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  • Pesquisadores têm até as 17 horas de 30 de abril para participar

     

    Os programas de pós-graduação que estudam epidemiologia, infectologia, microbiologia, imunologia, bioengenharia e bioinformática já podem realizar as inscrições de projetos no Programa de Combate às Epidemias da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Os pesquisadores têm até as 17 horas de 30 de abril para participar.

    Serão financiadas até 30 propostas e concedidas 900 bolsas de doutorado e pós-doutorado, com investimento de até R$ 70 milhões. Os projetos selecionados receberão até 18 bolsas de pós-doutorado e 12 de doutorado, além de receber R$ 345 mil em custeio e verba de capital. As propostas devem ser submetidas, exclusivamente, por meio do endereço eletrônico: https://inscricao.capes.gov.br/individual.

    Para o presidente da Capes, Benedito Aguiar, as universidades brasileiras têm um grande potencial, que precisa ser aproveitado e valorizado. "Neste momento de grande apreensão na sociedade brasileira, a Capes intensifica o seu apoio aos programas de pós-graduação”, disse.

    De acordo com Julival Ribeiro, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia, o investimento em pesquisas como as apoiadas pela Capes neste edital é fundamental. Para ele, o mundo não estava preparado para enfrentar a pandemia de coronavírus. “Não sabemos quando teremos outra pandemia de gripe, mas ela virá”, afirmou.

    A iniciativa prevê o apoio a grupos de pesquisadores que estudem sobre surtos, endemias, epidemias e pandemias. A medida vai auxiliar tanto no entendimento e enfrentamento da atual crise de coronavírus, como no preparo do país para novos surtos. 

    Para ele, investir agora em projetos de pesquisa sobre inquérito epidemiológico, desenvolvimento de diagnósticos e formas de tratamentos ajudará a academia a estar mais bem preparada para dar respostas às futuras pandemias. 

    Conheça mais sobre o programa aqui: https://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=87291

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Linha de estudos, que envolve o combate ao coronavírus, contará com estudantes e pesquisadores das áreas de saúde e de exatas; investimento chegará a R$ 200 milhões

    A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), ligada ao Ministério da Educação (MEC), lançou nesta quinta-feira, 2 de abril, um programa emergencial para apoiar pesquisas voltadas ao enfrentamento de surtos, de epidemias e de pandemias, como o coronavírus. Ao todo, serão 2,6 mil bolsas para pesquisas nas áreas de saúde e de exatas com investimento de R$ 200 milhões.

    O programa é divido em três etapas. A primeira já foi iniciada com a concessão imediata de 900 bolsas de mestrado e doutorado para cursos de saúde com notas 5, 6 e 7, na avaliação técnica da Capes. A duração das bolsas será de 36 meses, renovadas a cada ano, com possibilidade de prorrogação por mais 12 meses.

    A segunda vai ofertar mais 900 bolsas (veja o edital), a partir da próxima semana, incluindo cerca de 30 projetos de pesquisa, cada um no valor de R$ 345 mil, voltados para áreas de epidemiologia, infectologia, microbiologia, imunologia, bioengenharia e bioinformática. Essas pesquisas vão durar entre 12 e 36 meses, podendo ser renovadas por mais um ano. A última etapa vai abranger mais 800 bolsas de exatas e saúde nos próximos meses.

    Para o presidente da Capes, Benedito Guimarães Aguiar Neto, a iniciativa visa a um melhor entendimento das doenças infecciosas e foca em estudos inovadores de prevenção, diagnóstico e de estratégias terapêuticas. “Estamos intensificando nosso apoio aos programas de pós-graduação, principais responsáveis pela pesquisa científica e tecnológica no país, com um programa estratégico emergencial que poderá contribuir de forma imediata à mitigação dos problemas ocasionados pela atual pandemia e contribuir para prevenção e combate epidemias que assolam o país há anos”, afirma.

    O programa de combate às epidemias faz parte de uma série de esforços do governo federal na contenção da disseminação do vírus pelo país. Com a iniciativa, será possível preparar a comunidade científica para trabalhar em soluções para situações-limite.

    Assessoria de Comunicação Social

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