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  • Videoprova traduzida em Língua Brasileira de Sinais (libras) é um dos três recursos disponíveis para o atendimento especializado a participantes com surdez ou deficiência auditiva (Frame: ACS/MEC)Novidade na edição 2017 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a videoprova traduzida em Língua Brasileira de Sinais (libras) é um dos três recursos disponíveis para o atendimento especializado a participantes com surdez ou deficiência auditiva. Para que essa população conheça melhor o recurso que será usado pela primeira vez em grande escala em todo o país, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) apresentou a prova montada a um estudo realizado em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que já oferece essa opção em seus vestibulares.

    A videoprova traduzida em libras do estudo tem 60 questões de edições anteriores do Enem, com diferentes níveis de dificuldade. As questões foram divididas em duas provas e aplicadas em grupos de estudantes surdos ou com deficiência auditiva que aceitaram participar da pesquisa como voluntários. Agora, o material está disponível para quem quiser conhecer como é um teste nesse formato. A diferença é que na videoprova do estudo as respostas podem ser marcadas no próprio computador, enquanto no Enem elas deverão ser repassadas para o cartão-resposta impresso, como fazem todos os participantes.

    As pessoas surdas ou com deficiência auditiva que escolherem a nova modalidade de aplicação receberão as questões apresentadas em libras por meio de um vídeo e terão acesso, ainda, ao caderno de questões impresso com os itens correspondentes apresentados no material especial. A videoprova será aplicada para até 20 pessoas por sala.

    Inclusão – É a primeira vez que uma videoprova traduzida em libras será aplicada em escala nacional e oferecida individualmente. Também pela primeira vez, muitas pessoas surdas ou com deficiência auditiva poderão fazer um exame diferenciado. Por esse motivo, o Inep considera de caráter experimental a primeira aplicação do teste.

    O novo recurso faz parte de uma política de inclusão do Inep adotada em sua atual gestão, focada em desenvolver iniciativas que permitirão avançar futuramente na oferta de outros recursos, fazendo valer o direito equânime de todos. Esse direito vale, em especial, na aplicação das avaliações e exames.

    Até 2016, os participantes dos exames e avaliações do Inep, como o Enem, podiam optar pelos auxílios de tradutor-intérprete de libras e de leitura labial, que continuam disponíveis. Quem fizer a primeira opção terá o auxílio de profissional capacitado para tradução das orientações gerais e para esclarecer dúvidas específicas de compreensão da língua portuguesa escrita, sem uma tradução integral da prova. O participante faz as provas em salas com até seis pessoas e com dois tradutores – mesmo caso de quem escolher o recurso de leitura labial.

    Inscrição – A escolha por um dos três recursos deve ser feita no ato da inscrição, que termina nesta sexta-feira, 19. É preciso anexar laudo médico que comprove a deficiência auditiva ou surdez. Esse participante também tem direito a uma hora adicional para realização da prova, desde que solicite esse benefício no ato da inscrição. Veja aqui um modelo de videoprova traduzida em libras.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep. 

  • Pontualmente às 19h (horário de Brasília), terminaram, em todo o país, as provas do primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017. A aplicação regular, iniciada às 13h30, teve cinco horas e 30 minutos de duração.

    Participantes com direito a tempo adicional e que solicitaram o recurso durante a inscrição terão uma hora a mais, encerrando a prova às 20h. Deficientes auditivos e surdos que optaram pela videoprova traduzida em libras, novidade desta edição, terão duas horas a mais e poderão fazer suas provas até as 21h (também pelo horário de verão de Brasília).

    Pela primeira vez, a redação do Enem – que teve como tema “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil” – foi aplicada no primeiro dia. Também foram avaliadas as áreas de Linguagens, códigos e suas tecnologias e Ciências humanas e suas tecnologias, que somam 90 questões de múltipla escolha.

    No próximo domingo, 12, serão aplicadas as provas de Ciências da natureza e suas tecnologias e Matemática e suas tecnologias. A duração regular no próximo domingo é menor: os participantes terão quatro horas e 30 minutos para responder 90 questões. 

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

     

  • Fortaleza — Os procuradores do Ministério da Educação, Mauro Chaves, e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Eliana Sartori, entregaram no início da tarde desta segunda-feira, 31, ao juiz Luís Praxedes, da 1ª Vara Federal do Ceará, as alegações da União contra a pretensão do Ministério Público de cancelar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizado nos dias 22 e 23 últimos por mais de quatro milhões de estudantes, em todo o país. O promotor Oscar Costa Filho propôs ainda, alternativamente, o cancelamento, em todas as provas, das 13 questões que teriam sido copiadas em apostilas do Colégio Christus, de Fortaleza.

    Em suas alegações, compartilhadas pelos advogados da Advocacia-Geral da União (AGU), o Inep alega que o episódio ocorreu apenas de forma localizada, entre os alunos do referido colégio, cujas provas já foram canceladas. Sustenta, ainda, que ofereceu àqueles estudantes a possibilidade de refazer o exame, nos dias 28 e 29 de novembro próximo, sem qualquer prejuízo à isonomia, uma vez que as provas foram elaboradas com base no conceito da teoria de resposta ao item (TRI).

    Os advogados da União agregaram ainda a informação de que a decisão tomada pelo Inep guarda relação com as melhores práticas em exames nacionais desse porte. Incluídas as avaliações americana, francesa e britânica.

    O juiz Luiz Praxedes deve divulgar a decisão até o fim da tarde de terça-feira, 1º de novembro. Ainda nesta segunda-feira, 31, às 15 horas locais (16 horas de Brasília), a professora Malvina Tuttman, presidente do Inep, concede entrevista coletiva, no auditório do Banco Central, em Fortaleza.

    Assessoria de Comunicação Social


    Leia também:

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    Teoria de resposta ao item garante isonomia das provas
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