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  • Com a oferta de mais de 150 bolsas de pesquisa em 2010, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia pretende ser referência no desenvolvimento científico e social da região Norte. Pelo número de projetos em andamento, diversidade de temas e número de pesquisadores envolvidos, o instituto, criado em 2008, procura se expandir tanto na área de pesquisa quanto na importância e na atuação em políticas públicas.

    Segundo o reitor Raimundo Vicente Jimenez, a implantação do Programa Pesquisador Iniciante, atualmente com 152 bolsas implantadas, é um salto na formação científica dos alunos. “Vamos preparar a geração futura para, além da descoberta científica, gerar conhecimentos e produtos para a melhoria da qualidade de vida das pessoas”, disse.

    O programa foi lançado em 2009, com 15 bolsas para o ensino médio e cinco para graduação. A linha que orienta o trabalho científico do instituto é a de apoio à formação dos estudantes e às pesquisas dos professores. “Os alunos contribuem de maneira definitiva com a pesquisa do professor” destaca o pró-reitor de pesquisa, pós-graduação e inovação, Artur de Souza Moret. “Um ciclo importante para a instituição se inicia envolvendo o ensino, a pesquisa e a produção da pesquisa.”

    Assessoria de Imprensa do instituto federal de Rondônia
  • Com o tema Inovação e Empreendedorismo, o 10º Connepi deve receber mais de 3 mil pessoas (Foto: Divulgação/Connepi) Mais de três mil pessoas são esperadas no 10º Congresso Norte–Nordeste de Pesquisa e Inovação (Connepi), que começa nesta segunda-feira, 30, em Rio Branco, Acre. O evento, realizado anualmente pela Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e pelo Ministério da Educação, terá como anfitrião, este ano, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre (Ifac).

    O tema escolhido para o 10º Connepi é Inovação e Empreendedorismo. Da programação constam exposições de artigos científicos, palestras, mesas-redondas, minicursos e apresentações culturais. O empreendedorismo e as tecnologias inovadoras serão atrações do Desafio de Ideias e da Mostra Tecnológica, espaços nos quais os institutos federais de todo o Brasil vão expor o que têm desenvolvido em pesquisas aplicadas.

    Desde o início do ano, o Ifac tem se preparado para realizar o Connepi, maior evento sediado pela instituição acriana em seus cinco anos de história. “Tivemos o empenho e o comprometimento de servidores e também dos nossos alunos, que atuarão como voluntários no apoio”, disse a reitora Rosana Cavalcante dos Santos, presidente da comissão organizadora. “Sentimo-nos honrados em receber pessoas de todo o Brasil para este grande evento.”

    O congresso será encerrado na quinta-feira, 3 de dezembro, com um show musical. O 10º Connepi tem o apoio do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal (Conif), do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Caixa Econômica Federal, da Eletrobrás, do governo do Acre, da prefeitura de Rio Branco e da Universidade Federal do Acre (Ufac).

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

  • Os institutos federais de educação, ciência e tecnologia estão autorizados conceder bolsas de pesquisa, desenvolvimento, inovação e intercâmbio a estudantes, professores e pesquisadores externos ou de empresas. As bolsas de intercâmbio devem ser concedidas no âmbito de programas e projetos institucionais que envolvam a troca de experiência ou o conhecimento em ações de ensino, pesquisa aplicada, extensão ou inovação.

    A autorização, constante de portaria da Secretaria de Educação Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação publicada nesta segunda-feira, 24, visa a fortalecer a atuação dos institutos federais no apoio ao desenvolvimento socioeconômico local e regional por meio de ações de pesquisa aplicada e de extensão tecnológica articuladas com instituições do setor produtivo.

    Podem ser beneficiários das bolsas:

    • Servidores públicos federais, estaduais, distritais ou municipais ativos ou inativos, civis ou militares, pertencentes ao quadro de pessoal da administração direta, autárquica ou fundacional.
    • Empregados ou funcionários ativos vinculados a empresas públicas ou particulares nacionais ou internacionais que tenham cooperação com instituto federal.
    • Estudantes matriculados em cursos de formação inicial e continuada, cursos técnicos, de graduação ou de pós-graduação.
    • Profissionais autônomos ou aposentados de comprovada capacidade técnica relativa ao objetivo do projeto ou programa.

    A seleção dos beneficiários, sob a responsabilidade dos institutos, será feita por meio de edital ou chamada pública. As bolsas serão classificadas segundo critérios de função e responsabilidade dos beneficiários nos projetos e programas, nas modalidades gestor de programa, gestor de projetos, coordenador de projeto, pesquisador, extensionista, colaborador externo, estudante e intercambista.

    A Portaria nº 58/2014 da Setec, que autoriza a concessão das bolsas pelos institutos federais, foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 24.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Programa de Educação Tutorial foi oficialmente instituído pela Lei 11.180/2005 e regulamentado pelas Portarias nº 3.385/2005, nº 1.632/2006 e nº 1.046/2007. A regulamentação do PET define como o programa deve funcionar, qual a constituição administrativa e acadêmica, além de estabelecer as normas e a periodicidade do processo de avaliação nacional dos grupos.

    A Portaria 976/2010 trouxe inovações para a estrutura do PET como, por exemplo, a flexibilização e dinamização da estrutura dos grupos, a união do PET com o Conexões de Saberes, a definição de tempo máximo de exercício da tutoria, a aproximação com a estrutura acadêmica da universidade e a definição de estruturas internas de gestão do PET.

    Lei nº 11.180, de 23 de setembro de 2005 - Institui o Programa de Educação Tutorial – PET

    Portaria n° 343, de 24 de abril de 2013 - Altera dispositivos da Portaria MEC nº 976, de 27 de julho de 2010, que dispõe sobre o Programa de Educação Tutorial – PET

    Portaria nº 976, de 27 de julho de 2010 - Atualizada pela Portaria n° 343/2013 – dispõe sobre o Programa de Educação Tutorial - PET

    Resolução nº 36, de 24 de setembro de 2013 - Estabelece os procedimentos para creditar os valores destinados ao custeio das atividades dos grupos PET aos respectivos tutores

    Resolução/CD/FNDE nº 42, de 4 de novembro de 2013 -Estabelece orientações e diretrizes para o pagamento de bolsas a estudantes de graduação e a professores tutores no âmbito do Programa de Educação Tutorial (PET)

  • Uma das formas mais eficazes de incentivar as pesquisas é a partir da redução fiscal das empresas que investirem em projetos desenvolvidos por instituições públicas. O sentido dessa medida é aproximar o setor produtivo e industrial da pesquisa acadêmica aplicada, de acordo com o que está determinado pela Lei nº 11.487, de incentivo à ciência e tecnologia, sancionada em 2007.

     

    A lei estabelece critérios de direito de propriedade intelectual. As empresas que investirem em pesquisas, desenvolvidas por instituições científicas e tecnológicas (ICTs), recebem isenção fiscal inversamente proporcional ao direito de propriedade. Quanto menor a isenção fiscal, maior é o direito da empresa sobre a pesquisa. Para receber os incentivos, o projeto deve ser aprovado por uma comissão de especialistas dos ministérios da Educação, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Ciência e Tecnologia.

     

    Há limite mínimo e máximo para o valor da isenção fiscal. O limite mínimo é calculado como sendo metade da carga tributária do valor gasto pela empresa no projeto de pesquisa, aproximadamente 17%. O limite máximo para a isenção fiscal é de duas vezes e meia a carga tributária dos dispêndios realizados pela empresa no projeto de pesquisa, cerca de 85%.

     

    Até dezembro de 2008, foram julgados oito projetos e quatro foram aprovados: da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), da Universidade Estadual de Maringá (UEM), da Fiocruz e da  Universidade Estadual de Londrina (UEL). Mais informações no sítio da Capes.

  • Linha de estudos, que envolve o combate ao coronavírus, contará com estudantes e pesquisadores das áreas de saúde e de exatas; investimento chegará a R$ 200 milhões

    A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), ligada ao Ministério da Educação (MEC), lançou nesta quinta-feira, 2 de abril, um programa emergencial para apoiar pesquisas voltadas ao enfrentamento de surtos, de epidemias e de pandemias, como o coronavírus. Ao todo, serão 2,6 mil bolsas para pesquisas nas áreas de saúde e de exatas com investimento de R$ 200 milhões.

    O programa é divido em três etapas. A primeira já foi iniciada com a concessão imediata de 900 bolsas de mestrado e doutorado para cursos de saúde com notas 5, 6 e 7, na avaliação técnica da Capes. A duração das bolsas será de 36 meses, renovadas a cada ano, com possibilidade de prorrogação por mais 12 meses.

    A segunda vai ofertar mais 900 bolsas (veja o edital), a partir da próxima semana, incluindo cerca de 30 projetos de pesquisa, cada um no valor de R$ 345 mil, voltados para áreas de epidemiologia, infectologia, microbiologia, imunologia, bioengenharia e bioinformática. Essas pesquisas vão durar entre 12 e 36 meses, podendo ser renovadas por mais um ano. A última etapa vai abranger mais 800 bolsas de exatas e saúde nos próximos meses.

    Para o presidente da Capes, Benedito Guimarães Aguiar Neto, a iniciativa visa a um melhor entendimento das doenças infecciosas e foca em estudos inovadores de prevenção, diagnóstico e de estratégias terapêuticas. “Estamos intensificando nosso apoio aos programas de pós-graduação, principais responsáveis pela pesquisa científica e tecnológica no país, com um programa estratégico emergencial que poderá contribuir de forma imediata à mitigação dos problemas ocasionados pela atual pandemia e contribuir para prevenção e combate epidemias que assolam o país há anos”, afirma.

    O programa de combate às epidemias faz parte de uma série de esforços do governo federal na contenção da disseminação do vírus pelo país. Com a iniciativa, será possível preparar a comunidade científica para trabalhar em soluções para situações-limite.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Manual de Orientações Básicas do Programa de Educação Tutorial, versão 2006, foi elaborado para apresentar o programa e orientar os interessados quanto aos objetivos, procedimentos, atividades, avaliação e benefícios.

    Manual de Orientações Básicas 





  • Estudiosos do passado da humanidade têm espaço cativo no calendário há oito anos, quando foi instituído o Dia do Historiador. Comemorada em 19 de agosto, a data foi instituída por meio da Lei nº 12.130/2009, em homenagem ao nascimento do diplomata e escritor pernambucano Joaquim Nabuco (1849-1910).

    O professor doutor do departamento de história da Universidade de Brasília (UnB), André de Melo Araújo, é um dos que se propõem ao resgate, preservação e reflexão sobre os vestígios deixados pela sociedade ao longo dos anos. No atual período marcado pelo armazenamento de informações em espaço virtual, André desenvolve pesquisa por meio de materiais impressos, com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). O professor analisa traços, origens e características de documentos datados dos séculos 15 e 18.

    André ressalta o valor histórico do papel. “Para nós historiadores, interessa ver como as sociedades se configuraram no passado a partir dos vestígios documentais deixados. Um dos suportes materiais da informação que mais resiste ao tempo é o papel, em seus diversos tipos, sobretudo no século 18”, aponta. O professor explica que os documentos estudados em sua pesquisa foram impressos no continente europeu, e que nesse período da história do Brasil, via de regra, havia a proibição da impressão.

    Na avaliação de André, podem ser feitos paralelos entre aquele momento e o atual, com ressalvas quanto ao perfil da sociedade e, principalmente, o tipo de informação veiculada. “Vivemos em um momento de transformação bastante significativa da informação e de como ela é passada. Essa mesma sensação foi sentida nos séculos 15 e 16, no momento das primeiras percepções das transformações em curso pelo novo tipo de canal de informação da cultura impressa”, afirma. “É sempre bom perceber como o trajeto e tipo de informação se modificam ao longo do tempo”.

    Se por um lado o historiador tem como campo de trabalho o passado, o futuro da profissão é motivo de atenção. André avalia a maneira como a sociedade tem deixados vestígios documentais para as próximas gerações. “É uma preocupação ética do historiador saber como essa massa de informação que temos produzida no século 21 vai ser preservada. Uma tarefa do historiador do presente é aguçar essa dimensão ética da preservação da informação para o futuro.”

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O Ministério da Educação, em parceria com o Comando da Marinha, lançará até o final deste ano um edital que destinará R$ 20 milhões para a criação de um programa de incentivo à formação com bolsas para pesquisadores na área de energia nuclear. O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Rossieli Soares, após a 3ª Reunião Plenária do Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro, que ocorreu nesta segunda-feira, 12, em Brasília.

    De acordo com o ministro, as pesquisas nucleares vão muito além do uso militar e podem ser aproveitadas para o desenvolvimento de tecnologias em outras áreas que beneficiem diretamente a população, como saúde e agricultura. “Quando colocamos investimentos nesse segmento, a chance de chegar à saúde pública é gigantesca, o que beneficia especialmente os mais pobres, pois os tratamentos de saúde com essas tecnologias são muito caros”, destacou Rossieli.

    O ministro também comentou que o MEC, a Marinha e o Ministério da Ciência e Tecnologia estão discutindo a criação de cursos de graduação e pós-graduação no complexo de Aramar, localizado em Iperó, município na Região Metropolitana de Sorocaba (SP), que faz parte do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP). “Hoje temos um grande número de pesquisadores civis e militares lá, mas com a criação de cursos também poderemos formar pessoas na área de energia nuclear. Isso é fundamental e estratégico para que o Brasil possa trazer cada vez mais os benefícios para a população, especialmente na área da saúde”, disse o ministro sobre o que será o primeiro curso de graduação da área no Brasil.

    Durante reunião do Comitê do Programa Nuclear Brasileiro, o ministro Rossieli Soares lembrou que as pesquisas nucleares podem atender áreas como saúde e agricultura, além da militar (Foto: André Nery/MEC)

    CTMSP – O Centro Tecnológico da Marinha é responsável pelo desenvolvimento do Programa Nuclear da Marinha do Brasil, que busca promover a inserção do país na lista de nações que dominam a tecnologia nuclear. Tal inserção contribui para a nacionalização de processos, equipamentos e inovações para a indústria e aumenta a participação de universidades e institutos de pesquisa nesse processo, promovendo, assim, maior geração de conhecimento.

    O Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro foi criado em 2017, sendo coordenado, atualmente, pelo Gabinete de Segurança Institucional. Entre suas funções estão a fixação de diretrizes e metas para o desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro e a supervisão de sua execução. O trabalho contempla, ainda, a elaboração de políticas públicas para o setor e fomento a aplicações da tecnologia nuclear na indústria, agricultura e saúde.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação liberou na última terça-feira, 14, R$ 15 milhões para pagamento de atividades desenvolvidas pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). O valor irá beneficiar diretamente mais de 4 milhões de pessoas, entre professores, pesquisadores e estudantes.

    A liberação dos recursos visa atender as metas do contrato de gestão da RNP, celebrado entre o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e a Associação Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP-OS). O MEC é órgão interveniente no contrato.

    As ações previstas têm a finalidade de subsidiar e promover o uso de redes avançadas no Brasil, além de proporcionar à comunidade acadêmica o acesso a serviços de conectividade. Isso vai permitir colaboração em âmbito nacional e internacional.

    O documento também estabelece programas de pesquisa e desenvolvimento para a criação de protocolos, serviços e aplicações em tecnologias da informação e comunicação e a capacitação de recursos humanos.

    Nesse sentido, o Ministério da Educação tem fomentado atividades da RNP para a implantação de serviços de infraestrutura de redes e suporte a aplicações de comunicação e colaboração para a comunidade acadêmica brasileira, além da manutenção das conexões no interior de universidades e institutos federais.

     Atualmente, as principais instituições de educação superior e produção de conhecimento e inovação do Brasil, especialmente universidades, institutos federais de educação, ciência e tecnologia, unidades de pesquisa estaduais, hospitais de ensino e museus, são conectadas em alta velocidade pela rede avançada da RNP.

    Rede – Fundada em 1999, a Associação Rede Nacional de Ensino e Pesquisa é uma sociedade civil sem fins lucrativos, que tem por missão promover o uso inovador de redes avançadas. Qualificada como organização social em 2002, mantém, opera e desenvolve a internet acadêmica brasileira.

    Ainda, é executora do programa interministerial RNP, com gestão dos ministérios da Educação; da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações; da Saúde; da Cultura e da Defesa. Juntas, essas pastas estabelecem diretrizes, financiam e acompanham o alcance dos benefícios projetados. O MEC considera os serviços da RNP essenciais para a educação.

    Assessoria de Comunicação Social

  •  O ministro da Educação, Mendonça Filho, recebeu os representantes do Instituto Sonho Grande, do Instituto Natura e do Instituto Corresponsabilidade pela Educação (ICE). O objetivo do encontro foi conversar sobre os bons resultados alcançados pelas escolas em tempo integral implantadas em 2017.

    Isso foi possível por meio de pesquisa realizada pelo Instituto Sonho Grande, com apoio das outras duas instituições e que será divulgada em breve. A pesquisa foi realiza em sete estados com 2.300 estudantes.

    De acordo com a secretária executiva do Ministério da Educação, Maria Helena Guimarães Castro, a ampliação da rede de escolas em tempo integral está diretamente relacionada com as políticas do MEC.

    “O mais importante da escola em tempo integral é que ela representa uma inovação do ponto de vista curricular, do ponto de vista da formação de professores e também na organização interna da escola, porque a escola é obrigada a trabalhar com os professores dedicados em tempo integral àquela escola”, destaca.

    Jorge Carvalho do Nascimento, secretário de Educação de Sergipe, um dos sete estados que participaram da pesquisa, conta que Sergipe optou por transformar escolas de ensino médio em tempo integral. “Principalmente, escolas estabelecidas em regiões menos seguras do estado e, também, em regiões de menor poder aquisitivo, de renda mais baixa. E os resultados que temos obtido são muito bons, com bons indicadores sobre a importância do programa para a nossa escola pública estadual”, detalha.

    Já Arnoldo Correia Rocha, secretário de Educação do Espírito Santo, disse que o estado realizou estudo com projeção para 2030 para expandir a rede a cada ano e passar das atuais 32 escolas em tempo integral para 300, em pouco mais de uma década. O alcance, de acordo com ele, seria de 100% dos estudantes do ensino médio e 25% do sexto ao nono ano.

    “É um passo que o Brasil também tem que dar, não basta esse modelo de escola só no ensino médio, porque os adolescentes de 11 a 14 anos tem um alto índice de abandono, um alto índice de reprovação e eu acho que o país tem que corrigir isso”, defende o secretário. Espírito Santo também foi um dos estados pesquisados.   

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, participou nesta quarta-feira, 27, de uma reunião com o presidente da República, Michel Temer, para tratar da permanência da fábrica da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), em sua totalidade, no estado de Pernambuco. Durante o encontro, o ministro ressaltou o mérito da entidade para o estudo e pesquisa em saúde dentro das instituições federais de educação superior da região Nordeste. Em especial, mencionou a importância da empresa nas pesquisas para desenvolvimento do medicamento Fator 8 Recombinante, usado no tratamento de hemofilia.

    “A integração da saúde com a educação se dará a partir da formação de quadros técnicos profissionais, tanto de nível médio e técnico a partir dos institutos federais instalados em Pernambuco, como superior e de pós-graduação, nas universidades federais. Todo esse agregado de fomento à educação, tendo como foco cursos na área de saúde, como farmácia e medicina, interagem com o processo de implementação e consolidação da Hemobrás”, afirmou Mendonça Filho.

    A previsão é de que em cinco anos o Brasil estará desenvolvendo a tecnologia do Fator 8 Recombinante, tempo que poderia mais que duplicar caso houvesse mudança da fábrica para outro estado, como foi cogitado. O Ministério da Saúde, porém, divulgou nota garantindo a permanência da produção dos componentes da Hemobrás em Pernambuco.

    De acordo com o ministro, a reunião desta quarta foi positiva no sentido de apoiar a permanência da empresa. “O presidente Temer reafirmou o compromisso com Pernambuco de preservação da Hemobrás e de todos os investimentos que garantirão a fábrica como um instrumento importante na valorização da saúde no Brasil”, disse.

    Os dois principais itens de produção da empresa, o Fator 8 Recombinante e o fracionamento de plasma, seriam mantidos na planta original da fábrica que fica no estado. “Estes são os dois componentes básicos que consolidarão a planta da Hemobras em Pernambuco, gerando empregos e contribuindo para o desenvolvimento científico, tecnológico e, ao mesmo tempo, atendendo as demandas na área da saúde”, acrescentou Mendonça Filho.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Professor da Universidade de Stanford, Paulo Blikstein defende que novas tecnologias podem oferecer novos pontos de entrada para o mundo do conhecimento (Foto: João Neto/MEC) A utilização de tecnologias com foco na melhoria da educação no país foi um dos temas abordados durante o Seminário Internacional: Redução das desigualdades educacionais a partir de pesquisas de ponta, realizado nesta quinta-feira, 7, no auditório do Ministério da Educação.

    “Estamos num momento histórico, em que cada vez mais os países têm sido pressionados a dar soluções rápidas, e é urgente criarmos perguntas novas para respostas novas”, afirmou o professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Paulo Gandin. “E isso se aplica fundamentalmente na medição da qualidade da educação.”

    O encontro fez parte da série Diálogos Internacionais, criado pela Assessoria Internacional do MEC, em parceria com a Fundação Lemann, uma organização sem fins lucrativos que tem como objetivo contribuir para a melhora da qualidade da educação pública no Brasil.

    A secretária de Educação Básica do MEC, Maria Beatriz Luce, reforçou a importância dos estudos sobre desigualdades. “Na educação básica estamos trabalhando com a universalização do atendimento a crianças de quatro e cinco anos, nos anos iniciais da educação, e ainda temos um desafio muito grande no ensino médio. Não só de qualidade, mas de manutenção dos jovens na escola, questão enfrentada também pelos Estados Unidos.”

    O professor da Escola de Educação e do Departamento de Ciências da Computação da Universidade de Stanford, Paulo Blikstein, ressaltou que é preciso revisar a maneira de se medir o conhecimento para se compreender como a tecnologia contribui para a educação. “A natureza do processo de aprendizagem se altera com novos elementos na sala de aula”, explicou.

    O professor afirmou ainda que é preciso definir com clareza as habilidades esperadas nos jovens do século 21, e para quais dessas habilidades a tecnologia é imprescindível. “As novas tecnologias podem oferecer novos pontos de entrada para o mundo do conhecimento”, concluiu.

    O evento contou também com a participação do secretário executivo do MEC, Luiz Cláudio Costa, do diretor executivo da Fundação Lemann, Denis Mizne, além de de outros especialistas em educação brasileira do Centro Lemann.

    Mylene Brum Oliveira

  • Formulários

    Modelo de Formulário: Planejamento de Atividades 2009

    Modelo de Formulário: Relatório  de Atividades - 2008

    Formulário de Avaliação dos Planejamentos

     

    Informativos

    Informativo 1 - Retificação do Termo de Compromisso - 31 de maio de 2006

    Informativo 2 - Bolsa de Tutor e Aluno - 31 de maio de 2006

    Informativo 3 - Planejamento Complementar de Atividades 2006 - 20 de setembro de 2006

    Informativo 4 - Planejamento de Atividades 2007 - 01 de fevereiro de 2007

    Informativo 5 - Financiamento do Programa - Procedimentos e Rotinas Administrativas - 08 de fevereiro de 2007

    Informativo 6 - Certificado Nacional de Participação no PET (modelo) - 10 de outubro de 2007

    Informativo 7 - Relatório Anual de Atividades - Modelo de Formulário ano 2007 - 10 de outubro de 2007 

    Informativo 8 - Planejamento Anual de Atividades - Modelo de Formulário ano 2008/2009 – 28 de novembro de 2007

    Informativo 9 - Planejamento Anual de Atividades - 01 de março de 2009

    Informativo 10 - Planejamento Anual de Atividades - 05 de dezembro de 2008 

    Informativo 11 - Planejamento Anual de Atividades - 04 de dezembro de 2008

     

    Editais

    Resultado do Edital PET 2008
  • As ouvidorias dos hospitais universitários federais filiados à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) realizam, de 13 de julho a 21 de agosto, uma pesquisa de satisfação com os usuários das instituições. Os responsáveis pela iniciativa circularão por esses locais e o questionário será respondido em um tablet.

    A pesquisa contém sete itens sobre a infraestrutura e o atendimento nos hospitais. Quem participar vai opinar sobre temas como limpeza, conforto, tempo de espera, além de uma avaliação geral da instituição. Para responder ao questionário, não é preciso se identificar.
    Este é o segundo ciclo da pesquisa realizada em 2015. Em outubro, será feita a terceira e última etapa. O levantamento ocorre desde 2013 e atende ao Decreto 6.932/2009, que assegura a participação do cidadão na avaliação dos serviços prestados pelos órgãos públicos federais.

    A pesquisa será realizada, simultaneamente, em 27 hospitais filiados à Ebserh. A ação é uma iniciativa da Ouvidoria Geral da Ebserh e é coordenada pelos ouvidores do Hospital Universitário de Brasília e de outros cinco hospitais universitários: do Piauí, do Maranhão, Onofre Lopes (RN), Júlio Muller (MT) e Grande Dourados (MS), que representam a Ouvidoria Geral da Ebserh.

    Assessoria de Comunicação Social da Ebserh

  • A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) firmou na segunda-feira, 30, seis parcerias nas áreas de gestão, pesquisa clínica, capacitação, melhoria dos gastos e serviços de saúde. A iniciativa tem a parceria da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), da Universidade de São Paulo (USP), do Escritório das Nações Unidas para Serviços de Projetos (Unops), do Hospital das Clínicas de Porto Alegre, do Consórcio de Saúde e Social da Catalunha e do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia do Ministério da Saúde (Into).

    Com a USP, foi firmada parceria para a capacitação de preceptores. O objetivo é aprimorar os processos de ensino e cuidado à saúde de quem orienta alunos e faz parte do Programa de Residência Médica e Multiprofissional pela Ebserh.

    A busca por melhorias nos gastos e eficiência na contratação de bens e serviços de saúde foi contemplada no acordo com a Unops. Para aprimoramento da gestão hospitalar, foi assinado protocolo de intenções com o Consórcio de Saúde e Social da Catalunha. O consórcio espanhol é considerado modelo internacional de rede hospitalar.

    Para estruturar os serviços de alta complexidade e de traumatologia, a Ebserh fechou parceria com o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) para atuar no Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí. O projeto vai ampliar a oferta de cirurgias de alta complexidade na rede local e pode ser estendido a outras localidades interessadas.

    Também foram firmados termos de cooperação com a Capes e com o Hospital das Clínicas de Porto Alegre para programas especiais em pesquisa clínica, inovação e gestão hospitalar. A meta é implementar ações para formação de recursos humanos e o aprimoramento de competências técnicas nas áreas.

    Para o presidente da Ebserh, professor Newton Lima, as parcerias contemplam os objetivos principais da empresa, de aprimorar a assistência, ensino e pesquisa nos hospitais filiados. “Acima de tudo, somos hospital de ensino”, disse. “Esse evento, que aprofunda ou estabelece novas parcerias, vem ao encontro da nossa grande preocupação de melhorar o ensino, a pesquisa e a extensão.”

    O presidente da Capes, Carlos Afonso Nobre, destacou a importância das parcerias: “A Capes está determinada a contribuir com esse esforço dos hospitais universitários em continuar como foco da pesquisa”.

    Assessoria de Imprensa da Ebserh

  • Em 2008, 1,1 milhão de estudantes frequentavam escolas com jornada ampliada. Em 55,5% dessas escolas, o tempo escolar era igual ou superior a sete horas diárias. Os dados constam de pesquisa sobre a oferta de educação integral nas redes públicas.

    A pesquisa Educação Integral/Educação Integrada e Tempo Integral: Concepções, Práticas na Educação Brasileira foi desenvolvida em 2008 pela Universidade de Brasília (UnB) e pelas universidades federais do Paraná (UFPR), de Minas Gerais (UFMG) e do Rio de Janeiro (UniRio) para o Ministério da Educação. As instituições enviaram questionários às redes públicas dos 5.563 municípios do país — 2.112 responderam e 500 informaram a oferta de educação integral. Os dados foram analisados em 2009.

    No documento entregue ao MEC, as instituições apontam a região Sudeste com o maior número de experiências com educação integral (37,3%). Depois, vêm as regiões Sul (23,7%), Nordeste (21,4%), Centro-Oeste (13%) e Norte (3,1%). Com relação aos estados, a pesquisa destaca o Rio de Janeiro com o maior percentual (53,1%), seguido de Ceará (41,5%) e Minas Gerais (39,6%). Com menores índices aparecem Amazonas (2,5%), Pará (4,2%) e Tocantins (4,9%). Municípios do Acre, Amapá, Rondônia e Roraima responderam ao questionário, mas não relataram a existência de educação integral em suas escolas.

    No capítulo que trata das atividades oferecidas pelas escolas no turno ampliado, as esportivas e culturais estão entre as preferidas. Os esportes representam 65% das experiências registradas pelos municípios. As outras atividades são aulas de reforço (61,7%), música (57,1%), dança (54%), teatro (46,4%) e informática (45,6%).

    Todos os dados da pesquisa, da metodologia à análise, informações por regiões e estados estão disponíveis para consulta.

    Mais Educação — Desde 2007, o Ministério da Educação incentiva estados e municípios a oferecer educação integral. O programa Mais Educação, criado em 2007, começou a funcionar no ano letivo de 2008 em 1.380 escolas públicas do ensino fundamental, nas 27 unidades da Federação. Em 2009, foi ampliado para 5.005 escolas, com a inclusão de 126 unidades de ensino médio. Em 2010, a meta é ter dez mil escolas no programa e incluir na experiência 110 escolas rurais.

    Ionice Lorenzoni

  • A educação é uma das áreas do governo de Jair Bolsonaro com melhor avaliação nestes primeiros meses de 2019, segundo pesquisa do CNI-Ibope divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta quarta-feira, 24. De acordo com o levantamento, que ouviu cerca de 2 mil pessoas em 126 municípios entre os dias 12 e 15 de abril, 51% dos brasileiros aprovam as ações do governo em relação à educação.

    Entre as medidas tomadas pelo Ministério da Educação no início do ano estão o reajuste do piso salarial do magistério, a criação de secretarias que trabalham com educação inclusiva e alfabetização, a expansão do modelo de ensino das escolas cívico-militares, o aumento na oferta de bolsas para a educação superior, além de maior liberação de recursos para o setor, com repasses destinados a manutenção, custeio, pagamento de assistência estudantil, valorização dos profissionais, entre outros.

    O reajuste do piso salarial do magistério foi de 4,17%, já a partir de 1º de janeiro, elevando o salário para R$ 2.557,74. O valor corresponde ao vencimento inicial dos profissionais do magistério público da educação básica, com formação de nível médio, modalidade normal e jornada de 40 horas semanais.

    Bolsas – Desde sua criação, em 2005, o Programa Universidade para Todos (ProUni) não abria tantas inscrições para os estudantes do ensino superior. Foram 243.888 bolsas ofertadas, sendo 116.813 integrais e 127.075 parciais, distribuídas em 1.239 instituições de educação superior de todo o país.

    Libras – Em fevereiro, o MEC, por intermédio da Semesp, lançou o projeto-piloto do programa Libras nas Cidades, com o objetivo de ampliar a formação dos tradutores de libras e a qualificação dos servidores públicos municipais, para que possam atender a população de surdos e pessoas com deficiência auditiva. A expectativa da pasta é de que o projeto-piloto seja expandido para todo o Brasil nos próximos meses.

    Os alunos cegos também estão recebendo uma educação mais inclusiva em 2019. Pela primeira vez no país, mais de 20 mil crianças com cegueira ou baixa visão receberam livros com impressão em tinta e braile, o que possibilita uma melhor educação com o auxílio dos pais e professores, além de um melhor acompanhamento dentro da sala de aula, uma vez que elas podem aprender o mesmo conteúdo ao mesmo tempo em que as crianças com visão normal.

    Recursos – O MEC liberou, em fevereiro, R$ 1,574 bilhão direcionado ao funcionamento e autonomia das instituições federais de ensino. O repasse representa a primeira liberação de limite de empenho para o ano de 2019. A pasta também liberou R$ 1 bilhão para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e à complementação do Piso Nacional do Magistério. Os recursos foram repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao MEC.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Teve início na sexta-feira, dia 1°, estudo inédito destinado a identificar como os formados na educação superior estão situados no mercado de trabalho. A pesquisa sobre emprego e empregabilidade, sob responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), será feita com os participantes das edições de 2005 e 2008 do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). Eles receberão questionário, enviado por mensagem eletrônica, e terão prazo até o dia 29 para informar, entre outras coisas, como o currículo acadêmico ajudou na formação profissional.

    O formulário, composto de 16 questões, leva em média cinco minutos para ser respondido. Duas das perguntas, subjetivas, permitirão ao graduado sugerir melhorias no curso em que se formou. O concluinte que não receber a pesquisa poderá respondê-la na página eletrônica do Inep. Ao ter acesso ao sistema, ele deve informar o CPF, a unidade da Federação da instituição de ensino e o curso. As informações serão validadas nas bases de dados da Receita Federal e do Inep. A pesquisa não divulgará respostas individuais.

    A iniciativa integra o estudo qualitativo do segundo ciclo de aferição do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) de 2005 e 2008. O estudo é composto por variáveis que permitem medir pontualmente a evolução dos cursos — as médias do Enade, do conceito preliminar de curso (CPC), os relatórios de autoavaliação realizados pelas instituições e, a partir deste ano, o perfil dos egressos.

    Os resultados devem ser divulgados no segundo semestre. As informações do primeiro ciclo de avaliação, referente a 2004 e 2007, estarão disponíveis em breve na página eletrônica do Inep.

    Em 2005 e 2008, o Enade avaliou os cursos de arquitetura e urbanismo, biologia, ciências sociais, computação, engenharia (oito grupos), filosofia, física, geografia, história, letras, matemática, pedagogia e química. No último ano, foram acrescentados os cursos superiores de tecnologia em construção de edifícios, alimentos, automação industrial, gestão da produção industrial, manutenção industrial, processos químicos, fabricação mecânica, análise e desenvolvimento de sistemas, redes de computadores e saneamento ambiental. Essas áreas serão avaliadas novamente este ano.

    Assessoria de Imprensa do Inep

  • Alunos do ensino médio em sala de aula (Foto: Fabiana Carvalho)Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 19, pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) mostra que mais da metade dos entrevistados avaliam que o ensino médio não é atraente para os jovens. A maioria acredita que a grade curricular deve mudar. Dentre as pessoas que participaram da pesquisa, 61,4% avaliam que o ensino médio não é atraente e não está adequado à realidade dos jovens de hoje. Já outros 33% acreditam que o modelo atual está adequado. A pesquisa aponta ainda que a formação técnica profissionalizante é uma das prioridades para o ensino médio.

    Em setembro, o governo publicou a Medida Provisória 746/2016, que reestrutura e flexibiliza o ensino médio no país. Após quase 20 anos de discussões, a proposta de mudança, prevista na medida, vem sendo amplamente debatida entre governo, representantes do setor de educação e estudantes.

    Um dos principais pontos do Novo Ensino Médio é a flexibilização do currículo. Serão ofertadas quatro áreas de estudo – linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências sociais e humanas. O modelo trará, ainda, a formação técnica e profissional dentro da carga horária do ensino regular. A intenção é que o ensino médio tenha, ao longo de três anos, metade da carga horária de conteúdo obrigatório definido pela Base Nacional Comum Curricular que ainda está sendo discutida. O restante do tempo deve ser flexibilizado a partir dos interesses do próprio aluno e das especificidades de cada rede de ensino no Brasil.

    Segundo a pesquisa, 58% acham que é necessário mudar a grade curricular do ensino médio, enquanto 33% avaliam que não. Ao opinar sobre o que a formação dos jovens deve priorizar, os entrevistados puderam escolher entre quatro opções e a formação técnica/profissionalizante ficou com o maior percentual (32%), seguida da formação em ciência e nas diversas áreas do conhecimento (23,2%), da formação para a cidadania (10,5%) e dos que escolheram todas as opções anteriores (29,9%).

    Entre os entrevistados, 56,6% disseram que não estão acompanhando ou não ouviram falar das propostas do governo federal para mudar o ensino médio. Os que estão acompanhando ou já ouviram falar são 43,4%. A pesquisa ouviu 2.002 pessoas em 137 municípios de 25 unidades federativas da cinco regiões do país entre os dias 13 e 16 de outubro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

     Assessoria de Comunicação Social

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