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  • A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) se posicionou a favor do Programa Mais Médicos. A decisão foi tomada após plenária realizada nesta sexta-feira, 2, em Belém, no Pará.

    Em nota, a entidade se colocou à disposição para colaborar com os Ministérios da Educação e da Saúde. Segundo o documento, a entidade pretende participar do aprimoramento e da implantação do projeto no país, enquanto a proposta não for concluída.

    “A Andifes entende que o Programa Mais Médicos tem o mérito de fortalecer o Sistema Único de Saúde, voltado para atender toda a população, principalmente as parcelas mais excluídas do país”, destaca o texto. “A instituição entende como sendo natural que as universidades federais sejam interlocutoras destacadas desta política pública.”

    O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, destacou a importância do diálogo nesse processo. “A proposta incorpora a residência médica e reestrutura a graduação, no sentido de fortalecer o internato. Mercadante ainda lembrou que a proposta segue para ser aprofundada no Congresso Nacional e no Conselho Nacional de Educação (CNE), com a primeira reunião marcada para o dia 6 de agosto.

    Segundo o ministro, o apoio da Andifes neste processo é muito positivo, já que os reitores conhecem a realidade do SUS. “A participação das universidades é indispensável”, ressaltou.

    Em carta pública divulgada nesta quinta-feira, 1º de agosto, a Associação Brasileira de Ensino Médico (Abem), a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), o Fórum de Dirigentes dos Cursos de Medicina de Instituições Federais de Ensino Superior (Formed) e membros da comissão de coordenadores e diretores de cursos de medicina nas universidades federais também manifestaram apoio à proposta da comissão de especialistas, que debate aperfeiçoamentos na Medida Provisória nº 621/2013.

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia a carta da Andifes

    Confira carta das entidades

  • Os novos 1.400 profissionais que vão integrar o Programa Mais Médicos estão próximos de concluir o Módulo de Acolhimento, realizado pelos ministérios da Educação e da Saúde. Os brasileiros que se formaram médicos fora do Brasil estão em Brasília cumprindo a última etapa do edital, quando recebem informações sobre o sistema de saúde do País. Após a conclusão, no próximo dia 26, eles serão alocados nos municípios que necessitam do apoio do programa.

    “O primeiro edital foi direcionado a médicos formados no Brasil, que já foram alocados, mas algumas vagas ainda ficaram em aberto”, explica Rosana Leite de Melo, diretora de Desenvolvimento da Educação em Saúde, da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação. “Neste segundo edital, foram chamados os brasileiros que se formaram como médicos fora do país. São médicos que não possuem CRM nacional, ou seja, não fizeram a revalidação do diploma e, portanto, não poderiam atuar aqui. Em compensação, eles podem fazer parte do programa e ajudar a sanar a falta de médicos em diversos municípios. Isso porque o MEC faz um monitoramento desses médicos durante toda a participação no programa.”

    Depois da avaliação do Ministério da Saúde, quando fica comprovado que esses médicos estão aptos para atuar no programa, chega a vez do MEC passar o conhecimento necessário para que os profissionais possam desempenhar a profissão de forma adequada. “No Módulo de Acolhimento, que dura semanas, os médicos recebem aulas, ministradas por professores da área médica, sobre nosso sistema de saúde, o funcionamento e atribuições do SUS, a nossa Atenção Básica, as doenças mais comuns de nosso país”, aponta Rosana.

    A diretora da Sesu também fala sobre o papel do MEC após os médicos serem alocados. “A atuação do médico no programa é de três anos. Nesse período, eles passam por acompanhamento de uma equipe do MEC formada por 200 tutores e 1.900 supervisores. São eles os responsáveis por verificar o desenvolvimento desses médicos no programa”, ressalta. “Além da supervisão, os médicos também têm cursos de especialização e acesso ao UNA-SUS (Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde).”

    Mais Médicos - Criado em 2013, o Programa Mais Médicos ampliou a assistência na Atenção Básica, fixando médicos nas regiões com carência de profissionais. Atualmente o programa conta com 18.240 vagas em mais de 4 mil municípios, além de 34 DSEIs (Distrito Sanitário Especial Indígena), levando assistência para cerca de 63 milhões de brasileiros.

    A iniciativa prevê ainda a melhoria em infraestrutura e equipamentos para a saúde, a expansão do número de vagas de graduação em medicina e de especialização e residência médica e o aprimoramento da formação médica no Brasil.

    Assessoria de Comunicação Social

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