Quanto à participação do MEC na olimpíada, Margarida destacou a aproximação entre os institutos federais e escolas do Sistema S. “Todos saíram ganhando.”

    Debates — No primeiro dia do fórum, na quinta-feira, 4, os professores assistiram à palestra O Papel do Docente na Realização do Projeto Político Pedagógico, ministrada por Vasco Moretto. Depois, divertiram-se com a apresentação teatral Curso de sobrevivência à epidemia Zumbi – uma forma lúdica de apresentar a formação por competências.

    Na sequência, participaram de mesas de debates. A primeira delas, Elementos que Identificam a Apropriação da Metodologia Senai de Educação Profissional no Cotidiano da Prática Docente. A segunda, Situações de Aprendizagem: Práticas que Motivam e Transformam.

    Ainda no primeiro dia, os professores assistiram às palestras Educação Significativa Envolve Conteúdo e Método, ministrada pelo professor Luís Carlos de Menezes, e O Professor do Século 21: as Tendências, as Tecnologias e as Transformações, ministrada pelo professor Gil Giardelli.

    O segundo dia, quinta-feira, 5, foi dedicado à visita às áreas da olimpíada para os docentes conhecerem os projetos das diversas áreas apresentados na competição.

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia também:

    Olimpíada do Conhecimento expõe projetos desenvolvidos em sala de aula

    Estudantes de agrimensura têm prova externa durante olimpíada

    Pronatec marca presença na Olimpíada do Conhecimento

    Competições têm início com a participação de 800 estudantes

    Institutos preparam técnicos para atender demanda da agricultura e pecuária

    Olimpíada do Conhecimento reúne em Belo Horizonte 800 estudantes de várias regiões

    Clima de emoção marca abertura da Olimpíada do Conhecimento

  • Belo Horizonte— A Olimpíada do Conhecimento de 2014 reuniu, pela primeira vez, grande número de estudantes atendidos pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Eles representaram 82% dos competidores, de acordo com a organização do evento, que terminou no sábado, 6, em Belo Horizonte.

    O Pronatec incentiva os estudantes a fazer planos. Há estudantes que começaram no programa e seguiram nos estudos. É o caso do técnico em enfermagem Túlio Filipe Pereira dos Anjos, 20 anos. Depois de fazer o curso técnico pelo Pronatec, ele cursa enfermagem com bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni). “O que aprendi no Pronatec me estimulou a fazer uma graduação, a ir em busca de uma formação mais ampla”, disse Túlio. Ele admite que não foi fácil participar da Olimpíada do Conhecimento, mas que todo o esforço valeu a pena. “Fiquei um ano em treinamento extracurricular de oito horas diárias, paralelamente ao curso técnico, para representar o Senac [Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial] de Pernambuco na olimpíada”, disse.

    Na visão do diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Rafael Lucchesi, a olimpíada é fundamental para os alunos e também para as empresas. Ele ressalta, porém, que o objetivo principal do evento é mostrar a educação profissional como um caminho, com possibilidade de boa remuneração. “O estudante pode ingressar no mercado de trabalho e também continuar a estudar”, disse Lucchesi. A formação técnica chega a 7% da população de 15 a 19 anos.

    Competição — Ao longo das competições, os estudantes executaram tarefas semelhantes às que enfrentariam em situações de rotina de trabalho. O desempenho estabelece o padrão de excelência das práticas de 58 ocupações técnicas — 48 da indústria, sete do setor de serviços e três da agropecuária.

    Os estudantes que participam da olimpíada foram selecionados pelos próprios professores durante as aulas, de acordo com o desempenho. Eles passaram por treinamento específico para a competição e participaram de competições estaduais. A olimpíada recebe os melhores de cada unidade da Federação. O Pronatec é representado por delegações dos 26 estados e do Distrito Federal.

    Dos 726 participantes, 597 passaram por cursos de formação inicial e continuada (FIC) ou cursos técnicos de nível médio nos institutos federais de educação, ciência e tecnologia e nas unidades do Senai e do Senac.

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia também:

    Competições têm início com a participação de 800 estudantes

    Institutos preparam técnicos para atender demanda da agricultura e pecuária

    Olimpíada do Conhecimento reúne em Belo Horizonte 800 estudantes de várias regiões

    Clima de emoção marca abertura da Olimpíada do Conhecimento


  • Internet das coisas, computação em nuvem, automação e sistemas ciberfísicos. Essas são algumas das tecnologias que estão dominando o novo processo industrial no mundo, conhecido como Indústria 4.0. Os benefícios que essas inovações podem trazer para a construção de cidades inteligentes e escolas do futuro serão o tema da Olimpíada do Conhecimento 2018, que ocorre de 5 a 8 de julho no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília. 

    Promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e pelo Serviço Social da Indústria (Sesi), o evento mostrará inovações que prometem melhorar a qualidade de vida nos centros urbanos e revolucionar a educação. Em uma área de 25 mil metros quadrados, a Olimpíada do Conhecimento deve atrair cerca de 40 mil pessoas, entre representantes de empresas, governo e estudantes. A entrada é gratuita.

    A Olimpíada terá dois ambientes: a Cidade Inteligente, que demonstrará tecnologias que promovem o uso eficiente de recursos, a redução dos impactos ambientais e a melhoria da qualidade de vida das pessoas, e a Escola do Futuro, que tem o objetivo de desenvolver nos alunos competências e habilidades para lidar com a Indústria 4.0.

    Escola – Para o desenvolvimento das cidades inteligentes, a Olimpíada do Conhecimento mostrará a importância de métodos e tecnologias inovadoras também na educação. Para isso, na Escola do Futuro, os visitantes poderão conferir o Espaço Maker, em que os participantes colocarão a mão na massa para criar produtos com auxílio de diversas tecnologias, das mais simples, como martelos e serrotes, às mais sofisticadas, como drones e impressoras 3D. Nesse espaço, também serão apresentados trabalhos desenvolvidos por estudantes do Sesi e Senai.

    Haverá ainda exposição do Sesi Matemática, uma metodologia que associa práticas educacionais modernas à tecnologia para formar jovens críticos e com raciocínio lógico bem aprimorado.

    Assessoria de Comunicação Social

Fim do conteúdo da página