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  • Com o objetivo de avaliar e garantir a efetividade dos programas e políticas públicas para a educação no país, o ministro da Educação, Rossieli Soares, apresentou nesta sexta-feira, 13 de julho, na sede do Ministério, em Brasília, a Rede de Evidências. Trata-se de uma estratégia que, por meio do uso da pesquisa acadêmica e a realização de avaliações contínuas, vai construir um acervo para ajudar gestores educacionais na tomada de decisões e na resolução de problemas específicos de cada escola.

    A primeira reunião do grupo de trabalho contou com a presença de especialistas e representantes de 20 entidades ligadas à educação. A Rede de Evidências também fornecerá a pesquisadores acadêmicos, que produzem estudos na área de políticas educacionais, dados oficiais do MEC sobre avaliações anteriormente realizadas.

    O ministro discutiu a nova estratégia durante primeira reunião do grupo de trabalho (Foto: Mariana Leal/MEC)De acordo com Rossieli, a Rede permitirá tomadas de decisões mais concretas e com maior chance de acertos. “Se você conseguir construir um modelo que tem avaliação de impacto, de algo que consigamos testar, gerando evidências de que aquilo funciona, você vai acertar mais no processo de decisão”, afirmou o ministro.

    A conclusão desse trabalho também pretende ajudar o MEC a melhorar os programas voltados para a qualidade do ensino no país.

    O cronograma da implementação da Rede de Evidencias será divulgado em breve. O MEC segue ouvindo especialistas e buscando parceria com pesquisadores.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Paim (E), ao lado de Tereza Campello e Arthur Chioro, destacou a evolução do índice do país: “A combinação das políticas na área social, de educação e saúde é o grande segredo para avançar ainda mais nesses indicadores” (foto: Diego Rocha/MEC)A integração de políticas educacionais e sociais contribuiu para a elevação do índice de desenvolvimento humano (IDH) brasileiro. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 24, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). “A combinação das políticas na área social, de educação e saúde é o grande segredo para avançar ainda mais nesses indicadores”, afirmou o ministro da Educação, Henrique Paim, em entrevista coletiva que contou com a participação dos ministros do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, e da Saúde, Arthur Chioro.

    Conforme o relatório da Pnud, o Brasil subiu uma posição no IDH — passou da 80ª para 79ª em 2013, dentre 187 países analisados.

    De acordo com Paim, o IDH reconhece o trabalho pela inclusão na educação desenvolvido nos últimos anos, principalmente por meio de políticas afirmativas. “O número de inscrições no Enem [Exame Nacional do Ensino Médio] mostra essa mudança no imaginário da população jovem com a educação, muito impulsionada pelas políticas afirmativas”, disse.

    Um dos indicadores analisados, a média de anos de estudo das pessoas com 25 anos ou mais, aponta evolução significativa. Em 1980, essa média era de 2,6 anos. Uma situação grave, segundo o ministro, pois boa parte da população era analfabeta. Pelo IDH, esse índice hoje seria de 7,2 anos. No entanto, o número atualizado pelos dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), chegaria a 7,6 anos.

    O outro indicador na área de educação é a expectativa de anos de estudo que uma criança em idade escolar pode ter. Em 1980, a expectativa era de 9,9 anos. Passou para 14,3 anos em 2000 e chegou a 15,2 anos em 2013, conforme o IDH. Com base nas estatísticas atualizadas da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), que incluem as matrículas de crianças de 5 anos que estão na pré-escola e dos adultos com mais de 40 anos que frequentam o ensino fundamental ou médio, o total de anos esperados de escolaridade passaria para 16,3.

    Entre os países integrantes do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) a expectativa de escolaridade brasileira é a mais elevada, próxima também de países como Suíça (15,7 anos), Japão (15,3 anos) e Chile (15,1 anos). Consideradas essas atualizações no desempenho da área de educação, assim como na expectativa média de vida — hoje seria de 74,8 anos, em vez dos 73,9 anos referentes a 2010, constantes do relatório do Pnud —, o IDH brasileiro subiria de 0.744 para 0.764. Com isso, o país saltaria da 79ª posição para a 67ª no ranking dos 187 países analisados.

    O IDH avalia o progresso de longo prazo em três dimensões básicas — vida longa e saudável, acesso ao conhecimento e padrão de vida decente. Quanto mais próximo do número um, melhor o indicador.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira a apresentação dos dados do IDH feita pelos ministros Henrique Paim, Tereza Campello e Arthur Chioro

    Ouça trechos da entrevista coletiva dos ministros Henrique Paim, Tereza Campello e Arthur Chioro

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