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Página inicial > Todas as notícias > MEC libera R$ 51,6 milhões para hospitais universitários
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  • Agricultores que estudam no Projovem Campo começam a receber os cadernos em março.(Foto: Divulgação/Setec)Cadernos que tratam de temas como a agricultura familiar, sistemas de produção, desenvolvimento sustentável, economia solidária serão distribuídos aos 30 mil agricultores que fazem o ensino fundamental no programa Projovem Campo – Saberes da Terra. Os mesmos materiais também atenderão os cerca de 29 mil alunos que ingressarão no programa este ano.

    De acordo com Wanessa Zavarese Sechim, coordenadora geral da educação no campo da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do MEC, os cadernos foram produzidos pelas universidades federais do Pará (UFPA) e de Pernambuco (UFPE) para alunos e professores. Os materiais, explica, servem de apoio, mas não devem ser os únicos conteúdos da formação. A remessa de conjuntos para alunos e professores será de 410 mil exemplares para os 21 estados que aderiram ao Projovem Campo em 2008 e 2009. O envio dos cadernos será em março. Dois já estão disponíveis na página eletrônica da Secad.

    O Projovem Campo é um programa de formação de agricultores com idade de 18 a 29 anos alfabetizados, mas que não tenham concluído o ensino fundamental. O curso tem duração de dois anos e é desenvolvido pelo MEC, em parceria com 22 instituições públicas de ensino superior e com 21 secretarias estaduais de educação.

    Para a execução do Projovem Campo, o Ministério da Educação repassa recursos para as secretarias de educação dos estados e para as instituições de ensino superior. Em 2009, o investimento somou R$ 70 milhões, sendo R$ 53 milhões para as secretarias (R$ 17 milhões já repassados) e R$ 17 milhões para as universidades, que serão transferidos este ano. Além disso, o MEC paga bolsas para os professores universitários que exercem as atividades de coordenação (R$ 1.200 por mês), supervisão e formação (R$ 900) e um benefício de R$ 1.200 aos jovens agricultores, pago em 12 parcelas de R$ 100.

    Temas– A qualificação social e profissional dos jovens agricultores aborda os conteúdos do ensino fundamental (linguagens e códigos, ciências humanas, ciências agrárias, ciências matemáticas) associados à profissionalização. Esta compreende conteúdos e legislação sobre produção rural familiar, agroindústria, agroextrativismo, aquicultura (pesca) e sistemas de cultivo e de criação.

    Desafio– Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) 2008, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), diz que o país tem 6 milhões de agricultores na faixa de 18 a 29 anos sem o ensino fundamental completo. O desafio do governo federal, de estados e municípios, diz Wanessa Sechim, é oferecer formação a esses jovens. A meta de 2010 é matricular 80 mil jovens e em 2011, 85 mil.

    Um novo edital de adesão das secretarias estaduais de educação ao Projovem Campo está previsto para o final deste mês. Wanessa Sechim diz que o objetivo é sensibilizar as secretarias das 27 unidades da Federação. Ainda não aderiram ao programa o Distrito Federal e os estados de São Paulo, Acre, Rio Grande do Sul, Amapá e Roraima.

    Ionice Lorenzoni
  • O programa Projovem Campo – Saberes da Terra abre este ano 24 mil vagas para agricultores de 18 a 24 anos, alfabetizados, mas com o ensino fundamental incompleto. O curso de dois anos, que é específico para agricultores dessa faixa de idade, une teoria e prática em agricultura familiar e ao final confere certificado do ensino fundamental.

    As vagas serão oferecidas em municípios de 20 estados que aderiram ao programa do Ministério da Educação, informa Armênio Schmidt, diretor de educação para a diversidade da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do MEC. As unidades da Federação que não manifestaram interesse na oferta do curso são Alagoas, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, São Paulo, Acre, Amapá e Roraima.

    Na avaliação de Armênio Schmidt, o Projovem Campo – Saberes da Terra é hoje um programa consolidado que atende as necessidades de qualificação da população rural. “A formação permite ao agricultor crescer como cidadão e profissional”, diz.

    Criado em 2005, o programa certificou 5 mil agricultores em experiência piloto realizada em nove estados. Como o modelo foi aprovado por universidades, secretarias de educação e movimentos sociais do campo, em 2008 e 2009 foram abertas novas turmas, ampliando de 5 mil para 48 mil vagas e de nove para 19 estados.

    O modelo do Projovem Campo– Saberes da Terra compreende 2.400 horas ministradas em dois anos, sendo parte na sala de aula e parte na propriedade do jovem. O currículo aborda cinco temas: sistema de produção e processo de trabalho agrícola; desenvolvimento sustentável e solidário; economia solidária; cidadania, organização social e política pública; agricultura familiar, etnia, cultura e identidade. Além dos conteúdos profissionais, os alunos estudam linguagens, ciências exatas, formação humana e profissional.

    Maior de 29 anos – Para atender a procura por formação de agricultores de 15 a 17 anos e aqueles acima dos 29 anos, o Ministério da Educação trabalha sobre uma proposta de curso a ser oferecido em 2011. Segundo Armênio Schmidt, o desenho do programa, que será denominado Saberes da Terra, terá os mesmos conteúdos, metodologias e materiais didáticos do Projovem Campo, apenas os alunos não receberão a bolsa mensal de R$ 100 paga pelo MEC aos agricultores do Projovem Campo.

    Terão preferência no novo programa os agricultores do Brasil Alfabetizado. O objetivo da iniciativa, segundo o coordenador de diversidade da Secad, é garantir a eles a continuidade dos estudos. Hoje o Brasil Alfabetizado registra 106 mil turmas de alfabetização no campo.

    Ionice Lorenzoni
  • O ProJovem Campo destina-se a agricultores alfabetizados que ainda nao puderam completar o ensino fundamental (Foto: Divulgação)Os 26 estados e o Distrito Federal já podem enviar, ao Ministério da Educação, projetos político-pedagógicos com metas de qualificação profissional de jovens agricultores (de 18 a 29 anos). O prazo vai até 30 de setembro. Para todo o país, o programa Projovem Campo Saberes da Terra oferece, este ano, 24 mil vagas.


    A Resolução do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) nº 45, publicada no Diário Oficial da União de segunda-feira, 17, estabelece que a transferência de recursos da União para apoio ao programa em todas as unidades federativas será de R$ 2,4 mil por jovem matriculado. A primeira parcela, de 30% desse valor, será depositada logo após a aprovação do projeto; a segunda, de 70%, seis meses depois. Uma vez aprovado o projeto, a transferência é automática, sem necessidade de assinatura de convênio ou acordo.


    As secretarias de educação devem observar, na elaboração dos projetos, a obrigatoriedade de destinar no mínimo 42% das vagas a agricultores residentes nos Territórios da Cidadania. Atualmente, 19 estados contam com esses territórios. Caberá também às secretarias indicar os professores e coordenadores de turmas. Eles serão qualificados por uma rede de universidades públicas selecionadas pelo MEC.


    O Projovem Campo Saberes da Terra destina-se a agricultores alfabetizados, mas sem o ensino fundamental completo. O curso, que certifica o jovem, tem duração de dois anos e combina atividades pedagógicas e formação profissional em agricultura familiar. São 2,4 mil horas de estudos — 1,8 mil horas de atividades em sala de aula (tempo-escola) e 600 horas de pesquisa e experimentação na propriedade do aluno (tempo-comunidade).


    As turmas devem ter entre 25 e 35 alunos. As aulas serão ministradas por três educadores, um de cada área do conhecimento do ensino fundamental, e um educador da área de ciências agrárias.


    Parceria — O ProJovem Campo é uma iniciativa do governo federal desenvolvida em parceria com as secretarias estaduais de educação e com uma rede de instituições públicas. A formação de jovens agricultores com pouca escolaridade reúne os ministérios da Educação, do Desenvolvimento Agrário, do Trabalho e Emprego, do Meio Ambiente, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e a Secretaria-Geral da Presidência da República.


    A resolução, o texto-base do programa e os formulários para inscrição estão disponíveis na página eletrônica da Secad. Os projetos devem ser enviados, pelos Correios, para a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), Coordenação-Geral de Educação do Campo, Esplanada dos Ministérios, bloco L, sala 200. CEP 70047-900, Brasília, DF.

    Ionice Lorenzoni

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    Jovens agricultores terão formação equivalente ao ensino fundamental

  • Mais de 16 mil jovens agricultores de seis estados ingressam, na primeira semana de setembro, em cursos do programa Projovem Campo – Saberes da Terra, que dá formação equivalente ao ensino fundamental. São agricultores com idade entre 18 e 29 anos, alfabetizados, com ensino fundamental incompleto, da Bahia, Paraná, Pernambuco, Ceará, Minas Gerais e Santa Catarina, conforme tabela.

    Os agricultores farão um curso de dois anos que combina conhecimentos teóricos com formação profissional em agricultura familiar. Este ano, o Projovem Campo abre oportunidade de conclusão do ensino fundamental a 35 mil agricultores na faixa de 18 a 29 anos residentes em 19 estados. Deste conjunto de estados, quatro começaram as aulas em junho e julho: Mato Grosso tem em sala de aula 1.100 agricultores; o Pará, 2.100; Tocantins e Espírito Santo, 800 cada.

    O consultor do programa na Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, José Roberto Rodrigues de Oliveira, explica que os nove estados restantes ainda estão no processo de matrícula dos agricultores ou na formação inicial dos professores, etapas que precedem o início das aulas.

    Parceria - O ProJovem Campo é uma ação do governo federal desenvolvida em parceria com as secretarias estaduais de educação e com uma rede de instituições públicas. A formação de jovens agricultores com pouca escolaridade reúne os ministérios da Educação, Desenvolvimento Agrário, Trabalho e Emprego, Meio Ambiente, Desenvolvimento Social e Combate à Fome e a Secretaria-Geral da Presidência da República.

    É responsabilidade das universidades fazer a formação dos educadores e dos coordenadores de turmas indicados pelas secretarias estaduais. A preparação tem carga horária de 360 horas e transcorre durante os dois anos do curso. Ao final, professores e coordenadores recebem um certificado da instituição formadora que pode ser de especialização ou de extensão.

    Já os agricultores fazem o curso no sistema de alternância (um período na escola e outro na propriedade). O currículo de 2.400 horas aborda cinco temas: sistemas de produção e processo de trabalho agrícola; desenvolvimento sustentável e solidário; economia solidária; cidadania, organização social e política pública; agricultura familiar, etnia, cultura e identidade. Além dos temas que tratam da profissão, os alunos vão estudar linguagens, ciências exatas, formação humana e profissional. Ao final do curso, recebem certificado de conclusão do ensino fundamental com qualificação profissional.

    Recursos– O investimento do governo federal na formação dos 35 mil agricultores é de R$ 111,2 milhões. Destes recursos, R$ 84 milhões são para os 19 estados e R$ 27,2 milhões para as 19 instituições de ensino público parceiras da ação.

    Em 2008, o Ministério da Educação selecionou 19 instituições para o Projovem Campo: são 10 universidades federais: de Santa Catarina (UFSC), Espírito Santo (UFES), Mato Grosso do Sul (UFGD), Ceará (UFCE), Paraíba (UFPB), Paraná (UFPR), Minas Gerais (UFMG), Sergipe (UFSE), Alagoas (UFAL), Rondônia (UFRO), Pernambuco (UFPE), Rio Grande do Norte (UFR do Semi-Árido); os institutos de educação, ciência e tecnologia do Pará e de Cuiabá; as universidades estaduais da Bahia (Uneb), Maranhão (UEMA), Amazonas (UEA), Tocantins (Unitins); e o Instituto Superior de Educação Antônio Freire, de Pernambuco.

    Ionice Lorenzoni

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    Definidos os recursos para a qualificação do jovem agricultor
  • Mato Grosso é o primeiro estado a iniciar as aulas do programa Projovem Campo – Saberes da Terra, curso dirigido a jovens agricultores com idade de 18 a 29 anos, alfabetizados, mas que não completaram o ensino fundamental. No estado participam 1.100 alunos de 28 municípios. No país todo, o Projovem Campo terá este ano 35 mil vagas distribuídas entre 19 estados.

    O coordenador do programa na secretaria estadual de educação de Mato Grosso, Rui Leonardo Souza Silveira, explica que em 14 municípios as aulas começaram em 24 de abril e nos outros será em 22 de maio. No estado, a formação inicial e continuada dos professores que ministram o curso é realizada pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso, parceiro na ação.

    Como o currículo do Projovem Campo integra formação teórica, prática e profissional tendo como eixo a agricultura familiar e a sustentabilidade, a procura pelo curso excedeu as vagas oferecidas no estado. Segundo Rui Silveira, nos assentamentos da reforma agrária e nos Territórios da Cidadania “foi difícil explicar porque não tínhamos vagas para todos”. Eles, diz, não entendiam, por exemplo, porque um agricultor de 30 anos não é prioridade.

    Para contornar o problema gerado pela procura, a coordenação do Projovem Campo na secretaria estadual de educação de Mato Grosso aceitou criar cinco turmas paralelas em convênio com cinco prefeituras. De acordo com Rui Silveira, a secretaria oferece os professores e as prefeituras a infraestrutura, mas esses agricultores não receberão o auxílio de R$ 100,00, a cada dois meses que os demais têm direito e o certificado. “O importante para eles é ter a formação”, diz.

    O modelo de curso, na avaliação de Rui Silveira, é o principal atrativo para a população que vive nas áreas rurais do estado. A formação abre portas, torna viável e garante trabalho na agricultura familiar “numa região que não teve preocupação com os problemas ambientais e com práticas de sustentabilidade”, explica.

    Programa – O Projovem Campo – Saberes da Terra é um curso de dois anos, na modalidade educação de jovens e adultos para agricultores de 18 a 29 anos. É desenvolvido no sistema de alternância tempo-escola (aulas presenciais) e tempo-comunidade (pesquisa e prática agrícola), com duração de 2.400 horas. O currículo aborda cinco temas: sistemas de produção e processo de trabalho agrícola; desenvolvimento sustentável e solidário; economia solidária; cidadania, organização social e política pública; agricultura familiar, etnia, cultura e identidade. Além desses temas, os alunos vão estudar linguagens, ciências exatas, formação humana e profissional.

    O programa reúne os ministérios da Educação, do Desenvolvimento Agrário, do Trabalho e Emprego, do Meio Ambiente, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e a Secretaria-Geral da Presidência da República. Tem como parceiros as secretarias de educação de 19 estados e 19 instituições de ensino superior, entre universidades federais, estaduais e institutos de educação, ciência e tecnologia.

    Ionice Lorenzoni
  • Pesquisadores exercerão atividades de coordenação, supervisão e formação de professores.Em 2010, o Ministério da Educação vai conceder bolsas de estudos para que pesquisadores de universidades públicas desenvolvam atividades de coordenação, supervisão e formação de professores que vão trabalhar no programa Projovem Campo – Saberes da Terra. As bolsas variam de R$ 900 a R$ 1.200 por mês.

    O Projovem Campo é um programa de formação de agricultores com idade de 18 a 29 anos alfabetizados, mas que não tenham concluído o ensino fundamental. O curso tem duração de dois anos e é desenvolvido pelo MEC em parceria com instituições públicas de ensino superior e com as secretarias estaduais de educação.

    De acordo com a Resolução nº 68/2009, para exercer a atividade de coordenação, o pesquisador indicado pela universidade precisar ter, no mínimo, experiência de três anos de magistério superior e em educação do campo, além de título de mestre ou doutor. Entre suas tarefas estão coordenar e desenvolver projetos de formação continuada em educação do campo integrados ao Saberes da Terra, monitorar e avaliar os professores cursistas. A bolsa é de R$ 1.200 por mês.

    O supervisor precisa ter graduação, experiência de um ano em magistério e com educação de jovens e adultos e do campo. Entre as atividades do supervisor estão adequar os materiais de apoio pedagógico à realidade onde é realizada a formação e coordenar a qualificação dos professores cursistas. A bolsa mensal é de R$ 900.

    Caberá ao formador planejar e executar as tarefas de avaliação, apoio, orientação e acompanhamento das turmas de professores. Cada formador será responsável por duas turmas de 50 a 60 cursistas. É exigido que o formador tenha graduação e um ano de experiência no magistério, na educação de jovens e adultos e do campo. A bolsa mensal é de R$ 900. O valor das bolsas será depositado em conta-benefício específica.

    Professor e aluno
    – O curso de formação continuada de professores que trabalham no Projovem Campo tem duração de dois anos, mesmo tempo das atividades dos alunos. A formação que certifica o jovem combina conteúdos pedagógicas e experiência profissional em agricultura familiar. São 2.400 horas de estudos, sendo 1.800 horas de atividade em sala de aula (tempo-escola) e 600 horas de pesquisa e experimentação na propriedade do aluno (tempo-comunidade). As aulas serão ministradas por três educadores das redes públicas estaduais, um de cada área do conhecimento do ensino fundamental, e um educador da área de ciências agrárias. O Projovem Campo – Saberes da Terra está nas 27 unidades da Federação. Em 2009, o programa ofereceu 24 mil vagas.

    A Resolução nº 68, que trata das bolsas, foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira, 29, seção 1, páginas 22 a 24.

    Ionice Lorenzoni
  • Projovem Campo - Saberes da Terra

    O ProJovem Campo - Saberes da Terra oferece qualificação profissional e escolarização aos  jovens agricultores familiares de 18 a 29 anos que não concluíram o ensino fundamental. O programa visa ampliar o acesso e a qualidade da educação à essa parcela da população historicamente excluídas do processo educacional, respeitando as características, necessidades e pluralidade de gênero, étnico-racial, cultural, geracional, política, econômica, territorial e produtivas dos povos do campo.


    Implementado em 2005, a ação que se  denominava Saberes da Terra integrou-se dois anos depois  ao  Programa Nacional de Inclusão de Jovens  (Projovem), cuja a gestão é da Secretaria Nacional de Juventude. O Projovem possui outras três modalidades, Adolescente, Trabalhador e Urbano.


    Em 2008, foram aprovados projetos de 19 estados e 19 instituições de Ensino Superior públicas, os quais estão sendo executados com a meta de atender a 35 mil jovens agricultores familiares. Em 2009 foram aprovadas 30.375 novas vagas a serem ofertadas por secretarias estaduais de educação de 13 estados.


    Os agricultores participantes recebem uma bolsa de R$ 1.200,00 em 12 parcelas e têm de cumprir 75% da frequência. O curso, com duração de dois anos, é oferecido em sistema de alternância —intercalando tempo-escola e tempo-comunidade. O formato do programa é de responsabilidade de cada estado, de acordo com as características da atividade agrícola local.


    Para 2010, a estimativa prévia dos estados projeta uma meta de 34.800 novas vagas. Os projetos devem ser apresentados por secretarias estaduais de educação e instituições públicas de ensino superior, em consonância com o Edital de Convocação nº 4/2010 – SECAD/MEC. O prazo para postagem dos projetos encerra-se em 03 de junho de 2010.


    Para elaboração e envio de projetos para a edição 2009, além do Projeto Base Projovem Campo, os proponentes precisarão da seguinte documentação:


    Secretarias estaduais de Educação

    Resolução/CD/FNDE nº 45 de 14 de agosto de 2009 - Estabelece os critérios e procedimentos para a transferência automática de recursos financeiros do Programa ProJovem Campo - Saberes da Terra aos estados.
    Anexo - Territórios e Cidadania
    Formulário para elaboração do projeto pedagógico 2010


    Instituições de ensino superior públicas

    Resolução/CD/FNDE nº 66 de 28 de dezembro de 2009 - Altera a Resolução CD/FNDE nº 46, de 24 de agosto de 2009, que estabelece os critérios e procedimentos para a transferência de recursos financeiros do Programa ProJovem Campo – Saberes da Terra às Instituições de Ensino Superior Públicas a partir de 2009.

    Resolução/CD/FNDE nº 46 de 24 de agosto de 2009 - Estabelece os critérios e procedimentos para a transferência automática de recursos financeiros do Programa ProJovem Campo - Saberes da Terra às instituições de Ensino Superior públicas a partir de 2009.

     

    Resolução nº 28, 17/6/2008 - Dispõe sobre a descentralização de créditos orçamentários entre o FNDE e os órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta, integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social da União.

     

    O Termo de Cooperação (instituições federais de ensino superior) ou o Plano de Trabalho – PTA (instituições públicas estaduais) devem ser preenchidos on line, no SAPENET, a ser acessado no site www.fnde.gov.br. Caso a instituição não tenha recebido senha, solicitar à Coordenação Geral de Educação do Campo.


    Anexo A e B


    As instituições de ensino Superior públicas, estaduais ou municipais, devem providenciar -além dos documentos necessárias as secretarias estaduais de educação referenciado acima a documentação de habilitação de que trata a Resolução CD/FNDE nº 23, de 30 de abril de 2009.


    Clique aqui e conheça algumas informações complementares sobre o Projovem Campo-Saberes da Terra.

     

    Coleção dos Cadernos Pedagógicos do Programa Projovem Campo Saberes da Terra


    Outras informações:
    (61)2022-9003/9004/9011/7784 ou por meio do endereço eletrônico: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

  • Mais 48 mil jovens agricultores com idade entre 18 e 29 anos, com ensino fundamental incompleto, terão a oportunidade de ingressar este ano no programa Projovem Campo – Saberes da Terra. Com duração de dois anos, o curso qualifica jovens do campo para trabalhar na agricultura familiar e oferece certificado de conclusão do ensino fundamental.

    Armênio Schmidt, diretor de educação para a diversidade da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), explica que as 48 mil vagas vão se somar às 35 mil abertas em 2008. Os 35 mil agricultores já foram selecionados e devem começar o curso nos meses de junho, julho ou agosto. São jovens da área rural de municípios dos 19 estados que aderiram ao programa no ano passado.

    Além da expansão das vagas – de 35 mil para 48 mil –, Armênio Schmidt diz que o Projovem Campo terá outra novidade em 2009. O programa será oferecido às 26 secretarias estaduais de educação e ao Distrito Federal, mas, caso algum estado não queira aderir, terão prioridade na ocupação das vagas os municípios daquela unidade da Federação e os jovens residentes nos Territórios da Cidadania.

    Para 2010, segundo Schmidt, a Secad estuda ampliar o Saberes da Terra para agricultores adultos, acima de 30 anos, não contemplados pelo Projovem Campo. O modelo que está em estudo, adianta o diretor, oferece aos municípios o curso, a formação de professores e os cadernos didáticos por meio do Plano de Ações Articuladas (PAR). O PAR é uma ação municipal que compreende diagnóstico da educação local e a definição de prioridades para um período de quatro anos.

    Avaliação – Coordenadores do Projovem Campo – Saberes da Terra de 19 estados e das 19 instituições de ensino superior públicas, parceiras do programa, concluem nesta quarta-feira, 10, em Brasília, encontro de avaliação sobre o andamento da formação de professores e as agendas do início dos cursos. Segundo Armênio Schmidt, o programa respeita a diversidade do campo em cada estado, mas como é uma política nacional, “reuniões anuais servem para dar unidade à diversidade”.

    Entre os 19 estados que aderiram ao programa em 2008, o Mato Grosso e o Pará já iniciaram as aulas. Rui Leonardo Souza Silveira, coordenador do Projovem Campo em Mato Grosso, explica que o estado saiu na frente porque mantém boa articulação com os movimentos sociais do campo e que isso facilitou a matrícula dos 1.100 agricultores.

    A secretaria estadual também selecionou 150 professores da sua rede para fazer o curso de especialização em educação no campo no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso, que é o parceiro do Projovem no estado. De acordo com o diretor de ensino da Pró-Reitoria de Ensino do instituto, Gabriel Antônio Ogaya Joerke, a preparação inicial dos professores indicados pela secretaria estadual de educação ocorreu no campus São Vicente, em abril, e outra turma fez a formação no campus de Colider, em maio. Ao todo, o instituto federal de Mato Grosso fará quatro encontros de formação por ano, vai acompanhar os professores nas salas de aula e também nas atividades na comunidade. O curso para os professores e para os agricultores tem duração de dois anos e é feito ao mesmo tempo.

    Ednaide Rêgo, coordenadora do comitê de educação do campo da secretaria estadual de educação do Rio Grande do Norte, informa que os 1.200 agricultores e os professores da rede que vão trabalhar na formação já foram selecionados, mas que o começo das aulas depende da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), parceira da secretaria. Os cursos serão oferecidos nos polos do Sertão do Apodi e em Mato Grande, regiões do estado com baixos índices de desenvolvimento humano (IDH) e de desenvolvimento da educação básica (Ideb).

    A Ufersa, explicou o coordenador do Projovem na instituição, Antonio Jorge, já recebeu os recursos do MEC, mas tem um item do projeto que precisa ser modificado antes de começar a qualificação dos professores.

    Para a formação dos 35 mil agricultores, o Ministério da Educação vai investir R$ 111,2 milhões. Destes recursos, R$ 84 milhões são para as 19 secretarias estaduais de educação e R$ 27,2 milhões para as 19 instituições de ensino público parceiras.

    Ionice Lorenzoni
  • Responsáveis pela execução do Projovem Campo – Saberes da Terra de 19 estados e de 19 instituições de ensino superior públicas participam, nos dias 9 e 10, em Brasília, de um seminário sobre a gestão do programa. O Projovem Campo é uma ação do governo federal que qualifica jovens agricultores alfabetizados, mas que não concluíram o ensino fundamental. O curso tem duração de dois anos e está centrado na agricultura familiar.

    Durante dois dias, os coordenadores das secretarias estaduais de educação e das instituições de ensino superior, que trabalham diretamente no Projovem Campo, vão trocar informações, tirar dúvidas, equacionar problemas da implantação do programa. Em 2008, 35 mil agricultores com idade entre 18 e 29 anos, foram selecionados para iniciar o curso em 2009.

    José Roberto Rodrigues de Oliveira, consultor do programa na Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), diz que a principal dificuldade relatada pelas secretarias estaduais de educação é a matrícula dos alunos, especialmente nas regiões Norte e Nordeste.

    Localizar os jovens agricultores, motivá-los a ingressar no curso, fazer a matrícula são etapas, muitas vezes, responsáveis pelo atraso do início das aulas, explica o consultor. Das 35 mil vagas, a região Nordeste tem 21 mil. Segundo José Roberto, o Ministério da Educação quer dialogar com as secretarias e com as universidades para ajudá-las a superar os problemas operacionais.

    Além de garantir o ingresso dos agricultores nos cursos, o MEC também vai discutir com os parceiros a próxima etapa do Projovem Campo, que é a abertura de mais 48 mil vagas para 2009-2010. O objetivo é que parte dos 48 mil agricultores comecem a formação neste ano.

    Parceria– O ProJovem Campo – Saberes da Terra é uma ação do governo federal desenvolvida em parceria com as secretarias estaduais de educação e com uma rede de instituições públicas. A formação de jovens agricultores com pouca escolaridade reúne os ministérios da Educação, Desenvolvimento Agrário, Trabalho e Emprego, Meio Ambiente, Desenvolvimento Social e Combate à Fome e a Secretaria-Geral da Presidência da República.

    No caso das universidades, elas fazem a formação dos educadores e dos coordenadores de turmas indicados pelas secretarias estaduais. Para atender os 35 mil agricultores, as universidades estão preparando 4.688 educadores e 240 coordenadores. A preparação de educadores e coordenadores tem carga horária de 360 horas e transcorre durante os dois anos do curso. Ao final, eles recebem um certificado da instituição formadora que pode ser de especialização ou de extensão.

    Já os agricultores fazem o curso no sistema de alternância (um período na escola e outro na propriedade). O currículo de 2.400 horas aborda cinco temas: sistemas de produção e processo de trabalho agrícola; desenvolvimento sustentável e solidário; economia solidária; cidadania, organização social e política pública; agricultura familiar, etnia, cultura e identidade. Além dos temas que tratam da profissão, os alunos vão estudar linguagens, ciências exatas, formação humana e profissional. Ao final do curso, recebem certificado de conclusão do ensino fundamental com qualificação profissional.

    Em 2008, a Secad selecionou 19 instituições para o Projovem Campo: são 10 universidades federais: de Santa Catarina (UFSC), Espírito Santo (Ufes), Mato Grosso do Sul (UFGD), Ceará (UFCE), Paraíba (UFPB), Paraná (UFPR), Minas Gerais (UFMG), Sergipe (UFSE), Alagoas (Ufal), Rondônia (Ufro), Pernambuco (UFPE), Rio Grande do Norte (UFR do Semi-Árido); os institutos de educação, ciência e tecnologia do Pará e de Cuiabá; as universidades estaduais da Bahia (Uneb), Maranhão (Uema), Amazonas (UEA), Tocantins (Unitins); e o Instituto Superior de Educação Antônio Freire, de Pernambuco.

    Ionice Lorenzoni
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