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  • R$ 125 milhões foram liberados pelo ministério para energia limpa e conclusão de obras

    A boa gestão do governo federal permitiu que o Ministério da Educação (MEC) liberasse R$ 125 milhões em recursos extras para as universidades federais. Para serem aplicadas em energia renovável e na conclusão de obras que melhorem o gasto público, as verbas ampliaram em até 300% a capacidade de investimento das instituições de ensino superior.

    É o caso, por exemplo, da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). A instituição recebeu R$ 2,4 milhões adicionais para os investimentos. O montante representa aumento de 292% em relação aos R$ 828,8 mil que foram autorizados no orçamento da universidade para aplicação na compra de equipamentos e realização de obras neste ano.

    Segundo o reitor da universidade, Marcel Botelho, todo o dinheiro recebido vai para energia fotovoltaica, que vai liberar o orçamento da universidade para investimentos em atividades finalísticas. “A busca por eficiência e qualidade [no gasto] é fundamental porque traz as universidades para o seu bem maior: a produção de conhecimento, de tecnologia e de desenvolvimento das regiões”, disse.

    A reitora da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), Wanda Hoffmann, também destacou que a liberação dos recursos extraorçamentários permite que a universidade foque nas atividades finalísticas de ensino. “Vamos reduzir permanentemente os gastos com energia. É um complemento importante do orçamento e, com isso, podemos avançar na melhoria da infraestrutura da Ufscar para continuar sua missão de ensino, pesquisa e extensão”, disse.

    A Ufscar teve os investimentos de 2019 ampliados em 159%. Agora, a instituição tem R$ 3,3 milhões para aplicar na melhoria da infraestrutura, contra R$ 1,3 milhão previstos originalmente no orçamento do ano.

    A explicação para aumentos tão significativos foram os critérios adotados pela Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC para transferir o dinheiro. Tiveram acesso a mais recursos instituições federais com melhor classificação em qualidade e desempenho e mais eficientes, ou seja, com um menor custo por aluno.

    Ao definir a forma de repasse, o objetivo do MEC foi beneficiar universidades que possuam menores condições orçamentárias de realizar esse tipo de investimento e privilegiar o bom trabalho de gestão. “Rejeitamos o assistencialismo sem restrição fiscal e a meritocracia só dos mais ricos. A ideia é premiar o esforço”, explicou Arnaldo Lima, secretário da Sesu.

    A implementação de painéis solares deve gerar uma economia nas contas de energia elétrica de até R$ 25,5 milhões ao ano para as universidades. Isso beneficiará mais de 2 milhões de estudantes do ensino superior público no Brasil, já que são mais incentivos aos estudos dos acadêmicos.

    Confira o aumento nos investimentos de cada universidade aqui.

  • Verba deverá ser investida em energia renovável e na conclusão de obras



    A Secretaria de Educação Superior apresentou os dados em coletiva de imprensa no MEC (Foto: Luís Fortes/MEC)


    Bianca Estrella e Dyelle Menezes, do Portal MEC

    Aliar economia de recursos públicos e sustentabilidade. De olho na melhoria das contas públicas ao longo dos próximos anos, o Ministério da Educação (MEC) anunciou a liberação de R$ 125 milhões em recursos extras para as 63 universidades federais brasileiras investirem em energia limpa e na conclusão de obras que tragam melhoria no ensino, na pesquisa e na extensão dos campi.

    Com a verba “em mãos”, os reitores poderão aplicar o dinheiro da seguinte forma:

    • 65% para aquisição de placas fotovoltaicas;
    • 35% para conclusão de obras que estão paradas ou em andamento.

    O anúncio foi realizado em coletiva de imprensa na sede do MEC, em Brasília, nesta sexta-feira, 29 de novembro. Participaram o ministro da Educação, Abraham Weintraub, o secretário de Educação Superior do MEC, Arnaldo Lima, e o reitor da Universidade Federal Rural do Amazonas (UFRA), Marcel Botelho.

    Para transferir o orçamento às instituições, a Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC definiu alguns critérios. Terão acesso a mais recurso as universidades que estiverem melhor classificação em qualidade e desempenho e que sejam mais eficientes, ou seja, que tenham um menor custo por aluno.

    “Tenho dito que nas universidades federais tem muita coisa boa. Estou ao lado do exemplo disso: um reitor que tenta devolver para a sociedade [o dinheiro investido]. O modelo anterior [mais recursos para instituições com mais alunos] concentrava renda”, disse Abraham Weintraub.

    Com isso, o objetivo do MEC é beneficiar universidades que possuam menores condições orçamentárias de realizar esse tipo de investimento e privilegiar o bom trabalho de gestão. “Rejeitamos o assistencialismo sem restrição fiscal e a meritocracia só dos mais ricos. A ideia é premiar o esforço”, explicou Arnaldo Lima.

    A implementação de painéis solares deve gerar uma economia nas contas de energia elétrica de até R$ 25,5 milhões ao ano para as universidades. Isso beneficiará mais de 2 milhões de estudantes do ensino superior público no Brasil, já que são mais incentivos aos estudos dos acadêmicos.

    A medida vai na linha do que o MEC pretende com o Future-se, programa lançado em 17 de julho para aumentar a autonomia financeira das instituições de ensino superior por meio do fomento à captação de recursos próprios e do empreendedorismo. A sustentabilidade financeira e a responsabilidade com o futuro são pilares do projeto.


    29/11/2019 - Coletiva de Imprensa - Novos investimentos para as universidades federais.  Fotos: Luis Fortes/MEC

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