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  • O profissional que hoje está à margem da atividade formal tem uma nova chance de ser incluído no mercado de trabalho. Instituída pela Portaria Interministerial nº 1.082, de sexta-feira, dia 20, a Rede Nacional de Certificação Profissional e Formação Inicial e Continuada (Rede Certific) oferecerá qualificação e reconhecimento profissional. Quando estiver em amplo atendimento, a rede atingirá 30 milhões de trabalhadores em todo país.

    Quem atua em determinada profissão e pretende obter a certificação desse conhecimento baseado apenas na experiência, pode buscar uma das mais de 200 escolas ligadas à Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. O trabalhador será submetido a testes, aplicados por especialistas. “É um programa voltado para pessoas como um pedreiro, que domina o ofício, mas nunca obteve qualificação profissional”, explicou o secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco.

    A certificação será feita em várias etapas. A primeira delas é a entrevista, na qual é traçado o perfil do trabalhador. “Depois, teremos testes práticos, que envolvem também avaliações educacionais”, explica o diretor de políticas de educação profissional do MEC, Luiz Caldas.

    Para que um profissional seja certificado, deve atender a alguns pré-requisitos, que envolvem tanto habilidades práticas quanto educacionais. Caso o trabalhador domine o ofício na prática, mas não saiba ler, por exemplo, será encaminhado a uma escola de educação básica. “Depois disso, receberá a certificação profissional”, diz Caldas. Caso o trabalhador manifeste problemas na área prática, o próprio instituto atuará na qualificação.

    Calendário
    — O programa funcionará, primeiro, nas áreas de pesca, construção civil, turismo e gastronomia. A certificação é da competência dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia, a quem cabe estabelecer um calendário próprio para as atividades.

    Todo o processo de certificação é gratuito. Os institutos federais, além de atuar como certificadores, podem indicar outras instituições capacitadas para desenvolver essa atividade. “Podem ser instituições privadas que dominem uma determinada área de trabalho, desde que a certificação seja gratuita”, ressalvou Luiz Caldas.

    Em quatro estados — São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Norte e Mato Grosso — é desenvolvido um projeto-piloto. No próximo ano, a atividade deve chegar a toda a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Nos próximos 15 dias, os reitores dos 38 institutos federais definirão a estrutura de gestão e funcionamento da Rede Certific em cada instituição.

    A Portaria nº 1.082/2009, dos ministérios da Educação e do Trabalho e Emprego foi publicada no Diário Oficial da União de segunda-feira, dia 23.

    Assessoria de Imprensa da Setec
  • O resultado para o Programa de Mestrado Profissional em Matemática (Profmat) já está disponível. Foram pré-selecionados 1.570 professores de escolas públicas para a turma 2013 do curso de pós-graduação, em modalidade semipresencial, financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação. Entre os dias 1 e 3 de outubro, os candidatos poderão pedir a revisão das notas e, em 14 de outubro, será divulgado o resultado final.

    Atualmente, 2.767 professores participam do programa, que tem como rede de apoio 59 instituições de ensino superior, num total de 74 polos presenciais em todo o Brasil. As aulas para os aprovados nesse terceiro processo seletivo iniciarão em março. O Profmat destina-se prioritariamente a professores da educação básica de escolas públicas e as aulas presenciais ocorrem uma vez na semana, geralmente na sexta-feira ou sábado. “O programa permite ao professor acesso as melhores universidades públicas do país”, observa Marcelo Viana, presidente do conselho gestor do Profmat.

     

    Segundo ele, o programa é uma peça importante no processo de valorização profissional e precisa ser considerado pelas secretarias de educação, que empregam esses mestrandos. “Não é apenas uma questão salarial, mas esses professores vão voltar para a sala de aula mais qualificados”, acrescenta Viana.

     

    “O Profmat é uma oportunidade única porque visa rever conceitos da graduação, mas focados na prática da sala de aula”, conta Fábio Luis de Brito, 39 anos, professor de ensino médio do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. Na reta final para concluir o curso, o professor pretende escrever sobre a metodologia do ensino de funções. “Os alunos têm muita dificuldade nessa matéria e é possível buscar uma nova abordagem desse conteúdo”, explica.

     

    Vanguarda – O Profmat é o primeiro e único programa de mestrado profissional stricto sensu, na modalidade semipresencial para professores do ensino médio em atividade, reconhecido e financiado pela Capes. O programa é coordenado pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e é oferecido por instituições que integram o Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB).

     

    Como a experiência tem se mostrado satisfatória, há propostas de mestrados profissionais em outras disciplinas em análise no comitê técnico científico da educação superior da Capes e próximos de serem lançados. “Estão sendo avaliados propostas de mestrados em letras e em física. O Profletras, por exemplo, será um programa de mestrado profissional para professores do ensino fundamental que dão aulas de português”, explica João Carlos Teatini, diretor de educação a distância da Capes.

     

    Rovênia Amorim

     

    Ouça Marcelo Viana fala sobre a melhoria do ensino com o Profmat

     

    Mais informações na página do Profmat

     

  • A expectativa da coordenação do curso técnico em cerâmica é a de que o formando saia da situação de oleiro, comece a trabalhar com técnica e caminhe para ser empreendedor (foto: ifg.edu.br)Dentro de seis meses, 25 trabalhadores vinculados a empresas ceramistas do norte de Goiás concluem o primeiro curso técnico em cerâmica oferecido pelo campus Uruaçu do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG). A criação do curso, que começou em agosto de 2013, partiu de um pedido da Associação dos Ceramistas do Norte de Goiás (Asceno), entidade que representa 42 empresas do setor.

    De acordo com o professor Luciano Alves, do campus Uruaçu, que coordena o curso, o norte de Goiás e o Vale do São Patrício constituem um polo considerável de produção cerâmica, importante campo de trabalho para jovens e adultos, mas carente de qualificação técnica, além de enfrentar o problema da dispersão dos trabalhadores num grande território. Foi em função desses fatores que o IFG acolheu o pedido da associação e estudou o tipo de curso que seria mais adequado aos trabalhadores com prática no ramo.

    Como os candidatos trabalham em indústrias ceramistas distribuídas na parte norte do estado, o campus decidiu oferecer um curso técnico pós-ensino médio na modalidade a distância. A carga horária é de 1,4 mil horas, sendo 60% a distância, 40% presencial e mais um estágio de 120 horas a ser feito na indústria onde o aluno já trabalha.

    Durante um ano e meio, o curso aborda 24 disciplinas, entre práticas e teóricas, onde se destaca o estudo da cerâmica tradicional, cerâmica branca (piso e revestimento), vermelha (tijolo, bloco vazado, telha, lajota), cerâmica artística (porcelana), pintura; e conteúdos sobre gestão ambiental, empreendedorismo, administração industrial, venda, ética, cidadania, química aplicada, redação técnica, língua portuguesa.
    As disciplinas serão concluídas em março de 2015. O estágio será realizado de abril a julho. No período, o estudante será supervisionado na indústria por um professor do campus Uruaçu e por um profissional da empresa.

    Avaliação – Em 2013, a unidade de Uruaçu abriu 80 vagas e recebeu 62 inscrições. Todos os inscritos começaram o curso, mas apenas 25 continuaram a formação. Entre as dificuldades alegadas pelos alunos ao desistir, diz o coordenador, está o cumprimento das tarefas dentro da Plataforma Moodle, apesar de ter um tutor que tira dúvidas, cobra a execução dos trabalhos e ajuda sempre que o aluno precisar. Para o professor, algumas pessoas ainda pensam que a formação a distância é fácil e, ao se deparar com as atividades exigidas, muitas simplesmente desistem.

    Mesmo com as desistências, Luciano Alves vê de forma positiva o aproveitamento dos 25 alunos que venceram três semestres e que, certamente, serão certificados. “Esse grupo tem interesse, enfrenta as dificuldades, pede ajuda aos professores, cumpre as tarefas e tem bom desempenho”, avalia Luciano. A turma que segue no curso é constituída por trabalhadores na faixa de 25 a 50 anos de idade.

    Sucesso – Para o secretário da Associação dos Ceramistas do Norte de Goiás, Joni Lúcio da Costa, a certificação de 25 trabalhadores pelo IFG, prevista para julho de 2015, é um sucesso para a atividade da indústria da região. “O curso vai permitir que o ceramista saia da situação de oleiro, comece a trabalhar com técnica e caminhe para ser empreendedor, empresário”, disse ele. A formação, explica Joni, integra o planejamento estratégico do arranjo produtivo local (APL), firmado entre a Asceno e as esferas de governo estadual e dos municípios do norte goiano, que tem vigência até 2034.

    O secretário da associação estima que as 42 indústrias de cerâmica do norte goiano e do Vale do São Patrício empreguem 1,3 mil trabalhadores. Ele explica que existem empresas grandes, sendo que apenas uma é certificada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), mas que a maioria é de médias e pequenas. Com trabalhadores certificados pelo curso técnico, a expectativa da associação é que esse quadro se modifique. Segundo Joni, há campo de trabalho para técnicos formados e certificados na área. A associação espera que, ao concluir o curso em 2015, o campus Uruaçu abra uma nova turma.

    Ionice Lorenzoni

  • Ampliar a oferta de cursos para a qualificação de profissionais nas áreas de energias renováveis e eficiência energética é o tema central da agenda de discussões iniciada na manhã da segunda-feira, 24, por um comitê temático formado por gestores da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, da Agência de Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável (GIZ), da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), representantes de empresas do setor e servidores indicados pelas instituições que integram a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. As discussões serão encerradas nesta terça-feira, 25.

    O diretor de desenvolvimento da Rede Federal, Luciano de Oliveira Toledo, destacou a importância da agenda para aproximar as instituições da rede e o setor produtivo. Para Toledo, a rede, por sua capilaridade e qualificação de seus pesquisadores, apresenta um grande potencial de contribuição. “Temos uma perspectiva de atuação muito forte”, afirmou. “A rede federal está presente em quase 80% das microrregiões brasileiras, com um alto índice de pesquisadores que são mestres e doutores, com capacidade técnica para atender às demandas do setor produtivo de forma positiva.”

    De acordo com Toledo, é necessário aproximar cada vez mais as instituições de ensino e pesquisa do setor produtivo.

    O coordenador de educação profissional e capacitação da GIZ, Christoph Budke, lembra que a pauta da energia renovável está presente nos acordos de intenção para cooperação assinados entre presidenta da República, Dilma Rousseff, e a chanceler Angela Merkel, em visita recente da primeira-ministra alemã ao Brasil.

    Budke também destacou o potencial de geração de emprego e renda que as discussões podem gerar. “Na Alemanha, por exemplo, mais de 300 mil postos de trabalhos foram gerados no setor de energias renováveis”, salientou. “Acreditamos que o mesmo cenário possa ser repetido no Brasil.”

    Comitê — O Comitê Temático de Formação Profissional em Energias Renováveis e Eficiência Energética foi criado pela Setec, em parceria com a GIZ (Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit), para promover o alinhamento da oferta de educação profissional da rede federal ao setor produtivo de energias renováveis e eficiência energética.

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    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

     

  • O Ministério da Educação instituiu o Conselho Permanente de Reconhecimento de Saberes e Competências, que estabelecerá as diretrizes e procedimentos para a concessão do reconhecimento de saberes e competências (RSC) aos docentes da carreira do magistério do ensino básico, técnico e tecnológico. O conselho foi instituído por meio da portaria nº 491, de 10 de junho.

    O reconhecimento de saberes e competências é a certificação dos professores de cursos técnicos de nível médio, da educação básica e de creches, que não necessariamente demandam cursos de mestrado e doutorado para a sua atuação profissional e terá três níveis: I, II ou III, que correspondem, na carreira, a titulação de especialização, mestrado ou doutorado, respectivamente.

     

    De acordo com o secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Marco Antonio de Oliveira, o conselho é resultado da negociação, ocorrida em 2012, para a reestruturação da carreira do magistério do ensino básico, técnico e tecnológico. “O RSC reconhece a experiência profissional que os professores obtiveram na atuação dentro das instituições da educação básica, técnica e tecnológica, permitindo progressão na carreira”, disse.

     

    Os critérios para a concessão do reconhecimento definirão as competências do profissional da carreira, de acordo com a sua formação acadêmica e área de atuação na instituição. As atribuições dos professores devem contemplar atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão.

     

    Uma vez definidos os critérios, cada professor interessado se submeterá a processo de avaliação de sua vida profissional, podendo obter o reconhecimento pleiteado, desde que cumpra com os requisitos estabelecidos em regulamento. O professor só poderá pleitear o RSC para o nível de titulação imediatamente superior ao que possui.

     

    Podem solicitar o reconhecimento os professores dos institutos federais, Cefet’s, Colégio Pedro II, colégios militares, colégios de aplicação e escolas técnicas vinculadas às universidades federais contratados na carreira do ensino básico, técnico e tecnológico.


    Diego Rocha

     

     

     

  • O programa prevê cursos de formação inicial e continuada sobre competências e conhecimentos necessários à gestão escolar e cursos de extensão para diretores em exercício (arte: ACS/MEC)Disposto a aprimorar a gestão das escolas dos sistemas públicos, o Ministério da Educação, em parceria com as secretarias estudais e municipais de educação e instituições públicas de educação superior, criou o Programa Nacional de Formação e Certificação de Diretores Escolares. De acordo com portaria publicada nesta sexta-feira, 4, o propósito é qualificar os profissionais com cursos de formação continuada e extensão.

    O programa busca também disseminar padrões nacionais para diretores escolares, com capacitação e certificação daqueles que já atuam nas instituições de ensino e dos candidatos a cargos de direção, por meio de processos de formação continuada. Além da formação, há o objetivo de aprimorar e qualificar os processos de seleção de diretores pelos sistemas públicos de ensino dos estados, Distrito Federal e municípios e estimular o desenvolvimento de práticas de gestão democrática e de organização do trabalho pedagógico.

    Estão previstos cursos de formação inicial e continuada sobre competências e conhecimentos necessários à gestão escolar e cursos de extensão para diretores em exercício e candidatos ao cargo para apoiar a construção de planos de gestão escolar.  A certificação inicial será feita por meio de avaliação, com questões de múltipla escolha e abertas, aplicada por instituição pública de educação superior credenciada pelo MEC. A certificação avançada será realizada a partir de análise de registro documental em portfólio.

    Comitê — A portaria publicada nesta sexta-feira também institui o Comitê Gestor do Programa Nacional de Formação e Certificação de Diretores Escolares, de caráter consultivo e deliberativo, composto por nove membros, designados pelo MEC, pelo Conselho Nacional dos Secretários da Educação (Consed) e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

    Entre as atribuições do comitê estão as de aprovar os padrões nacionais para diretores escolares e os critérios para a adesão de estados e municípios e acompanhar e fiscalizar o trabalho desempenhado pelas instituições credenciadas para a formação e certificação de diretores escolares.

    A Portaria do MEC nº 1.118/2015,que Institui o Programa Nacional de Formação e Certificação de Diretores Escolares, foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 4.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A fotógrafa Miriam Batista Rocha pesquisava na internet a oferta de cursos profissionalizantes na cidade mineira de Contagem, onde mora. Ao verificar aqueles oferecidos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), ela se interessou pelo de organização de eventos — como fotógrafa, Miriam trabalhava em festas de aniversário e de casamento, entre outras. “Como era um curso de formação inicial e continuada do Pronatec [Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego], gratuito e com ajuda de custo para transporte e lanche, eu me apressei em fazer a inscrição”, diz.

    Durante três meses, ela aprendeu regras de cerimonial, arrumação e decoração de espaços, elaboração de planos e cronogramas de evento, administração de recursos materiais e financeiros, gestão de pessoas e até marketing. “No decorrer do curso, o interesse foi crescendo, e meu objetivo passou a ser unir a fotografia, área em que já trabalhava, com a organização de eventos, com foco em casamentos e aniversários”, afirma.

    Antes mesmo do fim do curso, Miriam iniciou o projeto de seu primeiro evento, o casamento de um amigo. Com o diploma, surgiram novas oportunidades de colocar em prática os conhecimentos adquiridos, como o aniversário da filha de uma amiga e o cerimonial da própria festa de formatura.

    A renda de Miriam não chegou a dobrar depois do diploma, mas ela admite que o orçamento aumentou. Interessada em oferecer mais serviços à clientela e em aumentar o faturamento, ela pretende fazer mais um curso do Pronatec. ”Quero aprender maquiagem, a fim de preparar as noivas e modelos que vêm tirar fotografias para books”, destaca. “Assim que o Pronatec passar a oferecer o curso, vou fazer a inscrição.”

    Programa — O Pronatec foi criado pelo governo federal em 2011 para expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica no país. O programa busca ampliar as oportunidades educacionais e de formação profissional qualificada a jovens, trabalhadores e beneficiários de programas de transferência de renda. De 2011 a 2014, foram registrados mais de oito milhões de matrículas, entre cursos técnicos e de formação inicial e continuada.

    Financiados pelo governo federal, os cursos são ofertados de forma gratuita por instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e das redes estaduais, distrital e municipais de educação profissional e tecnológica. Também são ofertantes as instituições do Sistema S, como o Senai, Senat, Senac e Senar. Em 2013, instituições particulares habilitadas pelo Ministério da Educação passaram a ofertar cursos do Pronatec, apresentados em duas modalidades: técnico, para quem concluiu ou está seguindo o ensino médio, com duração mínima de um ano, e de formação inicial e continuada ou qualificação profissional, para trabalhadores, estudantes de ensino médio e beneficiários de programas federais de transferência de renda, com duração mínima de dois meses.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Estão abertas as inscrições para mais de 580 mil vagas gratuitas, presenciais e a distância, em cursos de formação inicial e continuada e cursos técnicos, dentro do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – Pronatec Oferta Voluntária. Desse total, 578.602 vagas são para cursos de qualificação profissional, sendo 190 presenciais. Há 1.412 vagas para cursos técnicos, todas presenciais. Os interessados devem se candidatar até o dia 18 de agosto, por meio do Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica (Sistec).

    O Pronatec Oferta Voluntária é uma iniciativa do Ministério da Educação para ampliar a oferta gratuita de formação profissional. “O objetivo principal é deixar os cidadãos habilitados a participar das vagas de emprego”, explica o diretor de Articulação e Expansão das Redes de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Geraldo Andrade de Oliveira. Segundo ele, há muitos empregos disponíveis no mercado que não são preenchidos pela falta de qualificação dos candidatos. “Mesmo quem já está empregado vai conseguir desenvolver melhor o seu papel estando qualificado. Além disso, quem está desempregado ou está querendo entrar no mercado de trabalho também vai conseguir essa oportunidade”.

    Podem se candidatar todos os cidadãos brasileiros com mais de 15 anos. Os cursos, com duração de 160 horas, são oferecidos por instituições privadas de educação profissional e tecnológica, de forma voluntária, e englobam as mais diversas áreas. “Temos cursos nas áreas mais administrativas, nas mais operacionais, como para inspetor de qualidade, almoxarife de obras, representante comercial, higienista de serviço de saúde”, exemplifica Geraldo. Cada modalidade segue critérios específicos. As aulas terão início a partir de 28 de agosto.

    As inscrições para o Pronatec Oferta Voluntária devem ser feitas noSistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica (Sistec).

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O Ministério da Educação e a Secretaria Especial de Portos da Presidência da República firmaram, no ano passado, acordo de cooperação técnica para capacitar os trabalhadores portuários e promover pesquisas. O porto de Fortaleza será o primeiro atendido pelo projeto.

    Nesta quinta-feira, 4, a capital cearense sedia reunião para definir questões relacionadas ao primeiro curso, como áreas a serem atendidas, grade das disciplinas, carga horária e duração. As aulas serão ministradas pelos institutos federais de educação, ciência e tecnologia.

    No Brasil, a movimentação de mercadorias no setor portuário chega a 700 milhões de toneladas anuais. Além disso, a área responde por 90% das exportações. “Com a iniciativa, estamos quebrando paradigmas por meio da educação”, afirmou o coordenador de aquicultura e pesca da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, Edmar Almeida de Moraes.

    Participam do encontro em fortaleza representantes da Secretaria Especial de Portos, da Setec, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará e do Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo) do estado. Um estudo sobre o nível de escolaridade dos trabalhadores e cursos já realizados será apresentado pelo Ogmo, que também apontará as áreas prioritárias de qualificação.

    Assessoria de Imprensa da Setec


  • Aluna do segundo semestre de pedagogia da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Elizabeth Maria Marques Carvalho integra o grupo de professores da educação básica que fazem aperfeiçoamento em cursos de formação inicial e continuada oferecidos pelo Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica (Parfor). Elizabeth pretende ingressar logo no curso de especialização em multimídia, ao fim dos quatro anos de universidade. “A gente precisa se aperfeiçoar, principalmente porque trabalha com crianças”, salienta Elizabeth. “O educador tem que melhorar sempre.”

    Sua colega Dulcinete de Sousa Passos Silva faz o mesmo curso. A professora já era formada em filosofia, mas sentiu a necessidade de se graduar também em pedagogia. “Ajuda a entender e a lidar melhor com o aluno”, afirma. “Por exemplo, fica mais fácil entender quando um aluno não está aprendendo.” Dulcinete pretende se aprofundar nesse campo e fazer especialização em psicopedagogia.

    As duas lecionam na escola pública Professor Raldir Cavalcante Bastos, que está entre as melhores notas do estado do Piauí no índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb). Com média 6,9, a instituição apresentou evolução de 0,7 ponto entre 2009 e 2011. Atualmente, a escola, que atende em tempo integral, tem dez professores matriculados em cursos do Parfor — três em pedagogia, dois em matemática, três em português, um em história e um em artes visuais.

    O Parfor é desenvolvido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação. Investir na formação inicial e continuada dos dois milhões de professores da educação básica brasileira é uma das prioridades. Por isso, o secretário de educação básica, César Callegari, afirma que o MEC mantém vários programas de aperfeiçoamento para professores em exercício. “Para garantir qualidade na educação, temos, antes de mais nada, de garantir qualidade no trabalho do professor”, afirma. “Ele tem que ser apoiado em sua formação inicial e na continuada. Só será um bom professor se tiver base, conhecimento, experiência e muito estímulo para exercer bem o magistério.”

    Desempenho— Professora de escola pública em Graça, Ceará, Renata Alves Lima já contabiliza no currículo duas licenciaturas e três especializações. Formada em pedagogia e, posteriormente, em história pela Universidade Estadual do Vale do Acaraú (Uva), ela também fez a segunda graduação por meio do Parfor. Para a professora, investir em capacitação influencia diretamente o resultado do Ideb nas escolas. Na instituição em que Renata trabalha, o índice saltou de 4,7 em 2009 para 6,1 em 2011. “Professores mais qualificados dão aulas mais dinâmicas e incentivam de forma mais efetiva o aprendizado de seus alunos”, garante. “Meu desempenho melhorou consideravelmente, uma vez que tive contato com novos conhecimentos, autores, textos e discussões que despertaram em mim um lado crítico.”

    Os professores interessados podem fazer a pré-inscrição nos cursos do Parfor a partir de fevereiro de 2013.

    Paula Filizola


    Leia também Secretarias podem pedir cursos de formação para professores
  • Desta quinta-feira, 9, até domingo, 12, um grupo de 526 professores que lecionam inglês em escolas públicas do ensino fundamental e médio embarcam para fazer capacitação intensiva em universidades norte-americanas. Selecionados pelo Programa de Desenvolvimento Profissional para Professores de Língua Inglesa (PDPI) nos Estados Unidos, eles vão fazer a formação a partir de segunda-feira, 13, até 21 de fevereiro.

    Os cursos, intensivos, têm duração de seis semanas e abrangem atividades acadêmicas e culturais. A qualificação de educadores efetivos de escolas públicas nas instituições norte-americanas é divida em três modalidades:

    • Desenvolvimento de metodologias

    • Dirigida a professores com conhecimentos avançados da língua inglesa

    • Aprimoramento em inglês, nos níveis intermediários I e II, para educadores que necessitem melhorar habilidades específicas na língua

    Os objetivos do governo federal ao oferecer a capacitação são os de valorizar os profissionais das redes públicas de educação básica e fortalecer o domínio das habilidades linguísticas — compreender, falar, ler e escrever em inglês.

    O professor tem custeadas as passagens aéreas para deslocamentos dentro do Brasil e do Brasil aos Estados Unidos, ida e volta. Conta ainda com seguro-saúde; alojamento no câmpus universitário; alimentação, material didático e ajuda de custo de US$ 500 (R$ 1,188).

    A seleção do PDPI nos Estados Unidos foi realizada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que também custeia a viagem e a bolsa de estudos.

    Portugal — Outros 175 professores que lecionam física, química, matemática, pedagogia e língua portuguesa em escolas públicas de educação básica seguem este mês para Portugal. Selecionados pelo Programa de Desenvolvimento Profissional para Professores em Portugal (PDPP) para estudar nas universidades de Aveiro e do Porto, eles farão cursos de desenvolvimento profissional.

    A seleção compreende educadores matriculados em cursos do Plano Nacional de Formação de Professores (Parfor) e supervisores do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), ambos da Capes.

    As áreas com maior número de selecionados são as de química e física, que somam 100 vagas. Dos 50 educadores que lecionam física, metade fará a formação na Universidade de Aveiro, no período de 13 a 24 de janeiro. Os outros 25, na Universidade do Porto, de 13 a 31 de janeiro.

    Os 50 selecionados de química também se dividem entre as duas instituições. Em Aveiro, de 3 a 19 de fevereiro. No Porto, de 13 a 31 de janeiro. A Universidade de Aveiro também recebe 25 professores de matemática, de 21 de janeiro a 21 de fevereiro, e 25 de pedagogia, de 13 a 27 de janeiro. Professores de língua portuguesa vão receber formação na Universidade do Porto de 13 a 31 de janeiro.

    Os custos de viagem e dos estudos em Portugal serão de responsabilidade do governo federal, que garantirá passagens aéreas nacionais e internacionais, despesas de deslocamento da residência ao aeroporto, no Brasil, e dos trajetos em Portugal; alojamento, alimentação, ajuda de custo de 250 euros (R$ 808) e seguro saúde de 90 euros (R$ 290).

    Ionice Lorenzoni

  • Com o objetivo de apoiar a formação continuada dos dirigentes e técnicos municipais de todo o país no processo de implementação de políticas educacionais e na correta aplicação dos recursos no setor, o Ministério da Educação lançou nesta sexta-feira, 16, o programa Gestão para a Educação Municipal (GEM). Composto de três etapas – aperfeiçoamento, especialização lato sensu em gestão da educação pública e mestrado profissional em gestão da educação municipal – o programa está recebendo inscrições para o Curso GEM de aperfeiçoamento, o primeiro do programa.

    O anúncio foi feito durante a reunião nacional da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), em Belo Horizonte, também nesta sexta.

    Diretor de programas do MEC, Ektor Passini explica que o GEM surgiu de uma demanda antiga e recorrente dos dirigentes municipais e tem como proposta “oferecer informação precisa, objetiva e oficial”. Ele observou que “a responsabilidade sobre vidas e o volume de recursos sob os cuidados dos dirigentes exigem que eles tenham um conhecimento mais específico e que seja transmitido de maneira mais objetiva”.

    “Nos últimos anos, como a complexidade do processo da gestão educacional tem aumentado, os dirigentes e os técnicos das prefeituras enfrentam novos obstáculos e desafios”, prosseguiu Passini. “Então, oferecemos este curso para que o município tenha condições de gerir todas as áreas da educação municipal da maneira correta, com eficiência e eficácia.”

    O presidente da Undime e Dirigente Municipal de Educação de Alto Santo (CE), Alessio Costa Lima, elogiou a iniciativa. “Essa era uma demanda antiga da Undime, que agora se concretiza. A nossa expectativa é de que os dirigentes e técnicos das secretarias participem do curso, aproveitando a oportunidade para se capacitar e contribuir para a modernização da gestão da educação pública municipal”, disse Alessio. 

    As inscrições devem ser realizadas pelos dirigentes municipais de educação, que também deverão inscrever um técnico de carreira da secretaria, pela Internet. Todos os cursos são gratuitos. A expectativa é atender 11.140 dirigentes e técnicos municipais em todo o país.

    O curso GEM, na etapa de aperfeiçoamento, terá 100 horas de duração e será oferecido na modalidade semipresencial com duração de quatro meses. A previsão é de que as aulas iniciem em abril, e os encontros presenciais, que totalizam 24 horas, ocorram nas capitais. “É um curso objetivo, com 60 unidades de estudo. Cada uma delas com vídeo-aula, perguntas e respostas e um infográfico com as principais aprendizagens daquela unidade”, acrescentou Passini.

    O curso é dividido em quatro eixos: liderança e gestão; introdução ao sistema municipal de ensino e principais marcos legais; estrutura da secretaria e práticas pedagógicas; administração e gestão dos recursos financeiros.

    Continuação – Terminado o curso de aperfeiçoamento, os dirigentes e técnicos municipais de educação poderão dar sequência à sua formação. No segundo semestre deste ano, deverão ser ofertadas 250 vagas para a especialização lato sensu e outras 250 no primeiro semestre de 2019, também na modalidade semipresencial. Ao concluí-la será possível seguir para o inédito mestrado profissional, cuja primeira turma tem previsão de abertura em 2019. O mestrado profissional em gestão da educação municipal será oferecido pela Universidade de Brasília (UnB).

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    Assessoria de Comunicação Social

  • Formar mais profissionais e pesquisadores especializados em pesca é, em linhas gerais, o teor de acordo renovado nesta quarta-feira, 30, entre os ministérios da Educação e da Pesca e Aquicultura. O acordo prevê a criação de cursos de formação inicial e continuada para pescadores artesanais e aquicultores familiares.


    Outro objetivo é desenvolver estudos para o desenvolvimento de políticas da área.“Temos 8,5 mil quilômetros de litoral. Precisamos explorar melhor esse potencial”, resumiu Getúlio Marques Ferreira, secretário substituto de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação.


    Desde 2007, os dois ministérios mantêm acordos de cooperação, que resultaram na criação de 20 núcleos de pesquisa de pesca e aquicultura. Em junho deste ano, o MEC selecionou projetos de pesquisa criados pelos núcleos para receber investimentos de R$ 30 mil. Foram analisados 48 projetos, dos quais 36 foram classificados.


    Em novembro, o número de núcleos subirá para 21, com a criação de uma unidade no sul da Bahia.


    Mais informações no Portal da Pesca da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Professores e profissionais da educação básica que atendem estudantes do Bolsa Família são o público alvo da especialização (Foto: Wanderley Pessoa/Arquivo MEC) Com 5.450 vagas, 15 universidades federais, das cinco regiões do país, estão com inscrições abertas para o curso de especialização em educação, pobreza e desigualdade social, modalidade a distância. A formação tem 360 horas, duração de 18 meses e será ministrada em polos das instituições.

    A especialização, a primeira com essa abordagem, é dirigida aos profissionais da educação básica pública que trabalham para atender estudantes do programa Bolsa Família – coordenadores estaduais e municipais, diretores, agentes educacionais e professores de escolas que já informam a frequência dos alunos no Sistema Presença, além de coordenadores estaduais de saúde e da assistência social, vinculados ao programa.

    Para concorrer à vaga, o candidato deve cumprir uma série de requisitos, entre os quais ter graduação, pertencer a um sistema público de educação ou da saúde há pelo menos um ano, estar envolvido com políticas sociais.

    Neste ano, conforme dados da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), 17,5 milhões de crianças, adolescentes e jovens de seis a 17 anos são atendidos pelo Bolsa Família, com a frequência escolar acompanhada pelas redes públicas e informada, a cada dois meses, aos ministérios da Educação e do Desenvolvimento Social.

    Para oferecer a especialização, as 15 universidades federais vão receber R$ 11,4 milhões do MEC. Os recursos serão transferidos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). A coordenação do programa é da Secadi.

    De acordo com a coordenadora geral de acompanhamento da frequência escolar de estudantes do Bolsa Família, Simone Medeiros, a especialização criada pelo MEC contempla formação continuada (especialização e extensão), pesquisa acadêmica – sobre as relações entre educação, pobreza e desigualdade social e a publicação de pesquisas e dos trabalhos de conclusão de curso produzidos durante a formação.

    No tópico pesquisa, segundo Simone Medeiros, os profissionais podem produzir mapas da pobreza nas escolas onde atuam trazendo detalhes como perfis do aluno e da família, infraestrutura da escola, currículo, projeto pedagógico.

    Curso– A especialização em educação, pobreza e desigualdade social está organizada em cinco módulos, que contemplam atividades de reflexão e prática, estudo e pesquisa, reflexão e ação. Das 360 horas da formação, 90% são a distância e 10% presenciais. Cada módulo será dedicado a um tema: pobreza, desigualdade e educação; pobreza e cidadania; pobreza, direitos humanos, justiça e educação; escola: espaços e tempos de reprodução e resistências da pobreza; pobreza e currículo: uma complexa articulação.

    A abordagem dos conteúdos terá 12 meses de duração e a produção do trabalho final do curso, seis meses.

    Universidades– Das 15 instituições de ensino superior que abrem cursos de especialização este ano, 12 oferecem 400 vagas: universidades federais do Rio Grande do Norte (UFRN), da Bahia (UFBA), do Pará (UFPA), do Maranhão (UFMA), do Ceará (UFC), do Amazonas (UFAM), do Espírito Santo (UFES), de Mato Grosso do Sul (UFMS), de Santa Catarina (UFSC), do Piauí (UFPI), de Tocantins (UFTO) e de Pernambuco (UFPE); as federais de Minas Gerais (UFMG) e de Roraima (UFRR) abrem 200 vagas; e a do Paraná (UFPR), 250 vagas. No conjunto, são 5.450 vagas.

    A Secadi recomenda aos interessados pelo curso que acessem o portal da universidade mais próxima para verificar o período de inscrições. A Universidade Federal de Santa Catarina, por exemplo, recebe inscrições até 3 de outubro.

    Oferta– Nos próximos dois anos, o número de universidades federais com oferta do curso sobe para 30. Elas vão oferecer a especialização de 360 horas e cursos de extensão, com, no mínimo, 60 horas. Os cursos de extensão podem abordar maior variedade de temas, tais como, trabalho infantil, gravidez na adolescência, uso de drogas.

    Ionice Lorenzoni

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