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  • Reitores, pró-reitores, professores e especialistas de universidades públicas brasileiras deram início, nesta terça-feira, 18, ao Seminário Internacional de Práticas Pedagógicas na Educação Superior, promovido pelo Ministério da Educação. O evento, que segue até 21 de setembro, tem como objetivo debater as boas práticas na educação superior no país e no exterior, além de promover debates que incentivem a troca de experiências sobre inovações nas universidades federais.

    O seminário foi aberto pela coordenadora geral de expansão, gestão e planejamento acadêmico das instituições federais de ensino superior do MEC, Nara Pimentel. A professora falou sobre a importância de se debater os rumos da educação superior e, em seguida, sobre consolidação da expansão do setor no país, bem como das possibilidades que foram abertas.

    “Esses são os dados da consolidação da expansão na universidade: de 1995 e de 2015. Passamos de 894 instituições em 1995 para 2.407 em 2015. Esses são dados do Censo. Em relação aos cursos, saímos de 6.252 em 1995 para 34.366. Hoje, no Brasil, temos 2.111 instituições privadas, 68 universidades federais e 41 institutos da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica”, destaca a professora.

    Para a secretária de Educação Básica do MEC, Kátia Smole, o debate e a colaboração entre as diversas instâncias de educação no Brasil é de extrema importância. “A Secretaria de Educação Básica vê com muita responsabilidade toda relação que pode se estabelecer entre nós que formamos os novos alunos e vocês, que entre outras coisas formam os professores e profissionais que vão atuar diretamente ou em alguma medida com a educação básica. As práticas pedagógicas precisam ser discutidas em todos os âmbitos para permitir a reflexão a respeito da aprendizagem e das melhorias dos processos educativos”, aponta.  

    Vicente de Paula, diretor de políticas e programas de educação superior do MEC, também ressaltou a importância do seminário. “A temática é bastante pertinente e bastante relevante na atualidade. Haja vista que o próprio título aqui proposto para esse evento enseja um conjunto de reflexões e preocupações que serão debatidas e aprofundadas neste momento.”

    Além-mar - Um dos convidados do dia foi Fernando Serra, do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, Portugal. O professor veio do Velho Continente para explanar sobre práticas pedagógicas inovadoras no ensino superior, a história das universidades e o papel delas pelo mundo.

    Nos outros três dias de seminário, outros participantes trazem experiências de vários estados, como o professor Marcos Masetto, da Universidade de São Paulo (USP), e a professora doutora Ilma Passos, da Universidade de Brasília (UnB). No total, 14 universidades de todas as regiões do Brasil farão uma exposição das melhores práticas de gestão adotadas pelas instituições de que fazem parte durante as mesas temáticas.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A nova ferramenta desperta no estudante um desafio que lhe permite maior concentração para desenvolver o raciocínio lógico (Arte: ACS/MEC)O uso do cubo mágico tem feito estudantes de uma escola do interior de São Paulo olharem com carinho para uma matéria considerada vilã por alguns: a matemática. O plano de levar este recurso para a sala de aula foi do professor Fábio Aparecido da Silva, de 45 anos, que leciona a disciplina na Escola Técnica Estadual Cônego José Bento, localizada no município de Jacareí (SP). Educador há 16 anos, começou há nove o projeto que desafia os alunos a montarem o cubo a partir das teorias do raciocínio lógico.

    A ideia surgiu após uma aluna perguntar a Fábio se poderia ter sua nota aumentada caso montasse um cubo por completo. O desafio foi aceito e a jovem impressionou a turma pela rapidez com que realizou a tarefa. Ao observar esse fato, o professor viu que poderia prender a atenção dos estudantes e ensinar a disciplina de uma maneira diferente.

    “O cubo é um meio que o aluno tem para fazer leitura e interpretação; ele precisa se concentrar e alcançar o raciocínio lógico”, afirma o professor, que compara, ainda, esse tipo de prática ao ensino tradicional da matemática. “Não era desenvolvida a lógica que leva a perguntas como: ‘Por que você chegou nesse resultado? Existem outros caminhos? Posso fazer de outro jeito?’ Não existia isso, era mecanizado.”

    Depois que começou a usar o objeto nas aulas, Fábio notou diferença no aproveitamento das turmas. “Houve grande mudança nos alunos em relação à matéria. Eles ficaram mais participativos. Comecei um sistema diferente de não passar muita matéria na lousa e trabalhar mais a parte de leitura e interpretação, e eles começaram a render”, comenta. Na visão do professor, a prática do raciocínio lógico “quebrou o gelo entre os alunos e a matéria.”

    Os resultados mostram que Fábio optou pelo caminho certo. As notas dos estudantes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aumentaram e a escola obteve a terceira melhor média entre as instituições públicas. O estabelecimento recebeu 13 menções honrosas na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) no ano passado e três alunas participaram de uma olímpiada de matemática na Índia, representando a escola.

    Assessoria de Comunicação Social 

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