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  • O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) fez seus três primeiros depósitos de pedidos de proteção à propriedade intelectual junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Com os depósitos, a instituição abre uma nova perspectiva para as pesquisas desenvolvidas por professores e alunos, uma vez que os inventos e criações ficam protegidos de cópia, venda e da importação de produtos idênticos.

    Foram realizadas duas solicitações para patentes. A primeira é uma cadeira de rodas com versatilidade no dobramento, o que facilita o transporte. O pedido é para uma patente de modelo de utilidade. A outra é uma patente de invenção, solicitada para um processo de obtenção de cola a partir do isopor.

    O terceiro é um pedido para registro de um programa de computador, Ferramenta de Análise de Escalonamento para Redes Modbus – Modbus é um protocolo padrão de comunicação de dados aberto, utilizado em equipamentos industriais. Nessas redes, conhecer o tempo entre as transmissões de dados é crucial para garantir que os sistemas controladores das máquinas e os processos se comportem de maneira adequada.

    De acordo com o desenvolvedor do software, professor Gustavo Kunzel, do Campus Farroupilha, o programa permite medir os tempos de transmissão de dados ocorridos na rede. “Dessa forma, o usuário que configura e mantém a rede pode identificar problemas nas comunicações e testar se a rede apresenta desempenho adequado à aplicação”, disse.

    A patente e o registro junto ao INPI ou aos demais órgãos competentes também representam mais investimentos para a pesquisa e a inovação. Na comercialização dos direitos de propriedade intelectual a partir de parceria com empresas privadas ou pelo próprio instituto, é estabelecido percentual a ser destinado ao IFRS.

    Para o pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação do instituto, Júlio Xandro Heck, o IFRS estabeleceu um Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) forte e organizado. “Hoje temos condições de dar o suporte que os pesquisadores necessitam para o registro de suas inovações. Por isso, esperamos que estes sejam os primeiros depósitos de muitos que ainda virão", disse.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Aracaju, 4/1/2010 — A água de coco, entre muitas as propriedades naturais, pode ser usada na confecção de película inorgânica de vidros de carros para controlar a luminosidade. Em aplicações industriais, pode também revestir dutos de petróleo para reduzir o processo de corrosão. Essas formas de uso, desenvolvidas por professores da Universidade Federal de Sergipe (UFS), já estão devidamente patenteadas.

    A UFS ocupa o terceiro lugar em patentes entre instituições públicas de ensino e pesquisa do Nordeste. Os dados são da pesquisa A Interação da Universidade Federal de Sergipe com o Sistema Produtivo: um Estudo Comparativo, realizada em 2008 pelo núcleo de engenharia de produção. O objetivo do estudo foi mapear as competências tecnológicas da universidade e analisar o potencial de relacionamento da instituição com o sistema produtivo local.

    “A pesquisa é importante porque relaciona a demanda que existe no mercado ao mesmo tempo em que identifica os setores fortes da universidade”, diz Bruno Almeida, estudante de engenharia de produção e colaborador da pesquisa. “São dados que servem para a instituição analisar e fazer justamente esse elo com o setor produtivo.”

    Assessoria de Imprensa da UFS

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