Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • Neste fim de semana, 20 e 21, Distrito Federal e Goiás recebem as capacitações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018, encerrando a série de treinamentos que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao MEC, promove em todo o Brasil para garantir a aplicação padronizada do exame. Serão capacitados 403 coordenadores municipais, coordenadores de local de aplicação e assistentes do DF e mais 501 de Goiás. O Enem 2018 será realizado em 4 e 11 de novembro em 1.725 municípios brasileiros, envolvendo 5,5 milhões de participantes.

    Nesta edição do Enem, a capacitação presencial tornou-se regionalizada e os colaboradores receberam as instruções sobre como administrar o exame de forma padronizada diretamente dos instrutores do consórcio aplicador, formado pela Fundação Cesgranrio e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Até 2017, apenas os coordenadores estaduais e municipais tinham a capacitação presencial com o consórcio.

    A capacitação presencial é uma das etapas de preparação dos mais de 500 mil envolvidos na aplicação das provas do Enem. Com oito horas de duração, a programação inclui vídeos, dinâmicas, simulações e exercícios para reforçar as regras e os procedimentos de aplicação, padronizados em todo o Brasil.

    Todos os profissionais que atuam no Enem também precisam passar por uma capacitação na modalidade a distância, que, aberta desde agosto, exige rendimento mínimo de 50%. A história do Enem nos últimos 20 anos é o tema condutor que guia a capacitação deste ano. No dia do exame, os coordenadores de local de aplicação ainda capacitam os chefes de sala, aplicadores e fiscais. Todos eles também passam pelo curso EaD. 

    Perfil nacional – Dos 5.513.684 inscritos em todo o Brasil, 59% são mulheres. A faixa etária mais representativa é a de 21 a 30 anos de idade (27,8%). Seguem-se as dos participantes de 17 anos (17%) e 18 anos (15,9%). A maioria dos inscritos, 58,7%, já concluiu o ensino médio, enquanto 29,7% estão cursando a última série em 2018. Os chamados treineiros, participantes que fazem o Enem para autoavaliação, representam 10,6% dos inscritos. Ao todo, 63,8% dos participantes estão prestando o Enem com todos os custos pagos pelo governo federal.

    Perfil do Distrito Federal – Dos 106.308 inscritos do DF, 62.611 são do sexo feminino e 43.697, do sexo masculino. A faixa etária mais representativa, com 31.406 participantes, é a de 21 a 30 anos. Os inscritos com 18 anos somam 16.503 e aqueles com idade entre 31 e 59 anos, 15.973. Do total de inscritos, 66.526 já concluíram o ensino médio. Outros 30.200 estão cursando a última série neste ano. Os treineiros são 7.931 dos inscritos. Outros 1.651 não estão cursando e não concluíram o ensino médio.

    Perfil de Goiás – O estado, registra um total de 190.591 inscritos, sendo 112.262 do sexo feminino e 78.329, do sexo masculino. Assim como nos perfis do Brasil e do Distrito Federal, em Goiás a faixa etária mais representativa é de 21 a 30 anos – aqui, com 46.246 participantes. Os inscritos com 17 anos somam 36.824; os de 18 anos, 33.087. A maioria dos participantes, 94.487, já concluiu o ensino médio, enquanto 65.010 estão cursando neste ano a última série. Os treineiros são 28.988 dos inscritos. Outros 2.106 não estão cursando e não concluíram o ensino médio.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Os 11 estudantes brasileiros que conquistaram medalhas de ouro na 43ª edição da WorldSkills 2015, realizada em São Paulo, na última semana, fizeram curso de educação profissional e tecnológica por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Além das 11 de ouro, o Brasil conquistou dez medalhas de prata e seis de bronze e 18 certificados de excelência na maior competição mundial de educação profissional e tecnológica. O desempenho resultou no primeiro lugar geral da competição. O Brasil terminou com 99 pontos, seguido da Coreia do Sul, com 89.

    Estes são os brasileiros ganhadores de medalhas de ouro:

    Carlos Rubens Teixeira Júnior — Nascido em 1994, conquistou ouro na ocupação instalações elétricas prediais. Fez o curso de aprendizagem em manutenção predial no Centro de Formação Profissional Gerson Dias do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), em Pedro Leopoldo, entre 2012 e 2013. Aprovado em curso de graduação em engenharia elétrica, optou por continuar, simultaneamente, com a formação profissional. Já conquistara medalhas de ouro na etapa nacional da Olimpíada do Conhecimento, em 2014, e de bronze, na etapa estadual, em 2013. “Esse foi um dos melhores trabalhos que eu já fiz”, afirma.

    Daniel de Oliveira Gomes — Nascido em 1995, ganhou a medalha na ocupação caldeiraria. Fez o curso de aprendizagem industrial em caldeiraria, entre 2010 e 2011, e o de técnico em eletromecânica, entre 2012 e 2013, na Escola Manuel Garcia Filho do Senai, no ABC paulista. Conquistou medalha de ouro também na etapa estadual da Olimpíada do Conhecimento. “Tenho dificuldade em aceitar que não consigo fazer uma coisa”, diz. “Minha cobrança em relação à própria performance é muito alta.”

    Kaio Júnior Martins Silva — Nascido em 1995, ganhou a medalha na ocupação tecnologia da moda. Fez o curso de aprendizagem industrial em confecção de vestuário no Senai em Patos de Minas (MG). Conquistou medalhas de ouro tanto na etapa estadual quanto na nacional das Olimpíadas do Conhecimento, em 2013 e 2014. “Daqui a cinco anos, quero estar trabalhando na minha própria confecção ou para uma marca já estabelecida”, diz.

    Felipe Augusto Gutierra — Nascido em 1995, conquistou a medalha de ouro na ocupação polimecânica e automação. Estudante do curso técnico de mecânica, na Escola Roberto Simonsen, do Senai paulista, fez também o curso de aprendizagem industrial em mecânica de usinagem. “Pretendo ter minha empresa”, diz.

    Giovanni Kenji Shiroma — Nascido em Oogaki, Japão, em 1993, representou o Brasil e ganhou ouro na ocupação web design. Fez o curso técnico de redes de computadores no Senai de São Paulo. Tem como objetivo trabalhar em uma grande empresa de informática. “A receita é treinar bastante e ter muita dedicação”, afirma.

    Jackielyson André Ferreira Alves — Nascido em 1994, ganhou a medalha na ocupação soldador. Fez o curso de soldagem multiprocessada e técnico em metalurgia no Senai de Mossoró (RN), entre 2012 e 2013. Na preparação para a WorldSkills, participou de simulado de soldagem com competidores de diversos países, nos Estados Unidos. Entre as metas, está a de se tornar instrutor do Senai.

    Leandro Éricles Fronzino Rumaqueli — Nascido em 1996, levou o ouro na ocupação desenho mecânico em CAD [desenho assistido por computador, do inglês computer aided design]. Fez o curso de aprendizagem industrial em mecânica de usinagem na Escola Henrique Lupo do Senai, em Araraquara (SP). Foi medalha de ouro na etapa estadual da Olimpíada do Conhecimento em 2013 e participante do projeto Top One, na mesma competição, em 2014. “A partir do momento que você gosta de alguma coisa, você faz bem feito; e fazer bem feito é essencial para ter sucesso”, diz.

    Leonardo Fonseca Rodrigues — Nascido em 1994, ganhou a medalha de ouro na ocupação joalheria. Fez o curso de aprendizagem industrial em joalheria na Escola de Joalheria do Senai, no Rio de Janeiro. A oportunidade de trabalhar como aprendiz em uma empresa o levou a se capacitar na área. “Nem fazia ideia do que era ourivesaria”, diz.

    Luís Carlos Sanches Machado Júnior —Nascido em 1995, ganhou a medalha de ouro em tecnologia automotiva. Fez, no Senai de Bauru (SP) os cursos de aprendizagem industrial de mecânica de automóveis e de técnico em manutenção automotiva, além da formação continuada em elétrica automotiva e injeção eletrônica a diesel. “Eu era daqueles que desmontava tudo. Queria ver o que tinha dentro dos carrinhos de brinquedo”, diz.

    Thiago Augusto Blanco da Costa — Nascido em 1995, levou o ouro na ocupação aplicação de revestimentos cerâmicos. Começou no Senai de Bauru (SP) o curso técnico de edificações, paixão herdada de seu avô, aos 15 anos. Pretende ter a própria empresa de construção. Já começou a se qualificar com cursos de administração e empreendedorismo. “Se eu cheguei aqui é porque tive uma pessoa em quem me espelhar”, destaca.

    Victor Bernardo — Nascido em 1994, foi medalhista de ouro em tecnologia de mídia impressa. Fez o curso de aprendizagem industrial em impressão offset no Senai de Artes Gráficas de Porto Alegre. Conquistou também medalha de ouro na etapa estadual da Olimpiada do Conhecimento, em 2013. “Agora, vou atualizar o currículo e procurar emprego”, afirma.

    Realizada a cada dois anos, a WorldSkills está na 43ª edição. O Brasil participou pela primeira vez da competição em 1983, na Áustria. A primeira medalha brasileira, a de prata, na ocupação de tornearia, foi conquistada em Birmingham, na Inglaterra, em 1989. Mais de 1,2 mil competidores, representando mais de 60 países, participaram da edição de 2015, no complexo do Anhembi Parque, em São Paulo.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro da Educação, Abraham Weintraub, que tomou posse na terça-feira, 9, iniciou a indicação de novos secretários da pasta. Durante a cerimônia de posse, ocorrida no Palácio do Planalto, o presidente da República, Jair Bolsonaro, deu carta branca para Weintraub escolher todo o seu primeiro escalão.

    Para a Secretaria Executiva, o nome escolhido foi Antonio Paulo Vogel de Medeiros. Como secretário-executivo adjunto, assume Rodrigo Cota. O novo titular da Secretaria de Educação Superior (Sesu) será Arnaldo Barbosa de Lima Junior, e da Secretaria de Educação Básica (Seb), Janio Carlos Endo Macedo. A Secretaria da Educação Profissional e Tecnológica (Setec) será comandada por Ariosto Antunes Culau.

    Confira os perfis dos novos secretários:

    Antonio Paulo Vogel de Medeiros – Secretaria Executiva: Servidor público federal de carreira, é auditor federal de Finanças e Controle desde 1998. Estudou no Colégio Naval e é graduado em Economia, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e em Direito, pela Universidade de Brasília (UnB). Tem pós-graduação em Administração Financeira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Atua em gestão pública há mais de 20 anos, tendo, durante esse período, ocupado funções de chefia e alta direção na Secretaria do Tesouro Nacional, nos estados do Rio de Janeiro e de Goiás, no município de São Paulo e no governo do Distrito Federal.

    Mais recentemente, foi assessor e diretor do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB Brasil RE), assessor especial no Ministério da Fazenda e no Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Nesse último, também foi secretário de Gestão. Foi consultor do Banco Mundial em finanças públicas e atuou em diversos colegiados, conselhos fiscais e de administração. Atuou na transição do Governo Federal e, em janeiro de 2019, assumiu o cargo de secretário-executivo adjunto da Casa Civil da Presidência da República.

    Rodrigo Cota – Secretário-executivo adjunto: Servidor público federal de carreira há 10 anos, é analista de Comércio Exterior dos quadros do Ministério da Economia. É graduado em Administração de Empresas pelo Centro Universitário Cesmac e pós-graduado em Relações e Negócios Internacionais pela Unisinos. Participou do Programa Criando Soluções Colaborativas: Inovações em Governança, em 2017, na Harvard University, John F. Kennedy School of Government. Ocupou diversos cargos na Administração Pública Federal, tendo sido secretário-executivo adjunto do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, onde coordenou o Comitê de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas. Antes do Ministério da Educação, ocupava o cargo de diretor de Programas da Secretaria Executiva do Ministério da Economia, onde respondia pelos assuntos da Previdência Social, Trabalho e Políticas Sociais.

    Arnaldo Barbosa de Lima Junior – Secretaria de Educação Superior (Sesu): É graduado em Economia Internacional e Comércio Exterior pela University of Central Oklahoma, nos Estados Unidos. Atualmente, cursa MBA Executivo em Economia e Gestão na Fundação Getúlio Vargas. É servidor da carreira Analista Técnico de Políticas Sociais. Foi um dos autores da reforma do FIES, que culminou com a edição da Lei 13.530, de 2017. Atualmente, é diretor de Seguridade na Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo (Funpresp-Exe) e membro do Conselho Nacional de Previdência Complementar. Foi assessor especial e diretor de Assuntos Fiscais e Sociais no Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e secretário-adjunto de Política Econômica no Ministério da Fazenda. Foi conselheiro Fiscal e de Administração das seguintes empresas: Agência Especial de Financiamento Industrial (Finame); Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S.A. – Pré-Sal Petróleo (PPSA); BB Tecnologia e Serviços (BBTS); BB Banco de Investimento (BB BI); Banco do Nordeste (BNB); BB Gestão de Recursos, Distribuição de Títulos e Valores Mobiliários (BB DTVM); e Caixa Econômica Federal (CEF), entre outras.

    Janio Carlos Endo Macedo – Secretaria de Educação Básica (Seb): É graduado em Direito e possui MBA em Formação Geral para Altos Executivos, pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (FIA USP), e em Aperfeiçoamento em Marketing, pela Escola de Negócios da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (IAG PUC-Rio). É funcionário aposentado do Banco do Brasil, onde trabalhou por 34 anos, exercendo vários cargos na rede de agências, tendo ocupado, na Direção Geral da entidade, os cargos de gerente geral do segmento Alta Renda, diretor de Varejo, diretor-presidente da BB Previdência e diretor de Governo. Foi, ainda, diretor comercial do Grupo Segurador Banco do Brasil Mapfre. Participou dos seguintes órgãos colegiados: Conselheiro Fiscal da empresa BB Aliança Participações; Conselheiro de Administração da empresa Ativos S/A; Conselheiro Fiscal da empresa Usiminas S/A; e Conselheiro Fiscal do Grupo Ultrapar. No Poder Executivo, foi secretário-executivo do Ministério do Trabalho e assessor especial do ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Até chegar ao MEC, era secretário-adjunto da Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal, ligada à Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital.

    Ariosto Antunes Culau – Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec): Economista de formação, é servidor público federal do quadro do Ministério da Economia. Possui pós-graduação em Finanças Empresariais, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), em Administração Pública, pela Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (Ebape/FGV), e em Políticas Públicas e Governo, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Tem experiência nas áreas de planejamento, finanças e gestão pública, ocupando diversas funções na alta direção das administrações públicas federal e estadual. Atuou no governo do Rio Grande do Sul, como secretário de estado de Planejamento e Gestão, e no governo de Goiás, como superintendente do Tesouro Estadual. No Governo Federal, foi secretário de Orçamento Federal, subsecretário de Assuntos Econômicos da Secretaria Executiva e secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda. Antes de integrar a equipe do MEC, atuava como secretário de Gestão Corporativa do Ministério da Economia, tendo auxiliado na estruturação do novo Ministério.

    Assessoria de Comunicação Social

Fim do conteúdo da página