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  • Para a elaboração do PAR, o Ministério da Educação oferece um ambiente virtual – o Sistema Integrado de Planejamento, Orçamento e Finanças do Ministério da Educação (Simec).

    Para a elaboração do PAR no período de 2007 a 2011, foi utilizado o módulo PAR – Plano de Metas. Nesse módulo, os entes federados também realizam o monitoramento das ações planejadas e aprovadas. Para a realização do novo diagnóstico e proposição de novas ações (PAR 2011 – 2014) será utilizado o módulo PAR 2010.

    Para fazer cadastro no novo módulo, o usuário deve seguir o mesmo procedimento que utilizou no seu cadastro no módulo PAR - Plano de Metas, selecionando agora o módulo PAR 2010.

     

  • O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, deverá repactuar as metas do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) com os gestores municipais, durante o Encontro Nacional com Novos Prefeitos e Prefeitas, que será realizado em Brasília nos dias 10 e 11 de fevereiro. Participam do evento cerca de 3,5 mil gestores municipais de todo o Brasil, além de secretários e assessores.

    O PDE foi lançado pelo Ministério da Educação em abril de 2007 e colocou à disposição dos estados, municípios e do Distrito Federal instrumentos eficazes de avaliação e de implementação de políticas de melhoria da qualidade de ensino, sobretudo da educação básica pública. O plano propôs um novo regime de colaboração, que busca aprimorar a atuação dos entes federados sem ferir-lhes a autonomia.

    Para participar do programa, os estados e municípios elaboraram seus respectivos planos de ações articuladas (PAR) que, agora, devem ser repactuados com os novos gestores. Com metas claras, passíveis de acompanhamento público e controle social, o MEC pode oferecer, para consulta pública, os relatórios dos planos de ações articuladas elaborados pelos estados e municípios que aderiram ao plano de metas Compromisso Todos pela Educação.

    Uma das grandes conquistas do PDE foi a adesão irrestrita dos 26 estados e do DF, além de todos os 5.563 municípios brasileiros ao plano de metas Todos pela Educação. Até o final de 2008, 25 estados e mais de quatro mil municípios haviam apresentado seus PAR, já analisados pelo Ministério da Educação, o que resultou em mais de R$ 1,6 bilhão em convênios celebrados apenas naquele ano.

    Ações — O PDE oferece aos estados e municípios uma variedade de mais de 40 ações e programas que englobam desde a educação infantil até a pós-graduação. Na educação infantil, o destaque é o Proinfância, convênio do MEC diretamente com os municípios para a construção de creches padronizadas para o melhor atendimento às necessidades do ensino para crianças com menos de seis anos. Entre 2007 e 2008, foi investido quase R$ 1 bilhão para a construção de 962 creches em 939 municípios brasileiros – média de R$ 700 mil para cada unidade. Para 2009, está previsto um investimento de R$ 665 milhões para a construção de 700 unidades.

    Outro programa de grande importância para os municípios, o Caminho da Escola foi criado para renovar e ampliar a oferta de transporte seguro aos estudantes da educação básica. Isso foi possível graças à Lei nº 11.529/07, que reduziu a zero as alíquotas do PIS, Cofins, ICMS e IPI para esses veículos. Em 2007, começou o pregão eletrônico para a aquisição dos ônibus – com valores entre R$ 114 mil e R$ 173 mil – com capacidade para 23, 31 ou 44 alunos. Em 2008, 1.304 municípios foram beneficiados – um investimento de mais de R$ 351 milhões para a aquisição de 2.154 ônibus.

    Para garantir melhor atendimento em todos os anos do ensino básico, o Ministério da Educação investe no programa Mais Educação, iniciativa do governo federal em prol da escola em tempo integral. O programa leva a estados e municípios capacitação de gestores e apoio técnico e financeiro para ampliar o tempo do aluno na escola, melhorando a oferta de atividades pedagógicas e, assim, o desempenho dos alunos. O programa já atendeu a cerca de 400 mil alunos do ensino fundamental de 55 cidades, de 25 estados e do DF, dentre capitais, regiões metropolitanas e municípios com mais de 200 mil habitantes. A meta do Mais Educação é atender a 1,8 milhão de alunos de cinco mil escolas públicas municipais e estaduais em todo o país, com um investimento previsto de R$ 70 milhões.

    Educação profissional— Grande preocupação do MEC neste momento, o ensino médio terá grande atenção do governo federal – em especial o ensino técnico e profissional. Dados do Educacenso 2008 publicados no início deste ano mostram que o ensino profissional e tecnológico foi o que mais cresceu entre todos os níveis: 14,7% em relação a 2007. A educação profissional como parte do ensino médio teve aumento de 19,6%. Já a educação profissional oferecida aos estudantes que já concluíram o ensino médio teve aumento de 10,5% no número de matrículas. Segundo o ministro Fernando Haddad, o crescimento se deu especialmente por causa da oferta maior de educação profissional feita pelas redes estaduais, já que boa parte das escolas da rede federal estão em construção ou em fase de licitação.

    “Há hoje uma compreensão, sobretudo dos secretários estaduais de educação, de que temos de reestruturar o ensino médio, oferecendo condições de educação profissional para a juventude, inclusive para que essa juventude veja sentido na sua permanência na escola até a conclusão da educação básica”, disse. De acordo com o ministro, é preciso ter uma meta mais ambiciosa de integração do ensino médio com a educação profissional. “Hoje, isso está na casa dos 10%. Precisamos pensar alguma coisa em torno de 30% de acesso da juventude de 15 a 17 anos a uma escola de ensino técnico”, propôs Haddad.

    A expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica vai levar 214 novas escolas técnicas ao país até 2010. No final de 2008, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que cria os institutos federais de educação, ciência e tecnologia. Além de oferecer metade das vagas ao ensino médio integrado ao profissional, 20% de seu orçamento serão dedicados à formação de professores da educação básica. “A pretensão do presidente Lula é inaugurar 100 escolas este ano, por ocasião do centenário da rede”, disse o ministro Haddad. “Todas as mesorregiões do país terão no mínimo uma escola técnica federal, congregada no âmbito dos institutos. Os reitores dos institutos devem pesquisar quais são os arranjos produtivos locais de cada região, para decidir os cursos ofertados nas escolas técnicas para promover o desenvolvimento local”, explicou o ministro.

    Histórico— Organizado pela Secretaria de Relações Institucionais (SRI) da Presidência da República, por meio da Subchefia de Assuntos Federativos (SAF), o Encontro Nacional com Novos Prefeitos e Prefeitas faz parte das atividades do Grupo de Trabalho Interministerial para tratar da transição municipal, criado em abril do ano passado, na 11ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. A idéia foi concebida no âmbito do Comitê de Articulação Federativa (CAF) da SRI, por meio de debates entre órgãos do governo federal e as três entidades nacionais municipalistas parceiras do evento: Associação Brasileira de Municípios (ABM); Confederação Nacional de Municípios (CNM) e Frente Nacional de Prefeitos (FNP). A Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o governo do Distrito Federal também participam da organização.

     

    Assessoria de Comunicação Social

  • A partir do lançamento do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), em 2007, todas as transferências voluntárias e assistência técnica do MEC aos Municípios, Estados e Distrito Federal estão vinculadas à adesão ao PDE - Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação e à elaboração do PAR — instrumentos que são fundamentais para a melhoria do IDEB.

     

    Como elaborar o Plano de Ações Articuladas (PAR)?

    Para que elaborem o seu PAR, o Ministério da Educação disponibiliza aos municípios os seguintes documentos:


    • Diagnóstico da situação educacional local (instrumento de campo): de caráter participativo, tem por objetivo promover uma análise compartilhada da situação educacional, na rede municipal, para coleta de informações quantitativas e qualitativas. O instrumento está estruturado em quatro grandes dimensões, compostas por áreas de atuação e com indicadores específicos, totalizando 52 indicadores.

    • Plano de Ações Articuladas (PAR): a partir do diagnóstico, a equipe técnica local (composta pelo dirigente municipal de educação, técnicos da secretaria municipal de educação e representantes dos diretores de escola, dos professores da zona urbana e da zona rural, dos coordenadores ou supervisores escolares, do quadro técnico-administrativo das escolas, dos Conselhos Escolares e, quando houver, do Conselho Municipal de Educação) planeja e desenvolve um conjunto coerente de ações, sistematizadas no PAR.

    • Orientações Gerais para Aplicação dos Instrumentos (manual passo-a-passo para elaboração do diagnóstico e do PAR): documento elaborado para orientar a aplicação voluntária dos instrumentos disponibilizados aos municípios aderentes ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação. Ele traz orientações gerais sobre aspectos importantes que antecedem o trabalho a ser realizado e os principais procedimentos para sua execução.

    • Guia Prático de Ações: documento elaborado para orientar a definição de ações que comporão o Plano de Ações Articuladas (PAR). Essas ações podem ser executadas pelo Município, de assistência técnica ou de assistência financeira do MEC.




    • Os 1.242 municípios relacionados na Resolução CD/FNDE nº 29, de 20 de junho de 2007 foram acompanhados pelos consultores do MEC e parceiros na realização do diagnóstico e na elaboração do PAR, mas todos os municípios que assinaram o Termo de Adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação podem elaborar seu PAR.



    • Leia a íntegra da Resolução nº 47, 20/9/2007, que altera a Resolução CD/FNDE nº 29, de 20 de julho de 2007 e estabelece os critérios, os parâmetros e os procedimentos para a operacionalização da assistência financeira suplementar e voluntária a projetos educacionais, no âmbito do Compromisso Todos pela Educação, no exercício de 2007.

    O que acontece depois de elaborar o PAR?

    O município, ao finalizar o processo de elaboração do PAR no Simec, encaminha o plano de ações articuladas para análise da equipe técnica do MEC pelo próprio sistema. Não é preciso encaminhar o PAR impresso para o MEC. O PAR é analisado e é gerado um Termo de Cooperação Técnica que será assinado pelo prefeito do município. Nesse Termo de Cooperação Técnica estão as ações de assistência técnica que serão implementadas pelo Ministério da Educação no município até 2011.

     

    Como o município acompanha o PAR?

    O acompanhamento do PAR é feito pelo Simec, onde serão disponibilizadas outras informações importantes para o município.

    A equipe municipal deve acessar o Simec periodicamente para acompanhar o trâmite do PAR do seu Município.



  • Programa de Apoio aos Dirigentes Municipais de Educação (Pradime)


    O Programa de Apoio aos Dirigentes Municipais de Educação (Pradime), parceria do Ministério da Educação com a União Nacional dos Dirigentes Municipais (UNDIME), foi criado com o objetivo de fortalecer e apoiar os dirigentes da educação municipal na gestão dos sistemas de ensino e das políticas educacionais. O intuito do programa é contribuir para o avanço em relação às metas e aos compromissos do Plano Nacional de Educação (PNE) e do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).

    O objetivo é oferecer a todos os dirigentes municipais de educação e as equipes técnicas que atuam na gestão da educação e do sistema municipal, um espaço permanente de formação, troca de experiências, acesso a informações sistematizadas e à legislação pertinente, que ajude a promover a qualidade da educação básica nos sistemas públicos municipais de ensino, focando as diversas dimensões da gestão educacional.

    O PRADIME desenvolve dois tipos principais de atividade: encontros presenciais e curso a distância. A primeira propicia a participação dos dirigentes municipais em encontros com representantes do MEC, do MEC/FNDE e da UNDIME, dentre outros, onde são discutidos diversos programas e temas relacionados à política educacional. Neles são realizadas palestras, oficinas e também apresentações de exemplos bem sucedidos de gestão da educação municipal.

    A segunda iniciativa, o curso a distância, é um espaço de aperfeiçoamento e formação dos dirigentes municipais de educação em nível de extensão e, em alguns casos, especialização. O curso aborda as diversas temáticas que estão sob sua responsabilidade, abrangendo o planejamento e a avaliação do sistema educacional, o financiamento e a gestão orçamentária, a infraestrutura física e a logística de suprimentos bem como a gestão de pessoas, considerando o ambiente de governança democrática. Neste espaço virtual de aprendizagem, além do curso propriamente dito, o aluno ainda encontrará um espaço propício para o intercâmbio de idéias e experiências, contando com o apoio e orientação de professores consultores.

     

    Acesse aqui a Resolução CD/FNDE nº 16 de 15 de junho de 2012 que estabelece as orientações e diretrizes para a transferência de recursos financeiros às IFES no âmbito do Pradime.

  • Experiências bem sucedidas que promovam a melhoria da educação no Brasil poderão valer prêmios aos professores (foto: João Bittar) O Ministério da Educação já recebeu 1.291 inscrições para a quinta edição do prêmio Professores do Brasil. Os educadores têm prazo para inscrever experiências até sábado, 15.

    Levantamento da Coordenação-Geral de Tecnologias para a Educação da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC sobre os projetos recebidos até 3 de outubro mostra que, até agora, o maior número de inscrições (480) aborda a educação infantil. No ensino fundamental, estão inscritas 434 experiências realizadas em salas de aulas dos anos iniciais (até o quinto ano) e 254 nos anos finais (até o nono ano). Escolas do ensino médio registraram 123 inscrições.

    Este ano, o prêmio Professores do Brasil vai selecionar até 40 experiências concluídas ou em execução, oito por região do país. Os autores dos trabalhos receberão R$ 5 mil em dinheiro, além de troféus e certificados.

    Para concorrer, os educadores devem relatar projetos desenvolvidos ou em desenvolvimento, com resultados comprovados no ano letivo de 2010, que atendam aos objetivos do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em 2007. As experiências devem se relacionar a uma ou a várias iniciativas, como promover a permanência, o sucesso escolar, a redução da repetência, do abandono e da evasão de estudantes da educação básica; aumentar a participação da família na escola, a inserção da escola na comunidade, a inclusão educacional social, racial e digital; trabalhar para a formação ética, artística e cidadã dos alunos.

    O trabalho deve ser enviado para Prêmio Professores do Brasil, 5ª edição, Núcleo de Estudos de Ciência Matemática, Conjunto Agrotécnico Visconde da Graça, Rua Ildefonso Simões Lopes, 2.791, Bairro Sanga Funda, CEP: 96060-290, Pelotas (RS).

    O prêmio será distribuído entre as 40 melhores experiências (R$ 5 mil por professor). Outros R$ 80 mil, em equipamentos audiovisuais ou multimídia, irão para as escolas que desenvolveram os projetos escolhidos. Cada escola receberá equipamentos no valor de R$ 2 mil.

    O prêmio Professores do Brasil é promovido pelo MEC, em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e Organização dos Estados Ibero-Americanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI). A Fundação SM, a Intel, o Instituto Votorantim e a Associação Brasileira de Editores de Livros Escolares (Abrelivros) são os patrocinadores.

    O regulamento, a ficha de inscrição e detalhes sobre a premiação são encontrados na página eletrônica do prêmio.

    Ionice Lorenzoni
  • Salinópolis, no estado do Pará, será sede do primeiro Encontro para Integração das Ações Educacionais com Gestores Municipais, uma série de capacitações que o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) realizará até o final do ano em vários estados brasileiros. O evento na cidade paraense ocorrerá de 26 a 29 de maio, no Hotel Privê do Atalaia, e será voltado a prefeitos, secretários de educação e de finanças, diretores de escolas e demais agentes municipais envolvidos no acompanhamento e na fiscalização de políticas públicas educacionais.


    Segundo a coordenadora de monitoramento e avaliação do Programa Nacional de Alimentação Escolar, Alaíde Oliveira do Nascimento, representantes de 82 municípios do Pará já confirmaram presença até o momento. “A prioridade é para os novos gestores, que têm demonstrado grande interesse em participar”, afirma Alaíde, ao comentar que o principal objetivo é orientá-los quanto à correta aplicação dos recursos recebidos do FNDE.


    A programação do encontro em Salinópolis inclui palestras, debates e oficinas de trabalho. Entre os temas, destacam-se o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), o Plano de Ações Articuladas (PAR) e o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb); programas educacionais de transferência voluntária, como o Proinfância, e de transferência automática, como os de alimentação e transporte escolar e Dinheiro Direto na Escola; além de licitações, contratos e prestação de contas.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

  • Estão liberados a estados e municípios recursos de aproximadamente R$ 128,4 milhões, referentes ao Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate), ao Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE) e a convênios. Os repasses foram feitos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    A transferência para o transporte escolar, de R$ 60,3 milhões, corresponde à quarta de nove parcelas para atendimento a estudantes da educação básica residentes na zona rural. O repasse é feito automaticamente, sem necessidade de convênio. O orçamento do programa para este ano é de R$ 644 milhões.

    Aos convênios foram destinados R$ 66,9 milhões, oriundos do programa Caminho da Escola, do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância) e do Plano de Ações Articuladas.

    O repasse de R$ 1,06 milhão do PDE foi destinado a 57 caixas escolares de instituições de ensino que implementam o projeto de planejamento apresentado durante a adesão ao Compromisso todos pela Educação.

    Os valores podem ser conferidos na página eletrônica do FNDE.


    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • Plano de Desenvolvimento da Educação

    Em abril de 2007, o Ministério da Educação colocou à disposição dos estados, Distrito Federal e municípios o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), com mais de 40 ações e programas que permitem melhorar a qualidade do ensino da educação infantil até a pós-graduação.
    Uma das grandes conquistas do PDE foi a adesão irrestrita dos 26 estados e do DF, além de todos os 5.563 municípios brasileiros ao plano de metas Todos pela Educação.
    É num regime de colaboração com entes federados que a educação deixará de ser uma política fragmentada para se tornar uma visão sistêmica e um compromisso de todos.
  • Rio de Janeiro, 17/3/2009 – A secretária municipal de educação de Nova Friburgo (RJ), Ledir Porto, está entre os 92 secretários municipais de educação do Rio de Janeiro e 78 do Espírito Santo convidados para uma semana de encontro com técnicos do MEC e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). O objetivo do encontro, que teve início na segunda-feira, 16, na capital fluminense, é apresentar as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) aos novos gestores municipais e reforçá-las junto aos que continuam no cargo.

    A secretária municipal de educação de Nova Friburgo (RJ), Ledir Porto, está entre convidados para o debate sobre ações do PDE. (Foto: SEEDUC-RJ/Marcia Costa)Com 30 anos de magistério, Ledir conhece bem as ações em educação. Desde que começou a trabalhar na área, ela sempre procurou se manter atualizada. Agora, à frente da secretaria municipal de educação, Ledir pretende usar sua experiencia para melhorar a qualidade da educação em seu município.

    Em Nova Friburgo, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) está em 4,2 nos anos iniciais do ensino fundamental, mesma média do Brasil. Porém, a cidade não alcançou a meta proposta para 2007, de 4,7.

    Ledir não está sozinha em sua tarefa; tem o apoio de seu marido, que também se considera militante da área da educação, e de sua filha, a secretária estadual de educação do Rio de Janeiro, Tereza Porto. “Nossa família sempre foi mobilizada pela educação”, afirma.

    Das 102 escolas de ensino fundamental de Nova Friburgo, 16 obtiveram baixo Ideb em 2007 – uma das escolas ficou com apenas 2,7. Mas logo no início de sua gestão, este ano, Lenir traçou um plano de capacitação de gestores e de formação continuada de professores. “O salto de qualidade que a educação tem dado no Brasil também tem que ser notado em Nova Friburgo”, justifica.

    Por causa de sua paixao pela educação, a secretária de Nova Friburgo já conhecia o plano de cor, mesmo antes de assumir a gestão. Mas, segundo ela, estar no encontro e ouvir ainda mais sobre os programas do MEC é uma oportunidade de receber novas orientações, para implementá-las de imediato na sua cidade. “É fundamental para qualquer gestor entender bem as ações, principalmente sobre o Ideb, que é o ponto de partida para a implementação de planos municipais”, acredita.

    A afirmação de Ledir faz coro com a do secretário de educação continuada, alfabetização e diversidade do MEC, André Lázaro. “A maioria das decisoes do ministério são tomadas a partir do Ideb, seja federal, estadual ou municipal. Esse e o indicador que nos ajuda a monitorar a qualidade da educação”, explicou aos secretários presentes ao encontro, durante palestra sobre o papel do MEC na política educacional brasileira.

    Os gestores estarão reunidos até sexta-feira, 20, no Hotel Windsor Guanabara. Durante a semana, eles receberão explicações sobre programas referentes a transporte escolar, construção de creches e inclusão digital, por exemplo.

    Leticia Tancredi
  • Um grupo de 43 técnicos de universidades federais passa por capacitação em Brasília, nesta terça-feira, 11, e na quarta, 12. Eles atuarão como multiplicadores nos estados para ensinar a forma correta de inserção de dados no Sistema Integrado de Planejamento, Orçamento e Finanças (Simec), acompanhar e monitorar os planos de ações articuladas (PAR) estaduais e municipais.

    “Partimos de um projeto-piloto desenvolvido em Porto Alegre, no início do mês, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)”, explica o coordenador-geral de programas especiais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Júlio César Ribeiro Viana. O treinamento foi dirigido a 50 técnicos e coordenadores de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraíba e Alagoas. Eles atuarão tanto na parte gerencial (treinamento) quanto em campo, com visitas a prefeituras, para tirar dúvidas sobre a inserção de dados no sistema.

    Nos dias 19 e 20 próximos, técnicos do FNDE e da UFRGS estarão em Alagoas. “A ideia é alcançarmos todos os municípios brasileiros, especialmente os prioritários”, disse Viana, em alusão às 1.827 cidades com os mais baixos índices de desenvolvimento da educação básica (Ideb).

    Na abertura do encontro, o presidente do FNDE, Daniel Balaban, destacou a importância do diagnóstico de execução a ser feito nos 4,1 mil municípios que apresentaram o PAR e necessitam, agora, passar pelo processo de revisão para 2010. A melhora dos indicadores educacionais é, segundo Balaban, uma meta do governo brasileiro, que busca alcançar o patamar de países desenvolvidos.

    O PAR é um dos pilares do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e tem por objetivo fazer um planejamento multidimensional da política de educação que cada município e estado deve seguir até 2011. A coordenação é de responsabilidade das secretarias municipais e estaduais de educação. O plano deve ser elaborado com a participação de gestores, professores e comunidade locais.

    Lucy Cardoso
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