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  • Prêmio VivaLeitura 2009 terá lançamento

    O Prêmio VivaLeitura, que já identificou mais de 7 mil projetos de fomento à leitura desenvolvidos em todo o Brasil, terá sua versão 2009 lançada nesta quarta-feira, 4 de março, a partir das 9h30. O evento será realizado no escritório regional de Brasília da Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI), instituição que organiza o prêmio e que também inaugura um espaço especial dedicado exclusivamente ao VivaLeitura. Informações pelo telefone 0800 77 00987.

     

    ProUni: prazo para confirmar dados chega ao fim

    Foi prorrogado até amanhã, 4, o prazo para comprovação de informações dos candidatos pré-selecionados, em segunda chamada, no Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas integrais ou parciais de 50% da mensalidade. Os contemplados devem comparecer à instituição na qual pretendem estudar para comprovar os dados cadastrais informados na inscrição. Aqueles que não foram classificados desta vez ainda têm oportunidade na terceira chamada, que será divulgada no dia 11 de março. Para saber se foi beneficiado com a bolsa, o estudante deve consultar a página eletrônica do ProUni. Ele precisará indicar o número de inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou o CPF. Pode também ligar para o telefone gratuito 0800-616161.

     

    Ministério da Justiça promove pesquisa sobre temas jurídicos

    Faculdades, universidades públicas e privadas, fundações mantenedoras de apoio e de amparo à pesquisa e entidades não-governamentais interessadas em participar do projeto Pensando o Direito têm até hoje, 3 de março, para encaminhar propostas. Promovido pelo Ministério da Justiça, por meio da Secretaria de Assuntos Legislativos (SAL), com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o projeto busca consolidar parcerias com universidades e centros de pesquisa. Os selecionados contarão com um financiamento de até R$ 80 mil. O texto completo da Convocação 01/2009 encontra-se na página eletrônica da SAL.

    Seminário discute ações afirmativas nas IES

    A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) promove até amanhã, 4 de março, em Luziânia (GO) o 3º Seminário Nacional do Programa Conexões de Saberes: Diálogos entre a universidade e as comunidades populares. O evento tem como tema Ações afirmativas nas IES: Por uma agenda propositiva de democratização do acesso e de permanência qualificada na universidade pública. A programação do evento conta com mesas-redondas, trabalhos em grupo, atividades culturais, entre outros. O programa Conexões de Saberes oferece a jovens universitários de origem popular a possibilidade de desenvolver a capacidade de produzir conhecimentos científicos e, a partir disso, intervir em seu território de origem. O programa possibilita ainda o monitoramento e a avaliação, pelos próprios estudantes, do impacto das políticas públicas desenvolvidas em espaços populares.

     

    Fim de prazo para vestibular no Campus Quixadá

    Estão abertas até amanhã, 4, as inscrições para o vestibular do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, Campus Quixadá, para os cursos de licenciatura em química (17 vagas para o turno da manhã) e tecnologia em gestão do agronegócio (26 vagas para o turno da tarde). O candidato pode inscrever-se das 9h às 17h no Museu Jacinto de Sousa, na Praça da Estação, Centro. No local, é entregue uma guia para pagamento de R$ 60 em agência do Banco do Brasil. A isenção da taxa de inscrição pode ser solicitada nos dias 16 e 17 de fevereiro. No dia 27, será divulgada a lista dos isentos. Mais informações na página eletrônica do instituto.

     

    Professores da Bahia participam de curso de formação

    A Secretaria de Educação do Estado da Bahia está com inscrições abertas, até 6 de março, para o preenchimento de 5,2 mil vagas no Programa Gestão da Aprendizagem Escolar (Gestar). Voltado para professores de língua portuguesa e de matemática das redes estadual e municipais, o programa tem carga horária de 373 horas e é semipresencial. As vagas serão distribuídas por todas as diretorias regionais de educação. Os interessados devem ter graduação em língua portuguesa ou em matemática e estar em efetiva regência de classe nas séries correspondentes do 6º ao 9º ano (5ª a 8ª séries). Informações e inscrições na página eletrônica do Instituto Anísio Teixeira.

     

    Curso de latim na UFSC

    O Departamento de Língua e Literatura Vernáculas (DLLV) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) oferece curso extracurricular de latim. As matrículas deverão ser realizadas no dia 9 de março, entre 9h e 18h, na secretaria do departamento, no prédio B do Centro de Comunicação e Expressão (CCE). O curso oferece instrumental para conhecimento básico e noções da língua para manejo de nomenclaturas, taxonomias e expressões usadas freqüentemente em algumas ciências, assim como também conhecimentos aprofundados. O período letivo vai de 16 de março a 10 de julho. O custo é de R$ 250 para universitários, professores e servidores técnico-administrativos da UFSC. Para servidor público de outras instituições o valor é R$ 310 e para a comunidade em geral, R$ 430. Mais informações com o professor Mauri Furlan, telefone (48) 3721-9293, endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., ou na página eletrônica da universidade.

     

    Encontro internacional sobre gênero na UFSC

    A partir de 10 de março, estarão abertas as inscrições para ouvinte no Colóquio Internacional Gênero, Feminismos e Ditaduras no Cone Sul. O evento, que será realizado na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) entre os dias 4 e 7 de maio, tem como objetivo formar uma rede de pesquisadores a fim de se recuperar a história recente sobre gênero, feminismos e ditadura no Cone Sul. O colóquio reunirá conferencistas do Brasil, Paraguai, Chile, Uruguai, México, Argentina e Bolívia. Mais informações no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou na página eletrônica do evento.

     

    UFPA promove encontro de ensino de química

    A Universidade Federal do Pará (UFPA), por meio do Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento da Educação Matemática e Científica, e a Associação Brasileira de Química – Seção Pará promovem, em Belém, no período de 22 a 24 de abril, o 11º Encontro Paraense de Ensino de Química. A programação do encontro prevê a realização de minicursos, oficinas, palestras, mesas-redondas, exposição de pôsteres, além de momentos culturais. Para propor atividades, os interessados devem preencher, até 28 de fevereiro, um formulário e ler atentamente as orientações. O formulário e outras informações estão na página eletrônica do evento.

  • Os alunos da escola paranaense foram estimulados a ler textos sobre a velhice, como poemas e contos, fizeram visitas a um lar de idosos e leram para eles (foto: arquivo professora Érica Rodrigues)Interessada em buscar novas estratégias capazes de atrair o interesse pela leitura entre os alunos do sexto ano do ensino fundamental, a professora Érica Rodrigues, do Colégio Estadual João Gueno, no município paranaense de Colombo, buscou apoio na Universidade Federal do Paraná (UFPR). A parceria entre as duas instituições levou à realização do projeto Ação Integrada para o Letramento, vencedor da sétima edição do Prêmio Vivaleitura, na categoria 2, destinada a escolas públicas e particulares.

    Desenvolvido em 2013 e em 2014, com a participação das professoras Lúcia Cherem e Elisa Dalla Bona, da UFPR, o projeto teve como linhas de trabalho o letramento literário e a literatura em sociedade. O principal objetivo do letramento era o de despertar o interesse dos estudantes pela leitura de obras de literatura. Uma das atividades desenvolvidas foi o trabalho que teve como foco a escritora brasileira infanto-juvenil Índigo (Ana Cristina Ayer de Oliveira).

    De acordo com Érica, a leitura do livro A Maldição da Moleira entusiasmou os alunos, o que deu início a um processo de aproximação com a escritora. “Após ter conhecimento da experiência com as turmas, Índigo mandou uma caixa com quatro de seus livros”, revela a professora. “Mandamos uma carta agradecendo, e ela começou a responder às perguntas em seu blogue, dando início a uma interação virtual com os estudantes.”

    O interesse dos alunos foi aumentando à medida que estudavam outros textos da escritora e liam reportagens publicadas por ela. “Assim, a vontade de um encontro só aumentava”, revela a professora. “Após muitos esforços, foi marcada uma visita à escola.” Segundo Érica, a visita, realizada em setembro de 2014, foi um sucesso: “Toda a escola se mobilizou para recebê-la, e os alunos escreveram um livro para presenteá-la”. Índigo postou um comentário sobre o livro dos alunos em seu blogue e os provocou a escrever outro. A provocação foi aceita e, no final de 2014, uma nova obra dos estudantes foi enviada de presente à escritora.

    Velhice — Na linha de trabalho denominada literatura em sociedade, Érica estimulou a leitura, no início de 2014, de vários textos sobre a velhice, em diferentes gêneros textuais — filmes, reportagens e blogues —, culminando na leitura de textos literários, como poemas e contos. No fim do semestre, os alunos fizeram uma visita a uma instituição para idosos. Antes disso, divididos em grupos, eles selecionaram poemas a serem lidos aos usuários da instituição, confeccionaram cartões e elaboraram perguntas a serem feitas aos idosos. “O primeiro contato foi tão produtivo que gerou o desejo de novos encontros”, diz a professora. Então, mais uma visita foi agendada. Nela, os alunos leram obras cujos personagens eram pessoas idosas e fizeram um lanche com os moradores.

    De acordo com Érica, muitos dos idosos há tempos não tinham contato com um livro. “Eles riam das histórias, identificavam-se com os personagens, admiravam as ilustrações, queriam tocar o livro”, explica. Uma das idosas quis inverter o papel e ler para os estudantes, o que deixou todos emocionados. “A troca de experiências foi riquíssima e sensibilizou os adolescentes”, destaca a professora, que tem graduação em letras e mestrado em educação.

    O projeto começou a ser desenvolvido em 2013, em duas turmas de sexto ano do ensino fundamental, e teve continuidade em 2014, com os mesmos alunos, já então no sétimo ano. Os planos de Érica, para 2015, incluem a continuidade do trabalho, com novas atividades e adaptações necessárias a cada turma em que ele será desenvolvido.

    “A premiação no Vivaleitura significa o reconhecimento de um trabalho verdadeiro, construído com a participação de várias pessoas comprometidas com uma educação de qualidade”, ressalta Érica. Além disso, segundo ela, o prêmio renova a convicção de que é sim possível fazer a diferença, “independentemente das dificuldades que existam, desde que haja uma equipe envolvida, disposta a trocar experiências e se ajudar”.

    Fátima Schenini

  • As bibliotecas se destacam entre os melhores projetos de estímulo à leitura. (Foto: João Bittar)Com 698 projetos, as escolas públicas e particulares de educação básica se destacam entre as três categorias que concorrem ao prêmio Vivaleitura 2010. No conjunto, escolas, bibliotecas e entidades apresentaram 1.418 experiências de leitura. As inscrições podem ser feitas até 2 de agosto.

     

    Promoção conjunta dos ministérios da Educação e da Cultura, o Vivaleitura tem entre seus objetivos incentivar o desenvolvimento de experiências de leitura em escolas, bibliotecas, instituições, entidades e por pessoas. A coordenação é de responsabilidade da OEI e o prêmio é pago pela Fundação Santillana, da Espanha.

     

    A quinta edição do prêmio vai distribuir R$ 90 mil, sendo R$ 30 mil para cada vencedor em sua categoria. Dados da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), que coordena o prêmio, mostram que as inscrições se distribuem dessa forma: escolas públicas e privadas, 698 projetos; ONGs, instituições sociais, universidades, empresas e pessoas físicas, 558; e as bibliotecas públicas, privadas e comunitárias, 162.

     

    O maior número de concorrentes está na região Sudeste, onde se destacam São Paulo, com 256 projetos, e Minas Gerais, com 158; no Sul, Rio Grande do Sul (114) e Paraná (102); Nordeste, Bahia (85) e Ceará (74); Centro-Oeste, Goiás (52) e Mato Grosso (41); e na região Norte, Pará (43) e Amazonas (23).

     

    Inscrições – O regulamento e a ficha de inscrição estão na página eletrônica do prêmio. As inscrições são gratuitas e poderão ser feitas pela internet ou por carta registrada, com aviso de recebimento, para o endereço: caixa postal 71.037-7, cep 03410-970 – São Paulo (SP).

     

    Ionice Lorenzoni

  • Na biblitoeca da escola, estudantes descobrem o mundo da leitura. (Foto: João Bittar)Escolas, bibliotecas, universidades e empresas têm cinco dias corridos, a contar desta segunda-feira, 20, para participar da edição 2009 do prêmio Vivaleitura. O prêmio vai distribuir R$ 90 mil, entre três categorias. As inscrições terminam no dia 24.


    Podem se inscrever todas as escolas, entidades e instituições que desenvolvem projetos de incentivo à leitura para crianças, jovens e adultos de todos os municípios do país. Os objetivos do prêmio são aumentar e melhorar o acesso dos cidadãos à leitura, valorizar o livro como instrumento cultural e apoiar a criação e a produção de obras literárias.


    Até o momento, 950 trabalhos estão inscritos: 108 na categoria bibliotecas públicas, privadas e comunitárias; 447 de escolas públicas e privadas; 395 de sociedade (que compreende empresas, organizações não-governamentais, pessoas físicas, universidades e instituições sociais). O vencedor de cada categoria receberá R$ 30 mil, em dinheiro. De acordo com o regulamento da quarta edição do Vivaleitura, a divulgação dos 15 finalistas será em setembro. Deste grupo de 15, cinco por categoria, serão escolhidos os três vencedores. A entrega do prêmio será em outubro.


    O Vivaleitura é uma promoção conjunta dos ministérios da Educação e da Cultura, coordenado pela Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) e o patrocínio é da Fundação Santillana, da Espanha. O Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) apóiam a iniciativa.


    O regulamento está disponível pelo telefone gratuito 0800 7700987 ou na página eletrônica do prêmio, onde também pode ser obtida a ficha de inscrição. As inscrições, gratuitas, podem ser feitas pela internet ou por carta registrada, com aviso de recebimento, para o seguinte endereço: Prêmio Vivaleitura – caixa postal 710.377, CEP 03410-970 – São Paulo (SP).

    Ionice Lorenzoni

  • Escolas públicas e privadas, universidades, empresas, organizações não governamentais ou pessoas físicas podem concorrer à sexta edição do prêmio Vivaleitura. Para participar, o concorrente deve apresentar sua experiência de promoção da leitura desenvolvida com crianças, jovens, adultos, comunidade rural ou urbana.

    As inscrições podem ser feitas até 20 de julho. O prêmio é de R$ 90 mil, dividido entre três categorias. A inscrição é aceita com a entrega do relato. Para ajudar os concorrentes a escrever os projetos, a Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), responsável pela coordenação do prêmio, preparou três vídeos com a especialista em leitura Alfredina Nery.

    A justificativa do projeto, o contexto social onde a experiência de leitura é desenvolvida, os objetivos pretendidos estão entre os itens que devem constar no relato, segundo o regulamento.

    Participantes– Cada categoria concorre a R$ 30 mil, em dinheiro: bibliotecas públicas, privadas e comunitárias; escolas públicas e privadas; sociedade, que compreende empresas, organizações não governamentais, pessoas físicas, universidades e instituições sociais.

    De acordo com o regulamento, podem participar desta edição experiências que começaram em janeiro de 2009 e que serão concluídas até julho de 2011, ou projetos permanentes com indicadores de resultados. O relato do trabalho não deve ultrapassar seis páginas e cada participante pode inscrever um projeto por categoria.

    As inscrições devem ser feitas na internet, ou por via postal, como carta registrada, com aviso de recebimento, para o endereço Prêmio Vivaleitura 2011, caixa postal 71.0377, cep: 03410-970 – São Paulo (SP).

    Iniciativa dos ministérios da Educação e da Cultura, o prêmio tem a coordenação da OEI, o patrocínio da Fundação Santillana, da Espanha, e o apoio do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Cobsed) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

    Evolução– Criado no Ano Ibero-americano da Leitura, em 2005, o prêmio pretende incentivar a leitura em espaços escolares, bibliotecas, instituições, entidades e residências. Da primeira edição, em 2006, a 2010, o Vivaleitura recebeu cerca de 10,3 mil projetos, 90 deles classificados e 15 premiados. No período, foram distribuídos R$ 450 mil.

    Democratizar o acesso ao livro, estimular a leitura e a formação cidadã, valorizar o livro e a leitura, e apoiar a criação e a produção literárias são objetivos do Vivaleitura.

    Ionice Lorenzoni

    Veja o regulamento, o formulário de inscrição e os vídeos na página eletrônica do prêmio.
  • A sétima edição do Prêmio Vivaleitura está com inscrições abertas até o dia 21 próximo. Podem concorrer projetos de leitura em andamento, iniciados antes de 2013, ou experiências concluídas no período de janeiro de 2013 a julho último. O vencedor em cada uma das quatro categorias receberá R$ 25 mil. No total, o Vivaleitura distribuirá R$ 100 mil. Os vencedores serão conhecidos em dezembro.

    Promovido pelos ministérios da Educação e da Cultura, o Vivaleitura é coordenado e executado pela Organização dos Estados Ibero-Americanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI). Estimular e fomentar a leitura, a formação cidadã e reconhecer as melhores experiências de promoção de leitura desenvolvidas no país são os objetivos dessa iniciativa do governo federal.

    De acordo com Telma Teixeira da Silva, gerente de projetos da OEI Brasil e coordenadora do prêmio, experiências e projetos podem ser apresentados por escolas, bibliotecas, empresas e mediadores de leitura em todo o território nacional. Este ano, segundo Telma, foi instituída a categoria promotor de leitura, que visa a valorizar iniciativas de cidadãos. Outra mudança com relação às edições anteriores é a outorga da Menção Honrosa José Mindlin a experiências destacadas na categoria três.

    Categorias– Conforme o regulamento da sétima edição, o prêmio tem quatro categorias: 1. Bibliotecas Públicas, Privadas e Comunitárias, que abrange projetos desenvolvidos em bibliotecas de acesso público. 2. Escolas Públicas e Privadas, que contempla experiências escolares com abrangência de toda a escola ou apenas uma sala de aula, uma série ou biblioteca da unidade, desde que os responsáveis sejam professores, diretores, bibliotecários ou coordenadores. 3. Práticas Continuadas de Leitura em Contextos e Espaços Diversos Desenvolvidos pela Sociedade, que abrange experiências formais ou informais no campo da leitura desenvolvidas por profissionais ou voluntários vinculados a organizações não governamentais, instituições de educação superior, instituições sociais e empresas públicas e privadas. 4. Promotor de Leitura (pessoa física), experiências desenvolvidas por cidadãos por iniciativa pessoal, sem personalidade jurídica formalizada. Se o projeto for de um coletivo, este deve eleger um representante.

    Inscrição – O período se encerrará no dia 21 próximo. As inscrições, gratuitas, podem ser feitas pela internet, na página do Vivaleitura, ou por via postal, como carta registrada, com aviso de recebimento, para o endereço: Prêmio Vivaleitura 2014 – SHS, quadra 6, conjunto A, bloco C, sala 919, Complexo Brasil 21 – CEP 70316-109, Brasília, DF.

    Cada participante, pessoa física ou jurídica, pode concorrer com um trabalho por categoria. Segundo o regulamento do prêmio, a experiência deve ser descrita em até seis páginas, em letra corpo 12, e apresentar um roteiro de quatro itens: justificativa, objetivos, metodologia e avaliação.

    Prêmios – Cada categoria terá um vencedor, que receberá o prêmio de R$ 25 mil em dinheiro, além de diploma e troféu. Os indicados pela comissão julgadora para menção honrosa receberão diploma e medalha. Os 20 finalistas, diploma e troféu. As despesas com passagens e hospedagem serão pagas pelos organizadores do prêmio.

    Além da OEI, responsável pela coordenação e execução do concurso, o Vivaleitura tem o apoio do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e da Fundação Santillana, da Espanha. Instituído no Ano Ibero-Americano da Leitura, em 2005, o prêmio incentiva a leitura em espaços escolares, bibliotecas, instituições, entidades e residências.

    Mais informações sobre o prêmio no regulamento da edição de 2014. O roteiro da inscrição e as orientações estão na página do Vivaleitura na internet.

    Ionice Lorenzoni

  • Experiências desenvolvidas por bibliotecas, escolas e entidades de 11 estados estão entre as 15 finalistas do Prêmio Vivaleitura deste ano. Escolhidos entre 1.865 inscritos de todo o Brasil, esses projetos disputam três prêmios de R$ 30 mil, um para cada categoria, que serão destinados às melhores experiências de promoção da leitura. A cerimônia em que serão revelados os vencedores e entregue a premiação será realizada em 10 de novembro, no Rio de Janeiro.

    O Prêmio Vivaleitura, que tem edição anual desde 2006, se divide em três categorias: bibliotecas públicas, privadas e comunitárias; escolas públicas e privadas; sociedade, que reúne ONGs, empresas, pessoas físicas, universidades ou faculdades e instituições sociais. Estão entre os objetivos do prêmio democratizar o acesso ao livro, estimular a leitura e a formação cidadã, apoiar a criação e a produção literárias, e reconhecer iniciativas de escolas, bibliotecas e instituições.

    Entre os 15 finalistas da sexta edição do Vivaleitura, São Paulo aparece com três projetos; Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Acre, com dois cada; Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais, Amazonas, Pernambuco e Amapá, com um projeto cada. Concorrem à menção honrosa José Mindlin, destinada a inscritos na categoria sociedade, dois projetos de São Paulo, dois do Rio de Janeiro e um de Curitiba.

    São critérios para a indicação, a abrangência e qualidade do projeto, amplitude e articulação das ações. A menção honrosa do prêmio homenageia o bibliófilo José Mindlin (1914-2010).

    A promoção é dos ministérios da Educação e da Cultura, a coordenação e feita pela Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI) e o patrocínio da Fundação Santillana, da Espanha. O prêmio tem o apoio do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

    Evolução- Criado no Ano Ibero-Americano da Leitura, em 2005, o prêmio é voltado para ações de incentivo à leitura em espaços escolares, bibliotecas, instituições, entidades e residências. Da primeira edição em 2006, a 2010, o Vivaleitura recebeu cerca de 10,3 mil projetos, 90 deles classificados e 15 premiados. No período, foram distribuídos R$ 450 mil.

    Ionice Lorenzoni

    Confira os 15 projetos finalistas, os indicados à menção honrosa e as cidades onde foram desenvolvidos.

  • Projetos de leitura desenvolvidos por escolas da educação básica, bibliotecas, instituições e por pessoas de 11 estados são finalistas do Prêmio Vivaleitura 2009. Entre as 15 experiências finalistas serão escolhidas três que dividirão o prêmio de R$ 90 mil, em dinheiro. O Vivaleitura deste ano recebeu 1.803 projetos de municípios das cinco regiões do país, sendo que mais de 50% vieram de escolas públicas e privadas.

    As 15 experiências que concorrem à final do Vivaleitura em 22 de outubro, em São Paulo, são das regiões Centro-Oeste, Nordeste, Sul e Sudeste. Minas Gerais é o estado com maior representação entre os finalistas com quatro projetos nas categorias escola pública e privada e instituições e pessoas. Os concorrentes mineiros são das cidades de Juiz de Fora, Uberaba, Mariana e Nova Lima. São Paulo e Mato Grosso têm dois projetos cada. A relação dos 15 finalistas está na página eletrônica do Vivaleitura.

    A comissão de professores que avaliou as 1.803 experiências também escolheu cinco que receberão menção honrosa. São os projetos Parada Cultural – biblioteca popular 24 horas, Programa Prazer de Ler e Arca das Letras, desenvolvidos no Distrito Federal; Flipinha: programa educativo, de Paraty (RJ); Programa Carro-biblioteca-frente de leitura, de Belo Horizonte.

    Os objetivos do prêmio são aumentar e melhorar o acesso dos cidadãos à leitura, valorizar o livro como instrumento cultural e apoiar a criação e a produção de obras literárias.

    O Vivaleitura é uma promoção conjunta dos ministérios da Educação e da Cultura, coordenado pela Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura e com patrocínio da Fundação Santillana, da Espanha. O Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) apóiam a iniciativa.

    Ionice Lorenzoni
  • O prêmio Vivaleitura foi criado para estimular as pessoas a ler, além de reconhecer as melhores experiências de promoção de leitura desenvolvidas no país (foto: Fabiana Carvalho/MEC – 16/4/12)O período de inscrições do prêmio Vivaleitura foi prorrogado até sexta-feira, 28. A Organização dos Estados Ibero-Americanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI), que coordena o concurso, tinha recebido 530 inscrições até sexta-feira, 21. Podem concorrer projetos de leitura em andamento, iniciados antes de 2013, ou experiências concluídas no período de janeiro de 2013 a julho de 2014.

    Este ano, o vencedor em cada uma das quatro categorias receberá R$ 25 mil. No total, o Vivaleitura distribuirá R$ 100 mil. Os ganhadores serão conhecidos em 16 dezembro, em Brasília, em solenidade no Salão Nobre do Congresso Nacional.

    Promovido pelos ministérios da Educação e da Cultura, o prêmio tem como objetivos estimular e fomentar a leitura, a formação cidadã e reconhecer as melhores experiências de promoção de leitura desenvolvidas no país. Conforme o regulamento da sétima edição, são quatro categorias: 1. Bibliotecas Públicas, Privadas e Comunitárias, que abrange projetos desenvolvidos em bibliotecas de acesso público. 2. Escolas Públicas e Privadas, que contempla experiências escolares com abrangência de toda a escola ou apenas uma sala de aula, uma série ou biblioteca da unidade, desde que os responsáveis sejam professores, diretores, bibliotecários ou coordenadores. 3. Práticas Continuadas de Leitura em Contextos e Espaços Diversos Desenvolvidos pela Sociedade, que abrange experiências formais ou informais no campo da leitura desenvolvidas por profissionais ou voluntários vinculados a organizações não governamentais, instituições de educação superior, instituições sociais e empresas públicas e privadas. 4. Promotor de Leitura (pessoa física), experiências desenvolvidas por cidadãos por iniciativa pessoal, sem personalidade jurídica formalizada. Se o projeto for de um coletivo, este deve eleger um representante.

    Inscrições — As inscrições, gratuitas, podem ser feitas pela internet, na página do Vivaleitura, ou por via postal, como carta registrada, com aviso de recebimento, para o endereço: Prêmio Vivaleitura 2014 – SHS, quadra 6, conjunto A, bloco C, sala 919, Complexo Brasil 21 – CEP 70316-109, Brasília, DF. Cada categoria terá um vencedor, que receberá o prêmio de R$ 25 mil em dinheiro, além de diploma e troféu. Os indicados pela comissão julgadora para menção honrosa receberão diploma e medalha. Os 20 finalistas, diploma e troféu. As despesas com passagens e hospedagem serão pagas pelos organizadores do prêmio.

    Mais informações sobre o prêmio no regulamento da edição de 2014. O roteiro da inscrição e as orientações estão na página do Vivaleitura na internet. As regras do prêmio constam da Portaria Interministerial nº 4/2014, publicada no Diário Oficial da União de 24 de outubro último.

    Ionice Lorenzoni

  • Experiências de estímulo à leitura podem ser premiadas com dinheiro, troféus e diplomas. (Foto: João Bittar)Concorrem este ano ao prêmio Vivaleitura 1.776 projetos desenvolvidos por escolas, bibliotecas, instituições, empresas e pessoas nas 27 unidades da Federação. O objetivo do prêmio é incentivar o desenvolvimento de experiências de leitura em escolas, bibliotecas, instituições, entidades e por iniciativa particular. Dividido em três categorias, o Vivaleitura vai distribuir aos vencedores R$ 90 mil, além de troféus e diplomas.

    A promoção é dos ministérios da Educação e da Cultura. A coordenação é de responsabilidade da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), e o prêmio é pago pela Fundação Santillana, da Espanha.

    Os dados finais do Vivaleitura apontam que, com relação a 2009, o número de projetos foi maior – passou de 1.698 a 1.776 – e houve crescimento em todas as categorias. O mapa dos concorrentes montado pela OEI, que coordena o prêmio, tem a seguinte distribuição: escolas públicas e privadas, 902 projetos; ONGs, instituições sociais, universidades, empresas e pessoas físicas, 681, e bibliotecas públicas, privadas e comunitárias, 193.

    Segundo a gerente de projetos da OEI, Telma Teixeira da Silva, a seleção começa agora e tem três etapas. Na primeira, uma comissão de especialistas em leitura verifica se os trabalhos atendem aos critérios do regulamento; na etapa seguinte, uma comissão composta por um representante da comissão de especialistas, da OEI e dos ministérios da Educação e da Cultura seleciona os 15 trabalhos finalistas, sendo cinco por categoria, e aqueles que concorrem à menção honrosa.

    Na última etapa, uma comissão de sete jurados, indicada pelos organizadores do prêmio, escolhe os três vencedores que vão dividir os R$ 90 mil a ser pago pela Fundação Santillana, da Espanha. A entrega do Prêmio Vivaleitura está prevista para o período de 20a 23 de novembro, mas a cidade ainda não está definida.

    Representação– Entre as 27 unidades da Federação, seis aparecem no concurso com mais de cem projetos: São Paulo tem 323 inscritos; Minas Gerais, 200; Rio Grande do Sul, 147; Rio de Janeiro, 140; Paraná, 124; e a Bahia, 107. Os estados com menor número de concorrentes são o Amapá, com quatro; Acre, cinco; e Roraima, com nove.

    O regulamento pode ser consultado na página eletrônica do prêmio.

    Ionice Lorenzoni

  • Os vencedores da sétima edição do Prêmio Vivaleitura representam iniciativas desenvolvidas por bibliotecas, escolas, em espaços de leitura e por promotores de leitura nas cidades de Florianópolis, São Paulo, Colombo (PR) e Caiçara (PB). O prêmio foi entregue na terça-feira, 16, em evento no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, em Brasília. O vencedor de cada categoria recebeu R$ 25 mil em dinheiro, diploma a troféu.

    O Prêmio Vivaleitura é promovido pelos ministérios da Educação e da Cultura, e seu objetivo é reconhecer as melhores experiências de promoção de leitura desenvolvidas no país.

    Com um acervo de 14 mil obras, a Biblioteca Comunitária Barca de Livros, de Florianópolis, ganhou o prêmio. Na sua trajetória, a Barca de Livros realizou 115 encontros com autores e em lançamentos de livros, promoveu 85 saraus literários e recebeu 664 visitas de estudantes de escolas da cidade. A Barca venceu na categoria Bibliotecas Públicas, Comunitárias e Privadas.

    A iniciativa da Escola Estadual João Colombo, do município de Colombo (PR), de formalizar uma parceria com a Universidade Federal do Paraná para desenvolver atividades com idosos rendeu a primeira colocação no Vivaleitura de 2014, na categoria Escolas Públicas e Privadas. A experiência Ação Integrada para o Letramento, desenvolvida pela escola, compreende uma série de atividades para idosos tendo por foco a leitura: rodas de poesia, leitura de textos e uso da internet.

    A Humanização da saúde através da leitura, projeto do Laboratório de Humanidades da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), venceu na categoria Práticas Continuadas de Leitura em contextos e espaços diversos desenvolvidos pela sociedade. O grupo de leitura reúne, há oito anos, estudantes dos cursos de saúde, como enfermagem, biomedicina e fonoaudiologia, além de funcionários do laboratório. Nos encontros, eles discutem obras literárias como parte de uma formação profissional humanizada. Em 2009, a experiência foi creditada no programa de pós-graduação da Unifesp.

    Na categoria Promotor de Leitura, o projeto Grupo Atitude, por uma cidade leitora, coordenado por Jocelino Tomaz de Lima, da cidade de Caiçara (PB), foi o vencedor. O Atitude conta com 50 voluntários da região do agreste paraibano para mobilizar a comunidade, incentivar a leitura e promover atividades. Do trabalho do grupo aparecem em destaque a formação de três bibliotecas, a criação do projeto Natal Literário e a rádio Atitude.

    A Associação Folclórica Tambor de Criola Arte Nossa, de São Luís (MA), recebeu menção honrosa.

    Prêmio– O Vivaleitura é promovido pelos ministérios da Educação e da Cultura e a coordenação é feita pela Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI). Apoiam a iniciativa, a Fundação Santillana, o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

    O prêmio tem como objetivos estimular e fomentar a leitura, a formação cidadã e reconhecer as melhores experiências de promoção de leitura desenvolvidas no país por bibliotecas, escolas, sociedade e indíviduos. Além do prêmio individual de R$ 25 mil, os quatro vencedores recebem diploma e troféu.

    Ionice Lorenzoni

    Confira a página eletrônica do Vivaleitura

  • Os alunos da escola paulista usaram ferramentas digitais para localizar a comunidade indígena paraense no mapa e conhecer o cotidiano das crianças daquela localidade (foto: arquivo da professora Josane Silva)A partir da exploração de temas como moradia, alimentação, transporte e brincadeiras, uma professora de Valinhos, no interior paulista, desenvolveu projeto para comparar o modo de vida dos alunos de uma escola da rede particular de ensino com os de uma escola indígena do Pará. “Queríamos promover uma leitura intercultural”, diz Josane Batalha Sobreira da Silva, professora polivalente no Colégio Visconde de Porto Seguro.

    Seu projeto, Aproximando Culturas por Meio da Tecnologia, confrontou semelhanças e diferenças entre estudantes do quarto ano do ensino fundamental do colégio paulista e da Escola Professor Antônio de Sousa Pedroso (Escola Borari), em uma comunidade indígena da vila Alter do Chão, distrito paraense, a 30 quilômetros de Santarém.

    Alunos de seis turmas formularam perguntas relacionadas à escola, moradia, alimentação, meios de transporte, brincadeiras e festas típicas. “Ficamos três semanas trocando perguntas e respostas”, diz Josane. As perguntas, elaboradas em sala de aula, eram postadas no portal educacional Faceduc, durante as atividades realizadas no laboratório de informática. Além de postar e responder perguntas enviadas pelos alunos da comunidade indígena, os estudantes paulistas tinham de refletir e escrever sobre o que acharam de mais interessante nos comentários postados a cada semana.

    Além disso, os professores postaram vídeos e fotos de diferentes locais para permitir a comparação de pontos geográficos, modos de vida e cultura. Foi possível, assim, analisar a situação dos alunos de uma comunidade indígena nos dias atuais e perceber aquela comunidade como “um outro diferente, mas não inferior”, enfatiza a professora.

    Os estudantes pesquisaram sobre a vila Alter do Chão para conhecer um pouco mais sobre o lugar, localizaram a comunidade indígena no mapa, conheceram o cotidiano das crianças e compararam a forma de vida dos indígenas de antigamente com a de hoje. “Os alunos puderam perceber o cuidado que as crianças indígenas têm com a natureza, tirando dela apenas o que necessitam para seu sustento”, ressalta a professora. Os estudantes paulistas também aprenderam sobre o nheengatu, língua da família linguística do tupi-guarani, falada pela comunidade de Alter do Chão.

    Livro —As reflexões sobre o que cada um aprendeu a respeito dos temas trabalhados foram registradas em um livro, criado no Faceduc. “Ao ler os relatos, percebemos que essa troca pode estabelecer correlações entre o conteúdo estudado em história e geografia e a realidade”, analisa a professora.

    O trabalho foi finalizado com uma videoconferência. Por meio do skype, os alunos puderam se conhecer em tempo real, conversar e finalizar o trabalho. “Foi um momento mais que especial”, diz Josane.

    Prêmio —A inclusão do projeto entre os finalistas da sétima edição do Prêmio Vivaleitura, na categoria 2, voltada para escolas públicas e particulares, deixou Josane emocionada. “Sempre acreditei na tecnologia como algo que oferece ao aluno um espaço de interação e conhecimento, que possibilita uma diversidade de caminhos para a melhoria do ensino-aprendizagem”, ressalta. Ela pretende dar continuidade ao projeto este ano, com mudanças e ampliação. “Estamos trabalhando nas adaptações, desenhando as mudanças e acrescentando ideias.”

    Professora há 18 anos, Josane é graduada em pedagogia e em psicopedagogia, com pós-graduação em relações interpessoais na escola e a construção da autonomia moral. Tem ainda especialização em ética, valores e saúde na escola.

    Fátima Schenini

    Saiba mais no Jornal do Professor

  • Uma forma de poesia sintética, de apenas seis palavras-versos, a aldravia, foi a fórmula encontrada pela professora Viviane Felisberto para estimular o gosto pela leitura e a escrita entre seus alunos na Escola Municipal Marphiza Magalhães Santos, no município mineiro de Santa Bárbara. O projeto Aldravilhando, desenvolvido com estudantes do quinto ano do ensino fundamental, foi um dos finalistas da sétima edição do Prêmio Vivaleitura, na categoria 2, destinada a escolas públicas e particulares.

    “Sou amante da leitura e sempre acreditei na força da educação”, diz Viviane. “Ser finalista do maior prêmio de incentivo à leitura, o Vivaleitura, com o projeto Aldravilhando, mostra que estamos no caminho certo.”

    Segundo a professora, o projeto trabalha o ato de ler com o de escrever, o ato de estudar a obra e a vida do autor com o ato de conhecê-lo e o ato de criar com o ato de divulgar a produção literária na escola, na padaria, na rede virtual. “O projeto trabalha com a tríade escola, família e sociedade, referenciais para disseminar o prazer pela leitura, pelo livro, pela literatura e pela criação poética”, destaca.

    De acordo com Viviane, à medida que os estudantes avançam no ensino fundamental, os textos literários mais estudados são de prosa. “A poesia, joia rara da literatura, perde, aos poucos, espaço para outros textos que trabalham com linguagem direta e de fácil assimilação”, avalia. Por isso, em parceria com a direção e a coordenação pedagógica da escola, ela resolveu desenvolver o projeto, que tem a finalidade de criar o gosto, o prazer e a paixão pela leitura de poesia sintética na escola e na família.

    Aldravia vem de aldrava, argola de metal utilizada para bater as portas dos antigos casarões como os que existem até hoje em cidades mineiras como Mariana, onde surgiu esse movimento poético, no ano 2000.

    Bolsa — Durante a realização do projeto, os alunos também participaram de oficinas de criação poética e tiveram a oportunidade de divulgar a produção nos murais da escola, em jornais e nas redes sociais. A fim de estimular a leitura dos poemas pelas famílias e a criação de novas poesias foi criada a bolsa Aldravilhando, usada para armazenar um pacote literário de aldravias.

    Na visão de Viviane, o projeto possibilitou a ampliação e o aprofundamento da aprendizagem dos alunos por meio da apropriação da leitura e escrita, bem como o desenvolvimento de análise crítica, tanto em relação à própria criação literária quanto à dos colegas. Outros benefícios foram a elevação da autoestima, maior estímulo à criação poética e à produção artística, bem como o compartilhamento de impressões e opiniões sobre passagens preferidas nas obras.

    Ansiosa para dar continuidade ao trabalho este ano, a professora está à procura de parcerias que possam contribuir para a disseminação do projeto. Pedagoga com pós-graduação em psicopedagogia, ela trabalha no magistério há 22 anos.

    Fátima Schenini

    Saiba mais no Jornal do Professor e no facebook da Escola Marphiza Magalhães Santos

  • Os quatro projetos vencedores da sétima edição do Prêmio Vivaleitura serão conhecidos e premiados na próxima terça-feira, 16, às 18 horas, no Salão Nobre do Congresso Nacional, em Brasília. Cada um receberá um prêmio individual de R$ 25 mil, além de diploma e troféu. Cada uma das quatro categorias concorre com cinco finalistas. O conjunto de projetos representa nove estados, o Distrito Federal e todas as regiões do país.

    Além dos 20 finalistas, a comissão julgadora já definiu a menção honrosa José Mindlin, que será entregue ao projeto Rodas de Leitura no Ponto de Cultura Tambor de Crioula Arte Nossa, de São Luís.

    Bibliotecas– Na categoria Bibliotecas públicas, privadas e comunitárias concorrem os projetos Barcas dos livros: uma biblioteca com alma, de Florianópolis; Geladeiroteca: consuma aqui e alimente seu espírito, de Sertãozinho (SP); Sarau do terror: contos de morte e de medo na biblioteca do cemitério, de São Paulo; Semeando histórias, de Sobral (CE); e Palavra de mulher, de Curitiba.

    Escolas– Na categoria escolas públicas e privadas, os finalistas são: Literatura nas ruas, de Uberaba (MG); Ação integrada para o letramento, de Colombo (PR); Aldravilhando, de Santa Bárbara (MG); O celular como ferramenta de leitura e de aprendizagem, de Leopoldina (MG); Aproximando culturas por meio da tecnologia, de Valinhos (SP).

    Práticas– Os finalistas na categoria Práticas continuadas de leitura em contextos e espaços diversos desenvolvidos pela sociedade são: Humanizando a saúde por meio da leitura, de São Paulo; Ponto de leitura em bodegas da comunidade do Gesso, do Crato (CE); Semeando leitura, colhendo encantamento e leitores, de Picuí (PB); Remissão pela leitura, de Brasília; Freguesia do livro, de Curitiba.

    Promoção– A categoria Promotor de leitura (pessoa física) tem como finalistas os projetos Grupo Altitude, por uma cidade leitora, de Caiçara (PB); A menina que emprestava livros, de Xapuri (AC); Um poema em cada árvore, de Governador Valadares (MG); À flor da pele, de Santa Cruz do Sul (RS), e Sarau elétrico, de Porto Alegre.

    O Prêmio Vivaleitura é promovido pelos ministérios da Educação e da Cultura e a coordenação é feita pela Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI). Apoiam a iniciativa, a Fundação Santillana, o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

    O prêmio tem como objetivos estimular e fomentar a leitura, a formação cidadã e reconhecer as melhores experiências de promoção de leitura desenvolvidas no país por bibliotecas, escolas, sociedade e indíviduos. As despesas com passagens e hospedagem serão pagas pelos organizadores do prêmio.

    Ionice Lorenzoni

    Confira a página eletrônica do Vivaleitura

  • Escolas de educação básica que desenvolvem projetos para incentivar o hábito de leitura podem ser premiadas.(Foto: João Bittar)Escolas, bibliotecas, pessoas físicas e entidades de todo o país têm mais prazo para apresentar projetos e concorrer ao Prêmio Vivaleitura 2010. As inscrições, que deveriam se encerrar em 2 de julho, foram prorrogadas para 2 de agosto. O Vivaleitura, promovido pelos ministérios da Educação e da Cultura, tem o objetivo de estimular, fomentar e reconhecer as melhores experiências que promovam a leitura.

    A quinta edição do Vivaleitura oferece prêmios em dinheiro no valor de R$ 30 mil para os vencedores em cada uma das três categorias – escolas públicas e privadas de educação básica; bibliotecas públicas, privadas e comunitárias, e sociedade, que engloba ONGs, pessoas físicas, instituições de ensino superior, entidades sociais e empresas públicas e privadas.

    De acordo com o regulamento, educadores, professores, bibliotecários, agentes de leitura devem ficar atentos para uma série de requisitos do prêmio, entre eles, os prazos de início e conclusão dos projetos. Podem, por exemplo, concorrer experiências que começaram a partir de janeiro de 2008 e que serão concluídas até julho de 2010, e projetos permanentes com indicadores de resultados.

    O Vivaleitura é uma iniciativa dos ministérios da Educação e da Cultura. A coordenação do prêmio é da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), e o patrocínio da Fundação Santillana, entidade espanhola que tem escritório no Brasil.

    Inscrições– O regulamento e a ficha de inscrição estão na página eletrônica do prêmio. As inscrições são gratuitas e poderão ser feitas pela internet ou por carta registrada, com aviso de recebimento para o endereço: Caixa Postal 71.037-7, CEP 03410-970 – São Paulo (SP).

    Ionice Lorenzoni
  • Educadores, agentes de leitura e profissionais que desenvolvem atividades de leitura em escolas, bibliotecas, instituições e empresas públicas e privadas podem apresentar trabalhos e concorrer ao Prêmio Vivaleitura 2010. As inscrições se estendem até 2 de julho. A quinta edição do Vivaleitura vai distribuir R$ 90 mil, entre três categorias.

    Para concorrer à edição 2010, o regulamento prevê prazos de início e conclusão dos projetos: experiências que começaram em janeiro de 2008 e que serão concluídas em julho de 2010, ou projetos permanentes com indicadores de resultados. O relato do trabalho não deve ultrapassar seis páginas e cada participante pode inscrever um projeto por categoria.

    Iniciativa dos ministérios da Educação e da Cultura, o prêmio tem a coordenação da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) e o patrocínio da Fundação Santillana, da Espanha. Democratizar o acesso ao livro, estimular a leitura e a formação cidadã, valorizar o livro e a leitura e apoiar a criação e a produção literárias são objetivos do prêmio.

    Cada categoria concorre a R$ 30 mil, em dinheiro: bibliotecas públicas, privadas e comunitárias; escolas públicas e privadas, e sociedade, o que compreende empresas, organizações não-governamentais, pessoas físicas, universidades e instituições sociais.

    O prêmio, previsto para o período 2006-2016, é uma das ações do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), criado em 2005 para estimular, fomentar e reconhecer boas práticas de leitura no país. Vivaleitura é o nome dado no Brasil ao Ano Ibero-Americano da Leitura, comemorado em 21 países das Américas e da Europa desde 2005. Da primeira edição, em 2006, a 2009, concorreram ao prêmio mais de 8,5 mil trabalhos com a participação de escolas, entidades ou organizações sociais de todos os estados da Federação. Nos quatro anos foram distribuídos R$ 360 mil em prêmios. Em 2009, concorreram 1.803 projetos.

    Inscrições
    – O regulamento e a ficha de inscrição estão na página eletrônica do prêmio. As inscrições são gratuitas e poderão ser feitas pela internet ou por carta registrada, com aviso de recebimento para o endereço: Caixa Postal 71.037-7, CEP 03.410-970 – São Paulo (SP).

    A seleção dos trabalhos será realizada por uma comissão de especialistas em leitura. A divulgação dos 15 finalistas será em setembro e a premiação em novembro, em Brasília. Dentre os 15 finalistas sairão os três vencedores, um por categoria.

    Ionice Lorenzoni

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