Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • O analfabetismo de jovens e adultos vem sendo reduzido no Brasil — passou de 11,5% em 2004 para 8,7% em 2012, na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad). Essa redução é ainda mais intensa no Norte e Nordeste, onde estão localizados os maiores índices de analfabetismo do país. Na faixa de 15 a 19 anos, a Pnad de 2012 registra taxa de analfabetismo de 1,2%, muito inferior à média geral, o que demonstra a efetividade das políticas em curso para a educação básica.

    Ao longo da última década, o Ministério da Educação construiu uma política sistêmica de enfrentamento do analfabetismo. O programa Brasil Alfabetizado é uma ação do governo federal desenvolvida em colaboração com estados, Distrito Federal e municípios. O programa garante recursos suplementares para a formação dos alfabetizadores; aquisição e produção de material pedagógico; alimentação escolar e transporte dos alfabetizandos. Prevê, ainda, bolsas para alfabetizadores e coordenadores voluntários do programa.

    Entre 2008 e 2012, 6,7 milhões de jovens e adultos foram beneficiados pelo Brasil Alfabetizado, o que representou investimento de R$ 1,4 bilhão.

    É importante destacar que, para uma ação efetiva, a alfabetização deve estar integrada a uma política de educação de jovens e adultos, para que os estudantes deem continuidade a seu processo educacional.

    A inclusão da educação de jovens e adultos no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) foi um passo importante nesse sentido. Além disso, foi ampliado o financiamento para abertura de novas turmas de educação de jovens e adultos, com foco nas populações do campo, quilombolas, indígenas, egressos do Brasil Alfabetizado e pessoas em privação de liberdade.

    Variações— Na análise dos dados da Pnad deve-se considerar a dificuldade de identificar variações significativas no intervalo de um ano para outro, consideradas a metodologia usada e a natureza do fenômeno medido. Nesse caso, a análise da série temporal apresenta uma visão mais adequada do fenômeno em questão.

    O Ministério da Educação monitora com atenção os dados de evolução do analfabetismo no país e dará continuidade aos esforços no sentido de romper com o ciclo de produção do analfabetismo.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Dados educacionais medidos pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (IBGE/2008) revelam que o número de analfabetos entre dez e 24 anos caiu 8% entre 2007 e 2008. A queda mais expressiva, de quase 10%, ocorreu no número de analfabetos entre crianças e adolescentes de dez a 14 anos. Os resultados foram apresentados nesta sexta-feira, 18, em Brasília, pelo Ministro da Educação, Fernando Haddad.

    Em 2007, a taxa de analfabetos entre dez e 24 anos era 2,5%. O número caiu 0,2 ponto percentual em 2008 - para 2,3% -, o que representa queda na taxa de analfabetismo de 8%.

    O percentual de crianças e adolescentes analfabetos, entre dez e 14 anos, era de 3,1% em 2007 e passou para 2,8% em 2008. Os resultados mostram queda de 0,3 ponto percentual ou próxima a 10%.

    A taxa de analfabetismo se estabilizou para a faixa de 15 a 17 anos e entre 18 e 24 anos. No primeiro grupo, permaneceu em 1,7%. Entre 18 e 24 anos, a taxa de analfabetismo ficou estável em 2,2%.

    Já o número absoluto de analfabetos na faixa de 25 anos ou mais subiu 1%, fazendo a taxa de analfabetos nessa faixa etária ficar em 10%. “O que não é crível porque, se está caindo o número de analfabetos de 10 a 24 anos, até por razões demográficas, era de se supor que o número tivesse caído, mas o numero absoluto aumentou em 140 mil, concentrado na região Sudeste - 100 mil dos 140 mil”, disse o ministro Fernando Haddad. Os outros 40 mil estão na região Sul.
    De acordo com o ministro, o MEC está em contato com os técnicos do IBGE para saber se houve mudança no plano amostral ou na metodologia da pesquisa, a fim de compreender o aumento de 140 mil analfabetos com mais de 24 anos. “Não é razoável imaginar que pessoas que tenham se declarado alfabetizadas em 2007 tenham se tornado analfabetas em 2008, porque estamos falando do mesmo grupo amostral”, enfatizou.

    Segundo o ministro, onde o programa Brasil Alfabetizado atua, a taxa de analfabetos entre pessoas com 25 anos ou mais caiu quase 1 ponto percentual – 0,9%. “Onde está instalado, (o programa) está funcionando adequadamente. O foco do programa está no Nordeste porque os governos locais aderiram com mais força”. De acordo com o ministro, o programa está aberto a todos, mas por decisão dos gestores locais, 80% das turmas estão no Nordeste.

    Maria Clara Machado
  • O aumento percentual de estudantes de graduação concentrados no setor público, a queda no analfabetismo e o aumento da frequência de crianças na creche, pré-escola e ensino fundamental são alguns dos dados sobre educação constantes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), referentes a 2011. Divulgados nesta sexta-feira, 21, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) os números confirmam, como já antecipou o Ministério da Educação, que o maior desafio educacional a ser enfrentado é o do ensino médio.

    A Pnad mostra expansão na taxa de atendimento em instituições de educação superior públicas. Em 2009, elas concentravam 23,3% das matrículas em cursos superiores; em 2011, o número subiu para 26,8%. O MEC atribui parte desse aumento à adoção de políticas de expansão e interiorização das universidades federais, entre elas, a criação do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).

    Quanto à educação básica, o setor público continua prioritário no atendimento. No ensino fundamental, 87% dos estudantes estão em estabelecimentos oficiais de ensino, mesmo percentual registrado em 2009. No ensino médio, a cobertura da rede pública cresceu de 86,4% para 87,2%.

    Analfabetismo— A taxa entre as pessoas de 15 anos ou mais manteve a tendência de queda dos últimos anos ao recuar de 9,6%, em 2009, para 8,6%. A meta a ser atingida pelo Brasil, de acordo com a Conferência Mundial de Educação, de Dacar, Senegal, é a de chegar ao patamar de 6,7% em 2015 (metade da taxa que o Brasil apresentava em 2000). O número absoluto de analfabetos caiu 1,2 milhão — de 14,1 milhões para 12,9 milhões.

    Os dados do IBGE mostram que o analfabetismo está tradicionalmente concentrado nas regiões Norte e Nordeste, entre a população em idade mais elevada, acima dos 50 anos. Com a universalização do ensino fundamental, entende-se que o problema tende a ser reduzido para as próximas gerações.

    Outro dado positivo é o aumento do número médio de anos de estudo entre a população de 10 anos de idade ou mais. Essa média passou de 7,2 em 2009 para 7,3.

    Frequência— O acesso de crianças entre 4 e 5 anos de idade à creche e à pré-escola subiu de 74,7% em 2009 para 77,4%. No ensino fundamental, ainda que o acesso esteja quase universalizado, também cresceu a frequência de estudantes de 6 a 14 anos à escola — de 97,6% em 2009 para 98,2% em 2011.

    Os números apontam aumento em regiões e públicos historicamente negligenciados, especificamente no Nordeste, onde as taxas são quase as mesmas das médias nacionais. Na faixa de 4 e 5 anos, por exemplo, é a mais alta entre as regiões do país (83,5%).

    Os dados da Pnad mostram que o desafio continua concentrado na faixa etária de 15 a 17 anos. Ou seja, no ensino médio. Nela, a frequência à escola diminuiu de 85,2% em 2009 para 83,7%. Essa queda se deu em quase todas as regiões do Brasil, à exceção do Centro-Oeste, e com maior intensidade no Sudeste.

    Ciente desse desafio, o Ministério da Educação tem investido em ações voltadas especificamente para o ensino médio. Entre elas, está o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), o programa Ensino Médio Inovador e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). O ensino médio inovador amplia a jornada escolar e reformula o currículo. Pelo Pronatec, estudantes têm a opção de fazer o ensino médio regular e, ao mesmo tempo, um curso profissionalizante.

    A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) é realizada anualmente pelo IBGE. Os temas básicos que integram o questionário são população, educação, trabalho, rendimento e habitação. A cada dez anos, em lugar da Pnad, o IBGE realiza o Censo Demográfico. O último, em 2010. Por essa razão, os dados da Pnad de 2011 devem ser comparados aos de 2009.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Objetivos da Pnad
    Como um levantamento estatístico que integra o Programa Nacional de Pesquisas Contínuas por Amostra de Domicílios da Fundação IBGE, a Pnad vem sendo realizada desde 1967 com um duplo objetivo:

    • suprir a falta de informações sobre a população brasileira durante o período intercensitário;

    • estudar temas insuficientemente investigados ou não contemplados nos censos demográficos decenais realizados por aquela instituição.

    Origens da Pnad
    Na década de 60, tornou-se evidente que o Brasil carecia de informações para planejar e acompanhar o seu desenvolvimento social, econômico e demográfico, pois os dados decenais, oriundas dos censos demográficos, eram insuficientes e demasiadamente defasados no tempo para atender às demandas. As pesquisas por amostra de domicílios eram o caminho possível para o atendimento das demandas existentes, tendo em vista que, além de possibilitarem um maior controle das fases operacionais e uma significativa redução do tempo de execução e dos custos, permitem a ampliação e o aprofundamento dos temas captados pelos levantamentos que investigam toda a população.


    Estrutura da Pnad
    Considerando a impossibilidade de investigar continuamente todos os temas de interesse, a Pnad foi estruturada para ter uma pesquisa básica, pesquisas suplementares e pesquisas especiais. A pesquisa básica investiga, de forma contínua, os temas definidos como de maior importância para medir e acompanhar o nível socioeconômico da população: habitação e mão-de-obra, além de características demográficas e educacionais. As pesquisas suplementares aprofundam os temas permanentes e investigam outros assuntos de interesse que se interliguem com os da pesquisa básica. As pesquisas especiais abordam assuntos de maior complexidade, que exigem tratamento à parte da pesquisa básica, podendo até requerer um esquema de amostragem distinto.


    Histórico da Pnad
    A implantação da Pnad teve início em 1967. Ao final da década de 60, a pesquisa básica abrangia a área compreendida pelas atuais regiões Nordeste, Sudeste e Sul, além do Distrito Federal. Até 1970, quando foi interrompido para a realização do Censo Demográfico, o levantamento era trimestral. A partir de 1971, a pesquisa básica passou a ser realizada anualmente, sempre no último trimestre, tendo por referência a situação da população em 31 de setembro de cada ano. Em 1973, o levantamento já alcançava a amplitude que manteve até o final da década de 70: as atuais regiões Nordeste, Sudeste e Sul e a área urbana das regiões Norte e Centro-Oeste. Em 1974 e 1975, a Pnad foi paralisada para a realização da pesquisa especial denominada Estudo Nacional da Despesa Familiar - Endef, de modo que a pesquisa básica só foi retomada em 1976. Em 1980, o levantamento foi interrompido mais uma vez, desta feita para a realização do Censo Demográfico. Ao ser reiniciada, em 1981, a pesquisa básica da Pnad já cobria todo o território nacional, exceto as áreas rurais de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá, que representavam, em conjunto, cerca de 3% da população brasileira. Durante toda a década de 80, o questionário da pesquisa básica da Pnad permaneceu praticamente inalterado. A partir de 1987, foi introduzida a investigação da cor das pessoas e, de 1988 em diante, foram acrescentadas as indagações sobre a existência de rádio e de televisão nos domicílios particulares permanentes. Em 1990, a Pnad foi realizada em caráter excepcional, em decorrência do adiamento do Censo Demográfico para 1991.


    Conceituação da pesquisa básica da Pnad
    A pesquisa básica da Pnad abrange a população residente em domicílios particulares permanentes e em unidades de habitação em domicílios coletivos. A coleta de informações obedece a uma série de conceitos e definições operacionais, iguais ou assemelhados aos utilizados em várias outras pesquisas domiciliares, inclusive o Censo Demográfico, o que facilita sobremaneira a comparação dos indicadores produzidos por esse tipo de levantamento. As principais características investigadas pela pesquisa básica são relacionadas no Quadro 2, reproduzido a partir da publicação Para Compreender a Pnad, editada pela Fundação IBGE em 1991. A mesma publicação serviu de base para a preparação do glossário das variáveis que foram selecionadas pela Fundação Seade com vistas à organização do sistema de referência estatístico para o dimensionamento e a caracterização da demanda por mão-de-obra, relacionadas no Anexo 1 do presente relatório.


    Quadro 2 - Principais características e variáveis levantadas pela Pnad


    Características

    Variáveis

    Demográficas e sociais
    • Sexo, cor, condição na unidade domiciliar, posição na família e no domicílio, número na família e data de nascimento dos moradores.
    Educacionais
    • Alfabetização, escolaridade (série e grau freqüentados) e nível de instrução das pessoas que não são estudantes (última série concluída e grau correspondente).
    Mão-de-obra
    • Para as pessoas de 10 anos de idade ou mais: condição de atividade.
    • Para as pessoas ocupadas: ocupação, atividade e posição na ocupação no trabalho principal, horas normalmente trabalhadas por semana no trabalho principal e nos outros trabalhos, e se é contribuinte de instituto de previdência pelo trabalho.
    • Para as pessoas desocupadas: tempo de procura de trabalho, ocupação, atividade, posição na ocupação e motivo da saída, se recebeu fundo de garantia, e tempo de permanência em relação ao último trabalho remunerado;
    Rendimento
    • Rendimento mensal normalmente recebido do trabalho principal e dos outros trabalhos, aposentadoria, pensão, abono de permanência, aluguel e outros rendimentos;
    Habitação
    • Espécie de domicílio.
    • Para os domicílios particulares permanentes: tipo, estrutura, abastecimento de água, esgotamento sanitário, uso de instalação sanitária, destino do lixo, iluminação elétrica, número de cômodos, condição de ocupação, aluguel ou prestação mensal, filtro de água, fogão, geladeira, rádio e televisão.

    Fonte: Fundação IBGE. Para Compreender a Pnad, 1991.


    Processamento das informações da Pnad
    Os dados da Pnad, incorporados ao sistema de referência estatístico para o dimensionamento e a caracterização da demanda por mão-de-obra, organizado pela Fundação Seade, referem-se aos anos-base de 1992 e 1995 e foram ajustados segundo os resultados da Contagem Populacional de 1996. Os totais referentes a cada unidade da Federação foram estimados utilizando-se fatores de correção calculados com base numa interpolação do crescimento demográfico observado, tanto nas áreas urbanas como nas zonas rurais, nos cinco anos que separam o Censo Demográfico de 1991 da mencionada Contagem Populacional. Os totais referentes às Grandes Regiões foram obtidos pela soma dos dados das Unidades da Federação que as compõem. Procedimento similar também foi adotado com vistas à totalização das informações para o Brasil. Cabe destacar que não se procedeu a qualquer ajuste nas estimativas relativas da Pnad, de tal modo que as tabelas apresentadas na segunda parte deste relatório mantêm as distribuições originalmente divulgadas nas publicações da Fundação IBGE.

  • A extensão do benefício do programa Bolsa-Família a jovens entre 15 e 17 anos teve influência positiva no retorno deles à escola. A conclusão é do ministro da Educação, Fernando Haddad. Ao participar do Seminário Nacional de Políticas para o Ensino Médio, aberto nesta terça-feira, dia 22, em Brasília, Haddad destacou as mudanças por que passa essa etapa do ensino.

    “O programa Bolsa-Família e outras medidas, como a extensão dos programas do livro didático, do transporte escolar e da merenda ao ensino médio, repercutiram positivamente para ampliar o atendimento nesse nível”, afirmou Haddad.

    Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2008, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que o atendimento escolar à faixa etária de 15 a 17 anos passou de 82% para 84,1%. “Esse número estava estacionado há anos”, apontou Haddad. Na visão do ministro, a partir de ações para melhorar a qualidade da educação no ensino médio, os jovens que estavam fora da escola passaram a ver mais sentido em sua formação e voltaram a frequentar as aulas.

    Entre as ações do Ministério da Educação para o ensino médio, o ministro destacou ainda a instalação da internet de banda larga (de acesso mais rápido) nas escolas e a expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, que permitirá a formação de 500 mil jovens em 2010.

    “Citei alguns exemplos recentes de alterações significativas para a juventude. Este seminário é importante para que a sociedade civil faça uma reflexão crítica dessas ações, verifique suas deficiências e, a partir disso, construa uma plataforma para medidas mais ousadas”, propôs.

    O seminário reúne, até quinta-feira, 24, no hotel Grand Bittar, estudantes, professores, gestores dos sistemas federal, estaduais e municipais, conselheiros de educação, representantes do Ministério da Educação, de movimentos sociais e de organizações não governamentais.

    Maria Clara Machado
  • Ao lado da ministra Tereza Campello, Henrique Paim analisa os resultados da pesquisa (Foto: Isabelle Araújo/MEC)

    O analfabetismo recuou em todas as faixas etárias. Apenas manteve-se estável na faixa entre 20 e 24 anos, com 1,6. A taxa de analfabetismo caiu de 8,7% em 2012 para 8,5% em 2013, considerando a população com 15 anos ou mais. Enquanto a taxa de escolarização registrou avanço em todas as faixas etárias.

    Os dados retificados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) de 2013 foram apresentados neste sábado, 20 pelos ministros da Educação, Henrique Paim, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, e do ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Marcelo Neri.

    Paim destacou que a taxa de analfabetismo na faixa dos 15 aos 19 anos, que caiu de 1,2 para 1,0 em 2013, é um resultado a ser comemorado. “Significa que o Brasil não está produzindo mais analfabetos, que fechamos a torneira. Isso demonstra o acerto das políticas públicas do governo federal, articuladas com estados e municípios”, afirmou o ministro.

    Escolarização- A taxa de escolarização registrou avanço em todas as faixas etárias, com destaque para a faixa dos quatro aos cinco anos de idade, que passou de 78,2% em 2012 para 81,4% em 2013. De acordo com o ministro da Educação, o desempenho reflete as políticas de expansão da educação infantil. Conforme o ministro Henrique Paim, é preciso considerar o aumento da taxa de escolarização entre a população entre 0 e 3 anos. Em 2012 era de 23,98 já em 2013 subiu para 26,01.

    Anos de estudo – O levantamento indicou aumento na média de anos de estudo em todas as regiões brasileiras. A média nacional passou de 7,5 anos em 2012 para 7,6 anos no ano passado, tempo que é ainda maior entre as mulheres, atingindo 7,8 anos.

    A Pnad, elaborada anualmente, tem como base 362.555 entrevistas realizadas em 1.100 municípios de todos os estados e Distrito Federal em 2013, abordando temas como população, migração, educação, trabalho, rendimento e domicílios.


    Assessoria de Comunicação Social

    Veja a apresentação sobre o Pnad

  • A taxa de analfabetismo entre brasileiros acima de 15 anos foi estimada em 8,3% (Foto: Geyson Magno/Arquivo MEC) O Brasil reduziu em 4,3 pontos percentuais o número de analfabetos de 2001 a 2014. É o que aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2014, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta sexta-feira, 13. A taxa de analfabetismo entre brasileiros com 15 anos ou mais foi estimada em 8,3%, o que significa, de acordo com o IBGE, 2,5 milhões de pessoas analfabetas a menos, em relação a 2001.

    Em entrevista coletiva realizada em São José dos Campos (SP), o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, destacou que o desafio é a alfabetização dos brasileiros maiores de 60 anos. De acordo com a pesquisa, 23,1% dos analfabetos estão nesta faixa etária. Esse percentual caiu 1,3 pontos em relação a 2012.

    “O analfabetismo se concentra especialmente na população com mais de 60 anos e, sobretudo, na área rural, concentrado no Nordeste, no semiárido do Brasil”, disse. “Nosso maior desafio é incentivar o trabalhador pobre, de mais idade, a voltar a estudar”, explicou Mercadante.

    O ministro também destacou o avanço que o país vem obtendo na alfabetização de jovens entre 15 e 19 anos, faixa que tem o índice de analfabetismo de 0,9%. “Em 20 anos, nós praticamente erradicamos o analfabetismo no Brasil”, afirmou.

    De 2004 a 2014, a região Nordeste teve a maior redução do analfabetismo, em 5,8 pontos, passando de 22,4% para 16,6% de sua população, mas ainda é a região com o maior número de analfabetos. A região Norte teve uma redução de 4 pontos, de 13% para 9%; o Centro-Oeste, 2,7 pontos (de 9,2% para 6,5%), o Sudeste, 2 pontos (6,6% para 4,6%) e o Sul, de 1,9 ponto (de 6,3% para 4,4%).
    Mercadante destacou que a média de anos de estudos aumentou de 2004 até o ano passado, passando de 6,5 anos para 7,7 anos em média. As mulheres têm, em média, 8 anos de estudo, enquanto os homens tem 7,5 anos.

    De acordo com o estudo, a taxa de escolarização apresentou avanços significativos, principalmente na faixa de crianças de 4 a 5 anos de idade, em que avançou de 81,4% em 2013 para 82,7% em 2014. O desafio ainda persiste na faixa de 15 a 17 anos, onde o indicador se manteve estável no período, permanecendo em 84,3%. “Nós vamos ter que discutir o ensino técnico e profissionalizante junto com o ensino médio. Muitos jovens estão indo mais cedo para o mercado de trabalho, o ensino médio tem que abrir uma perspectiva no ensino técnico”, concluiu.

    Assessoria de Comunicação Social

    Assista

    Escute

  • Dados da Pnad indicam aumento da escolarização em todos os níveis. Foto: João BittarA escolarização dos brasileiros aumentou. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgados nesta quarta-feira, 8, mostram que a proporção de pessoas que tinham pelo menos 11 anos de estudo subiu de 25,9% em 2004 para 33% em 2009, e que 97,6% das crianças de 6 a 14 anos estão na escola.

    O maior crescimento na taxa de escolarização – percentual dos que frequentam a escola – se deu entre as crianças de 4 e 5 anos e os jovens de 15 a 17. Entre as crianças daquela faixa etária, 86,9% estão na escola, o que representa aumento em relação a 2008, quando a taxa era de 76,2%. Já entre aos adolescentes de 15 a 17 anos, a taxa de escolarização em 2009 ficou em 90,6%. Em 2008, era de 84,5%.

    “A educação brasileira ainda está longe da ideal, mas nunca esteve tão bem”, afirmou o ministro da Educação, Fernando Haddad. Segundo ele, os números da Pnad são coincidentes com as estimativas do Ministério da Educação. “Se a tendência for mantida, a meta de universalizar o ensino dos quatro aos 17 anos até 2016 será alcançada.” No fim de 2009, foi aprovada a Emenda Constitucional 59, que estabelece o fim gradual da desvinculação das Receitas da União (DRU) para a educação e a ampliação do ensino obrigatório e gratuito a todas as etapas da educação básica.

    Analfabetismo – A taxa de analfabetismo entre as pessoas de 15 anos de idade ou mais caiu de 11,5% em 2004 para 9,7% em 2009, sendo que o analfabetismo funcional, para essa mesma faixa etária, foi de 24,4% para 20,3%. O Nordeste teve o maior índice de redução da taxa de analfabetismo, de 22,4% para 18,7% no mesmo período.

    De acordo com a meta estabelecida pela Conferência Mundial de Educação de Dacar, em 2000, os países comprometidos devem melhorar a taxa de alfabetização em 50% até 2015. O Brasil deve alcançar 6,7% de taxa de analfabetismo. “A meta é factível, mas vamos ter que fazer esforço adicional para alcançá-la. Para isso, é preciso continuar apostando no regime de colaboração entre União, estados e municípios”, disse Haddad.

    Escolaridade dos trabalhadores – Em 2009, 43,1% da população ocupada tinham pelo menos o ensino médio completo, frente aos 33,6% em 2004. Aqueles com nível superior completo representavam 11,1% do total; em 2004, era 8,1%. Nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, os percentuais de pessoas ocupadas com pelo menos o ensino médio ultrapassaram 40% em 2009.

    Na visão de Haddad, a demanda por mão-de-obra qualificada deve aumentar. Por isso, segundo o ministro, a expansão da educação profissional e da superior ainda deve pautar as políticas públicas. “A demanda da sociedade moderna é por mais formação. O Brasil tem almejado deixar de ter desenvolvimento mediano.”
    A mostra da Pnad 2009 foi de 399.387 pessoas em 153.837 domicílios em todo o país.

    Assessoria de Comunicação Social
  • De acordo com a  última a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2007, 49,4% da população brasileira se autodeclarou da cor ou raça branca, 7,4% preta, 42,3% parda e 0,8% de outra cor ou raça. A população negra é formada pelos que se reconhecem pretos e pardos. Esta multiplicidade de identidades nem sempre encontra, no âmbito da educação, sua proporcionalidade garantida nas salas de aula de todos os níveis e modalidades.

    O Brasil conta com mais de 53 milhões de estudantes em seus diversos sistemas, níveis e modalidades de ensino. Mas o atendimento às populações branca e negra revelam desigualdes. De acordo com a Pnad 2006, na educação infantil apenas 13,8% das crianças declaradas como negras estavam matriculadas em creches. O número sobe para 17,6% na  população branca. Na pré-escola a desigualdade persiste, embora seja   menor, 65,3% das crianças brancas matriculadas, enquanto 60,6% da população infantil negra frequentava a escola.

    Segundo o Censo Escolar de 2007, a distorção idade-série de brancos é de 33,1% na 1ª série do ensino fundamental e de 54,7% na 8ª, enquanto a distorção idade-série de negros é de 52,3% na 1ª série e de 78,7% na 8ª série. Entre os jovens brancos de 16 anos, 70% haviam concluído o ensino fundamental obrigatório. Na população negra dessa faixa etária, apenas 30% alcançaram essa escolaridade. Entre as crianças brancas de 8 e 9 anos na escola, a taxa de analfabetismo é da ordem de 8%. Para essa mesma faixa etária das crianças negras o índice é o dobro.

    Ensinos médio e superior – No ensino médio o quadro não é diferente. Ainda com base na Pnad 2007, 62% dos jovens brancos de 15 a 17 anos frequentavam a escola; na população negra o índice cai pela metade. Se o recorte etário for para 19 anos, os brancos apresentam uma taxa de conclusão do ensino médio de 55%, enquanto os negros, uma taxa de apenas 33%.

    As desigualdades persistem no ensino superior. A Fundação Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela que 12,6% da população branca acima de 25 anos concluiu o curso superior. Dentre os negros, a taxa é de 3,9%. Em 2007, os dados coletados pelo censo do ensino superior indicavam a frequência de 19,9% de jovens brancos entre 18 e 24 anos no ensino superior. Já para os negros o percentual é de somente 7%.

    Plano nacional – Para reverter esse quadro, o governo federal lança, nesta quarta-feira, 13, o Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e Ensino da Cultura e História Afro-Brasileira e Africana. O objetivo é reduzir  desigualdades na educação, tornar a escola um ambiente mais acolhedor, sem reproduzir preconceitos e valorizar a cultura e história do povo negro na formação da sociedade brasileira.

    A iniciativa é do Ministério da Educação, em parceria com a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O lançamento será realizado na solenidade Ações Afirmativas no Brasil, em Brasília. Também serão apresentados projetos dos ministérios da Ciência e Tecnologia e do Trabalho e Emprego, em parceria com a Seppir.

    Assessoria de Imprensa da Secad
  • Tabelas com informações selecionadas de pesquisas domiciliares da Fundação IBGE para Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação


    Do total de onze tabelas incorporadas ao sistema de referência estatístico organizado pela Fundação Seade, cinco reúnem informações selecionadas da Pnad, levantamento domiciliar realizado anualmente pela Fundação IBGE, que investiga um amplo leque de características sociodemográficas da população, possibilitando análises desagregadas para cada uma das 27 unidades da Federação em que se divide o território brasileiro. Ao comparar as informações selecionadas dessa fonte de dados, cuja estrutura é descrita a seguir, torna-se possível traçar um perfil sociodemográfico da população brasileira, tendo por referência indicadores sintéticos de suas características de dinâmica demográfica, situação educacional, condição de atividade econômica e nível de ocupação.


    Tabelas


    Tabela 1 – População, segundo Situação do Domicílio

    Finalidade:

    Caracterização da população, tomando por base o número de pessoas residentes em domicílios urbanos e rurais.

    Abrangência territorial:

    Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação.

    Anos-base:

    1992 e 1995

    Variáveis:

    Número absoluto e relativo de pessoas residentes em domicílios urbanos e rurais em cada ano-base selecionado.

    Variação do número absoluto de pessoas residentes em domicílios urbanos e rurais no período compreendido entre os anos-base selecionados.

    Taxa de crescimento médio anual da população residente em domicílios urbanos e rurais no período compreendido entre os anos-base selecionados.

    Fonte:

    Fundação IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Pnad.

    Observações:

    Dados ajustados segundo os resultados da Contagem Populacional de 1996.

     

    Tabela 2 – Pessoas de 10 Anos de Idade ou Mais, segundo Situação Educacional.

    Finalidade:

    Caracterização do nível de instrução da população em idade ativa, tomando por base a condição de freqüência à escola e os anos completos de estudos das pessoas de 10 anos de idade ou mais.

    Abrangência territorial:

    Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação.

    Anos-base:

    1992 e 1995

    Variáveis:

    Número absoluto e relativo de pessoas sem instrução (menos de 1 ano completo de estudo) e de pessoas com primário incompleto (de 1 a 3 anos completos de estudos), primário completo (4 anos completos de estudos), 1° grau incompleto (de 5 a 7 anos completos de estudos), 1° grau completo (8 anos completos de estudo), 2° grau incompleto (de 9 a 11 anos completos de estudos), 2° grau completo (12 anos completos de estudo) e 3° grau (13 ou mais anos completos de estudos) em cada ano-base selecionado.

    Variação do número absoluto e relativo de pessoas sem instrução (menos de 1 ano completo de estudo) e de pessoas com primário incompleto (de 1 a 3 anos completos de estudos), primário completo (4 anos completos de estudos), 1° grau incompleto (de 5 a 7 anos completos de estudos), 1° grau completo (8 anos completos de estudo), 2° grau incompleto (de 9 a 11 anos completos de estudos), 2° grau completo (12 anos completos de estudo) e 3° grau (13 ou mais anos completos de estudos) no período compreendido entre os anos-base selecionados.

    Fonte:

    Fundação IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Pnad.

    Observações:

    Dados ajustados segundo os resultados da Contagem Populacional de 1996.

     

    Tabela 3 – Pessoas de 10 Anos de Idade ou Mais, Economicamente Ativas e Ocupadas

    Finalidade:

    Caracterização do nível de atividade econômica da população em idade ativa, tomando por base a condição de atividade econômica das pessoas de 10 anos de idade ou mais.

    Abrangência territorial:

    Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação.

    Anos-base:

    1992 e 1995

    Variáveis:

    Número absoluto de pessoas em idade ativa, de pessoas economicamente ativas e de pessoas ocupadas em cada ano-base selecionado.

    Taxa de atividade da população em idade ativa e taxa de ocupação da população economicamente ativa no período compreendido entre os anos-base selecionados.

    Variação do número absoluto de pessoas em idade ativa, pessoas economicamente ativas e pessoas ocupadas no período compreendido entre os anos-base selecionados.

    Taxa de crescimento médio anual da população em idade ativa e da população economicamente ativa no período compreendido entre os anos-base selecionados.

    Fonte:

    Fundação IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Pnad.

    Observações:

    Dados ajustados segundo os resultados da Contagem Populacional de 1996.

     

    Tabela 4 – Composição e Variação do Nível de Ocupação, segundo Setores de Atividade

    Finalidade:

    Caracterização da população ocupada, tomando por base a distribuição das pessoas ocupadas segundo setores de atividade econômica.

    Abrangência territorial:

    Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação.

    Anos-base:

    1992 e 1995

    Variáveis:

    Número absoluto e relativo de pessoas ocupadas nos setores de agropecuária, indústria de transformação, indústria de construção, outras atividades industriais, comércio, serviços e administração pública em cada ano-base selecionado.

    Variação do número absoluto e relativo de pessoas ocupadas nos setores de agropecuária, indústria de transformação, indústria de construção, outras atividades industriais, comércio, serviços e administração pública no período compreendido entre os anos-base selecionados.

    Fonte:

    Fundação IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Pnad.

    Observações:

    Dados ajustados segundo os resultados da Contagem Populacional de 1996.

     

    Tabela 5 – Composição e Variação do Nível de Ocupação, segundo Posição Ocupacional

    Finalidade:

    Caracterização da população ocupada, tomando por base a distribuição das pessoas ocupadas segundo posição ocupacional.

    Abrangência territorial:

    Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação.

    Anos-base:

    1992 e 1995

    Variáveis:

    Número absoluto e relativo de pessoas contratadas como empregados ou ocupadas em serviços domésticos, por conta própria, como empregadores, como trabalhadores não remunerados, em atividades de produção para autoconsumo e em atividades de construção para uso próprio em cada ano-base selecionado.

    Variação do número absoluto e relativo de pessoas contratadas como empregados ou ocupadas em serviços domésticos, por conta própria, como empregadores, como trabalhadores não remunerados, em atividades de produção para autoconsumo e em atividades de construção para uso próprio no período compreendido entre os anos-base selecionados.

    Fonte:

    Fundação IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Pnad.

    Observações:

    Dados ajustados segundo os resultados da Contagem Populacional de 1996.

Fim do conteúdo da página